O Museu Botero está no topo da lista de atrações imperdíveis em Bogotá e o melhor é que a visita é gratuita. O museu fica no famoso bairro de La Candelaria, bem próximo à Plaza Bolívar, praça principal da capital colombiana, onde estão os prédios dos três poderes e a Catedral.
Inaugurado em 2000, o museu surgiu a partir de doações do próprio Fernando Botero, um dos mais importantes artistas colombianos e que ainda está vivo. São 123 obras de Botero e 85 obras de renomados artistas internacionais, entre eles, Pablo Picasso, Pierre-Auguste Renoir, Juan Miró, Salvador Dali, Claude Monet.
Chegamos ontem à noite em Bogotá após passar um dia inteiro entre aeroportos. Hoje pela manhã madrugamos para trabalhar (vida de nômade digital é doce, mas não é mole não) e saímos ainda pela manhã para passear pela cidade. Como estamos hospedados no bairro de La Candelária, que é o centro da cidade, decidimos visitar as atrações que estão nele, que, por acaso, estão entre as principais de Bogotá. Fizemos tudo à pé e não precisamos desembolsar nenhum centavo para entrar nos lugares que visitamos. Saiba como foi o nosso roteiro só com atrações gratuitas em La Candelária, Bogotá.
Antes de começar as andanças, claro, precisávamos comer bem. E bem pertinho do local onde estamos hospedados encontramos um restaurante super fofo, todo decorado com materiais reutilizados. O Hostal Cosu tem um cardápio de saladas, doces, cafés, sanduíches e combos de café da manhã, com preços bem acessíveis. O meu combo com uma xícara enorme de chocolate quente, torradas, manteiga e marmelada saiu por 4.000 COP, algo em torno de R$ 5.
Recomendo começar pela Casa de La Moneda, pois é contada um pouco da história da Colômbia (Nuevo Reino de Granada) e de Bogotá (Santa Fé), por meio da coleção numismática. No mesmo prédio estão também coleções de artes de vários artistas colombianos, que mostram os diversos estilos ao longo dos anos. As peças mais valiosas, desta parte do museu, no entanto, estão na sala de custodias coloniais, que fica protegida por portas de cofres, pois guardam peças religiosas originais, feitas com muito ouro, pedras preciosas, diamantes e pérolas.
O Museu Botero é, sem dúvida, o mais famoso e um dos mais importantes de Bogotá. São mais de 100 obras do principal artista colombiano, Fernando Botero, doadas por ele mesmo, além de quadros de alguns dos nomes mais importantes da arte mundial como Pablo Picasso, Pierre-Auguste Renoir, Juan Miró, Salvador Dali, Claude Monet, entre outros. Escrevi um post só sobre o Museu.
Voltando para a Calle 11, onde está a Casa de La Moneda, mais abaixo estão o Centro Cultural Gabriel Garcia Márquez (que ainda não visitamos) e mais abaixo está a Plaza Bolívar onde estão a Catedral Primada e, ao lado, a Capela do Sagrado, o Palácio da Justiça, o Capitólio Nacional, o Palácio Arcebispal e o Palácio Liévano, sede da Prefeitura de Bogotá.
A praça está em obras, pois estão construindo uma peatonal (rua para pedestres) e, pouco depois de chegarmos, começou um protesto muito grande, mas pacífico, de comerciantes contra uma lei que está em votação, que segundo eles favorecerá o monopólio de grandes empresas.
Por trás do Capitólio está o Palácio Nariño, residência oficial do presidente, mas o acesso estava fechado por causa do protesto e só vimos a parte de trás, onde bem em frente está o Claustro San Agustín, igreja que também visitamos.
Almoçamos em um restaurante no centro um menu por apenas 8.500 COP, pouco mais de R$ 10, com sopa de entrada, prato principal bem servido (havia duas opções), suco e sobremesa.
Depois do almoço, saímos para comprar algumas coisas que precisávamos, chip para celular, adaptador e depois íamos ao Museu do Ouro (que fica em La Candelária, mas não é gratuito), mas foi chegando lá que descobrimos que tínhamos deixado a câmera no restaurante (emoções já no primeiro dia). Saímos correndo por várias quadras e quando chegamos ao restaurante o alívio foi grande ao saber que eles tinham guardado a câmera. Aproveitamos e encerramos o nosso roteiro do dia, para não abusar da sorte. hehe
Andar por La Candelária é muito fácil, pois as ruas são distribuídas por números. E, além de muitas atrações, há muitos casarões antigos e coloridos, vários grafites bonitos, restaurantes e lojas.
