Olá viajantes!
Continuando a série sobre a minha mini Eurotrip e como já pedi licença a vocês para não contá-la em ordem cronológica, decidi começar a semana contando a minha experiência na cidade que me deixou com um gostinho de quero mais: Londres! O texto está dividido em duas partes: a primeira publico hoje e a segunda na quarta-feira. Espero que se apaixonem por Londres tanto quanto eu me apaixonei!
Have a nice trip!
Londres por Karla Larissa
Desde que voltei de viagem, as pessoas me perguntam que lugar eu mais gostei. Para mim todos os lugares visitados foram especiais e valeram muito à pena. Mas se me perguntassem que lugar eu gostaria de voltar amanhã, eu responderia com facilidade: Londres!
A capital da Inglaterra não estava desde o começo em meus planos. Cheguei a ficar em dúvida entre ela e Amsterdã, na Holanda. Mas por muitos motivos, escolhi Londres. Pelo alto valor da libra com relação e a qualquer outra moeda, 1 libra custa mais de R$ 3, resolvi ficar apenas 3 noites. Mas se arrependimento matasse…
Além disso, a minha ida a Londres foi ameaçada quando perdi o voo da Ryanair vindo de Barcelona (ESP), episódio cômico se não fosse trágico que contarei com detalhes em outra ocasião.
Acabei indo de Easyjet e chegando ao aeroporto de Gatwick depois das 16h30 da tarde, e não meio dia e pouco como planejado. E mais uma hora de trem, que pegamos na estação que fica no próprio aeroporto, até chegar a St Pancras, a poucas quadras do nosso hotel em Euston. Era dia de sol e dias ensolarados em Londres são raros.
A Inglaterra não está entre os países que aderiram ao Acordo de Schengen, então mesmo vindo de um país Europeu é preciso passar novamente pela imigração e tirar um visto feito na hora. Primeiro você preenche um formulário, informando seus dados, local onde se hospedará e suas intenções. Depois você passa pela entrevista, que é bem rápida. Fomos atendidos por um senhor bem simpático, mas a impressão que eu tive é que eles são bem simpáticos para ganhar sua confiança e você ir falando tudo que ele precisa saber. E foi assim que meu marido, Fred Santos, cometeu uma falha que não deve ser cometida na imigração: ficar em dúvida. O agente da imigração questionou se tínhamos amigos em Londres. Fred respondeu que sim. Eu dei um grito e disse que não. O agente perguntou de novo e se tínhamos certeza. Respondi de novo que não. Fred tentou se justificar dizendo que tinha, mas que ele não estava mais. Ora, ter amigos e parentes no lugar é um dos piores indícios para imigração, pois é uma chance que você tem de querer morar lá. Você só diz que tem, se realmente tiver e se for se encontrar com aquela pessoa. E realmente não conhecemos ninguém em Londres. O que Fred tinha era um amigo que morava em York, outra cidade da Inglaterra e que já faz tempo que está de volta ao Brasil. Quando percebeu que estávamos falando a verdade,o agente nos liberou. Ufa!
Desembarcamos na St Pancras e seguimos uns três quarteirões carregando as malas até o hotel. A primeira coisa que senti em Londres foi frio. E essa é uma sensação constante em Londres, não há roupa que baste, alguma parte do seu corpo estará congelando. E olhe que era primavera e dia de sol.
Chegamos ao hotel, deixamos a mala e tive a minha segunda sensação: fome. Era noite, só estávamos com o café da manhã. Na verdade, eu nem isso, pois ainda no aeroporto de Barcelona, havia vomitado. E depois no aperreio da perda do voo, não tínhamos tido tempo para comer.
Fomos ao The Crown & Anchor Pub, lugar muito legal frequentado por londrinos e bem próximo do hotel. Como estava fraca, pedi uma sopa. E acho até agora que foi a melhor comida da viagem. O que a fome não faz! Fred foi de sanduíche e Guiness. Provei a cerveja, mas particularmente, não gostei.
Como estávamos muito cansados e já era tarde, fomos para o hotel, descansar para o dia seguinte. Assistimos um pouco de TV, que a de lá é demais, sabe esses programas de calouros com jurados que tem aqui? Aumente o nível em 1 milhão de vezes!
Primeiro dia
A melhor forma que encontramos de conhecer Londres foi com o bus turístico, aqueles de dois andares, com o andar de cima aberto. Afinal, por lá, ônibus também é atrativo turístico, e, além disso, o metrô é bem caro. O ticket para o ônibus turístico pode ser comprado online com desconto aqui.
A nossa primeira visita seria a St Paul´s Catedral (compre o ingresso online aqui). O que infelizmente não foi possível, pois simplesmente Dalai Lama iria visitá-la. Na verdade, ele tinha ido receber um prêmio e a cerimônia aconteceu na catedral, como não estava sabendo muito bem disso, acabei sem vê-lo.
Mas foi lá, que percebi que as quatro roupas que eu vestia não seriam suficientes para enfrentar o frio de Londres. Então, aproveitei para comprar um casaco, desta vez, bem quente, em uma das lojas próximas à igreja.
