Como organizar um mochilão pelo Sudeste Asiático

Sempre que nos perguntam qual foi a melhor parte da nossa Volta ao Mundo, respondemos os 3 meses no Sudeste Asiático.  As belezas naturais, o povo acolhedor, a gastronomia, o baixo custo e a facilidade de viajar são alguns dos bons motivos para viajar pela região (Leia também: 10 motivos para viajar para o Sudeste Asiático).  A maior parte dos países está muito bem preparada para receber os turistas, principalmente, os mochileiros. Mesmos nos países menos desenvolvidos dá para viajar por conta própria tranquilamente. Mas para fazer um mochilão pelo Sudeste Asiático é preciso planejamento e estar atento a peculiaridades da região, como o período de monções.

Koh Phi Phi, Tailândia
Koh Phi Phi, Tailândia

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Port Barton (Filipinas): nosso lugar no Mundo

Uma viagem bem planejada pode evitar muita dor de cabeça. Mas tenho que admitir, as melhores surpresas de uma viagem acontecem quando estamos livres para o acaso. Foi assim, que fomos parar em Port Barton, nas Filipinas. O nosso lugar no Mundo.

Na nossa viagem de Volta ao Mundo, planejamos os países que queríamos conhecer e algumas cidades, mas era impossível definir o roteiro de 219 dias. E essa era a melhor parte da viagem, não saber o que aconteceria no dia seguinte, na verdade, nem mesmo o que aconteceria naquele dia. Continue reading Port Barton (Filipinas): nosso lugar no Mundo


Companheiros de viagem ao redor do Mundo

Para mim, os lugares são feitos pelas pessoas e as pessoas fazem os lugares. É, por isso, que meus países favoritos são aqueles que têm um povo alegre, simpático e hospitaleiro. E, além dos locais, as pessoas que encontramos na “estrada” também fazem toda a diferença em uma viagem. E são elas que fazem a saudade aumentar.

Os nossos melhores momentos de viagem foram aqueles acompanhados de gente bacana. Em nosso caminho tivemos muita sorte de encontrar pessoas muito, muito especiais. Alguns, tiveram passagem rápida em nossa vida, outros, são amigos que ficarão.

Conheça agora nossos companheiros de viagem ao redor do Mundo:

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10 momentos mais marcantes da nossa Volta ao Mundo

Uma pergunta é inevitável para quem faz a Volta ao Mundo: – do que você mais gostou? Eleger um lugar ou um momento em uma viagem longa e marcante como essa é praticamente impossível. Mas nos lançamos um desafio e resolvemos escolher os 10 momentos mais marcantes de nossa Volta ao Mundo.

A escolha não foi fácil e, claro, muitos momentos importantes ficaram de fora. Mas dá para ter uma ideia do que foi a viagem e dos textos que publicarei no decorrer dos próximos meses.

Os fatos estão por ordem cronológica e não de importância, pois escolher entre os dez já seria demais para nosso coraçãozinho.

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Missão cumprida: demos a Volta no Mundo! Mas a viagem continua

10h25 de viagem de Los Angeles a Londres e cruzamos o último oceano que faltava para alcançarmos a nossa linha de chegada. O sonho que um dia parecia impossível, enfim, foi realizado. Demos a volta completa no Mundo!!!

Até aqui foram 161 dias, 4 continentes, 11 países, cerca de 40 cidades. Viajamos de avião, ônibus, trem, barco, jeepney, carro… Ainda não parei para contar em quantas superfícies dormimos. Sim, porque nem sempre é uma cama que temos para o nosso descanso. Aprendemos a dizer Oi e Obrigado (a) em pelo menos sete línguas e já temos uma pequena coleção de cédulas e moedas. Os imãs, que são os únicos souvenires que compramos, já pesam na mochila.

As estatísticas, na verdade, são o que menos importam agora. Pois, o mais valioso de tudo isso, o que iremos levar para o resto de nossas vidas, é imensurável. Não há como medir a transformação pessoal pela qual estamos passando, as amizades que fizemos, a sensação de estar em lugares que nem em nossos sonhos mais audaciosos imaginávamos um dia estar. Não há como medir uma tarde de conversa fiada com crianças de Myanmar ou uma brincadeira na praia com crianças nas Filipinas. Não há como medir um bate papo com um monge budista no Camboja.