Apesar das várias recomendações para ter cuidado, nos pareceu tudo muito seguro, pelo menos durante o dia (à noite é mais esquisito), havia muitos policiais e até exército, mas nesse caso, havia reforços por causa do protesto e porque estava sendo realizado um evento militar na Catedral.
E quanto aos colombianos, eles estão bem animados para o jogo com o Brasil de mais tarde pela Copa América. De cada 10, 8 estavam com a camisa da seleção, fora os carros enfeitados. Já já iremos assistir ao jogo, mas no hostel mesmo.
Como é possível perceber, nosso primeiro dia em Bogotá foi super produtivo, baratinho e maravilhoso.
E para ver mais fotos de nossa viagem acompanhe nossas redes sociais:
A segunda parte do Dois na América, nosso projeto de viagens pelo continente americano, começa nesta terça-feira (16). Depois de viajarmos pela Bolívia, norte do Chile e Peru, nos meses de março e abril, recomeçaremos agora as descobertas pela América a partir da Colômbia. Desta vez, só temos as passagens de ida e a primeira reserva em Bogotá. Depois disso ainda não temos nada planejado: nem os lugares para onde vamos nem a data de retorno. Com isso, pretendemos viajar sem compromissos com roteiros ou prazos. Apenas viajaremos pelo tempo em que nos sentirmos bem (calma, mãe! Volto para o Natal).
Machu Picchu é um destino dos sonhos de nove entre dez viajantes. A cidade perdida dos Incas é Patrimônio Mundial da Unesco e principal atração do Peru. Existem várias formas de chegar a Machu Picchu e de vivenciar a visita ao santuário. Antes de ir, havia lido muito sobre outras experiências, inclusive de algumas pessoas que tinham ficado desapontadas, por isso resolvi planejar tudo de forma que nossa visita fosse especial. E saiu tudo tão bem que nosso dia em Machu Picchu está entre os momentos mais marcantes que vivemos pelo mundo.
Neste post, compartilho como foi a nossa visita a Machu Picchu e as outras opções para quem sonha em visitar esta que é uma das 7 maravilhas do Mundo Moderno.
A trilha Salkantay é uma das trilhas alternativas à trilha Inca clássica – que precisa ser reservada com vários meses de antecedência – e foi a nossa opção para chegar a Machu Picchu. Foram 5 dias muito intensos, um total de 72 km de caminhada, alcançando 4.600 m de altitude, com direito a neve, chuva, suor, muitos calos, momentos de emoção e dias para guardar para sempre na memória.
Neste post conto como foi nossa experiência e dou dicas para quem deseja fazer a Salkantay também.
A escolha da trilha e da agência
Quando procuramos informações sobre a trilha Inca clássica já era tarde demais. Não havia vagas pelos próximos cinco meses. Então, decidimos procurar uma das trilhas alternativas. Nos foram oferecidas a Inka Jungle e a Salkantay.
Depois de muita pesquisa, optamos pela Salkantay. A favor desta trilha tinha a paisagem, que todos diziam ser muito bonita, até mais do que a trilha Inca clássica, e o custo benefício, considerando que tinha melhor preço que a trilha clássica e ainda com dias a mais. O ponto contra é que todos diziam que o nível de dificuldade era maior e considerando que nunca tínhamos feito trekking por mais de um dia seguido, esse seria um desafio.
Diferente da trilha Inca clássica, a Salkantay não precisa ser reservada com tanta antecedência, pois não há limite de pessoas por dia. E é até possível fazer por conta própria, porém, isso só deve ser feito por trilheiros muito experientes.
Escolhemos a agência Amazin Adventures, da Marisol e do Saúl, que é muito recomendada por brasileiros. Em todo o atendimento e negociação, eles foram muito atenciosos. Mas o passeio acabou sendo feito junto com o grupo de outra agência e no fim tudo ocorreu muito bem.
Como disse, antes de fazermos a Salkantay não tínhamos experiência nenhuma em trekking com mais de um dia e muito menos na altitude. Então, encaramos os fatos e resolvemos nos preparar um mês antes, com dieta balanceada (Fred precisava perder peso), corrida e musculação, com ajuda de um personal trainer (obrigada, Felipe Veloso).
Para não ter muita dificuldade com a altitude, pois a trilha chega aos 4.600 m, deixamos para fazer a trilha quando já estávamos com 30 dias na região dos Andes, e bem adaptados às alturas. Mesmo assim caminhar na altitude não foi nada fácil.