Seguimos, para nossa próxima atração: a Torre de Londres (compre o ingresso online aqui). O lugar tem 1000 anos de história, com muito sangue derramado. Pois era lá, que eram presos e executados aqueles que traíam a realeza. A visita leva tempo, pois a torre é composta por muitos prédios, cada um com muitas coisas para ver. Uma das muitas coisas interessantes é que lá moram alguns corvos e segundo a lenda, se eles forem embora, o reino perecerá. Por via das dúvidas, as asas dos bichinhos são cortadas. Foi lá também que vimos que a troca da guarda não acontece com toda pompa e circunstância apenas no Palácio de Buckingham, mas onde houver um guarda da rainha.
Uma das jóias da Coroa
Da Torre de Londres dá para ver e tirar fotos da belíssima Tower Bridge, um dos símbolos de Londres, que também pode ser visitadas, mas não o fizemos. De lá, seguimos para Westminster. Durante todo o caminho, vamos ouvindo no fone de ouvindo e em português de Portugal, a explicação sobre os demais pontos da cidade e sua história à medida que vamos passando por ele.
Assim que descemos do ônibus, nos damos de cara com o parlamento e o relógio do Big Ben, que é na verdade o nome do sino. Feitas as devidas fotos. Fomos visitar a Abadia de Westminster, onde casaram Kate e William.
Logo na entrada, havia um aviso deque estava sendo feitas filmagens para a BBC, uma série especial para o jubileu da rainha. Vocês nem imaginam a estrutura da TV, pena que lá não pode fazer fotos. Mas com sorte, sairei na BBC! Hehe
Assim que chegamos, era hora de pausa de 2 minutos para a oração. Tínhamos que fazer silêncio e ouvir o padre ou reverendo, não sei como chama, da igreja Anglicana. A Abadia é majestosa. E é lá onde tudo acontece, da coroação ao funeral dos reis. Além dos túmulos de muitos monarcas, estão enterrados lá britânicos importantes como Charles Darwin e Isaac Newton. O ingresso dá direito ao áudio guia, que explica cada detalhe da Abadia.
De lá, seguimos a pé pela Westminster Bridge até a London Eye (compre o ingresso online aqui). Na ida, uma parada para comprar um café para esquentar um pouco. Dizem que os londrinos são fechados e antipáticos, mas tivemos a sorte de nos deparar com pessoas bem bacanas, simpáticas e bem brincalhonas até. Não sei se era só porque circulamos mais em lugares turísticos…mas não tenho o que falar dos londrinos.
Quando chegamos a London Eye, o responsável por receber os ingressos fez uma brincadeira com a gente como se fosse da imigração. Liberados, entramos num sala para fazer uma foto. E em outra para assistir a um vídeo 4D lindo sobre a London Eye. Dava para sentir o cheiro, a chuva caindo, tudo como se estivéssemos no filme. Londres é cheia de surpresas!
Na London Eye passamos 30 minutos e eu, que tenho um pouco de medo de altura, me senti muito bem, pois a roda gigante gira bem devagarzinho não dá nem para sentir. E nunca para, nem para a gente subir. A vista lá de cima é belíssima e dá para fazer muitas fotos.
Da London Eye, pegamos o bus turístico para Oxford Street, pois ainda tínhamos que comprar os ingressos para o musical. A Oxford Street é a rua comercial mais movimentada de toda a Europa, com mais de 300 lojas.Fizemos um passeio bem apressado, pois tínhamos que chegar a Piccadilly Circus antes que box que vendia os ingressos fechasse. O que foi uma pena, pois lá tem lojas incríveis, apesar de tudo ser cobrado em libra. Para não dizer que não compramos nada, paramos na loja da Disney e compramos os ingressos para a Disneyland Paris ((compre o ingresso online aqui). E foi lá que o vendedor nos deu a dica: se forem comprar ingressos para um musical, comprem para Wicked. É incrível, ele disse.
Andamos um bocado, nos distraindo com as vitrines, até chegarmos a Piccadily Circus, é impossível não reconhecer, pois é lá que ficam os famosos anúncios de néon que você já deve ter visto em vários filmes e a estátua de Eros. Claro, que fizemos muitas fotos.
Compramos os ingressos no Piccadilly Box Office, que ficava bem na esquina da Piccadily Circus e resolvemos seguir a sugestão do vendedor da Disney e fomos de Wicked. Compramos os ingressos para o dia seguinte que custavam 62,50 libras cada, por 48 libras. Um bom desconto!
Seguimos a pé até chegarmos na National Gallery, que infelizmente já estava fechada. Mas deu pelo menos para fazer fotos, inclusive, na frente do relógio que faz a contagem regressiva para as Olimpíadas de Londres, passamos pela Trafalgar Square, depois pela Horse Guards até chegarmos de novo ao Big Ben. Já era 19h em ponto. E o que ouvimos? O Big Ben tocar! Durante todo o dia, tínhamos comida apenas uns sanduíches, então, resolvemos jantar decentemente. E o lugar escolhido não poderia ser melhor: um barco ancorado no rio Tâmisa, The Tattershall Castle, com vista para o rio e para a London Eye que em pouco tempo ficou acesa. Para comer, pedimos o prato tradicional da cidade: Fish and Chips! Que delícia!
Nosso hotel em Londres:
HOTEL IBIS LONDON EUSTON ST PANCRAS
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