Grécia: atrações imperdíveis em Atenas

Se a Grécia era o país que mais queria conhecer no Mundo. Atenas certamente era a cidade número 1 na minha lista. Atenas é o berço do mundo Ocidental e viajar pela cidade é como mergulhar nos livros de história. Até mesmo nas estações do metrô é possível ver os achados de escavações, vestígios do rico passado cultural grego.

Acrópole de Atenas
Acrópole de Atenas
Obras encontradas em escavações, dentro do metrô
Peças encontradas em escavações, expostas na estação do metrô

 

A maior parte dos monumentos antigos se encontra nos bairros de Anafiotika, Makrygianni e Plaka. Este último é o mais charmoso e o mais turístico deles, com muito cafés, restaurantes, lojas e hotéis. A maior parte dos turistas se hospeda nessa região, onde é possível visitar as principais atrações a pé.

Plaka
Ruas da região turística
Ruas de Atenas
Ruas de Atenas

 

Com um patrimônio histórico e cultural tão rico é claro que, em Atenas, há uma infinidade de atrações. Mas as imperdíveis podem ser visitadas em dois dias.

Comprando um ticket por apenas 12 euros é possível visitar algumas das principais atrações da cidade: a Acrópole de Atenas, a Ágora de Atenas, a Biblioteca de Adriano,  Kerameikos , o Templo de Zeus Olímpio e a Ágora Romana.  O ticket pode ser comprado na bilheteria da Acrópole e as atrações podem ser vistas em dois dias. Crianças e idosos pagam meia entrada.

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1 ano depois: 7 conselhos que daria para quem quer fazer a Volta ao Mundo

Nesta quarta-feira (9) completou 1 ano que partirmos para a nossa Volta ao Mundo. Mas como só colocamos os pés fora do Brasil no dia 10, pois nosso voo foi noturno, é essa a data que consideramos e queremos comemorar. Daqui a três dias fará 5 meses que voltamos. E além de trabalhar muito nesses últimos meses, tenho refletido sobre tudo o que aconteceu e até colocado alguma coisa no papel, mas isso só poderei contar mais para frente.

Foto do dia da nossa partida

A Volta ao Mundo era de longe o nosso sonho mais audacioso e conseguimos realizar. E quando você realiza o seu maior sonho é preciso ser grato e retribuir aquilo que a vida te deu.  Nunca foi nada combinado, mas geralmente quem faz a Volta ao Mundo toma para si uma “missão” de ajudar outras pessoas que sonhem em fazer o mesmo. Nós, por exemplo, recebemos muita ajuda e incentivo da Fernanda Souza do Preciso Viajar, do Guilherme Tetamanti do Viajando com Eles, do Gustavo Azeredo, que apesar de não ser blogueiro é um viajante profissional, e de várias outras pessoas.

Agora, temos dado nossa contribuição, não só para quem pretende fazer a Volta ao Mundo, mas para quem pretende viajar para os países que estivemos. E, claro, sempre acabo puxando sardinha para os lugares pelos quais me apaixonei, por exemplo, Myanmar.

Para marcar essa data, quero dividir aqui 7 reflexões que transformei em “conselhos” para quem sonha em fazer a Volta ao Mundo.

Vamos a eles:

1- Não é um sonho impossível

No primeiro momento eu também achei que era  e foi a Fernanda Souza quem abriu meus olhos, me mostrando que a Volta ao Mundo era, sim, um sonho possível e viável financeiramente. Na época em que eu e Fred decidimos, já éramos casados há 3 anos, tínhamos nosso apartamento próprio, empresa e empregos. As pessoas acham que esse tipo de viagem é só para quem está insatisfeito com a vida ou para quem tem muito dinheiro e pode dar-se o luxo de viajar por muito tempo. Mas não é. É para quem sonha com isso e quer realizá-lo. E isso tem que ser verdadeiro e não apenas porque soube de algumas pessoas que fizeram e acha que seria legal fazer o mesmo. Antes de decidir, reflita se é isso mesmo que você quer, depois corra atrás e realize.

2- Economize antes, durante e depois

Todo mundo pensa que viajar pelo mundo implica em ter muito dinheiro. A verdade é que em 7 meses de viagem gastamos apenas o dobro do que gastamos em nossa festa de casamento de um dia e que foi realizada há 4 anos, sem muita pompa. O que você precisa mesmo ao decidir fazer a Volta ao Mundo é economizar, antes, para juntar a grana necessária, durante, para aproveitar ao máximo a viagem, do ponto de vista das experiências e, depois, para não ter que ficar sem viajar por muito tempo, pois depois que cria-se o hábito de estar sempre viajando, a abstinência pode ser muito difícil.  Essa é uma das partes mais difíceis para muitas pessoas, mas é uma das coisas que mais nos ensina durante a viagem: viver melhor com menos.

