Pucón, Região dos Lagos e Isla de Chiloé (10 dias)

Pucón (3 noites, 2 dias)

Vulcão Villarrica, em Pucón, visto do hostel French Andes
Vulcão Villarrica, em Pucón, visto do hostel French Andes

Depois dos seis dias em Santiago e arredores, alugamos um carro para viajar por 10 dias por Pucón, região dos Lagos e a Isla de Chiloé (que, pela divisão política-administrativa, também compõe a região dos Lagos).

Alugamos o carro mais barato da locadora e o batizamos de “Peor es Nada” (contei essa história aqui! kkkk), que encarou mais de 3 mil km de viagem, subiu até a base de dois vulcões e chegou a fazer 20km com 1 litro! Isso é que é um carro! =) As estradas do Chile são muito boas, mas isso tem um preço, que são o de muitos pedágios. Fizemos quase todo esse trajeto pela Ruta 5.

Julie, Fred e eu no "Peor es Nada", nosso carro, de frente ao vulcão Villarrica
Julie (Worldlust, Share Journeys), Fred e eu no “Peor es Nada”, nosso carro, de frente ao vulcão Villarrica

No primeiro dia, tiramos para dirigir de Santiago direto até Pucón, que são 785km. Foi cansativo, mas foi melhor para chegarmos logo ao nosso destino de interesse. Uma ideia também é aproveitar o primeiro dia para fazer uma parada no Cajón del Maipo. Essa era minha ideia inicial, mas acabei deixando para o último dia e no final não deu tempo. O que foi uma pena, porque depois vi fotos de lá que estava coberto de neve, muito lindo.

Apesar de estar cercada de lagos, administrativamente, Pucón faz parte da região de Araucanía. Bem, lá ficamos 3 noites, 2 dias completos, que foram suficientes para conhecer o imperdível, mas a cidade tem opções suficientes para até mais que cinco dias. Devido ao mau tempo, não conseguimos, por exemplo, subir o vulcão Villarica.

Em Pucón, nos hospedamos no Hostal French Andes, que é muito bom. Na última noite, tivemos que mudar de quarto e ficamos em um quarto maravilhoso, enorme, com vista para o vulcão, banheiro e até cozinha privativa.

Principais atrações: Como falei, tem muito o que fazer em Pucón, o Vulcão Villarica é, claro, a principal atração que você pode escolher entre escalar ou ir até a base, onde fica a estação de esqui e dá para chegar de carro. Um dos meus passeios favoritos em Pucón foi a trilha no Parque Nacional Huerquehue, também as praias dos lagos Villarica, Caburgua, Collico e Tinquilca. No entorno tem ainda várias nascentes, pequenas cachoeiras e para relaxar, há várias termais.

Leia também o post com o nosso roteiro completo em Pucón:

Chile: roteiro de 2 dias em Pucón

Isla de Chiloé (4 noites, 3 dias)

Palafitas coloridas da Isla de Chiloé
Palafitas coloridas da Isla de Chiloé

Depois de Pucón, seria mais próximo seguir para Puerto Varas, mas preferimos descer até Isla de Chiloé para ficar mais tranquilo na volta para Santiago. De Pucón a Castro, em Chiloé são 505km, incluindo o trecho de ferry.

Chiloé foi uma grata surpresa na nossa viagem do Chile. Fiquei encantada com a ilha, que me lembrou muito da Irlanda, com muito verde, ovelhinhas, casinhas fofas.

Isla Aucar, Chiloé
Isla Aucar, Chiloé

Ficamos 4 noites em Chiloé, hospedados no La Minga Hostel, que é da brasileira e também blogueira do O Melhor Mês do Ano, Camila Lisboa. O La Minga tem opções de quartos compartilhados e também privativo para casal. O hostel funciona em uma típica casa chilota (de madeira), muito charmosa, mas como funciona a menos de um ano, tem toda a estrutura novinha (camas, lockers, cozinha, sala de tv…) e a Camila nos fez sentir realmente em casa. O La Minga fica em Castro, que é a melhor opção de hospedagem em Chiloé, e está muito bem localizado, muito próximo da Plaza de Armas.

A Camila também nos deu dicas preciosas para aproveitarmos o melhor da ilha no tempo que tínhamos. Assim como Pucón, em Chiloé se pode ficar vários dias, mas deu para conhecer bastante coisa em 4 dias.

