Na nossa retrospectiva de 2013, o ano que fizemos a Volta ao Mundo, escrevi: “2013 foi o melhor ano das nossas vidas até agora, mas que venham outros melhores anos!”. 2015 foi um desses “outros melhores anos”. Na verdade, foi quase uma continuação daquele incrível 2013. Se eu tivesse que escolher uma palavra para definir o ano 2015, seria intenso.
Este foi o ano da vida nômade, da renovação de votos matrimoniais, do Dois na América, lançamento do nosso primeiro guia (Guia de Mochilão pela Tailândia), em que finalmente consegui concluir um projeto que comecei em 2013 (em breve divulgarei mais detalhes) e que conheci pessoas especiais. Resumindo em números, estivemos em 11 países, sendo dez novos. As cidades nem parei para contar.
Ao encerrar 2013, eu sabia exatamente o que não queria para minha vida. Saber para o que dizer “não” era o primeiro passo para a mudança que vivi nos últimos anos. Em 2015, encerro sabendo a que quero dizer “sim”. Foi, acima de tudo, um ano dedicado ao auto conhecimento.
Sem dúvida, também será um ano para lembrar em 2076, quando eu estiver aos 90 anos. Agora, começo os preparativos para os meus 30, que completo daqui a menos de 1 mês.
E para 2015 o que espero é continuar a viver com intensidade e, ao mesmo tempo, com serenidade. Mais ou menos como disse o Sri Sri Ravi Shankar (Arte de Viver): “O ser humano precisa ter mais paciência. Tirar um tempo para meditar e aproveitar a vida intensamente. Paciência na mente e dinamismo na ação é a fórmula correta”.
Muito obrigada por tudo, 2015!
2016, te espero cheia de planos para você. <3
Agora vamos às fotos e aos fatos de 2015:
1- Começamos 2015 com a vida nômade em Pipa, que tem algumas das praias mais bonitas do Brasil, e onde moramos por quase 3 meses. Como deu muita sorte começar 2015 em Pipa, também vamos encerrar o ano lá, onde iremos passar o Réveillon.
2- Ainda em janeiro, viajamos para Fernando de Noronha para comemorar meu aniversário e nossas bodas de 5 anos de casamento. Aproveitamos para renovar os votos com o mesmo vestido que casei.
3- Em março, começamos a primeira parte do Dois na América. O primeiro país foi a Bolívia. O Salar de Uyuni foi um dos lugares mais incríveis por onde já estivemos.
4- Nessa viagem também fomos ao deserto do Atacama, no Chile.
5- Encerramos a primeira parte do Dois na América no Peru. Um dos nossos desafios nessa viagem foi fazer a Trilha Salkantay, de cinco dias, de Cusco a Machu Picchu.
6- Começamos a segunda parte do Dois na América (fizemos em duas partes, pois voltamos ao Brasil para o casamento do meu irmão) na Colômbia, onde ficamos por um mês. Um dos lugares mais bonitos que conhecemos no país foi Playa Blanca.
7- Fomos da América do Sul à Central de barco, no passeio pelas ilhas caribenhas de San Blás, no Panamá.
8- Continuamos a viagem pela América Central por terra. Seguindo do Panamá para a Costa Rica.
9- Depois, Nicarágua, onde fizemos Volcano Boarding, que é mais ou menos como um esqui bunda, mas em um vulcão ativo, descendo 450 metros em menos de 2 minutos!!
10- O último país da América Central foi a Guatemala, onde vivemos dias tensos por causa dos protestos para derrubar o presidente. De dez dias no país, cinco foram de deslocamento, devido as horas paradas nas estradas fechadas pelos manifestantes, que conseguiram, no final, a prisão da vice presidente e do presidente.
Apesar dos transtornos que enfrentamos, a Guatemala é um país incrível.
11 e 12- Eu geralmente não tomo partido dos países que visitamos, mas não posso negar que o México foi o meu país preferido em 2015. Amei tudo no país, que visitamos em dois momentos: Chiapas, Oaxaca, Cidade do México e Cancún e depois de irmos e voltarmos a Cuba, passamos uns dias na Riviera Maya e em Isla Mujeres.