Imprevisto
Na semana ao nosso primeiro dia na Trilha, tivemos uma intoxicação alimentar, que piorou muito um dia antes. Acionamos o seguro viagem e ficamos o dia todo no hospital e tivemos que assinar um termo de responsabilidade para ter alta antes do previsto. Também recebemos vários remédios, incluindo antibióticos, para tomar nos dias seguintes, em plena trilha. A minha situação era um pouco pior do que a de Fred, pois tive náuseas e febre. Saímos do hospital à meia noite e saímos para trilha com a “cara e a coragem” às 4h.
O que levamos
Cada pessoa tem direito a 5kg de bagagem a ser levado pelos carregadores durante a trilha. Como estávamos em dois, levamos uma mochila grande, com 10 kg e uma menor com 3kg, com objetos de valor e itens que iríamos usar durante a caminhada. Essa mochila pequena íamos alternando durante a trilha, Fred carregava um tempo e eu outro. Vocês não imaginam quanto cada kg parece pesar mais na altitude.
Na mochila grande levamos: blusa e calças térmicas para usar como segunda pele, suéter de lã, casaco fleece, camisetas dry fit, roupas íntimas, meias de lã, toalha, chinelos e kit de higiene pessoal, com pequenas quantidades. Na mochila menor: gorro, luvas, protetor solar, repelente, água mineral, chocolates, papel higiênico, lanterna e capa de chuva.
E já saímos com as botas de trekking, calças e casacos cortaventos, blusas segunda pele e cachecol. Todos esses itens são fundamentais. Em alguns dias da trilha faz muuito frio e é preciso estar bem agasalhado. Invista também em uma boa capa de chuva. Em Cusco é possível encontrar em várias lojas.
Leve também comprimidos para dor de cabeça, esparadrapo e band aids.
A água pode ser comprada nos acampamentos, mas, claro que o preço é bem mais alto do que em Cusco. Importante lembrar também de levar dinheiro extra para comprar água, lanches, pagar banhos e outras pequenas despesas que surgem no caminho.
O saco de dormir também não está incluso no pacote e tivemos que alugar com a agência.
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A trilha
Dia 1
O guia nos pegou no hostel às 4h da madruga e depois de reunirmos todo o grupo, saímos de carro por volta das 5h em direção ao povoado de Mollepata, onde chegamos por volta das 06h30 e tomamos café da manhã.
Durante esse trajeto começou uma chuva muito forte e parte do trajeto que deveríamos fazer até Soraypampa ficou comprometido. O guia sugeriu fazermos uma mudança no roteiro. Iríamos parte do trajeto da trilha de carro até Soraypampa e, de lá, caminharíamos até uma laguna e no final reduziríamos o trajeto do dia em apenas 4km. Todos concordaram e pagamos 10 pesos a mais por isso.
O percurso que substituímos pelo carro era de muita subida e não tinha nada de impressionante, então, valeu a pena a troca. Quando chegamos ao local onde começaríamos a caminhar, a chuva diminuiu e começamos propriamente a trilha.
Esta parte do caminho até chegar em Soraypampa é muito bonita, com muitas montanhas e cachoeiras. Paisagens realmente impressionantes. Chegamos no acampamento a tempo de almoçar e depois de descansarmos um pouco, subimos para a laguna. Na subida para a laguna, que era bastante íngreme, senti muito os efeitos da altitude e ainda me sentia muito mal por causa da intoxicação alimentar. Com muito esforço, consegui chegar. Todo caminho e laguna também eram muito bonitos.
Voltamos para o acampamento, lanchamos e esperamos a hora do jantar. Para dormir, tivemos que nos agasalhar da melhor forma possível, com quase toda a roupa que levamos, pois Soraypampa fica a 3.650 m de altitude e isso ao ar livre e dormindo em uma barraca, resulta em muiiito frio.
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Dia 2
O segundo dia de Salkantay é considerado o mais difícil da trilha, pois é o dia de muita subida, onde chega-se ao ponto mais alto da trilha. Fomos acordados às 4h30 pelo cozinheiro com chá de coca e depois fomos todos tomar café da manhã.
Como ainda estava fraca e tinha cansado muito na subida do dia anterior, o guia me sugeriu que fizesse a subida de mula, pois no ponto alto da subida fazia muito frio e o restante do grupo não poderia me esperar se eu ficasse para trás. Concordei para não atrapalhar o grupo. Fred subiu caminhando e, por isso, saiu antes de mim.
