A paralisação das atividades econômicas em função da pandemia do coronavírus tem atingido praticamente todos os setores da economia. Mas o turismo, sem dúvida, está entre os mais prejudicados. A maioria dos profissionais do setor está parada e sem perspectiva de quando voltarão a trabalhar. Além disso, muitos profissionais trabalham na informalidade ou como freelancers e estão enfrentando uma situação muito difícil. Para ajudar esses profissionais, algumas campanhas tem sido organizadas em alguns destinos que têm o turismo como principal fonte de renda. Os valores arrecadados são para comprar cestas básicas e kits de higiene, que serão doados para profissionais do setor que estão em situação de vulnerabilidade social.
Saiba como ajudar:
Rio Grande do Norte
O trade turístico do Rio Grande do Norte, em parceria com a Secretaria de Turismo do Estado, está promovendo a campanha RN + UNIDO, uma ação social destinada às famílias em vulnerabilidade social em decorrência do enfrentamento ao coronavírus.
Para isso, estão realizando uma vaquinha online, em que todo o dinheiro arrecadado será usado para a compra de cestas básicas e kits de higiene que serão entregues aos trabalhadores do turismo potiguar que estão em maior situação de vulnerabilidade devido à paralisação da atividade econômica do setor.
A Chapada Diamantina, na Bahia, também está com uma campanha para ajudar Guias e Agentes de Turismo da região.
Milhares de profissionais estão sem trabalhar desde 20 de março e sem perspectiva de quando irão poder voltar as atividades e ter a segurança de manter suas despesas familiares, em sua maioria esses profissionais são pais e mães de famílias e tendo a sua única fonte de renda paralisada estão em vulnerabilidade alimentar e social.
A campanha incentiva as pessoas a colaborar e, se puder, indicar o(a) Guia para quem quer que a doação chegue. Todos os valores arrecadados serão revertidos em cestas básicas e entregue aos guias indicados e outros da região. A meta é atingir o valor para comprar 100 cestas básicas de R$ 100 cada com produtos alimentícios, higiene e limpeza.
Os organizadores se comprometem a registrar as entregas para publicação nas redes sociais, a cada etapa, com a prestação dos demonstrativos de gastos.
A Chapada dos Veadeiros está se unindo para enfrentar um inimigo tão poderoso quanto o fogo. A fome. Estima-se que mais de 3000 pessoas já estejam em situação de vulnerabilidade social e necessitando de alimentos. Para isso, foi lançada a campanha Chapada Solidária de financiamento coletivo para, principalmente adquirir cestas básicas para a população mais carente enquanto durar a pandemia. Já são mais de 500 famílias passando dificuldades já que a base da economia local é o turismo.
AT – Alimente Trancoso é um grupo de cidadãos e empresários amigos e amantes de Trancoso que com o apoio da Associação Despertar, dos alunos do MAMA Trancoso (que fizeram esse vídeo) e do Observatorio Social, uniram-se em prol de um objetivo maior: ajudar aos que mais necessitam.
1563 cestas básicas já foram distribuídas para as comunidades de Sapirara e Coqueiro Alto e para cinco bairros de Trancoso: Trancoso Centro, Trancosinho, Condomínio 2000, Xandó e Maria Viúva.
Cada cesta foi calculada para suprir uma família de 4 pessoas por um mês.
Esse trabalho só foi possível graças à colaboração de amigos, vizinhos e pessoas de todo canto do mundo que amam este lugar e se solidarizaram com a nossa causa, sendo doadores, voluntários ou um dos 16 “Anjos da Rua” que realizam o trabalho de contatar as famílias e distribuir as cestas pessoalmente.
Faça parte você também. Para saber como participar envie uma mensagem para: info@alimentetrancoso.org
Trancoso, Bahia
AT – Alimente Trancoso é um grupo de cidadãos e empresários amigos e amantes de Trancoso que com o apoio da Associação Despertar, dos alunos do MAMA Trancoso e do Observatorio Social, que uniram-se em prol de um objetivo maior: ajudar aos que mais necessitam.