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10 motivos para viajar para o Sudeste Asiático

Dos sete meses de nossa Volta ao Mundo, dedicamos três para viajar pelo Sudeste Asiático. Durante quase 90 dias, visitamos sete dos dez países que formam a região: Cingapura, Filipinas, Malásia, Tailândia, Myanmar, Camboja e Indonésia. Ficaram de fora apenas Laos, Vietnã e Brunei, que esperamos conhecer em outra oportunidade.

Foram dias incríveis em que conhecemos paisagens belíssimas, praias,  montanhas e grandes cidades. Vivenciamos culturas diversas, encontramos pessoas muito especiais pelo caminho e aprendemos muito, não só sobre história, cultura, geografia,política, mas também sobre a vida.

Hoje nos despedimos do Sudeste Asiático com o coração partido, mas com esperança de que um dia voltaremos para revisitar lugares por quais nos apaixonamos, conhecer outros novos  e viver mais dias inesquecíveis.

Foi tudo tão especial que eu poderia listar uma série de motivos que nos fizeram amar o Sudeste Asiático, mas vou me ater a dez deles para convencer a vocês a viajarem para esses países tão especiais. Continue reading 10 motivos para viajar para o Sudeste Asiático


Terraços de arroz de Banaue, Filipinas

Por duas vezes perdemos o ônibus para Banaue, onde ficam os famosos terraços de arroz filipinos. Por esta razão, tivemos que viajar para um outra cidade, Bontoc. Levamos um dia inteiro viajando de ônibus por cenários impossíveis de descrever. Subimos tanto as montanhas até alcançarmos as nuvens. E não é que tem gente que mora praticamente no céu. É impressionante a capacidade do ser humano de adaptação. Nas montanhas são esculpidas escadas para viabilizar, onde parecia improvável, a agricultura, que é a principal atividade da região.

Chegamos tarde demais em Bontoc e só pudemos seguir para Banaue na manhã seguinte. Com um dia de atraso, tínhamos apenas um dia para explorar os terraços, o que normalmente é feito em dois ou três dias.

Como estávamos apenas em dois, tivemos que subir de triciclo até um certo ponto e depois tivemos que seguir caminhando, 1 hora de subida e 1 hora de descida pelas montanhas até chegarmos aos terraços de arroz de Batad.

Montanhas de Banaue
Montanhas de Banaue

As plantações de arroz existem há 2 mil anos em Batad e formam uma linda paisagem que lembram pirâmides de um verde incomum. Toda a plantação é exclusivamente para abastecimento da própria vila, onde vivem 1.500 pessoas.

Na metade da trilha para os terraços. Batad está lá em baixo
Na metade da trilha para os terraços. Batad está lá em baixo

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Mt Pinatubo (Filipinas): na cratera do vulcão

Há 87 km de Manila, capital das Filipinas, fica o Mount Pinatubo, um vulcão que teve a última erupção em 1991. Aliás, até aquele ano, os filipinos acreditavam que o Pinatubo era apenas uma montanha como muitas na região. Mas o vulcão se apresentou da pior maneira possível, com uma inesperada explosão que cuspiu mais de dez bilhões de toneladas de poeira, que alcançou o espaço. Em pouco tempo, mais de 60 mil pessoas tiveram que sair de suas casas em um raio de 30 km e 847 morreram.

A erupção do Pinatubo foi considerada a segunda maior do século 20 e a previsão é de que uma nova explosão só aconteça dentro de 100 anos, por isso, a visita ao vulcão é permitida.

Viajamos 2 horas de ônibus de Manila até Capas e logo que chegamos à cidade, ainda de madrugada, fomos recebidos pela a empresa que realiza o passeio no Pinatubo. Para chegar até a base do vulcão, pegamos um jeep por mais 2 horas por entre as montanhas que foram criadas pela erupção, onde antes havia uma floresta. Continue reading Mt Pinatubo (Filipinas): na cratera do vulcão