O Lago Atitlán é um dos destinos turísticos mais importantes da Guatemala. Cercado pelos vulcões Atitlán (3537 msnm), Tolimán (3158 msnm) e San Pedro (3020 msnm), o lago, de origem vulcânica, é enorme, ocupando uma área de 130 km². Nas margens do Atitlán, que fica no departamento de Sololá, estão vários municípios, além de aldeias e vilas maias. O primeiro passo para planejar uma viagem para lá é escolher em qual deles ficar. Nós escolhemos San Marcos La Laguna, considerado um recanto de paz no Lago Atitlán. Nesta parte do lago estão as opções de hospedagem que oferecem uma proposta mais zen, com aulas de yoga e meditação, gastronomia vegetariana, massagens.
Já contei para vocês algumas vezes que sou praticante de yoga e meditação. Quando estou viajando é difícil manter a prática regular. Mas, em vários lugares, passada a euforia de fazer as primeiras fotos, dedico alguns instantes à meditação ou, simplesmente, para agradecer por estar ali, desfrutando daquele presente da natureza. Neste post, compartilho alguns lugares incríveis pelo mundo para sentar e meditar.
Em 2015 daremos continuidade ao projeto Viagem com Yoga, que iniciei no ano passado em parceria com a professora Olga Trindade. Já contei em um outro post (Viagem com Yoga, nosso novo projeto) sobre do que se tratava o projeto e como foras as primeiras experiências. Para iniciar o ano, a próxima edição do SPA Itinerante será nos dias 28 de fevereiro e 1 de março, no Recanto Vale Verde, em São José de Mipibú, a 30 minutos da zona Sul de Natal.
Deu muito trabalho, mas ficou pronto o nosso vídeo sobre a #VidaNômadePipa. Hoje estreamos um novo formato de vídeos para o blog em que eu pago mico finalmente apareço fazendo comentários sobre a viagem (neste caso, como foi a experiência de morar em Pipa) e realizando entrevistas. Neste projeto do #VidaNômade sempre irei entrevistar alguém que tenha uma história interessante relacionada a morar em diferentes cidades do mundo. Neste primeiro vídeo, entrevistei a Guillermina Pistelli, que foi minha professora de yoga em Pipa e que tem uma boa bagagem de viagens e também experiência morando em diferentes países. Continue reading Vídeo: #VidaNômadePipa e entrevista com uma nômade moderna
O estresse é uma epidemia global. E isto já foi admitido pela própria Organização Mundial de Saúde (OMS) há alguns anos, que apontou que 90% das pessoas do mundo sofriam desta doença. E eu, é claro, não fazia parte dos 10% que estavam livres. E além de estar entre os 90%, o estresse ainda me causou uma série de problemas. Entre eles, fibromialgia e psoríase. Eu tinha 16 anos e estava prestes a fazer o vestibular quando apareceram as primeiras manchas de psoríase. O dermatologista me disse que passaria uma pomada para clarear as manchas, mas explicou: – você só vai ficar boa disso, quando tirar um tempo para relaxar, caminhar na praia. E, então eu pensei: “Não vou ficar boa porque não tenho tempo para isso”. Passaram 10 anos e eu convivia diariamente com as dores intensas no corpo da fibromialgia e as manchas na pele que me matavam de vergonha até que decidi mudar. E melhorar a saúde e fugir do estresse foram alguns dos motivos que me fizeram partir para a Volta ao Mundo. Foram 7 meses sem dor e sem manchas.
Poucos meses antes de viajar, eu tive uma das maiores crises de coluna que já tive. Fui ao médico, marquei exames, fiz fisioterapia, usei colar cervical. Quando apareci com ele na aula da pós graduação, um amigo perguntou “o que foi” e respondi que pelo menos uma vez por ano eu colocava a “coleira”. Ele perguntou, mas por quê? E foi aí que fui refletir se realmente eu precisava conviver com aquilo.
Depois veio o diagnóstico da fibromialgia e meu retorno para yoga. Eu sempre voltava para yoga quando estava nas últimas. Nos meses que antecediam a viagem, tentei controlar a ansiedade. Mas foi só quando partimos mesmo que fui relaxar de vez e consegui ao longo dos meses ir espantando o fantasma do estresse.
Se antes eu mal podia carregar minha bolsa do dia a dia, durante a viagem carregava 13 kg em duas mochilas por várias horas e caminhando muito sem sentir nenhuma dor. Se antes, eu tomava remédio para dor constantemente, as caixas e caixas de analgésicos que levei para viagem, mal foram abertas. E as manchas, essas nem apareceram. Na psoríase tomar sol é importante para o tratamento. E sol foi o que não me faltou nesses 7 meses.
Além de relaxar, durante a viagem, eu caminhava, nadava, escalava, fazia uma série de atividades que não estava acostumada a fazer no meu cotidiano e que também foram fundamentais para combater o estresse. E não foi só eu que fui beneficiada, Fred que estava acima do peso, perdeu 20 kg durante a viagem só com a prática de atividade física e a mudança de alimentação durante a Volta ao Mundo.
Depois do retorno a Volta ao Mundo, tentei manter a vida mais relaxada, com menos compromissos, trabalhando com mais satisfação e procurando ter mais momentos de lazer. A prática de atividade física regular ainda é um problema para mim que quero resolver. Mas sem dúvida, quando estou viajando me sinto muito melhor.
Agora neste final de ano, a ansiedade e a sobrecarga me fizeram voltar a sentir algumas dores e também a surgir algumas manchas. Então, vou voltar ao tratamento. E se viajar é o meu melhor remédio, tenho que aumentar a dose. E já começa nos próximos dias com a mudança para Pipa! 🙂
Bali entrou para o nosso Top 10 de melhores momentos da Volta ao Mundo. E também ganhou um lugar privilegiado no meu coração. Mas a ilha é assim, pode ir do paraíso ao inferno, de amada a odiada.
Nós não íamos a Bali, pois havia lido muito sobre a ilha e tinha concluído que não seria um lugar interessante para mim. Mas aí a Fernanda Fagundes, jumper que conhece 50 países, me chamou para ir e desvirtualizar nossa amizade lá. Ela encontrou passagens baratas para mim no mesmo período em que ela estaria na ilha. Eu pensei, por que não?
“E aí? Está ansiosa?” é a pergunta da vez. E antes, em qualquer ocasião, fosse uma viagem de Natal a João Pessoa, eu responderia: sim, muito! Mas, agora, com ajuda de muita yoga e meditação, respondo: “estou tentando me manter tranquila, mas não sei até quando”. Continue reading Dois no Mundo: como se manter zen até o dia da partida