3 – Escolha destinos mais econômicos e mais distantes

Esse conselho muita gente me deu, mas eu simplesmente não ouvi. Mas é preciso entender que a Volta ao Mundo não será a única viagem da sua vida, então, não precisa escolher de uma vez todos os países que você sempre sonhou em conhecer. Escolha os destinos mais econômicos para poder aproveitar mais e os mais distantes para não perder a oportunidade de viajar com tempo para conhecê-los bem.

Assim, nós poderíamos facilmente ter cortado do nosso roteiro Europa e Estados Unidos, pois além de mais caros, são mais próximos e sempre há promoções de passagens aéreas. Não me arrependo dessa escolha, mas se fosse planejar novamente a viagem, escolheria passar esses 3 meses ou na América do Sul e África ou ficar mais tempo na Ásia.

4 – Menos é mais

Esse ponto serve para muita coisa. Escolha menos lugares e passe mais tempo neles. A melhor parte da nossa viagem foi no Sudeste Asiático, pois tínhamos mais tempo em cada lugar e poderíamos aproveitar cada um deles melhor. A Europa, por exemplo, acabou sendo mais desgastante, pois estávamos sempre indo de um lugar para o outro e, às vezes, visitávamos duas cidades por dia.

Leve menos bagagem e viaje mais leve. Levamos 13 kg cada um,  10 kg na mochila maior e 3 kg em uma menor, com computadores e outros acessórios eletrônicos. Mas acredita que ainda assim muito do que levamos não usamos? Além disso, no caminho fomos perdendo várias coisas e que sequer nos dávamos conta. Ou seja, é possível viajar com bem menos bagagem e, assim, ser mais ágil nos dias de mudança, além de tornar tudo menos cansativo. Viajar com uma bagagem pequena de até 10 kg permite, por exemplo, voar nas companhias de low cost sem pagar bagagem extra, que muitas vezes, saem o preço da passagem.

Planeje menos e tenha mais surpresas. Todo mundo pergunta como fizemos para planejar sete meses de viagem. Mas a verdade é que nós só planejamos os destinos que queríamos ir e não o que iríamos fazer em cada um deles. Até a hospedagem, fazíamos a reserva ou no dia anterior ou procurávamos um lugar quando chegávamos ao destino. Sem roteiro definido, muitas coisas boas aconteceram. Port Barton, que é o nosso lugar no mundo, só conhecemos porque não tínhamos planos algum.

5- Experimente

Eu passei o primeiro mês de viagem comendo spaguetti porque tinha receio de provar a comida asiática (frescura, eu sei). E depois que comi meu primeiro pad thai é que vi o que eu estava perdendo. Então, não tenha medo, experimente sempre. É assim que você terá um verdadeiro contato com as culturas que está conhecendo. E isso não serve só para comida.

6 – Faça amigos

Eu costumo dizer que dos lugares tenho fotos para mostrar e das pessoas histórias para contar. Aproveite sua viagem e faça amigos, locais ou viajantes, esteja sempre aberto para conhecer novas pessoas, novos modos de ver e viver a vida. Pode acreditar, muitas dessas pessoas vão se tornar grandes amigos e você poderá manter contato pós viagem.

7- Esteja aberto as mudanças

Pode parecer óbvio dizer isso para quem pretende fazer a Volta ao Mundo, mas na prática, estar aberto a mudança não é fácil. É preciso tentar conhecer as pessoas, lugares e culturas sem fazer julgamento e aprender um pouco com cada um. Uma vez perguntei a uma australiana o que ela tinha achado de Myanmar e ela resumiu sua experiência, dizendo que a comida era ruim. Mas Myanmar tem um dos povos mais cordiais que já conheci, uma das culturas mais únicas e preservadas e alguns dos lugares mais bonitos do Sudeste Asiático, mas só consegue enxergar isso quem está aberto as mudanças e aprendizados. E acredite: a Volta ao Mundo irá te mudar para sempre desde o dia em que você tomar a decisão de partir.

Leia todos os posts já publicados sobre a Volta ao Mundo: https://compartilheviagens.com.br/categoria/volta-ao-mundo/

Veja quem também escreveu sobre a Volta ao Mundo:

360 Meridianos: http://www.360meridianos.com/organizar-viagem-volta-mundo

Quatro Cantos do Mundo: http://quatrocantosdomundo.wordpress.com/volta-ao-mundo/

Preciso Viajar: http://www.precisoviajar.com/categoria/volta-ao-mundo

Viajando com Eles: http://viajandocomeles.com.br/volta-ao-mundo/

 

 

 

 


Zakynthos: a ilha de Navagio Beach

Quando o avião vindo da Bélgica desembarcou na ilha de Zakynthos, a emoção foi inevitável. Enfim, eu estava na Grécia, país que sonhei por toda minha vida conhecer, o número 1 da minha bucket list.

Na tarde que chegamos a Zakynthos, o tempo estava fechado. Era o primeiro dia de chuva em 6 meses, isso porque fomos no outono, entre final de setembro e início de outubro. A previsão para os dois dias seguintes, período em que ficaríamos na ilha, era de mau tempo. Mas por sorte não se cumpriu.

