“Eu comecei a escrever este depoimento um dia antes do pronunciamento do presidente Emmanuel Macron, na quinta-feira, dia 12 de março. E no primeiro rascunho, eu dizia que estava tranquila. Seguindo as recomendações, mas sem pânico. Bom, posso dizer que não é mais o caso.”
Quem nos deu este depoimento foi a relações públicas e brasileira Raïssa Cajaraville, que reside em Chennevières-sur-marne, região parisiense, que fica a 17km da capital do País. Raísa tem um filho de 4 anos, que estuda na escola pública da cidade, e nos deu um depoimento bem detalhado de como recebeu a notícia, a mudança na rotina e de como está a real situação por lá.
A França é hoje o terceiro país da Europa mais afetado pela epidemia (atrás da Itália e da Espanha) e está vivendo um crescimento exponencial do coronavírus. Nesta última semana, devido ao avanço e a velocidade com que a doença se propagou, a realidade cotidiana dos franceses mudou drasticamente. Segundo os últimos dados, 4.500 pessoas foram contaminadas no país, 300 em estado grave e 91 mortes foram registradas até agora.
Um evento evangélico no leste da França, que durou uma semana no mês de fevereiro, contribuiu para disseminar o vírus em todo o país, segundo autoridades sanitárias.
(A informação é de última hora, após o recebimento deste depoimento).
Confira na íntegra o depoimento enviado por Raïssa Cajaraville diretamente da França.
“Mãe, me mostra o coronavírus? Sei que é um ‘microbrio’ e que temos que lavar bem as mãos pra não pegar, meu professor explicou”. A curiosidade veio do meu filho, do alto dos seus quatro anos de idade, escolarizado numa escola pública da cidade onde vivemos. Estamos em Chennevières-sur-marne, região parisiense, a 17km e 20 minutos do coração da cidade luz, para ser mais exata.
Para respondê-lo, busquei vídeos na internet que explicassem, de forma lúdica, aos pequenos o que é esse tal vírus que tomou conta das notícias e rodas de conversa por todo o mundo. Acho importante não negligenciar a inteligência das crianças.
Eu comecei a escrever este depoimento um dia antes do pronunciamento do presidente Emmanuel Macron, na quinta-feira, dia 12 de março. E no primeiro rascunho, eu dizia que estava tranquila. Seguindo as recomendações, mas sem pânico. Bom, posso dizer que não é mais o caso.
Aqui tem muita informação. E precaução. O governo faz um trabalho incrível para manter a população por dentro de tudo, e de certa forma “tranquila”. E fico impressionada com a calma do Ministro da Saúde ao responder a imprensa, que tenta de todos os jeitos distorcer o que é dito. E quando falar já não adianta, o Ministro pede papel e caneta e, literalmente, desenha o que gostaria de dizer. Tudo isso com muita classe.
O desenho funciona, pelo menos para mim. Na entrevista em questão, ele mostrou um gráfico contrapondo o número de pessoas contaminadas e a capacidade dos hospitais em cuidar dos que desenvolvem a forma mais crítica da doença.
“Não podemos impedir que o vírus circule, mas podemos tentar controlar a velocidade com a qual ele se propaga”. É o que foi feito nas últimas semanas.
Na quinta (12), Macron falou durante pouco mais de vinte minutos na televisão. E quando escutei “a partir de agora o vírus vai circular mais intensamente e mais rápido”, senti um baque. Era de se esperar, mas de repente a coisa ficou mais séria. Nossos vizinhos italianos estão vivendo um pesadelo. E tudo indica que, em alguns dias, nosso serviço hospitalar, que é muito bom por sinal, também vai sentir os efeitos da sobrecarga de doentes necessitando de cuidados especiais.
O prognóstico é assustador. Há semanas não temos álcool gel nas farmácias. E quem ainda tem pra vender, aproveita para faturar. Antes o frasco de 80ml custava 1,90 euros. Conseguimos comprar seis por 30 euros. E olha que foi barato porque tem site vendendo um só por quase 100 euros.
Nos supermercados, os produtos acabam da noite para o dia. Macarrão, água, pão, leite e, claro, queijo, desaparecem rapidamente e são repostos na manhã seguinte. O governo insiste que não precisamos ter medo de ficar sem comida, as pessoas insistem que não tem medo, mas enchem as despensas. Eu sou uma delas.
O que me deixa “menos intranquila” é saber que as crianças saudáveis são vetores do vírus, mas normalmente ficam bem.
Ainda ontem, Macron decretou o fechamento de todos os estabelecimentos escolares por tempo indeterminado, o que causou um outro problema para os pais que trabalham, sobretudo porque no pronunciamento presidencial foi dito para evitar o contato das crianças com idosos. Então a ideia de deixá-los com os avós não é uma possibilidade. Ainda assim, muitas pessoas estão dizendo na TV ou no rádio que não tem outra alternativa.
O Ministro da Educação disse que as medidas serão colocadas em prática para que crianças, adolescentes e universitários tenham acesso ao ensino à distância (muitos municípios oferecem tablets para estudantes). A medida visa abrandar a velocidade com a qual o vírus é propagado.
Aqui eles repetem que o perigo nestes estabelecimentos, assim como em museus, bares, concentração de largada das maratonas, etc, é a “promiscuité” (promiscuidade, em francês). Eles se referem à proximidade entre as pessoas. Acho engraçado o uso da palavra em francês. No Brasil, a usamos majoritariamente para designar fatos e acontecimentos ligados ao sexo.
Outro ponto que tem causado incompreensão das famílias é a interdição de visitar idosos nos asilos. Como os mais velhos são naturalmente frágeis, a única solução que encontraram para protegê-los foi isolá-los do contato com a vida exterior. Isso está dando o que falar.
O presidente também disse que espera que as empresas liberem os funcionários para trabalharem de casa. E garantiu que o governo vai arcar com todas as despesas dos prejuízos financeiros que possam vir desta decisão. Tanto para o empregador quanto para o empregado.
Confio no governo e nas medidas tomadas até aqui. O Ministro e o Diretor da Saúde da França aparecem todos os dias na televisão, comentam os números de novos casos, explicam tudo esmiuçadamente. Não posso reclamar de falta de informação. Nem me sinto desamparada ou nas mãos de quem não sabe o que está fazendo. A verdade é que ninguém sabe muito ainda sobre o Covid19.
A questão agora é pensar o que fazer neste longo período sem aulas, sabendo que não podemos frequentar lugares fechados e que devemos evitar deslocamentos desnecessários. Tudo pode evoluir para restrições ainda maiores, só as próximas semanas dirão.
Culturalmente e economicamente é um desastre sem precedentes. A bolsa despencou, todos os eventos culturais foram cancelados, nada que reúna mais do que mil pessoas deve acontecer ou abrir.
Ainda assim, o humor está na ponta da língua. Bares estão chamando o Apèro (happy hour) de “Aperivirus” e um estabelecimento fez uma promoção: “compre duas Coronas e ganhe uma Morte Subite” (são cervejas, a primeira mexicana e a segunda originária da Bélgica).
Meu filho disse que sonhou com um coronavírus gigante vindo do céu e repete todo dia que não aguenta mais e quer que esse vírus vá embora.