O aluguel da mula foi pago à parte e incluía um guia. Eu já havia andado de camelo, de elefante, mas nunca de cavalo, burro ou mula. Antes de trazerem a mula que iria montar, vi as outras mulas que levavam as bagagens e na hora de serem preparadas, elas davam muitos coices.
Saí quase 1h após o grupo, acompanhada do guia e uma outra menina. Subir a montanha com a mula pode até ser mais fácil fisicamente, mas não psicologicamente, pois a danada só pisa no limite dos penhascos e muitas vezes me assustava tanto que preferia fechar os olhos. O guia ia caminhando, puxando a mula na maior velocidade e não parou nem para tomar água nas quase 3h de subida. Com mais de 60 anos, mas aparência de mais velho, ele parecia incasável. Durante o trajeto íamos passando de alguns trilheiros até que consegui ver onde Fred estava e fiquei mais calma por ele estar indo bem.
Aproveitei para tirar muitas fotos, apesar de ir chacoalhando e não poder usar as duas mãos. A paisagem desse segundo dia é belíssima, com vistas para as montanhas de Humantay e Salkantay, que dá o nome a trilha. Parte da trilha estava coberta de neve, mesmo sendo início do outono.
O condutor da mula nos deixou um pouco antes do ponto alto e fomos caminhando até o topo da montanha, aos 4.650 m. Fiquei aguardando Fred e o restante do grupo chegar. E começou a nevar forte. Quando o vi chegando, fiquei realmente emocionada. A parte mais difícil já tinha passado.
O grupo todo fez algumas fotos e o guia nos ensinou a fazer alguns antigos rituais sagrados de agradecimentos.
Depois daí, o restante do dia era só descida. Como estava mais descansada, caminhei o restante do dia sem dificuldades.
O acampamento do segundo dia, em Chaullay é melhor estruturado do que o da primeira noite. É possível tomar banho, pagando 2 soles pelo banho frio ou 10 pelo banho quente. Também tem uma lojinha, onde é possível comprar água, refrigerante e até cerveja.
O grupo aproveitou para “tomar uma” nesta noite, mas nós não podíamos porque ainda estávamos tomando antibióticos.
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Dia 3
Colocar as botas no terceiro dia não foi tão fácil, pois todos estavam com os pés calejados e bastante doloridos, Fred especialmente. Neste dia, a caminhada é um pouco mais fácil, sem grandes subidas ou descidas, seguindo o curso do rio Salkantay até chegarmos ao povoado de Sahuayaco, onde paramos para almoçar e eu fiquei brincando com algumas crianças, com quem dividi alguns biscoitos e ganhei outros de presente.
Depois do almoço, seguimos de carro até Santa Teresa. Essa parte do trajeto é feita de carro, pois a estrada é muito estreita e fica em um penhasco.
No acampamento de Santa Teresa, vários grupos se encontraram. Todo mundo aproveitou para ir para as piscinas termais da cidade, que são as melhores que encontramos no Peru. O trajeto de carro e a entrada nas piscinas foram pagos a parte.
À noite, o pessoal do acampamento preparou uma festa, com fogueira, música e jogos de luz. Aproveitamos um pouquinho da noite, mas fomos dormir cedo, pois estávamos muito cansados e ainda restavam mais dois dias de trilha.
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Dia 4
No quarto dia, o grupo se dividiu. A maioria das pessoas tinha optado para fazer parte do trajeto até a hidroelétrica de tirolesa. Mas nós decidimos ir caminhando. Apesar de plano, o trajeto desse dia também é cansativo, pois além do cansaço acumulado e de ter que carregar as duas mochilas (pois os carregadores se despediram no dia anterior), até chegar a hidroelétrica, a paisagem é bem repetitiva.
Na hidroelétrica, fizemos a parada para o almoço (o cozinheiro já havia se despedido e entregou uma marmita para cada um neste dia) e esperamos o restante do grupo. Quando eles chegaram, seguimos pelo trilho do trem até chegar em Águas Calientes.
No finalzinho do caminho, já na chegada em Águas Calientes é possível ver um pedacinho de Machu Picchu e, ao chegar na cidade, a alegria é inevitável, pois a trilha estava quase no fim.
A quarta noite em Águas Calientes, passamos em um hostel, com quarto e banheiro privativo. O jantar do grupo nessa noite é em um restaurante da cidade.