Aproveitamos o sol, alugamos uma “motinha” 50cc e percorremos os quatro cantos da ilha.

Zakynthos é uma das ilhas Jónicas e fica do lado grego mais próximo à Itália. Talvez, por isso, a ilha não tem as tradicionais casinhas gregas brancas e azuis, mas casas que se assemelham às das vilas italianas.

As plantações de azeitonas e a criações de cabra dão a Zante, como a chamam os italianos, uma atmosfera bucólica.

Mas, é claro, são as praias que levam os turistas à ilha. E uma em especial: Navagio Beach, em italiano e Shipwreck, em inglês, ou a Praia do Naufrágio, em português.

Navagio Beach
Navagio Beach

 

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Grécia pela primeira vez: dicas e o que você precisa saber

A Grécia era o país mais esperado de toda a Volta ao Mundo. Um sonho que tinha desde a infância. Os dez dias que viajamos pelo país foram intensos. Fomos das ilhas às montanhas, e, é claro, também à capital, Atenas. A Grécia é tudo o que eu sempre sonhei e mais um pouco. Praias e paisagens deslumbrantes, um patrimônio histórico e cultural incalculável, um povo alegre e gentil e uma gastronomia deliciosa, enfim,  tudo o que um turista procura, encontra na Grécia. E melhor ainda, é um dos países mais baratos da Europa para viajar.

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Antes de você sair correndo para comprar sua passagem para Grécia  é importante ter algumas informações sobre o país que  compartilho aqui:

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Roteiro de 4 dias em Londres só com atrações gratuitas

Londres é a cidade mais cara do Mundo, segundo o ranking da Expatistan. Mas é também uma das mais interessantes. Foi a primeira cidade de nossa Volta ao Mundo. Ficamos 6 dias, sendo que em um deles, viajamos até Salisbury e Stonehenge e em outro choveu tanto, que era quase impossível sair. Nos outros quatro dias, recorremos às atrações gratuitas para conseguir manter o orçamento apertado. Fizemos uma média de 54 dólares por pessoa/dia, nada mal em se tratando de Londres. Tracei aqui um roteiro detalhando as atrações gratuitas que visitamos dia a dia. Faltou tempo para tantas opções 0800 que London oferece.

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Bate-volta Salisbury e Stonehenge, a partir de Londres

Durante nossa Volta ao Mundo ficamos uma semana em Londres, minha cidade queridinha.  Reservamos um dia para conhecer uma pequena cidade do interior chamada Salisbury, nossa base para conhecer o Stonehenge.

Stonehenge
Stonehenge

Fizemos a viagem de ônibus, que pegamos na Victoria Coach Station. O ticket pela empresa National Express custou 8,85 libras o trecho. Saiba como comprar: http://bit.ly/1l3YVkK

A viagem de ônibus levou 3 horas e ao chegarmos na cidadezinha parecia que tínhamos ido parar em um filme de época. Salisbury é uma cidade medieval com vários prédios preservados. Continue reading Bate-volta Salisbury e Stonehenge, a partir de Londres


Whitehaven Beach: a praia mais bonita da nossa Volta ao Mundo

Nossa viagem pela Austrália teve vários momentos marcantes. Depois de viajar 1.000 km pela Pacific Highway de Sydney a Brisbane, seguimos mais 1.100 km até Arlie Beach. Só que dessa vez, fizemos em dois dias, sem pausas para conhecer as cidades, pois queríamos chegar logo.

Arlie Beach é a base para conhecer as famosas ilhas Whitsundays e a Grande Barreira de Corais. É um dos destinos mais populares entre mochileiros na Austrália. Tem estrutura muito boa de hotéis, pousadas e hostels, restaurantes e lojinhas. Como estávamos com a van, ficamos no campground do Base Arlie Beach.

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Viagem pela Pacific Highway (Austrália): de Sydney a Brisbane

Já escrevi aqui que o jeito mais tradicional de viajar pela Austrália é de campervan ou motorhome. Nós fizemos mais de 3 mil km pela costa leste do país, sendo que quase 1 mil km de Sydney a Birsbane, seguindo toda a rota da legendária Pacific Highway.

A Pacific Highway é a rodovia número 1 da Austrália. São 960 quilômetros de extensão e liga Sydney, capital da Nova Gales do Sul, para Brisbane, a capital de Queensland, ao longo da costa.

Ao longo da rodovia, as paisagens são muito bonitas, mas ao contrário de Highway 1 americana e da Great Ocean Road, no sul da Austrália, não é possível ter uma visão do mar pelo caminho. Então, é preciso fazer a viagem com tempo de sobra para ir parando nas cidades. Nós fizemos em quatro dias e recomendo, se possível, fazer em um dia a mais.

Como já expliquei como é viajar pelas estradas do país e como se planejar, neste post, vou falar das cidades onde paramos ao longo da Pacific Highway da Austrália e o que visitar.

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