Eu concordo com meu pequeno e desejo que tudo isso passe logo e que possamos retomar a vida normalmente. Ainda assim acredito que esta pandemia vai mudar a forma como os países produzem, como indústrias funcionam etc. Vem muita mudança por aí, mas por enquanto, o objetivo é respeitar as regras, cuidar de quem precisa e esperar passar.”
A apenas 55km ao Norte do Porto, Braga é uma ótima opção para um bate-volta. A cidade é pequena, mas pode render um dia inteiro de passeio, pois além das atrações do centro tem como destaque o santuário de Bom Jesus do Monte, que fica a quase 6 km de distância da praça principal.
O nosso ponto de partida para conhecer Braga foi a Praça da República.Nesta praça fica a Basílica e o Convento dos Congregados, construído pela Congregação dos Padres Oratorianos de São Filipe de Nery, em 1703. A entrada para igreja é gratuita.
Bem na frente da basílica tem um parquinho público e enquanto eu visitava a igreja, Elis (com 10 meses na época) aproveitava para brincar com Fred.
Na Praça da República fica também o prédio da Arcada, onde funcionam alguns restaurantes. Como já chegamos tarde, aproveitamos para almoçar, antes de iniciarmos o passeio. Bem em frente fica o chafariz, que foi a atração preferida de Elis. E de lá, é possível ter uma vista para o santuário de Bom Jesus, que fica bem na parte alta da cidade.
A rua que desce a partir da Arcada é a Av. da Liberdade, que neste trecho é apenas para pedestres e toda decorada com canteiros de flores. Aliás, Braga é uma cidade de muitos jardins e visitamos vários outros ao longo do dia.
Bem atrás da Arcada fica a Torre de Menagem, que foi o que restou do antigo castelo da cidade. A torre fica no local que era o ponto mais alto do burgo medieval. A fortificação teve sua construção iniciada em 1375. E em 1906, o castelo de Braga foi demolido, com o apoio majoritário da população. Das oito portas que faziam parte da muralha, hoje restam apenas duas.
Continuando pela Rua do Souto, à direita, chega-se ao Jardim de Santa Bárbara e ao Paço Arcebispal dos Braganças. Os jardins são abertos e podem ser visitados gratuitamente.
Seguindo pela rua Eça de Queiroz chega-se ao Paço do Concelho de Braga (Câmara Municipal). A obra do edifício foi iniciada em 1753 e só foi concluída mais de um século depois.
Continuando a descida, chegamos ao Palácio e aos jardins dos Biscainhos. O palácio do século 17 foi residência de uma família nobre por três séculos e hoje é um museu ilustrativo de um casa senhorial urbana dos séculos 17 e 18. O museu funciona de terça a domingo, das 9h30 às 12h45 e das 14h às 17h30. A entrada custa 2 euros. Já os jardins podem ser visitados gratuitamente.
Os jardins dos Biscainhos são do século 18 e são um exemplo autêntico da época barroca, com fontes, esculturas e portões. O destaque é para uma árvore de mais de 200 anos, um Tulipeiro da Virgínia.
Bem próximo ao palácio, fica o Arco da Porta Nova. Este era o eixo fundamental de circulação intramuros. A construção atual é de 1772.
Em frente ao arco fica o Campo das Hortas, uma praça com canteiros com hortaliças e um grande chafariz.
Do outro lado da rua, a poucos metros fica a Sé de Braga. Também chamada de Sé Primacial, é a mais antiga Sé Catedral de Portugal. Consagrada em 1089 é monumento nacional desde 1910. A entrada custa 2 euros.
Depois da visita a Sé, caminhamos uns 600 metros até chegarmos às Termas Romanas de Maximinos, também conhecidas por Alto da Cividade. Durante o Império Romano, Braga era chamada de Bracara Augusta. As ruínas das termas foram descobertas em escavações em 1977. Eu imaginava que a visita seria mais interessante do que de fato foi, mas achei que as ruínas não estão tão bem conservadas a ponte de remeterem a como as termas eram de fato. De toda forma, a entrada é apenas 1,90 euros e no dia estava gratuita, pois era comemoração do dia do museu.
Encerramos nosso passeio pelo centro da cidade, passando pelo Largo de Santa Cruz, onde fica o letreiro de “Braga” e pelo Palácio do Raio.
Depois, pegamos o carro e seguimos para o Santuário Bom Jesus do Monte, que fica a quase 6 km morro acima. Existe transporte público para lá também. O ônibus custa apenas 2 euros o trecho.
O Santuário é Patrimônio Mundial da Humanidade pela UNESCO e é o maior destaque entre as atrações de Braga. As obras da basílica ocorreram entre 1784 e 1857. As escadarias que levam até a basílica estão divididas em três lances: Escadaria do Pórtico, onde estão as primeiras capelas da Via Sacra; a Escadaria dos Cinco Sentidos, com fontes que representam a cada sentido e a Escadaria das Três Virtudes (Fé, Esperança e Caridade).
Quem não quiser subir os 581 degraus (eu subi com Elis dormindo no colo), pode optar pelo elevador (funicular). Basta estacionar o carro um pouco mais embaixo. Um trecho custa 1,50 euros e ida e volta 2,50 euros.
Para quem tiver mais tempo, ainda pode visitar o Santuário do Sameiro, que fica a 2 km de distância de Bom Jesus do Monte.
Algumas pessoas também optam por fazer Braga e Guimarães no mesmo dia. As cidades ficam a 25 km de distância entre elas. Essa era nossa intenção inicial. Mas acabamos aproveitando o dia inteiro em Braga.
No nosso Instagram @compartilhe_viagens estão salvos nos destaques os stories de Braga.
Não quero entrar na discussão de Fla X Flu que existe entre Lisboa X Porto, qual é a melhor ou mais bonita. Mas é fato que o Porto é uma das cidades mais charmosas e cheias de atrativos de Portugal. Sem falar que tem um povo muito gentil e simpático. Em nossa viagem de 15 dias pelo país (Roteiro de 15 dias em Portugal – nossa viagem de carro do Porto ao Algarve), dedicamos 4 noites e 3 dias completos para conhecer Porto. Ficaria mais tempo se tivesse, mas em três dias é possível conhecer o que há de mais importante na cidade.
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Dia 1
Comecei dizendo que ficamos 3 dias completos no Porto, porém na verdade, um dia foi a soma de uma tarde do primeiro dia e a manhã do último. Pois chegamos já à tarde na cidade, vindos do Brasil, com escala em Lisboa. E com o tempo que levamos entre sair do aeroporto, ir para o apartamento, nos arrumarmos e comermos algo, acabamos saindo quase no final da tarde. Então, o que irei recomendar para este primeiro dia não é exatamente na ordem que fizemos, mas como ficaria melhor.
Resolvemos iniciar pelo cais de Vila Nova de Gaia, que fica na outra margem do rio Douro. É lá que ficam o teleférico e também as Caves do vinho do Porto.