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Dia 5
O quinto e último dia é dedicado a Machu Picchu. Para ir de águas calientes até a cidade sagrada é possível ir caminhando ou de ônibus. Como fechamos com outra agência, nós éramos os únicos do grupo a ter um ticket de ônibus incluído, que optamos por usar na subida. O restante do grupo fez a subida caminhando e, por isso, tiveram que começar a caminhada às 4h da manhã, pois todos tínhamos que nos encontrar na entrada às 6h. Como fomos de ônibus, saímos às 5h30. O guia subiu de ônibus com a gente e quem foi caminhando foi por conta.
O nosso grupo foi o primeiro a entrar em Machu Picchu neste dia. E chegar ao santuário, depois de tudo que tínhamos passado, foi emocionante. Acredito que o santuário ganha um significado ainda mais especial para quem chega a partir de uma das trilhas.
O nosso guia nos levou aos melhores lugares para tirar fotos, antes que o parque lotasse, e também foi nos explicando tudo sobre Machu Picchu. Por volta das 6h30, vimos o sol nascer. Mais um momento mágico. Um pouco depois o guia se despediu de nós e cada um ficou à vontade para aproveitar o restante do dia.
Os nossos bilhetes de trem, que também estavam incluídos, estavam marcados para o final da tarde.
Ficamos em Machu Picchu até umas 10h e depois fizemos a descida caminhando. A maior parte do caminho é de escadas e esta última caminhada só fez aumentar as dores do nosso corpo. 1h30 depois, pois fomos bem devagar, chegamos a Águas Calientes, aproveitamos para ter um bom almoço, conhecer a cidade e fazer algumas compras até a hora do trem, às 18h.
Depois de pegar o trem, pegamos uma van em Ollantaytambo até voltarmos a Cusco, quase 22h. Exaustos, fomos descansar para pegarmos o voo na manhã seguinte para Lima.
* O pacote que fechamos com a agência incluiu o transporte até Mollepata, 4 cafés da manhã, 4 almoços, lanches e 4 jantares, serviço de guia, barracas e isolantes, carregadores que levam as barracas e alimentação, transporte local na rota, hospedagem em Águas Calientes, ônibus de subida para Machu Picchu, Ingresso de Machu Picchu, trem e van de volta para Cusco.
Nosso grupo
O nosso grupo era formado por dez pessoas: três inglesas, dois casais de alemães, um americano e nós dois. Todos eram muito bacanas, só o senhor americano, que por muitos momentos tirou a paciência de quase todo mundo.
O nosso guia, Rudy Condorhuacho, foi maravilhoso, nos ajudando em tudo que precisávamos, nos passando informações importantes sobre a trilha, lugares em que passamos e todo o contexto histórico envolvido. Também foi muito paciente com todo o grupo.
O nosso cozinheiro, apesar de muito reservado e com cara fechada, preparava delícias nos acampamentos.
Enfim, a experiência na trilha Salkantay foi maravilhosa e inesquecível. E, mais do que as palavras, as fotos revelam melhor esses cinco dias incríveis que vivemos.
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O Peru foi eleito em 2014 “O Melhor Destino Culinário do Mundo” pelo World Travel Awards, considerado o Oscar da indústria do turismo. A gastronomia peruana, que é resultado de uma fusão cultural das culinárias indígena, espanhola, africana e de outros imigrantes europeus, tem sido cada vez mais valorizada em todo o mundo e se tornado um atrativo importante para quem visita o Peru. Em Cusco, as aulas de culinária já entraram para o roteiro dos turistas e são oferecidas em restaurantes ou em cursos especializados. Nós participamos de uma dessas aulas e contamos neste post como foi a experiência.
No entorno de Cusco, na região dos Andes, está o chamado Vale Sagrado dos Incas, que reúne alguns dos mais importantes monumentos sagrados desta civilização. O vale possui paisagens belíssimas, com muitos rios, terraços de plantações e antigos vilarejos. De Cusco saem diariamente tours para conhecer alguns desses parques arqueológicos. O passeio do “Vale Sagrado” inclui a visita aos parques de Pisac, Ollantaytambo e Chinchero e pode ser feito com o boleto turístico parcial, que inclui ainda o parque de Moray.
Um roteiro em Arequipa, no Peru, só fica completo com o passeio ao Vale do Colca, que pode ser feito em um ou dois dias. O Vale fica a 160 km da cidade de Arequipa e é o terceiro destino turístico mais visitado do país.