13- Como disse, entre uma parte e outra da viagem ao México, fomos a Cuba, onde passamos dez dias e visitamos várias cidades.
14- Depois de Cuba e México, fomos aos Estados Unidos, país que já havíamos conhecido em 2013, durante a Volta ao Mundo, quando viajamos pela costa Oeste. Desta vez, fomos a Fort Lauderdale, Washington DC e Nova York.
15- No final do Dois na América, passei um dia em São Paulo, onde aproveitei para visitar as exposições de Frida Kahlo e a de Câmara Cascudo, que infelizmente, foi destruída recentemente no incêndio do Museu da Língua Portuguesa. 🙁
Alguns desses países ainda não ganharam posts no blog. E terminar de escrever sobre o Dois na América é a primeira das metas para 2016. 🙂
Washington DC está entre as cidades mais caras dos Estados Unidos. E só me dei conta disso quando fui reservar hospedagem. Por sorte, a capital americana também oferece inúmeras atrações gratuitas, muito interessantes. Ficamos três dias na cidade e fizemos um roteiro só com atrações grátis. Simplesmente amei DC, que se tornou uma das minhas cidades favoritas nos EUA. Divido com vocês o nosso roteiro, que nos salvou de estourar completamente nosso apertado orçamento, durante o Dois na América.
Começamos o nosso dia no Eastern Market, um mercado público. Como era domingo, estava tendo uma feirinha em frente de roupas, artesanatos, presentes. O mercado funciona de terça a domingo. E sempre comíamos lá, pois além de deliciosas, as comidas são baratinhas. O prédio centenário também tem uma fachada muito bonita.
Do Eastern Market começamos o nosso roteiro do primeiro dia, que fizemos todo caminhando. Seguimos para a Biblioteca do Congresso e o Capitólio. Não fizemos o tour gratuito do Capitólio pois é necessário fazer reserva com antecedência e não tinha mais vaga para os próximos dias.
Seguimos caminhando em direção ao National Mall. Nos jardins do Capitólio estava acontecendo um evento gigantesco, o Justice or Else, que comemorava o 20º aniversário da Million Man March, movimento para protestar contra a desigualdade racial presente no país. Dizem que em Washington sempre tem algum grande evento acontecendo.
Andando pelo National Mall, chegamos até o Washington Monument, obelisco de 169,7 metros de altura, construído em homenagem a George Washington. Essa é a estrutura mais alta de DC. Também é possível fazer um tour gratuito neste monumento, mas também é preciso reservar com antecedência, pois esgotam rápido.
No caminho entre o Washington Monument e o Lincoln Memorial ficam o Memorial Nacional da Segunda Guerra Mundial; o Constitution Gardens; a piscina do Lincoln Memorial; o Memorial dos Veteranos da Guerra do Vietnã e da Coréia.
O Lincoln Memorial é uma homenagem ao ex-presidente Abraham Lincoln e foi concluído em 1922. Está aberto para visitação pública 24 horas por dia. Foi nas escadarias do memorial que Martin Luther King Jr fez seu memorável discurso I Have a Dream, ouvido por mais de 250 mil pessoas.
O Memorial de Martin Luther King Jr foi o próximo ponto que visitamos, que fica próximo ao Lincoln Memorial, ao lado direito. Além de uma enorme estátua de Luther King Jr, o memorial tem murais com trechos de alguns dos seus famosos discursos.
Do lado oposto ao memorial de Luther King Jr fica o Albert Einstein Memorial, em frente a Academia Nacional de Ciências. O Prêmio Nobel de Física era alemão de nascimento, mas naturalizou-se americano em 1940.
Encerramos o nosso primeiro dia na Casa Branca. Fomos nos dois lados da fachada, mas o da Pennsylvania Avenue é mais interessante.
Para fazer todo esse roteiro caminhando, leva um dia todo. E pelo caminho, tem vários lugares para parar e descansar e também carrinhos de comida rápida. Se preferir, pode dividir esse roteiro em dois dias.