O passeio pelo teleférico de Gaia pode ser feito só um trecho ( €6,00 adulto/ € 3,00 criança de 5 a 12 anos) ou ida e volta (€ 9,00 adulto/ € 4,50 criança). Fizemos ida e volta, mas acho que teria sido melhor fazer só a ida. Mas para isso deveríamos ter visitado uma das Caves antes e só visitamos outro dia por questões de horários, como já expliquei. A vista do teleférico para o rio Douro e para a cidade do Porto são muito bonitas e o passeio vale realmente a pena, mesmo o trajeto sendo bem curtinho.
No Cais de Gaia existem várias caves, uma ao lado da outra. Apesar do vinho se chamar do Porto (que é também o nome do distrito), todas as caves estão em Gaia, por antigas questões fiscais. Como eu ainda estou amamentando Elis, Fred fez a visita sozinho a Porto Calém.
São vários tipos de tour. Ele fez o tour e degustação Premium (€ 16,00 adulto) que inclui a visita guiada às caves históricas, degustação de 3 vinhos (Cálem White & Dry, Cálem Tawny 10 Anos, e Cálem L.B.V.). A visita Standart com degustação de 2 vinhos custa € 13,00 adulto. A visita teve duração de 50 minutos e ele gostou bastante dos vinhos.
Enquanto ele fazia a visita, eu e Elis passeamos pelo cais e ela brincou no parquinho público que fica próximo ao teleférico, e fizemos um lanche no Mercado Municipal da Beira-Rio, que tem vários quiosques. No Jardim do Morro (na parte alta do teleférico) tem outro parquinho.
Uma vez que você faz o trecho de subida no teleférico, você pode aproveitar para visitar o Mosteiro da Serra do Pilar, o que não fizemos, pois a hora que chegamos já estava fechado.
Se quiser completar o passeio, recomendo cruzar a ponte de D. Luís caminhando até o cais da Ribeira, no lado do Porto.
Se ainda houver tempo, você pode aproveitar para fazer o Cruzeiro das 6 pontes (€ 13,00 adulto), passeio de barco que sai do cais da Ribeira e vai passando pelos principais pontos turísticos que ficam às margens do rio. O cruzeiro tem 50 minutos de duração e pode ser comprado em qualquer um dos quiosques que ficam no cais, pois os preços são tabelados e os barcos são praticamente todos iguais.
Para o dia ficar completo, você pode escolher um dos restaurantes do cais da Ribeira para comer ou beber um legítimo vinho do Porto.
Dica: Algumas empresas de Sightseeing Tours (aqueles ônibus turísticos de dois andares) oferecem combos com o tour de ônibus com paradas nos principais pontos turísticos + visita à cave + cruzeiro das 6 pontes, que saem com um valor proporcional muito melhor do que se pagos separadamente. Então, vale conferir os valores antes.
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Dia 2
A Praça da Liberdade foi o nosso ponto de partida para o nosso segundo dia no Porto. Por ali, ficam muitos restaurantes. Fred aproveitou para experimentar uma Francesinha, um prato tradicional do Porto, que se parece a um sanduíche. Fomos no Restaurante Avenida, mas certamente vários restaurantes por lá têm a Francesinha no cardápio.
Da praça, subimos caminhando pela rua de Sá da Bandeira até a Igreja Capela das Almas de Santa Catarina. A igreja é do início do século 18 e tem uma das fachadas mais bonitas, com painéis em azulejos portugueses que representam cenas da vida de São Francisco de Assis e de Santa Catarina. A entrada é gratuita.
Por trás da capela tem um centro comercial com grandes lojas, onde também estava funcionando temporariamente o Mercado do Bolhão, pois o prédio original se encontrava em reforma. O mercado, que tem bancas de frutas, verduras, flores, vinhos etc é o mais famoso da cidade, mas não chegamos a visitar.
Descemos pela rua Santa Catarina, que é bem comercial e tem lojas de marcas famosas e algumas de roupas baratinhas (adoro!) como Zara, Pull & Bear, Bershka, Parfois, C&A etc. Também fica nesta rua o Majestic Café, o equivalente a Confeitaria Colombo, em Porto. Também não visitamos, pois a fila para entrar estava imensa.
Seguimos em direção a Praça da Batalha, onde fica o Teatro Nacional São João e passam algumas linhas de elétrico, bondinhos de superfície, que dão ainda mais charme à cidade. De lá, descemos para a Estação Ferroviária de Porto – São Bento, mesmo que você não vá pegar nenhum comboio, vale visitá-la, pois tem belíssimos painéis de azulejos.
Subindo a Avenida Dom Afonso Henriques chega-se à Muralha Primitiva e a Catedral do Porto (Sé). A entrada para catedral e museu do Tesouro da Sé custa € 3,00 adulto. De dentro do edifício, que é do século 12, é possível ter uma bela vista para o rio Douro e para a Ribeira.
Em frente à Sé fica um Pelourinho e mais à frente, o Miradouro da Rua das Almas. Descendo pela Rua das Almas, que é bem estreita e cheia de charme, chegamos até a Ribeira. Antes de chegar ao Cais, quem tiver interesse, pode visitar o Palácio da Bolsa e a Igreja de São Francisco. Nós preferimos não visitar, pois consideramos que as entradas estavam muito caras, 10,00 € e €7,50, respectivamente.
Próximo à igreja é possível pegar um elétrico ou ônibus para ir até a Foz do rio Douro.
Nós deixamos para fazer essa visita à Foz e às praias do Porto, incluindo o Castelo do Queijo (Forte de São Francisco Xavier), no dia em que deixamos a cidade, quando já estávamos de carro (Alugamos o carro com a RentCars.com). Mas, além da opção do transporte público, se você tiver optado pelos ônibus Sightseeing Tours, eles também fazem paradas nestes pontos.
Porto tem uma rede de transporte interligados. O bilhete custa 1,20 € por 1 hora de transporte, podendo trocar de modalidade. Muito importante não esquecer de validar.
Como o tempo ainda estava frio (início de maio) e precisávamos comprar algumas roupas para Elis, fomos até o Norte Shopping, onde fica a loja da Primark, em Porto. Para quem não sabe, esta é uma loja de departamento baratíssima. Encontramos até blusinhas por 1,80 € para Elis. Este shopping fica distante do centro, mas é bem moderno, tem bastante lojas interessantes e uma praça de alimentação diversificada. Mas recomendo o deslocamento até lá se o interesse for mesmo a ida à Primark, pois as outras lojas, você pode encontrar pelo centro.
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Dia 3
No nosso terceiro e último dia de roteiro no Porto, fomos a Torre dos Clérigos. A entrada na igreja é gratuita, mas para subir a torre e visitar o museu paga-se 5 € por adulto. As escadas da torre são bem estreitas e o movimento de turistas é intenso. Lá do alto é possível ter uma vista em 360 graus para a cidade, inclusive, para o rio e o mar.
Próximo da torre, seguindo pela rua do Dr Ferreira da Silva, fica um dos prédios da Universidade do Porto e mais na frente a Livraria Lello, considerada uma das mais bonitas do mundo (Revista Time, em 2015) e que ficou ainda mais famosa por ter inspirado a autora de Harry Potter, J. K Rowlling.
Para visitar a livraria é preciso adquirir ingresso no prédio que fica na esquina. A entrada custa 5 € por adulto, valor que pode ser revertido em compras. A fila para entrar na livraria é imensaaa, por sorte, estava com Elis e tive direito a prioridade.