1563 cestas básicas já foram distribuídas para as comunidades de Sapirara e Coqueiro Alto e para cinco bairros de Trancoso: Trancoso Centro, Trancosinho, Condomínio 2000, Xandó e Maria Viúva. Cada cesta foi calculada para suprir uma família de 4 pessoas por um mês.
Se eu tivesse que escolher uma palavra para descrever o nosso ano de 2017, seria surpreendente. O nosso ano pareceu narrativa de novela. Mexicana, em alguns momentos. Começou perfeito com uma viagem linda pelo Nordeste, passamos por uns percalços nos meses seguintes, depois veio uma viagem maravilhosa pela América do Sul e alguns destinos do Brasil, e encerrou com uma viagem linda pelo Rio Grande do Sul e, logo quando cheguei, descobri que não tinha viajado sozinha, mas com uma companheirinha. A nossa baby viajante que chega em 2018. Nem preciso dizer que já tô ansiosa pela chegada do próximo ano, né? Já temos, inclusive, viagens agendadas no comecinho do ano. Mas vamos lá relembrar os destinos que visitamos este ano e compartilhar os posts que já foram publicados.
Janeiro – Pernambuco, Bahia, Sergipe e Alagoas
Começamos 2017 com a melhor energia possível em Lençóis, na Chapada Diamantina. Saímos de Natal-RN, na última semana de dezembro, acompanhados dos meus pais, e começamos nossa viagem de carro do Rio Grande do Norte à Bahia, relembrando a primeira viagem que fiz na vida.
Sempre uma viagem e outra sempre aproveitamos para fazer uma viagenzinha mais curta pelo Rio Grande do Norte. Em Janeiro, voltamos a Monte das Gameleiras para Pousada Pedra Grande, que mais parece um pedacinho da Holanda no RN. E de lá, claro que esticamos para nossa querida Pipa. <3
Ah! Também demos uma escapadinha até Tibau, uma praia linda do RN, que fica quase na divisa com o Ceará, onde parentes de Fred tem casa de praia e de lá fizemos um bate-volta em Canoa Quebrada, no Ceará.
Em maio, colocamos o mochilão novamente nas costas e embarcamos em uma viagem de 40 dias pela América do Sul. Desta vez, fomos acompanhados de Julie, nossa amiga alemã, que é também nossa parceira na série Worldlust aqui no Compartilhe Viagens e na versão em inglês, o Share Journeys. Foi uma viagem de passagens espetaculares. Começamos pela capital Santiago, depois alugamos um carro, que batizamos de “Peor es Nada” e fizemos uma viagem de 10 dias pelos Lagos Andinos (mais um destino que risquei da minha Bucket List mundo). Fomos a Pucón, Isla de Chiloé, Puerto Varas e Valdívia.
Depois de retornarmos a Santiago, voamos até o Deserto do Atacama, que era praticamente o único destino que conhecíamos no Chile, mas quando fomos pela primeira vez, em 2015, pegamos o que disseram ser “a maior chuva dos últimos 50 anos” e fizemos praticamente nada. Desta vez, fizemos as pazes com o Atacama, visitamos alguns dos lugares mais lindos que o deserto nos reserva. Masss a surpresa, desta vez, ficou para o último dia, durante a viagem de ônibus para cruzar a fronteira com a Argentina. Pegamos uma nevasca, em pleno mês de maio, que resultou no fechamento na estrada por vários dias, no mesmo dia que conseguimos passar!
Por falar em Argentina, viajamos pela região de Salta por cerca de 5 dias e, que lugar impressionante. Ainda me faltam palavras para descrever as belezas desse destino. Acho que é, por isso, que ainda estou devendo posts de lá! haha Mas prometo que no início de 2018, saem.
