Olá viajantes!
O meu terceiro dia na capital francesa foi tão especial quanto os dois primeiros, por isso, a leitura é imperdível, principalmente para quem sonha um dia em fazer um passeio pela Champs-Elysées. Quem já visitou Paris também pode ler o post e deixar nos comentários suas impressões sobre a cidade.
Bon Voyage!
Paris por Karla Larissa
Do alto da Torre Montparnasse é possível ver Paris em 360° a 209m de altura, com um diferencial que não se tem subindo a Torre Eiffel, que é a visão da própria Eiffel, símbolo da Cidade Luz.
Subimos a Montparnasse logo no início da manhã, o céu ainda estava cinzento, decidindo se o dia seria nublado, de chuva ou de sol. Com ingressos já na mão (compre o ingresso online aqui), sem filas, e com o elevador funcionando (diferente da Eiffel que estava com um quebrado e com filas sem fim por isso, não subimos), chegamos logo ao 56° andar.
Para não perder a visita a Torre Eiffel, como nós, compre o ingresso antecipado, sem filas.
Na paisagem de tirar o fôlego podíamos identificar alguns símbolos parisienses, alguns lugares que já tínhamos visitado e outros que ainda iríamos. Do alto, o Hôtel des Invalides é ainda mais bonito, o Jardin Du Luxembourg ainda mais verde, a Torre Eiffel mais imponente, e o Louvre ainda mais impressionante. Apenas o Rio Sena que se esconde.
Depois de Montparnasse fomos para o Arc de Triomphe (compre o ingresso online aqui). O mais famoso arco de triunfo do mundo começou a ser construído em 1806. A partir do arco saem 12 avenidas, entre ela, a mais famosa de Paris a Champs-Elysées. Subimos os seus inúmeros degraus, pois mais uma vez o elevador está quebrado. E dos seus 50 metros de altura, vimos uma Paris mais de perto, apesar de que numa escala menor. Como o sol tinha aparecido, o cenário era ainda mais bonito. No Arco, fiquei pensando quanta coisa aquele monumento já teria testemunhado.
Seguimos caminhando pela Champs-Elysées Avenue, apenas admirando as vitrines de suas lojas caríssimas. Quer dizer, fizemos apenas umas comprinhas na loja da Disney para os sobrinhos e nada mais. A rua é muito bonita, larga, com muitas árvores e muito frequentada. E além das grandes grifes há sim lojas populares, além de cafés e restaurantes.
Atravessamos a Champs-Elysées em direção ao Grand Palais e o Palais de La Découverte, que ficam em frente um do outro. Os prédios são belíssimos e merecem muitas fotos. Também são abertos a visitas, mas não entramos. Continuamos andando até a Pont Alexandre III, a mais ornada e bonita de Paris. A ponte liga as áreas de Champs-Elysées e Invalides.
Fizemos um delicioso passeio margeando o Sena até chegarmos à belíssima Place de La Concorde. Já estávamos em Tuileries. Na praça se encontra um obelisco, duas fontes e oito estátuas. Continuamos até chegarmos ao Ópera que também não fica para trás quando assunto é vitrines chiquérrimas. Em uma delas, encontramos um lindo modelo de relógio masculino Rolex pela bagatela de 45 mil! Euros!! Haha quase comprei para Fred Santos!
Fizemos uma pausa para almoçar em um restaurante bem bacana, que infelizmente não anotei o nome. Apesar de o ambiente ser fechado tivemos que ficar de óculos escuros por causa da conjuntivite o pior de tudo, como em quase todo restaurante parisiense, as mesas vizinhas eram praticamente coladas. Mas a melhor parte vem agora, como disse, não conseguia me entender muito bem com os menus parisienses, a hora estava adiantada e a fome apertando, pedi a Fred para escolher meus pratos, queria uma salada de entrada e peixe para prato principal. Ele pediu a única coisa que tinha com o nome de salada no menu e eis que me vem um prato com apenas fatias de pepino cortadas e molho! kkk Minha entrada era apenas um delicioso pepino! Argh! Como se não bastasse meu peixe veio apenas acompanhado de ervilhas. Que detesto! Comi assim mesmo.
Depois do almoço desastroso, pelo menos para mim, Fred saiu bem satisfeito, caminhamos pela Avenue de l´Ópera, onde fica o belíssimo prédio da Opéra National. Belíssimos. Mais uns minutos de caminhada e chegamos a Galerias Lafayette! Hora de compras!! Oba!!
A loja principal da Galerias Lafayette fica em um belíssimo prédio de 10 andares no Boulervard Haussmann. Os andares são divididos por segmentos e lá estão lojas das principais grifes e marcas.
Depois das comprinhas, voltamos em direção a Tuileries até chegar ao Museu do Louvre. Fizemos um caminho diferente e acabamos não entrando pelo Jardin des Tuileries o que foi uma pena, mas fizemos uma pausa no melhor café que visitei em Paris: o Café Marly, que fica no meio do Louvre.
Pegamos uma mesinha na área aberta com vista para a Pirâmide principal. Foi fantástico! Comida, serviço, lugar, tudo perfeito!! Como era sexta-feira, o Louvre (compre ingresso online aqui e evite filas) funcionava também à noite. Esperamos as luzes acenderem e fomos para a fila. E aqui uma dica: em algumas atrações de Paris, quem tem até 25 anos tem desconto, o que era o caso do meu jovem marido. Se você ainda está nessa faixa etária, sempre pergunte na bilheteria.
É difícil descrever a grandiosidade do Louvre. O museu funciona em um palácio belíssimo e enorme. Poderíamos ficar lá até o final do ano e certamente não conseguiríamos ver os mais de 350 mil objetos que estão expostos no Louvre. Então, decidimos ser objetivos. Pegamos o mapinha com as principais obras, inclusive a Mona Lisa, de Leonardo da Vinci, claro, e fomos visitando um por um. No caminho, obviamente, íamos apreciando outros objetos tão incríveis quanto os mais famosos.
Passear no Louvre é passear pela história. Um aprendizado por si só. E é impressionante como alguns objetos lhe são familiares. Seja de um livro de história, de um filme, sei lá. Mas em algum momento da sua vida, você já viu alguma obra que está exposta no Louvre. E estar cara a cara com o original é surreal.
Ao sairmos do Louvre, ainda fomos brindados com um magnífico pôr do sol, isso a mais de 21h, eu acho.
No caminho para o hotel, passamos em um mercadinho legitimamente parisiense, fizemos umas comprinhas para a noite e para o dia seguinte. Iríamos acordar cedo com destino a Versailles.
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