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Dedicamos o segundo dia para visitar os museus, que também, muitos são gratuitos. O primeiro que visitamos foi o Smithsonian National Air and Space Museum, um museu incrível que possui a maior e mais significativa coleção do mundo de aviação e artefatos espaciais. É o museu mais visitado dos EUA. E é ainda mais sensacional para quem viaja com crianças.
O segundo museu que visitamos foi o Smithsonian National Museum of Natural History, o museu de História Natural também é grandioso. O ideal é planejar a visita para escolher o que irá priorizar, já que dificilmente você conseguirá ver tudo em um único dia.
Veja os dias e horários de visita e coleções aqui.
Depois, fomos ao Pentágono e ao memorial do 11 de setembro do Pentágono. Na verdade, esse foi um dos lugares mais sem graça de DC que “visitamos”, pois só vimos de fora, que não dá para ver o formato muito bem, não é permitido tirar fotos. E o memorial do 11 de setembro é bem mais simples que o de Nova York.
Para quem quer aproveitar a visita a Washington para fazer compras, já que a capital tem impostos menores do que a Flórida, próximo ao Pentágono fica o Pentagon Centre, onde é possível encontrar lojas como Best Buy, Marshalls, Nordstrom, entre outras.
Nossa ideia era ir no final da tarde ao Netherlands Carrillon para ter uma boa panorâmica de DC. Mas não tivemos tempo suficiente, pois ficamos muitas horas nos museus.
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Dia 3
Em nosso terceiro dia, começamos novamente no Eastern Market, só porque as comidinhas lá eram deliciosas e super baratinhas, e depois fomos para a Chinatown. O arco da Chinatown fica na H St NW com a 7th St NW. Próximo daí ficam vários restaurantes com preços mais acessíveis e lojas populares também, como Zara, Forever 21, H&M, T. J. Maxx, como o tempo estava esfriando nos EUA e na nossa mochila só tínhamos roupas de verão (estávamos em nosso quarto mês de viagem), fizemos algumas comprinhas nessas lojas.
Para a tarde, nossos planos eram visitar o bairro de Georgetown, bairro histórico de DC, que dizem ser muito charmoso, com barzinhos e restaurantes. Como nós somos nômades digitais e nesse dia tínhamos muito trabalho acumulado, finalmente o bairro ficou de fora. Mas com base nas leituras que fiz antes de organizar nosso roteiro, recomendo que incluam o bairro, inclusive o Georgetown Waterfront Park, e depois contem aqui para gente o que acharam.
DC foi uma daquelas cidades em que pensei “moraria aqui”. Como fomos no outono, o clima estava bastante agradável, os parques bonitos. As pessoas lá eram bastante educadas e estilosas. O transporte funciona muito bem. Apesar da hospedagem ser bem cara, economizamos com as atrações gratuitas, comidas e compras baratinhas.
Para definir o nosso roteiro na cidade, li muitos posts da Cláudia Beatriz, do Aprendiz de Viajante, que é moradora da cidade há vários anos. Ela tem praticamente uma enciclopédia sobre Washington DC no blog dela. Leiam aqui.
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Há tantas opções em Nova York que o difícil não é saber o que há para fazer na cidade, mas eleger o que fazer de acordo com os dias que você tem de viagem. Para uma primeira visita, o mínimo de dias para conhecer as principais atrações seria 4, mas o ideal é ter pelo menos uma semana. Compartilho com vocês nosso roteiro de 7 dias na cidade, que fizemos com bastante calma, portanto, pode ser feito em menos tempo também. Dependendo do viajante, o mesmo roteiro pode ser feito entre 4 a 7 dias. Neste roteiro, também tem alguns lugares que só conhecemos porque estávamos hospedados na casa de um nova iorquino e ele nos apresentou.
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Dia 1
Central Park
Começamos a nossa visita em Nova Iorque pelo Central Park. O parque tem mais de 150 anos e 341 hectares. É considerado um oásis em meio a selva de pedra que é NY. Por ser imenso, o ideal é planejar a visita ao parque antes para não perder nenhum detalhe. Neste site, você pode imprimir ou salvar um mapa do parque e escolher os lugares que deseja visitar.