Também está faltando publicar os posts sobre o Paraguai, que foi o único país novo que visitei este ano. Foram poucos dias de viagem e pequenos muita chuva, então, infelizmente a viagem foi prejudicada. Inclusive, viajamos até Encarnación, mas não conseguimos ver as ruínas jesuítas devido a chuva, com muitos raios e trovões. =(
Junho – Foz do Iguaçu, Curitiba, Ilha Grande (RJ) e Rio de Janeiro
Encerramos o nosso mochilão pela América do Sul, que fez parte do final da Volta ao Mundo de Julie, no Brasil! Para chegar de volta aqui, percorremos de ônibus desde o Atacama até Foz do Iguaçu, no Paraná. Foi estrada que não acabava mais. E adivinhem? Foz também era um destino que estava na minha Bucket List Brasil, que foi riscado em 2017. E como valeu a pena esperar! Sem dúvida, as Cataratas do Iguaçu estão entre os lugares mais lindos do mundo. E, desculpem, mas também ainda não consegui publicar sobre Foz. Mas é bom porque vocês já sabem que teremos muitos posts bons em 2018.
De Foz do Iguaçu, passamos por Curitiba, que também não conhecia, depois voamos para o Rio e descansamos as mochilas neste paraíso na terra, chamado Ilha Grande! Eu disse que Ilha Grande só não tem água morninha porque, se tivesse, seria um dos lugares mais perfeitos do mundo!
Aproveitamos as férias escolares do meio do ano para viajar com nossos sobrinhos, Serginho e Maria, pelo sertão do Rio Grande do Norte e eles, simplesmente, amaram conhecer lugares que são interessantíssimos, mas que, infelizmente, ainda são pouco conhecidos até mesmo pelos próprios potiguares. Visitamos o Lajedo Soledade, sítio arqueológico que fica no município de Apodi, a 340 km de Natal, e guarda pinturas rupestres que teriam entre 3 a 5 mil anos e fósseis de animais da Era Glacial.
De lá, fomos para Serra de Martins, um famoso destino de “inverno” do RN, famoso pelo seu festival gastronômico. Mas é verdade que lá faz um friozinho no meio do ano, mas só à noite porque durante o dia o calor estava intenso! Haha Martins tem uma paisagem serrana deslumbrante e também a segunda maior caverna de calcário do Brasil, chamada de “A Casa de Pedra” e foi ela que visitamos.
Outro destino cheio de atrativos turísticos do RN, porém ainda pouco explorado, que visitamos foi Carnaúba dos Dantas, onde estão os sítios arqueológicos Xique-Xique, com pinturas rupestres estimadas em 9 mil anos; o Castelo de Bivar e o Monte do Galo.
E se você ficou surpreso em saber que no Rio Grande do Norte tem castelo. Saiba que este não é o único. Tem pelo menos outros três no estado. Um dos mais conhecidos, que visitamos nessa viagem também, é o Castelo de Zé dos Montes, construído por José Antônio Barreto (conhecido como Zé dos Montes), depois que ele teve uma visão de Nossa Senhora quando criança. Todos os posts desta viagem já estão no blog:
Nosso ano de viagens se encerrou em outubro, quando viajei sozinha (?) para participar, junto com outros 9 blogueiros, do Encontro de Blogueiros em Gramado, destino que também não conhecia, e agora sim, posso entender porque todo mundo volta encantado de lá. Aproveitei a viagem a trabalho para riscar o último destino da minha lista sem fim de destinos dos sonhos: Cambará do Sul! Acompanhada da Renata Campos, do Rê Vivendo Viagens, conhecemos as paisagens de tirar o fôlego dos Cânions Fortaleza e Itaimbezinho. Ainda estou terminando a série sobre essa viagem, que se tornou ainda mais especial, porque no dia que voltei, descobri que a baby viajante tinha ido comigo e já tinha se aventurado um bocado! <3
Resumindo o nosso ano: consegui riscar da Bucket List Mundo, os Lagos Andinos e conheci um novo país, que foi o Paraguai (Fred já conhecia e agora conhecemos 38 países). Desta lista internacional que fiz em 2012, agora só faltam Nova Zelândia e Capadócia (Turquia). Do Brasil, consegui em um ano só 5 destinos da minha lista: Foz do Iguaçu, Serras Gaúchas, Chapada Diamantina, Cânions do São Francisco, Sertão do Nordeste (no caso, alguns destinos). Agora só faltam: Pantanal e Bonito; Lençóis Maranhenses. =)
Os últimos meses do ano foram de descanso e cuidados do primeiro semestre da gestação, mas já no início de 2018, estou liberada para viajar e já estou contando os dias para o próximo destino. Nos acompanhem nas redes sociais e aqui no blog!
