As principais atrações da Nicarágua envolvem as dezenas de vulcão do país. Além da Isla Ometepe e do volcano boarding no Cerro Negro, sobre os quais já escrevi, nós também visitamos a Laguna de Apoyo, uma lagoa dentro da cratera de um vulcão, próximo à cidade de Granada. A Laguna é rodeada de hotéis, pousadas e hostels e vale a pena incluir no roteiro de viagem no país para curtir um momento relax entre uma aventura e outra.
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Volcano Boarding, em León, Nicarágua
Se tem uma coisa que só é possível fazer na Nicarágua é volcano boarding. A modalidade é, mais ou menos, o que chamamos, aqui no Nordeste, de esquibunda, só que em um vulcão. A brincadeira só é feita no Cerro Negro, que fica próximo a cidade de León, e é, simplesmente, o vulcão mais jovem e mais ativo da América Central.
Isla Ometepe (Nicarágua), um lugar para conhecer antes que desapareça
A Isla Ometepe, na Nicarágua, é um daqueles lugares que é preciso conhecer antes que desapareça do mapa ou mude completamente. A ilha é completamente peculiar. Formada por dois vulcões ativos, fica dentro do Lago Nicarágua ou Cocibolca, que é o segundo maior da América Latina, sendo um pouco menor que o Titicaca (Bolívia e Peru). Esse paraíso nicaraguense está sob ameaça devido ao projeto do Canal da Nicarágua, uma obra faraônica que passará pela ilha.
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Nossa retrospectiva de viagens 2015 em 15 fotos: Nossa retrospectiva 2015 em 15 fotos
Na nossa retrospectiva de 2013, o ano que fizemos a Volta ao Mundo, escrevi: “2013 foi o melhor ano das nossas vidas até agora, mas que venham outros melhores anos!”. 2015 foi um desses “outros melhores anos”. Na verdade, foi quase uma continuação daquele incrível 2013. Se eu tivesse que escolher uma palavra para definir o ano 2015, seria intenso.
Este foi o ano da vida nômade, da renovação de votos matrimoniais, do Dois na América, lançamento do nosso primeiro guia (Guia de Mochilão pela Tailândia), em que finalmente consegui concluir um projeto que comecei em 2013 (em breve divulgarei mais detalhes) e que conheci pessoas especiais. Resumindo em números, estivemos em 11 países, sendo dez novos. As cidades nem parei para contar.
Ao encerrar 2013, eu sabia exatamente o que não queria para minha vida. Saber para o que dizer “não” era o primeiro passo para a mudança que vivi nos últimos anos. Em 2015, encerro sabendo a que quero dizer “sim”. Foi, acima de tudo, um ano dedicado ao auto conhecimento.
Sem dúvida, também será um ano para lembrar em 2076, quando eu estiver aos 90 anos. Agora, começo os preparativos para os meus 30, que completo daqui a menos de 1 mês.
E para 2015 o que espero é continuar a viver com intensidade e, ao mesmo tempo, com serenidade. Mais ou menos como disse o Sri Sri Ravi Shankar (Arte de Viver): “O ser humano precisa ter mais paciência. Tirar um tempo para meditar e aproveitar a vida intensamente. Paciência na mente e dinamismo na ação é a fórmula correta”.
Muito obrigada por tudo, 2015!
2016, te espero cheia de planos para você. <3
Agora vamos às fotos e aos fatos de 2015:
1- Começamos 2015 com a vida nômade em Pipa, que tem algumas das praias mais bonitas do Brasil, e onde moramos por quase 3 meses. Como deu muita sorte começar 2015 em Pipa, também vamos encerrar o ano lá, onde iremos passar o Réveillon.
2- Ainda em janeiro, viajamos para Fernando de Noronha para comemorar meu aniversário e nossas bodas de 5 anos de casamento. Aproveitamos para renovar os votos com o mesmo vestido que casei.
3- Em março, começamos a primeira parte do Dois na América. O primeiro país foi a Bolívia. O Salar de Uyuni foi um dos lugares mais incríveis por onde já estivemos.
4- Nessa viagem também fomos ao deserto do Atacama, no Chile.
5- Encerramos a primeira parte do Dois na América no Peru. Um dos nossos desafios nessa viagem foi fazer a Trilha Salkantay, de cinco dias, de Cusco a Machu Picchu.
6- Começamos a segunda parte do Dois na América (fizemos em duas partes, pois voltamos ao Brasil para o casamento do meu irmão) na Colômbia, onde ficamos por um mês. Um dos lugares mais bonitos que conhecemos no país foi Playa Blanca.
7- Fomos da América do Sul à Central de barco, no passeio pelas ilhas caribenhas de San Blás, no Panamá.
8- Continuamos a viagem pela América Central por terra. Seguindo do Panamá para a Costa Rica.
9- Depois, Nicarágua, onde fizemos Volcano Boarding, que é mais ou menos como um esqui bunda, mas em um vulcão ativo, descendo 450 metros em menos de 2 minutos!!
10- O último país da América Central foi a Guatemala, onde vivemos dias tensos por causa dos protestos para derrubar o presidente. De dez dias no país, cinco foram de deslocamento, devido as horas paradas nas estradas fechadas pelos manifestantes, que conseguiram, no final, a prisão da vice presidente e do presidente.
Apesar dos transtornos que enfrentamos, a Guatemala é um país incrível.
11 e 12- Eu geralmente não tomo partido dos países que visitamos, mas não posso negar que o México foi o meu país preferido em 2015. Amei tudo no país, que visitamos em dois momentos: Chiapas, Oaxaca, Cidade do México e Cancún e depois de irmos e voltarmos a Cuba, passamos uns dias na Riviera Maya e em Isla Mujeres.
13- Como disse, entre uma parte e outra da viagem ao México, fomos a Cuba, onde passamos dez dias e visitamos várias cidades.
14- Depois de Cuba e México, fomos aos Estados Unidos, país que já havíamos conhecido em 2013, durante a Volta ao Mundo, quando viajamos pela costa Oeste. Desta vez, fomos a Fort Lauderdale, Washington DC e Nova York.
15- No final do Dois na América, passei um dia em São Paulo, onde aproveitei para visitar as exposições de Frida Kahlo e a de Câmara Cascudo, que infelizmente, foi destruída recentemente no incêndio do Museu da Língua Portuguesa. 🙁
Alguns desses países ainda não ganharam posts no blog. E terminar de escrever sobre o Dois na América é a primeira das metas para 2016. 🙂
No coração do lago, entre selvas e vulcões
Antonino Condorelli
condor_76@hotmail.com
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Twitter: @el_condor76
A trilha sonora deste post é Dale una Luz do Dúo Guardabarranco, composto pelos irmãos Salvador e Katia Cardenal. Ouça e assista:
Escrever o post Os últimos confins da Terra, que narra uma aventura que vivi no outono de 2006 no Parque Nacional Tierra del Fuego, me despertou o desejo de compartilhar com os leitores deste blog outras experiências de mergulho em ambientes não-urbanos que deixaram pegadas indeléveis em minha forma de ver e estar no mundo. Deixem-me, então, contar-lhes mais uma dessas experiências: uma vivência que contribuiu fortemente para forjar minha obsessão pelas relações entre o homem e a natureza não-humana, que se tornou o objeto de reflexão mais recorrente em minha trajetória de pesquisador.