A livraria não é tão grande e costuma ficar lotada de visitantes. O prédio é realmente bonito, com vários detalhes curiosos e, hoje, tem vários espaços e detalhes dedicados aos livros e filmes de Harry Potter.
A Lello é o espaço não museológico mais visitado de Portugal. A cobrança da entrada foi instituída em 2015, devido ao grande fluxo de turistas. A escadaria (que inspirou J. K a criar as escadas de Hogwarts) é o espaço mais disputado da livraria pelos turistas para tirar fotos.
Próximo do edifício da Universidade fica a Igreja do Carmo, da segunda metade do século 18, que tem em sua lateral um grandioso painel de azulejos. A entrada na igreja é gratuita.
A nossa ideia neste dia era ainda visitar o Palácio de Cristal, mas como saímos tarde, não nos sobrou tempo. Mas fica a sugestão para encerrar o último dia na cidade.
Fizemos todo esse roteiro com Elis, que na época estava com 10 meses, e saindo só após o meio-dia, pois Fred precisava trabalhar pelas manhãs. Então, foi um roteiro tranquilo, em que fizemos praticamente tudo a pé. O ideal no Porto é não preencher o dia com tantas atrações para ter tempo suficiente para comer e beber bem, curtindo os bons restaurantes da cidade.
No Porto, nos hospedamos no Aromas Flavors. Apartamento enorme, muito bonito, bem equipado, com jardim e tudo que precisávamos para a bebê: berço, banheira, cadeirinha de alimentação. O atendimento foi excelente, recebemos muita atenção e até mimos. O dono é bem detalhista e não nos deixou faltar nada. Ele também tem uma agência de viagens e quem tiver interesse pode fechar passeios diretamente com ele. Nós fechamos o transfer de chegada do aeroporto até o apartamento.
De verdade, não encontrei nenhum defeito no apartamento em si. Os únicos poréns foram que não tem estacionamento, mas deixamos o carro na rua sem grandes problemas pela a única noite que foi necessário, e que fica um pouco distante do centro, mas em um bom bairro. Na verdade, fica a uns 7 km do centro, ou seja, poucos minutos de Uber (que usamos várias vezes lá) ou de transporte público.
O Keukenhof é o maior jardim de flores do mundo, conhecido também como o Jardim da Europa, e um símbolo de como a cultura do cultivo de flores é valorizado nos Países Baixos, com área de 32 hectares, situado na cidade de Lisse, a 36 km de Amsterdã. É aberto a cada ano entre meados de março até meados de maio, sendo o mês de abril considerado o melhor período para visitá-lo, quando o jardim fica mais colorido. Este ano o parque ficará aberto do dia 21 de março até o dia 19 de maio.
O jardim é o parque mais fotografado do mundo e um dos lugares mais visitados da Europa, chegando a receber quase um milhão de visitantes por ano durante os dois meses que fica aberto.
No jardim, além de apreciar a beleza dos mais de 7 milhões de bulbos floridos, entre eles os 800 diferentes tipos de tulipas, você também pode ver, ao longo do parque, muitas inspirações de jardins, esculturas, exposições de arte, novidades sobre jardinagem, espetáculos de flores, conhecer sua história e como começou a febre da Tulipomania, e, dependendo da data, outros eventos interessantes, como apresentações de corais, shows de danças folclóricas, mercado de queijo holandês, demonstrações de voos de falcões, corujas e águias, entre outras atividades.
A história do Keukenhof, cujo nome significa “quintal da cozinha”, remonta ao século XV. A condessa Jacoba da Baviera (1401-1436) costumava colher frutas e hortaliças no quintal da cozinha do castelo de Teylingen, onde vivia. Em 1641, a área do quintal se expandiu para uma área de mais de 200 hectares, com a construção do Castelo Keukenhof.
Em 1857, os arquitetos paisagistas, Jan David Zocher e seu filho Louis Paul Zocher, que anos mais tarde também foram os designers do Vondelpark em Amsterdã, fizeram uma reforma ao redor do castelo.
A ideia para um jardim de flores surgiu em 1949 com o então prefeito de Lisse, W.J.H. Lambooy juntamente com alguns produtores e exportadores de bulbos de flores. Esses produtores planejavam fazer uma exposição de florescimento de bulbos na propriedade durante a primavera, onde floricultores de todo o país e de toda Europa poderiam mostrar seus híbridos, ajudando os Países Baixos, que são os maiores exportadores de flores do mundo.
A abertura do parque aconteceu em 1950, e foi um sucesso imediato, recebendo 236 mil visitantes. Desde que o último proprietário do Castelo Keukenhof, o conde J.C.E. van Lynde, morreu em agosto de 2003, a Fundação Conde Kasteel Keukenhof foi responsável pela conservação e operação da propriedade em que permanecem 18 monumentos nacionais.
Além de ser recomendado para os amantes de flores, o parque também é uma grande festa para crianças, com parquinho infantil, labirinto, fazendinha, brincadeiras, como “caça ao tesouro”, etc, tornando-se um lugar ideal para passar o dia em família.
Para chegar ao parque saindo de Amsterdã, algumas agências já oferecem os tíquetes incluindo os trajetos de ida e volta de ônibus, partindo do aeroporto internacional Schiphol, e outras localidades. Os valores das tarifas para o ano de 2019 encontra-se no seguinte link: https://keukenhof.nl/en/buy-tickets
O parque tem na sua entrada cabines com trancas grátis, para turistas que possivelmente cheguem ao local possuindo bagagens, o que torna o passeio no parque mais prático. Também dispõe de lanchonetes e cafeterias, bastante convenientes já que recomenda-se quase um dia inteiro para se fazer a visita a o parque.
* Mara Nogueira é psicóloga e técnica de turismo e vive desde 2011 em Amsterdã
Para nós a ilha de Paros foi uma surpresa, não estava nos planos. Na Grécia queríamos conhecer Atenas e visitar uma ou mais ilhas, e sabíamos que Santorini não podia ficar de fora. Como tivemos alguns dias de sobra, e a ilha de Paros e a de Naxos ficavam no meio do caminho entre Santorini e Atenas, decidimos escolher uma das duas para passar nossos últimos 4 dias, antes de pegar nosso vôo de volta para Amsterdã em Atenas. Não me lembro exatamente por qual motivo escolhemos a ilha de Paros, mas acho que simplesmente porque, pelo que pesquisamos, ela nos pareceu mais interessante. Continue reading Grécia: Ilha de Paros por Mara de Castro
Berlim é a melhor lugar do mundo. Meu lugar favorito já que eu nasci aqui e vivi aqui basicamente minha vida inteira (exceto pelos meses e anos que estive viajando fora). Até se eu estou viajando, eu sei que no final, eu sempre irei voltar porque Berlim – é o meu lar.
Eu amo Berlim no verão porque a cidade está vibrante, viva e colorida nesses meses entre junho e setembro. Tem sempre tantos eventos que eu não sei onde ir primeiro. ^^ Entretanto, Berlim sempre merece uma visita também no inverno. Irei escrever um post com um roteiro de inverno e o que fazer nos dias chuvosos depois.