Vizinha à ilha de Tinharé, onde fica a badalada Morro de São Paulo, a Ilha de Boipeba é um paraíso repleto de belas praias (sabe aquelas fotos de descanso de tela de computador? Bem nesse estilo!), corais, rios, manguezais, e ainda consegue preservar o ritmo de vilarejo praiano. Assim, Boipeba agrada os turistas que curtem natureza e lugares sossegados. Além disso, o custo de Boipeba é menor do que de Morro. A única coisa que lamento da nossa ida a Boipeba foi ter ficado pouco tempo. Ficou com vontade de conhecer esse paraíso? Saiba como chegar, onde ficar, as praias e passeios.
Se eu tivesse que dar apenas uma dica sobre o que fazer na ilha de Boipeba seria: faça o passeio de volta à ilha! Diferente do volta à ilha de Morro de São Paulo, que foi uma decepção para nós, o passeio de Boipeba nos rendeu um dia perfeito, com paisagens cinematográficas, piscinas naturais cristalinas, um almoço farto e delicioso e um pôr do sol arrebatador. O passeio dura um dia inteiro e é ótimo para quem tem pouco tempo para conhecer a ilha ou para fazer um reconhecimento nos primeiros dias.
Depois dos dias na Chapada Diamantina, tivemos um descanso merecido no litoral baiano, em Morro de São Paulo e Boipeba. Começamos por Morro, que é a mais famosa e badalada, e depois fomos para a sossegada Boipeba. Em Morro de São Paulo ficamos 3 noites e compartilho com vocês nosso roteiro e dicas de como chegar e onde ficar.
Entre os atrativos da Chapada Diamantina estão as grutas e os poços. O mais famoso é o Poço Azul, que além da tonalidade incrível da água, com boa visibilidade praticamente o ano todo, é possível nadar nele. A sensação que tive ao entrar no Poço Azul foi de estar flutuando no céu. O Poço Azul fica a 1h30 de carro de Lençóis, no município de Nova Redenção.
A Cachoeira do Buracão foi a mais espetacular que vimos na Chapada Diamantina e também um dos melhores passeios do nosso roteiro de 5 dias. A cachoeira fica no município de Ibicoara e fazer um bate-volta a partir de Lençóis, a 225km de distância, não é o ideal, mas é viável. Foram quase 8h de viagem no total, mas que valeram a pena, afinal, já tínhamos vindo de muito mais longe. No caminho, ainda fizemos uma parada no curioso Cemitério Bizantino, que fica na estrada, na altura do município de Mucugê.
A cerca de 40 minutos de Lençóis fica a comunidade quilombola do Remanso. De lá, partem os passeios de barco a remo pelo Marimbus, conhecido como o Pantanal Nordestino. O passeio que inclui ainda o rio e a cachoeira do Roncador leva um dia inteiro e foi a nossa escolha para o terceiro dia da Chapada Diamantina. O nosso roteiro completo está no post, Chapada Diamantina pela primeira vez: roteiro para 5 dias.