Principais atrações: Chiloé é conhecida por suas igrejas, construídas pelos jesuítas no século 18. São mais de 150 igrejas, construídas em madeiras em um estilo bem tradicional de Chiloé. Várias delas são declaradas Patrimônio da Humanidade pela Unesco. Portanto, visitar as igrejas e as pequenas cidades e vilarejos, onde elas estão, são umas das principais atrações de Chiloé, que é na verdade um arquipélago e tem também ilhas onde, dependendo da época, é possível ver pinguins. Durante o trajeto de ferry também é possível ver leões marinhos e, dependendo da sorte, golfinhos e até baleias.

Leia também o post com o nosso roteiro completo na Ilha de Chiloé:

Ilha de Chiloé (Chile): como chegar, onde ficar e o que fazer em 4 dias

Puerto Varas (2 noites, 2 dias)

Cochamó, região dos Lagos
Cochamó, região dos Lagos

Frutillar
Frutillar

Para conhecer os lagos andinos, fizemos Puerto Varas de nossa base. Ficamos 2 noites, no também muito bom Margouya Patagonia Outdoor, que tem quartos compartilhados e privativos, fica bem localizado e tem espaços de uso comum muito bons.

Em Puerto Varas pegamos o tempo nublado e chuvoso, mas ainda assim pudemos fazer quase tudo que havíamos planejado.

Principais atrações: Visitamos o povoado Cochamó, que fica em um fiorde no Pacífico; fizemos um passeio de barco pelo Lago de Todos Los Santos, subimos o vulcão Osorno até a estação de esqui e demos quase toda a volta pelo Lago Llanquihue, passando por belas cidadezinhas, como Frutillar.

Valdívia (1 noite)

Como tínhamos que fazer uma longa viagem entre Puerto Varas e Santiago, que são mais de 1.000km, escolhemos dormir a última noite em Valdívia, que fica na região de Los Rios. Nos hospedamos no Airesbuenos Hostel y Permacultura, que também tem opções de compartilhados e quartos privados e tem uma proposta de hostel ecológico.

Principais atrações: Tivemos apenas uma manhã para passear pela cidade, que é bem bonita. Só tivemos tempo de passear pela Costanera, onde vimos leões marinhos, dar uma volta pela Plaza de la República e visitar o Jardim Botânico UACh. Mas a cidade tem ainda vários museus, mercado municipal e uma das atrações mais famosas é a Cerveceria Kunstmann.

Quanto custa:

– Os valores das hospedagens podem ser vistos clicando nos links (nos nomes de cada uma), colocando a data desejada.

– Aluguel do carro: pagamos 177.000 CLP para 10 diárias, que dividimos entre 3 pessoas.

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– Pagamos dezenas de pedágios, que custam entre, $700 a $ 2.500, cada.

– Entrada Parque Nacional Huerquehue: $ 2.500

– Gasolina: $ 750 por litro, em média

– Ferry para Isla de Chiloé: $ 12.200 pelo carro

– Não fizemos a escalada ao vulcão Villarrica, mas o passeio custa a partir de $ 75.000 por pessoa, com muita pechincha.

Preços de maio de 2017, em pesos chilenos (CLP).

Na volta da viagem de carro, passamos mais uma noite em Santiago e ficamos uma noite no Aji Hostel, também em quarto privado. O hostel também fica em Providência, também muito bem localizado e o nosso quarto era bem espaçoso e confortável, dentro dos padrões de hostel.

Também poderíamos pegar o voo para o Atacama, no aeroporto de Puerto Montt, mas o voo sairia mais caro e teria que fazer escala em Santiago, do mesmo jeito. Além disso, teríamos que pagar uma taxa de devolução do carro em outra cidade, que sairia quase o preço que pagamos no aluguel. Por isso, decidimos voltar para Santiago, mesmo tendo que dirigir mais de 10h em um dia.

Voamos de Santiago a Calama com a Sky Airline e mesmo comprando com poucos dias de antecedência, saiu mais barato do que de ônibus, que levaria praticamente 1 dia de viagem.

Leia também:

Viagem de carro no Chile – Dicas, Custos e Roteiro de 10 dias por Pucón, região dos Lagos e Isla de Chiloé

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