Como você tem tantas ótimas atividades em Berlin, tem sempre também ótimos descontos para encontrar no Groupon, onde você pode economizar alguns euros.
Berlim é uma das capitais mais verdes do mundo e, assim sendo, você pode relaxar em um dos bonitos parques de Berlim. Os meus favoritos, onde você pode ir para uma corrida, passear ou levar um livro com você para relaxar na grama são o Tiergarten, Rehberg (onde você pode relaxar na praia do Strandbad Plötzensee e tomar um cocktail no bar da praia), Mauerpark (onde você irá encontrar toda a gente criativa de Berlim e todo domingo é aqui o mais mercado de pulgas de Berlim. Você pode apreciar um dos melhores pôr do sol de Berlim aqui de cima com um bom piquenique também), Volkspark Friedrichshain (onde você pode também jogar vôlei) e Preußenpark (onde você pode ter a melhor comida de rua tailandesa, veja os detalhes em “Onde comer ao ar livre”.
Em um dia quente em Berlim, refresque-se em dos ótimos lagos de Berlim. Meus favoritos são Plötzensee, Wannsee, Tegeler See e Kiessee.
Outra opção é ir nadar em uma das piscinas abertas de Berlim, como Sommerbad Humboldthain, Sommerbad Pankow e Strandbad Wannsee.
Ao lado dos parques abertos listados acima, estão outros que são cuidados pela empresa Grün Berlin Gruppe (Grupo Green Berlin) e são muito especiais.
Tempelhofer Feld: o maior espaço verde aberto no meio da cidade onde você pode também alugar algumas bicicletas ou jogar no minigolf ao ar livre.
Park am Gleisdreieck: um parque urbano que foi criado como resultado para que empresas fossem autorizadas a construir seus prédios na Potsdamer Platz. Um oasis verde onde você pode usar a pista de skate, boliche ou participar de uma das equipes esportivas.
Gärten der Welt (Jardins do Mundo): uma experiência única para apreciar arte internacional de jardinagem.
Britzer Garten: “o mais bonito jardim de Berlim” como eu já li, ouvi e vi.
Spreepark: é o antigo parque de diversões da cidade que foi fechado porque o último dono fugiu com todo o dinheiro…. Eu até fui lá quando era criança e ainda estava aberto e tenho ótimas memórias com este parque. Agora é tipo um “parque perdido” que sempre é interessante para visitar e participar de um dos tours guiados.
Em 15 de outubro de 2017 será a Exibição Internacional de Jardins de Berlim (IGA Berlin) que é incrivelmente bonita com todas as flores diferentes de todos os lugares do mundo. Tem também alguns eventos especiais como consertos, leituras ou teatro a tarde ou à noite onde você precisa reservar diferentes ingressos antecipadamente.
IGA Berlin 2017
Hellersdorfer Str. 159, Berlin; 0180 1 4422017
Horário: Segunda a Domingo, das 9h às 20h
Preço: 20 Euro para adultos e 18 Euros, tarifa reduzida.
Depois das belas flores de todo o mundo na IGA Berlin, você deveria visitar também Berlin Zoo ou Berlin Tierpark enquanto você estiver em Berlim. Ambos são incríveis com muita natureza e ótimos animais.
Para uma divertida e esportiva atividade ao ar livre, você deveria ir “escalar árvores” por um dia. Há boas ofertas para escalar árvores em Berlim na floresta como Waldhochseilgarten Jungfernheide ou Kletterwald Wuhlheide.
Horário: Segunda à Sexta, das 11h às 19h, Sábado e Domingo, das 9h às 20h
Preço: dias de semana – 19 Euros adultos. 16 Euros preço reduzido. 13 Euros crianças menores que 14 anos. Fins de semana: 22 Euros adultos. 19 Euros preço reduzido. 16,00 Euros crianças menores que 14 anos.
Preço: Dias de semana: 16 Euros adultos. 13 Euros preço reduzido. 10 Euros crianças menores de 14 anos. Fins de semana: 18 Euros adultos. 15 Euros preço reduzido. 12 Euros crianças menores de 14 anos.
Depois de um ótimo dia cheio de atividade e explorando Berlim, você irá aproveitar o uma noite quente de verão relaxando e fazendo um piquenique em um dos cinemas ao ar livre de Berlim. Para o seu piquenique, normalmente, é permitido levar tudo, exceto garrafas de vidro. Tem muitos cinemas ao ar livre e você irá encontrar um filme interessante toda noite em um deles com certeza: https://www.zitty.de/freiluftkinos-in-berlin/
Dançar no Strandbar Mitte no Monbijou Park já é algo lendário. Todo dia é um estilo de dança diferente que você pode aprender ou praticar. De segunda a sexta-feira, começa às 8 horas e no sábado e domingo começa às 17h. Os estilos são: segunda – Swing, terça – Cha Cha, Walzer & Co, quarta – Tango argentino, quinta- Salsa, sexta e sábado – Swing, domingo – Tango argentino.
Curta Berlim de bicicleta
Berlim é uma cidade muito plana e com muitas ciclovias, o que é perfeito para explorar a cidade de bicicleta. Você irá mais rápido do primeiro lugar imperdível ao outro e ao mesmo tempo você treinar alguns dos seus músculos para poder tomar mais sorvete ou outro cheesecake (veja comida ao ar livre mais abaixo). ^^
O melhor e mais barato jeito é usar o CALL-A-BIKE da Deutsche Bahn, patrocinado pela LIDL. Você irá precisar se registrar e pagar uma taxa anual de apenas 3 Euros e, então, você pode começar a alugar bicicletas, É 1 Euro por 30 minutos e no máximo 15 Euros por um dia. Como você normalmente irá pedalar de um lugar ao outro por no máximo 30 minutos, você pode deixar a bicicleta lá e passear um pouco e depois alugar novamente, que sai mais barato do que alugar uma pelo dia inteiro. Você irá precisar baixar o app “Call a Bike” para encontar e alugar suas bicicletas cada vez. Como eu tenho minha própria bicicleta em Berlim, eu nunca uso o sistema em Berlim, mas eu realmente usei muito em Hamburgo e Colônia e é super fácil, mais barato que transporte público e mais divertido. Um amigo meu, Felix, usa em Berlim e recomenda para a cidade também.
Se você quiser pedalar para mais longe, eu recomendo seguir pela ciclovia ao longo do antigo muro de Berlim (“Berliner Mauerweg”). Você irá atravessar a parte principal da cidade do Norte ao Sul, por uma bela natureza.
Além disso, você pode percorrer por uma bonita natureza também nos arredores de Berlim, como Grunewald, em torno de Wannsee ou por alguns castelos no entorno de Berlim como Schloss Niederschönhausen, Schloss Charlottenburg, Schloss Sanssouci em Potsdam, Schloss Diedersdorf ou Schloss Genshagen.