O ideal é reservar bastante tempo para passear no parque para fazer piquenique, assistir aos artistas de rua, caminhar. No Central Park também é oferecido o famoso passeio de carruagem. Do final de outubro ao começo de abril, no Central Park, está aberta a pista de patinação Wollman Rink.
Dentro do parque ou no seu entorno também funcionam vários museus. Entre os mais importantes estão o The Metropolitan Museum of Art e o Solomon R. Guggenheim Museum. Nós visitamos os museus em outro dia, mas você pode reservar um dia para o parque e os museus.
Em uma das laterais do Central Park está a avenida mais famosa de Nova York, símbolo da riqueza da cidade. Nesta rua estão algumas das principais lojas de NY e também alguns prédios mais emblemáticos, como o próprio The Metropolitan Museum of Art, o Empire State Building, a Biblioteca Pública de Nova Iorque, o Rockefeller Center e a Catedral de St. Patrick.
Love e Hope
Caminhamos pela 5a Avenida e depois seguimos para a 6a Avenida com a 55, onde está a escultura LOVE. Mais a frente na 6a com a 53 fica a escultura HOPE. Ambas esculturas são do artista Robert Indiana.
A Times Squarefica no centro de algumas das avenidas mais importantes de Nova Iorque e é um dos locais de maior movimentação da cidade. Está sempre lotada de turistas, mas é um dos locais imperdíveis e pelo menos por um dia merece ser visitado, apesar de que muitas visitantes passam por lá várias vezes. O ideal é chegar no fim da tarde e observar o acender das luzes. Nos arredores, da Times Square, você irá encontrar também grandes lojas, especialmente de marcas mais populares.
Uma loja que vale a visita para quem viaja com crianças é a Toy “R” Us, uma loja enorme de brinquedos, que dentro tem até roda gigante.
Musical
Bem no centro da Times Square existe uma arquibancada e, embaixo dela, fica a bilheteria do TKTS, que vende ingressos para musicais com até 50%. Os ingressos vendidos aí são para o mesmo dia. Por isso, o ideal é chegar na Times Square no fim de tarde, comprar o ingresso e dar uma volta nos arredores até o horário do espetáculo. Os teatros onde são apresentados os musicais ficam todos próximos da Times Square.
Para assistir a musicais mais famosos, como O Rei Leão, é preciso comprar o ingresso com antecedência, pois as sessões lotam sempre.
Começamos nosso segundo dia noChelsea Market, onde você pode tomar café da manhã, lanchar ou almoçar antes de começar a bater perna por Nova Iorque. No mercado tem restaurantes, padarias, cafés, docerias. Uma opção é comprar algo no mercado e ir comer no The High Line Park.
The High Line Park
Depois do Chelsea Market, subimos para o The High Line Park. Sim, subimos porque o parque é uma espécie de jardim suspenso, construído em uma histórica linha de trem de carga sobre as rua do West Side deManhattan. O parque começa na GansevoortStreet e segue até 30th street. Do alto do parque tem vista para o rio Hudson e no caminho também estão vários painéis de grafites.
Macy´s
A uma curta caminhada da saída do High Line Park da 30th street está a maior unidade da Macy´s, famosa loja de departamentos. A loja da Herald Square tem 205 mil metros quadrados, onze andares e é conhecida como a maior loja de departamentos do mundo.
Empire State Building
Muito próximo da Macy´s, na 34th com a 5th, está um dos prédios mais icônicos de Nova Iorque, o Empire State Building, mais conhecido como o prédio do filme King Kong. O prédio tem 102 andares e foi, por muitos anos, um dos mais altos do mundo.
No Empire State fica um observatório para turistas, um dos lugares mais famosos para ver Nova Iorque do alto. Nós não visitamos este, preferimos o Top of the Rock. Mas quem quiser visitá-lo, pode saber os detalhes sobre a visita aqui.
O ingresso com desconto para o Observatório Empire State Bulding pode ser comprado aqui no blog, neste link.