Berlim oferece também excelentes tours de bicicleta, caso você prefira uma visita guiada. Nunca fui em um, mas ouvi coisas boas sobre esses passeios. Eles até receberam alguns prêmios. O começo varia dependendo do tour escolhido. O ponto de partida é a 5 minutos da Torre de TV, Alexanderplatz. Eles recomendam reservar o passeio com antecedência online – mesmo que não seja uma obrigação. Caso faça uma tour, deixe um comentário abaixo e compartilhe sua experiência. 😊
O centro de Berlim é dividido pelo rio Spree. Se você for em um passeio de barco ao longo do rio no centro da cidade, você verá as principais atrações, como Museumsinsel (ilha do museu), Regierungsviertel (distrito governamental), o muro de Berlim East Side Gallery, Hauptbahnhof (principal estação ferroviária de Berlim) e muuuuuitas pontes, já que Berlim tem 916 pontes, mais que o dobro da quantidade de pontes de Veneza.
Existem várias empresas que oferecem passeio de barco e a melhor ideia seria ir a um dos cais como perto da estação de trem Hackescher Markt e ter uma ideia que a empresa sai em breve e ir a bordo e desfrutar! 😊 Normalmente, os preços são mais ou menos bem parecidos.
A outra opção seria alugar um pedalinho ou um barco a remo e explorar um dos lagos da cidade e relaxar na água e ao sol. Na maioria dos lagos tem aluguéis de barcos. O aluguel de barcos mais central provavelmente seria no Café am Neuen See em Tiergarten. Se você estiver indo lá, certifique-se de ter algum tempo para explorar toda a beleza da natureza em Tiergarten e depois pegar uma cerveja no Café am Neuen See em sua atmosfera idílica ao ar livre (detalhes na seção de alimentos ao ar livre).
A melhor sorveteria em Berlim é a Hockey Pockey. Eles sempre mudam os sabores de sorvete e é uma surpresa toda vez que você vai, as novidades que eles têm. Eu sou totalmente viciada no sorvete de maracujá (passionfruit) com chocolate branco. Hummm, só de escrever sobre isso, parece que tenho que ir lá depois de terminar o post para vocês. ^^
Eispatisserie Hockey Pockey
Stargarder Str. 73, 10437 Berlin (em meados de agosto, eles irão abrir uma nova loja na estação de trem Vinetastraße, Pankow)
Horário: Segunda a domingo, das 12h às 22h
Você terá o melhor cheesecake no Café Dreikäsehoch. Existem três lojas diferentes em Berlim: Charlottenburg, Prenzlauer Berg e Teltow (como Neuendorff Bäckerei). Há outro que vende os mesmos bolos em Potsdam como Café Guam. Antes de ir para um deles, certifique-se de que está indo com o estômago vazio porque você quer comer todos eles. Hahaha
A melhor comida tailandesa ao ar livre é servida na Preußenpark (também chamada pelas pessoas de Berlim de “Thai Park”) próximo a estação de trem Fehrbelliner Platz. Nos fins de semana, por volta das 12h é normal o parque começar a ficar lotado com asiáticos the normal park starts to get crowded with Asian people, vendendo sua comida deliciosa. Você precisará de tempo para decidir e provar do seu caminho tantos pratos deliciosos. Para um dia de comida no Thai Park, leve seu próprio cobertor para sentar na grama, dinheiro, protetor solar e tempo.
Thai Park
Preußenpark, Brandenburgische Str., 10707 Berlin
Horário: em dia quente e com bom clima: Sábado e Domingo, das 12h às 21h, com bom tempo e sol também funciona durante a semana.
Para um final de dia perfeito, recomendo tomar uma cerveja em um dos jardins da cerveja (Biergarten) de Berlim. Meu favorito fica no meio da cidade no parque Tiergarten, no lago Neuer See. É o adorável Café am Neuen See com luminárias nas árvores e uma atmosfera romântica. Você estará no meio da natureza mesmo estando no coração do centro da cidade de Berlim.
No caso de você preferir comer no topo de uma das famosas coberturas (rooftops) com vista maravilhosa de Berlim e com ótima atmosfera, você irá amar Klunkerkranich. Não é fácil encontrar, pois está no topo de um estacionamento do centro comercial Neukölln Arkaden. Você precisa entrar no shopping center, pegar o elevador até o último andar, atravessar o estacionamento e subir uma pequena rampa. Mas uma vez que você chegar lá, tenho certeza que você se apaixonará por esse lugar! É ao ar livre e oferece uma vista deslumbrante da cidade em combinação com boa comida e um bom bar.
Klunkerkranich
Karl-Marx-Straße 66, 12043 Berlin,no topo do estacionamento do shopping Neukölln Arkaden
Horário: Segunda à sábado, das 10h às 14h, Domingo, das 12h às 2h
Espero que vocês aproveitem minha bonita cidade tanto quanto eu. A cada esquina, cada minuto oferece algo especial em Berlim. Então, explore e aproveite! 😊
Em nosso roteiro de 10 dias de carro pela Croácia, tivemos que escolher bem os lugares que íamos visitar. Afinal, num país tão lindo é difícil eleger as prioridades. E como viajamos no verão, não podiam faltar praias. Algumas das mais bonitas encontramos na ilha de Hvar, na costa da Dalmácia, que é um destinos mais procurados no verão europeu. Além das praias de águas cristalinas, Hvar também têm vilarejos com centro históricos muito bem preservados, inclusive, fica lá a primeira cidade da Croácia, Stari Grad, que é uma das mais antigas da Europa. Para completar, Hvar é um destino famoso pelas baladas. Nós ficamos 3 dias em Hvar, tempo que considero mínimo para aproveitar um pouco de cada coisa que esta ilha apaixonante tem a oferecer. Compartilho neste post dicas de como chegar, onde ficar e o que fazer. E vou logo avisando que o difícil é querer ir embora de Hvar.
A cidade medieval de Dubrovnik, na região da Dalmácia, sul da Croácia, está entre as mais bonitas do país e, na minha humilde opinião, do mundo (entre as que já estive, claro!). Conhecida como “Pérola do Mar Adriático”, Dubrovnik tem um centro histórico Patrimônio Mundial da Unesco, protegido por muralhas e fortificações bem conservadas, repleto de igrejas, museus e galerias. E em volta da cidade estão belas praias de águas cristalinas. Como se não bastasse, a cidade foi uma das principais locações da série no Game of Thrones, que fez explodir o número de turistas. Por isso, o custo em Dubrovnik é um dos mais caros do país. Para conhecer o mais importante que a cidade tem a oferecer, com o mínimo de tempo e de forma mais econômica, nós fizemos um roteiro de 2 dias em Dubrovnik, utilizando o Dubrovnik Card, que compartilho agora com vocês:
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Como chegar
Dubrovnik fica no sul da Croácia, na parte do país que fica depois da Bósnia. A distância da capital, Zagreb, é de quase 600 km e é preciso cruzar a fronteira com a Bósnia, o que demanda custos extras com o seguro do carro, por isso, muita gente prefere chegar de avião. Do aeroporto de Dubrovnik (http://airport-dubrovnik.hr/index.php/hr/) até o centro histórico são cerca de 30 minutos.
Como nós fizemos uma viagem de carro de 10 dias pela Croácia, chegamos em Dubrovnik de carro, por Hvar (186 km de distância). E, na volta para Zagreb, passamos uma dia em Split (229 km). Na ida e na volta, precisamos cruzar a fronteira com a Bósnia (observe o mapa da Croácia, o país é dividido em dois, devido a um pequeno trecho de acesso ao mar que pertence a Bósnia).
Para cruzar a fronteira, se você estiver de carro, é preciso ter um “Green Card”, um seguro especial só para ter direito a cobertura na Bósnia que é obrigatório para quem aluga carro na Croácia. Esse seguro é feito na hora, na própria locadora e sai em torno de 40 euros com as taxas (julho de 2016), com validade para 14 dias. Também lembre-se de ter o passaporte em mãos na hora de cruzar a fronteira.
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Onde ficar
As principais atrações de Dubrovnik ficam no centro histórico (Old Town), mas as hospedagens dentro das muralhas e no entorno também são mais caras. E tudo em Dubrovnik já é bem mais caro do que nos demais destinos croatas. Se você estiver viajando de carro, também precisa ficar atento se a hospedagem dispõe de estacionamento.
Nós nos hospedamos em uma área mais moderna da cidade, em Lapad. Ficamos em um Bed and Breakfast muito bom, o Cosmopolitan House Dubrovnik. O nosso quarto era muito confortável, espaçoso e com uma varanda com uma vista incrível para o mar. O dono da casa é muito simpático e prestativo. Muito próximo à casa, na rua que leva até a praia, tem muitos restaurantes e bares. É muito bonito!
A praia fica a 3 minutos de caminhada e é também muito bonita, com aquele mar azul translúcido da Croácia. Para chegar até o centro histórico, pegávamos um ônibus bem próximo e em 15 minutos estávamos lá.
*O Compartilhe Viagens participa de um programa de afiliados do Booking.com, por meio do qual é possível reservar hotéis com descontos e segurança e ainda ajudar ao blog se manter. Nós recebemos uma pequena comissão e você não paga nada mais por isso.
Dubrovnik Card
A forma mais econômica de visitar as principais atrações da cidade é com o Dubrovnik Card. O cartão pode ser facilmente adquirido em vários pontos da cidade, como hoteis e centros de informações turísticas (Veja aqui os pontos de venda: http://www.dubrovnikcard.com/how-it-works/#where-to-buy-). E comprando online, você tem 10% de desconto.
O cartão de 1 dia a entrada em 6 museus, 2 galerias e nas muralhas da cidade antiga. Além de 24h de transporte público. Custa 170 Kunas (Vale muito a pena, pois só a entrada da Muralha, se for paga a parte, custa 150 kunas) ou 153 KN, comprando online.
O cartão de 3 dias dá direito a entrada nos mesmos locais e mais o Museu em Cavtat, e ônibus até Cavtat. Além de 30% de desconto no Konavle Heritage Museum, Račić Family Mausoleum, Lokrum Reserve e Dubrovnik Summer Festival. Custa 250 Kunas ou 225 KN, comprando online.
O cartão de 7 dias oferece o mesmo que o de 3 dias mais 30% de desconto no Konavle Heritage Museum, Račić Family Mausoleum e no Mljet National Park; e 50% de desconto na Lokrum Reserve e Dubrovnik Summer Festival. Sai por 350 Kunas ou 315 KN, comprando online.
Uma dica importante, a contagem de 1 dia é feita a partir da primeira validação no ônibus ou entrada em uma das atrações e vale por 24 horas. Por isso, para o roteiro de 2 dias compramos apenas o cartão de 1 dia. Assim, começamos as visitas no centro histórico em uma tarde e finalizamos na manhã seguinte.
Como disse, conhecemos o centro histórico de Dubrovnik em 2 dias com o cartão de 1 dia. Para não validarmos logo o cartão, pagamos o primeiro ônibus a parte, chegamos no centro histórico e fizemos primeiro um passeio por dentro das muralhas e locais que não precisavam pagar.
Depois começamos a visitas das atrações incluídas no cartão pela Muralha da Cidade Antiga.
A muralha tem mais de 25 metros de altura e quase 2km de extensão. Foi construída entre os séculos 8 e 16.
É um ótimo ponto de partida para conhecer a cidade, pois é possível vê-la do alto e identificando alguns lugares que você visitará em seguida. A vista lá de cima é realmente incrível e também é possível ver as praias e a ilha de Lokrum.
Um ponto importante das muralhas é a Minčeta Tower, onde foram gravadas cenas da série Game of Thrones com Daenerys Targaryen.
Entrada: 150 kunas (se for pago a parte) – Incluído no Dubrovnik Card
Recomendo começar a volta nas muralhas pelo Pile Gate e ir pela esquerda, no sentido anti-horário. Ao dar a volta completa, você descerá próximo ao Museu do Mosteiro dos Frades Franciscanos (Friars Minor Franciscan Monastery Museum), que também está incluído no cartão.
O mosteiro e a farmácia, que pertence a ele, são do ano de 1317. A farmácia é uma das mais antigas da Europa e tem uma coleção de literatura sobre farmacologia e medicina, com mais de 2.000 prescrições. O mobiliário e os equipamentos são do século 15.
O museu guarda manuscritos, partituras de corais, pinturas e a relíquia da cabeça de Santa Úrsula, que datam do século 14.
Mosteiro dos Frades Franciscanos
Horários: Verão, das 9h às 18h; Inverno, das 9h às 14h
Ao lado do monastério fica a Igreja de São Salvador (Crkva sv. Spasa), uma construção de 1520, onde são frequentemente realizados concertos de música clássica e exposições de arte. Em frente à igreja está a Velika Onofrijeva Fontana, uma fonte enorme que fica logo na entrada do centro histórico. Se for verão, aproveite para se refrescar.
Do monastério, siga caminhando pela rua principal, Placa ou Stradun, em direção à Igreja de São Brás (Crkva sv. Vlaha). Essa rua é muito bonita e também movimentada. É cheia de restaurantes, cafés e lojas. Aproveite para observar as ruelas perpendiculares, com suas escadarias.
Não sei se vocês conhecem, mas existe uma tradição de quando alguém, especialmente uma criança, se engasga, as pessoas dão um tapinha nas costas e chamam por São Braz (pelo menos minha mãe fazia isso! haha). Isso é porque o santo ficou conhecido por retirar um espinho da garganta de uma criança, após uma oração (Viu? Compartilhe Viagens também é cultura! hahaha). Por isso, é também o padroeiro das doenças da garganta.
Pois bem, São Brás é o padroeiro da cidade de Dubrovnik, por esta razão, esta é uma das igrejas mais importantes da cidade antiga. A construção atual é do século 18, em estilo barroco e substituiu a mais antiga que era do século 14 e foi destruída por um incêndio em 1706. A igreja atual também sofreu danos por um terremoto e pela Guerra Civil Iugoslava, no início dos anos 1990. No altar principal da igreja encontra-se uma estátua banhada a ouro do Santo, que está segurando na mão esquerda um modelo da cidade de Dubrovnik. A entrada na igreja é gratuita.
Em frente à igreja de São Brás ficam a Torre do Relógio e o Sponza Palace, um palácio do século 16, onde funciona o Arquivo Nacional. Na lateral da igreja está o Palácio do Reitor (Rector´s Palace), que funciona como Museu Histórico Cultural e a entrada está incluída no Dubrovnik Card.