Biblioteca Pública de Nova Iorque e Bryant Park
Seguindo pela 5a Avenida, a algumas quadras do Empire State Bulding, sentido norte, está a Biblioteca Pública de Nova Iorque, uma das mais importantes do Mundo. O prédio é belíssimo por fora e por dentro, e a visita é gratuita. Além do arquivo permanente da biblioteca, que inclui obras importantes como uma Bíblia de Gutenberg, também são realizadas exibições temporárias.
A Biblioteca é aberta de terça a sábado, das 10h às 18h. Mas chegue antes das 17h para fazer a visita.
Por trás da Biblioteca está o Bryant Park, que é um bonito parque com alguns cafés em volta. Do final de outubro a março, também funciona lá uma das pistas de patinação mais populares de NY, pois tem entrada gratuita.
A famosa Wall Strett é o mais importante centro comercial e financeiro do mundo. Um dos prédios mais emblemáticos dessa rua é a Bolsa de Valores de Nova Iorque.
Trinity Church
Na Wall Street com a Broadway fica a bela Trinity Church, igreja anglicana. O primeiro prédio da Trinity Church começou a ser construído 1696, mas o prédio atual é a terceira versão e foi consagrada em 1846.
Charging Bull
Seguindo pela Broadway no sentido Sul, você irá encontrar um dos símbolos mais famosos do distrito financeiro de Nova Iorque, o Charging Bull, uma escultura em bronze de um touro, do artista Arturo Di Modica. O touro está sempre rodeado por turistas, especialmente na parte de trás, pois reza a lenda que pegar no saco do touro, desculpe o palavreado, terá sorte e dinheiro.
Ferry para Staten Island e Estátua da Liberdade
Esse foi um dos passeios que mais curtimos fazer em Nova York e o melhor é que é gratuito. O terminal do ferry fica ao lado do Battery Park, no extremo sul de Manhattan. É só chegar e esperar a próxima balsa. O melhor lugar para ficar na barca é na parte de trás ou lateral, do lado direito, na ida, e esquerdo, na volta. O trajeto dura 30 minutos e é possível ter uma vista incrível de Manhattan e também da Estátua da Liberdade. Um bom horário para fazer esse passeio é no final da tarde para assistir ao pôr do sol do Battery Park.
Battery Park
Este parque, como eu disse, fica ao lado do do Terminal do Ferry para Staten Island e tem uma bela vista para o Rio Hudson. Também é possível ver, mesmo pequena, a Estátua da Liberdade. É perfeito para assistir ao pôr do sol. Para quem viaja com crianças não pode deixar de ir no carrossel, que é um dos mais lindos que já vi, todo futurista, com tema fundo do mar.
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Dia 4
Ponte do Brooklyn
O nosso dia 4 em Nova Iorque era um sábado, o melhor dia para visitar o Brooklyn, pois é nesse dia que acontece a feira de Smorgasburg. Começamos o dia cruzando a Ponte do Brooklyn a pé. O melhor sentido para fazer esse trajeto é Manhattan – Brooklyn. Se o dia estiver frio, vá bastante agasalhado, pois o vento é muito forte. Da ponte é possível ter belas vistas de Manhattan, Brooklyn, rio Hudson e também dá para ver a Estátua da Liberdade.
Williamsburg e Smorgasburg
Williamsburg é um bairro do distrito do Brooklyn, um dos mais charmosos, com muitos restaurantes, lojas descoladas, brechós e mercados de pulga. É em Williamsburg, à beira do rio Hudson, que acontece aos sábados o mercado Smorgasburg, com várias barraquinhas de comida.
Próximo do local onde acontece o Smorgasburg tem um mercado de pulgas Artists & Fleas, onde são vendidas roupas, acessórios, peças de arte e muitas outras coisas lindas.
Soho
Outro bairro charmoso e descolado de Nova Iorque é o Soho para onde fomos depois de Williamsburg. O Soho é famoso por ter galerias de artes, muitas lojas e restaurantes. Uma dica de onde comer no Soho é o 100 Montaditos, que faz parte de uma rede espanhola, especializada em sanduíches e tapas. Lá dá para comer e beber por preços muito baratos para os padrões de nova iorquinos.