Este palácio foi construído, inicialmente, em estilo gótico no século 14 e depois passou por reconstruções em estilo barroco. O acervo do museu está distribuído no térreo, mezanino e primeiro andar.
Entre os espaços do Palácio estão uma sala de tribunal, o calabouço e o escritório de escribas. As exposições incluem coleção de moedas, relógios, armas, objetos dos séculos 16 a 19, selos, brasões. No primeiro andar estão móveis e pinturas de mestres italianos em estilo rococó e barroco.
Palácio do Reitor
Horário: Todos os dias, das 9h às 18h (verão) e até às 16h (inverno). O palácio está temporariamente fechado para reconstrução até 31 de maio de 2017.
Um pouco mais a frente do Palácio do Reitor está a Catedral de Dubrovnik, dedicada a Assunção da Virgem Maria. O prédio atual é em estilo barroco e foi concluído em 1713. Durante um trabalho de restauração, no início dos anos 1980, foram encontradas ruínas da igreja bizantina, que foi construída no local, no século 6, um fato que até então era desconhecido. Está guardada na Catedral uma relíquia da cabeça de São Brás, que é guardada a sete chaves. No interior da igreja também tem valiosas pinturas, inclusive,a Anunciação de Nossa Senhora, do italiano Ticiano. A entrada é gratuita.
Próximo a Catedral fica ainda a Dulčić-Masle-Pulitika Gallery, uma galeria criada pelo governo americano como um memorial a Ronald Brown, Secretário de Comércio americano, que morreu em um acidente aéreo voando para Dubrovnik, durante a Guerra Civil da Iugoslávia.
Atualmente, a galeria faz parte do Museu de Arte Moderna de Dubrovnik, que tem sua sede principal fora das muralhas, e expõe obras de importantes artistas, principalmente, Ivo Dulčić, Antun Masle e Duro Pulitika, que dão nome à galeria.
Dulčić-Masle-Pulitika Gallery
Horário: terça a domingo, das 9h às 15h (se não tiver tempo de visitar no primeiro dia, pode deixar para o dia seguinte).
Entre as Muralhas e a Catedral, está a Igreja de Santo Estêvão. As escadas desta igreja, que fica bem escondida, foram usadas para gravar cenas de pregação dos Pardais na série Game of Thrones. Esse é um dos cenários em que eles usaram menos efeitos gráficos e é bem fiel ao que foi mostrado na série.
Provavelmente, nesta altura do campeonato, o seu dia já terá esgotado. Mas se tiver mais tempo, no verão, por exemplo, o sol se põe só depois das 21h, aproveite para caminhar pelo lado de fora das muralhas, saindo pelo porto antigo. Por aí, é possível ver algumas das praias de Dubrovnik.
Você pode aproveitar para almoçar ou jantar na cidade antiga, mas lá os restaurante são muito mais caros! Foi lá que pagamos a cerveja mais cara da Croácia, quase 4 vezes mais do que o que pagamos em Zagreb.
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Dia 2
Comece o dia cedo e vá direto para a cidade antiga para aproveitar as últimas horas do Dubrovnik Card e visitar o que ainda falta.
Recomendo começar pelo Fort Lovrijenac, que fica em frente a Cidade Antiga. Ele foi construído em cima de uma rocha de 37 metros de altura e dele é possível ter uma bonita vista para as muralhas e para a Cidade Antiga. Ele também foi uma das locações para gravar as cenas da Fortaleza Vermelha, em Porto Real, cidade fictícia de GOT.
Neste forte tem uma inscrição em latim “Non bene pro toto libertas venditur auro”, que significa “Liberdade não é para ser vendida nem por todo ouro (do mundo)”.
Fort Lovrijenac
Horário: das 8h às 18h
Entrada: 30 kunas. Incluído no Dubrovnik Card (é preciso escolher entre o Forte e as Muralhas). Mas mostramos o cartão a pessoa da portaria e ela nos deixou entrar do mesmo jeito.
Entre o Fort Lovrijenac e a Cidade Antiga também foram gravadas algumas cenas de GOT.
O próximo local a ser visitado pode ser a Casa Marin Držić, que fica próxima a entrada pelo portão Pile. A casa é uma homenagem a um dos mais famosos dramaturgos croatas, Marin Držić, que viveu no século 16.
Com apresentações em audiovisual, o museu apresenta de forma interessante a vida e obra do dramaturgo, considerado o melhor do período do Renascimento na Croácia.
A poucos metros da Casa Marin está o Museu Etnográfico (Rupe Etnographic Museum), que funciona em um antigo celeiro estatal do século 16, que armazenavam reservas de grãos a uma temperatura de 17°C.
A exibição permanente do museu mostra objetos e fotografias da vida cotidiana e trabalho. Uma parte interessante deste museu é a dedicada ao vestuário típico da região de Dubrovnik.
Museu Etnográfico
Horário: quarta a segunda, das 9h às 16h. Fechado às terças-feiras.
Para fechar a manhã, que a esta altura o tempo do seu cartão já deve está se esgotando, você pode visitar os museus de História Natural de Dubrovnik e o Museu Marítimo.
O Museu de História Natural funciona desde 1872 e foi criado a partir da coleção privada de Antun Drobrac. É interessante, principalmente, para quem viaja com crianças.
Museu de História Natural
Horário: das 10h às 18h (verão), das 10h às 17h (inverno), das 10h às 14h aos sábados.
O Museu Marítimo funciona no Fort St John, na muralha, e reúne mais de 4 mil itens de instrumentos náuticos, mapas marítimos, bandeiras, canhões, navios e modelos navais dos séculos 17 e 18.
O museu conta a história marítima de Dubrovnik e do desenvolvimento do comércio marítimo da região.
Museu Marítimo
Horário: das 9 h às 18h (verão), das 9h às 16h (inverno). Fechado às segundas.
O Dubrovnik Card de 1 dia inclui ainda a Galeria de Arte de Dubrovnik (Museu de Arte Moderna), mas como fica fora das muralhas provavelmente você não terá tempo suficiente. Mas se for algo que realmente lhe interessa, você pode priorizar.
Depois de esgotar o tempo do cartão, você pode aproveitar o resto do dia na praia, especialmente no verão! =) Lembrando que as praias da Croácia tem a água maravilhosa, mas não são formadas por areias e, sim, pedras.
Uma das praias próximas ao centro histórico é Banje, mas no verão é bem lotada. Por isso, nós preferimos ir para a praia de Lapad, onde estávamos hospedados. E depois da praia aproveitamos também pela rua que leva até a orla que é cheia de restaurantes, bem movimentada.
Bem, se você tiver mais dias em Dubrovnik terá muito mais o que ver como a ilha de Lokrum, o teleférico de Dubrovnik entre outras atrações. Também são oferecidos muitos tours na cidade, como os que levam aos locais de gravação da série Game of Thrones, mas eu já revelei eles aqui nest post:
Apesar do idioma estranho ao nosso, é muito fácil viajar pela Croácia e, principalmente, por Dubrovnik que é uma das cidades mais visitadas. Você vai encontrar todas as sinalizações em inglês, os lugares podem ser facilmente também achados pelo Google Maps.
Quer viajar para Dubrovnik? Confira estas promoções que encontramos para você!