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Dia 5
O nosso quinto dia em NY era um domingo, então, aproveitamos para sair com o nosso anfitrião, o nova iorquino Michael, que nos levou a alguns lugares que poucos turistas conhecem na cidade.
Fort Tryon Park
Este é um dos parque mais bonitos e tranquilos de Nova Iorque. Fica em Hudson Heights, norte de Manhattan. O parque tem uma bonita vista para o rio Hudson e também muitas flores e animais.
The Cloisters
No Fort Tryon Park fica o The Cloisters, que faz parte do Metropolitan Museum of Art. O Cloisters tem uma coleção de aproximadamente cinco mil obras medievais, que vão do século XII ao XV. São especialmente peças religiosas trazidas de vários países da Europa. É definitivamente um lugar completamente diferente em Nova York.
Lembrando que, assim como outros museus de NY, o preço sugerido para a visita é de 25 dólares por pessoa, mas você paga quanto quiser. Nós pagamos 20 dólares pelos dois, mas nosso amigo brigou com a gente e disse que 10 dólares para nós era mais que suficiente.
The Little Red Lighthouse
Esse é um dos segredos de NY que só conhecemos graças ao nosso amigo. Um pequeno farol vermelho, que fica bem abaixo da ponte George Washington, dentro da área do Fort Washington Park. O nome oficial do farol é Jeffrey´s Hook e foi construído em 1889. O parque é muito bonito, com mesinhas de piquenique, parquinho para crianças e áreas para prática de esporte.
Moris-Jummel Mansion Museum
AMoris-Jummel é uma mansão construído em 1765 como uma casa de verão, pelo coronel Roger Morris e sua esposa, Mary Philipse. Durante a Revolução Americana, Mary e Roger tiveram que deixar sua casa, porque eles eram Tories (colonos leais à Grã-Bretanha), depois que eles saíram, George Washington e seus oficiais se mudaram para a casa. Hoje, o museu funciona de terça a domingo. O valor de entrada normalmente é de 10 dólares, mas fomos em um domingo e a entrada estava gratuita. Dentro da casa estão móveis da época da sua construção. O interior é belíssimo assim como os jardins e a vista.
Na lateral da Moris-Jummel fica uma belíssima rua, de casas do mesmo período, chamada de Greenstreet.
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Dia 6
Moma
Apesar de estar distante, depois da Moris-Jummel, fomos visitar o Moma– Museu de Arte Moderna de Nova Iorque. Mas acho que se encaixa melhor, neste 6o dia. Fundado em 1929, o Moma é um dos mais importantes museus de arte moderna do mundo. Em seu acervo estão obras de Pablo Picasso, Frida Kahlo, Andy Warhol, Salvador Dali, Van Gogh, entre tantos outros famosos pintores.
O Moma funciona todos os dias, exceto alguns feriados, das 10h30 às 17h30. A entrada é 25 dólares por pessoa. No caso do Moma este é o valor mesmo, não é preço sugerido.
A Catedral de Nova Iorque é dedicada a São Patrício. A construção em estilo neogótico foi construída entre 1858 e 1878. A catedral fica na 5a avenida, bem em frente ao Rockfeller Center, e a entrada é gratuita.
Rockfeller Center
O grandioso Rockefeller Center é um complexo de 19 edifícios comerciais que ocupam uma área de 89 mil m². O complexo pertence a tradicional família Rockefeller. O local imperdível é a Praça do Rockefeller Center onde durante o inverno funciona uma pista de patinação no gelo e também é montada uma gigantesca árvore de Natal.
Para quem gosta de doces, próximo ao Rockfeller Center fica a Magnolia´s Bakery, que tem doces maravilhosos.
Top of the Rock
Nova Iorque tem vários observatórios onde é possível ver a cidade do alto em 360 graus. Nós escolhemos o Top of the Rock, que faz parte do Rockfeller Center, porque de lá é possível ter uma das melhores vistas, que incluem o Central Park e o Empire State Bulding.
Compramos o ingresso antecipado e com desconto pelo Ticketbar e escolhemos ir no final da tarde para ver o pôr do sol e o acender das luzes da cidade. Foi simplesmente perfeito!
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Dia 7
Metropolitan
No último dia, fizemos um piquenique no Central Park e visitamos o The Metropolitan Museum. Este é o principal e mais grandioso museu de NY, por isso, requer muitas horas para visita. Mesmo assim é preciso escolher as exibições que deseja visitar. Uma das mais interessantes é, sem dúvida, a do Egito Antigo. O Met é aberto todos os dias, sendo de segunda a quinta, das 10h às 17h30 e sextas e sábados até às 21h. O preço sugerido é de 25 dólares por pessoa, mas você paga quanto quiser.
9/11 Memorial
Apesar de estar bem distante do Met, decidimos visitar o Memorial do 11 de setembro neste dia, pois nas terças a entrada é gratuita. Mas é preciso garantir o ticket na segunda-feira anterior pelo site. O museu do memorial é enorme e muito emocionante. Para mim, a visita foi muito difícil e cheguei a me sentir mal especialmente com os áudios e fotos. Além do museu, do lado de fora também foram construídas duas enormes piscinas no local onde ficavam as torres do World Trade Center para relembrar as vítimas do atentado.
A visita aos dois museus demora bastante, por isso, dediquei um dia todo para eles.
Para quem quer fazer compras, bem próximo ao memorial fica a enorme loja de departamentos Century 21.
Nova York é a cidade mais cara dos Estados Unidos e uma das dez mais caras do Mundo. Mas também está entre as mais desejadas por turistas, especialmente, brasileiros. Em tempos do dólar beirando os R$ 4, a cada conversão que se faz, um susto. E para mochileiros, como nós, então… Mas existem alguns segredinhos para economizar bastante na cidade. Aprendemos eles, com amigos que já tinham visitado a cidade antes e também com nosso amigo nova iorquino, que nos hospedou na Big Apple. Agora compartilho com vocês:
San Diego é uma daquelas cidades que gostei tanto que virei embaixadora. =) O fato é que a cidade, muitas vezes, é cortada do roteiro de quem viaja a Califórnia. Nós quase cometemos esse erro, mas ainda bem que mudamos de ideia. Ficamos 3 dias na cidade, mas poderíamos ter ficado mais. Há muito o que se ver e fazer.
Por isso, resolvi listar aqui 5 motivos para você incluir San Diego na sua viagem:
De tão grande, o Yellowstone, que foi o primeiro parque nacional dos Estados Unidos e o primeiro do gênero no mundo, instituído em 1872, está distribuído em três estados norte-americanos: Idaho, Montana e Wyoming. É neste último que fica a maior e principal área.
Saímos do Grand Canyon em direção ao Yellowstone, em uma viagem de carro de um dia e meio. Mas a visita ao parque vale cada minuto de estrada.
Em nenhum outro lugar do Mundo há tantos geysers como no Yellowstone. Gigantescas erupções vulcânicas ocorreram no parque há cerca de 2 milhões de anos, há 1, 3 milhões de anos e há 640 mil anos. O calor magmático que causou essas erupções ainda alimenta os geysers e as fontes termais do parque, que continuam em plena atividade.
“As viagens são os viajantes”. A frase do gênio português Fernando Pessoa sintetiza bem porque alguns destinos agradam a uns e desapontam completamente outros. Uma viagem depende muito mais dos gostos e da disposição de quem viaja do que do lugar visitado. E foi assim, com Los Angeles, eu simplesmente odiei. E uma amiga jornalista, Jamille Nogueira, amou mais até do que Las Vegas. Por isso, decidi convidá-la para listarmos 5 motivos para amar LA e 5 motivos para odiar LA. Conhecendo os dois lados da moeda, fica mais fácil planejar a viagem para a maior cidade da Califórnia.
Algumas das paisagens mais incríveis da Califórnia se concentram na rodovia cênica Pacific Coast Highway 1. São 1.600 km desde a fronteira da Califórnia com o Oregon até a fronteira com o México. Escolhemos o trecho entre San Francisco e Los Angeles. Percorremos em 3 dias, o que foi suficiente para apreciar com calma os principais mirantes e fazer paradas em algumas cidades. Continue reading Roadtrip pela Highway 1: de San Francisco a Los Angeles