Holanda: Conheça o Keukenhof, o maior jardim de flores do mundo

Por Mara Nogueira*

(Residente em Amsterdã desde 2011)

O Keukenhof é o maior jardim de flores do mundo, conhecido também como o Jardim da Europa, e um símbolo de como a cultura do cultivo de flores é valorizado nos Países Baixos, com área de 32 hectares, situado na cidade de Lisse, a 36 km de Amsterdã. É aberto a cada ano entre meados de março até meados de maio, sendo o mês de abril considerado o melhor período para visitá-lo, quando o jardim fica mais colorido. Este ano o parque ficará aberto do dia 21 de março até o dia 19 de maio.

O Keukenhof fica na cidade de Lisse
O Keukenhof fica na cidade de Lisse

O jardim é o parque mais fotografado do mundo e um dos lugares mais visitados da Europa, chegando a receber quase um milhão de visitantes por ano durante os dois meses que fica aberto.

Mara Nogueira no Keukenhof
Mara Nogueira no Keukenhof

No jardim, além de apreciar a beleza dos mais de 7 milhões de bulbos floridos, entre eles os 800 diferentes tipos de tulipas, você também pode ver, ao longo do parque, muitas inspirações de jardins, esculturas, exposições de arte, novidades sobre jardinagem, espetáculos de flores, conhecer sua história e como começou a febre da Tulipomania, e, dependendo da data, outros eventos interessantes, como apresentações de corais, shows de danças folclóricas, mercado de queijo holandês, demonstrações de voos de falcões, corujas e águias, entre outras atividades.

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As tulipas são o destaque do parque que é o maior de flores do mundo
As tulipas são o destaque do parque que é o maior de flores do mundo

A história do Keukenhof, cujo nome significa “quintal da cozinha”, remonta ao século XV. A condessa Jacoba da Baviera (1401-1436) costumava colher frutas e hortaliças no quintal da cozinha do castelo de Teylingen, onde vivia. Em 1641, a área do quintal se expandiu para uma área de mais de 200 hectares, com a construção do Castelo Keukenhof.

Em 1857, os arquitetos paisagistas, Jan David Zocher e seu filho Louis Paul Zocher, que anos mais tarde também foram os designers do Vondelpark em Amsterdã, fizeram uma reforma ao redor do castelo.

Mara com os tamancos holandeses, outro símbolo dos Países Baixos
Mara com os tamancos holandeses, outro símbolo dos Países Baixos

A ideia para um jardim de flores surgiu em 1949 com o então prefeito de Lisse, W.J.H. Lambooy juntamente com alguns produtores e exportadores de bulbos de flores. Esses produtores planejavam fazer uma exposição de florescimento de bulbos na propriedade durante a primavera, onde floricultores de todo o país e de toda Europa poderiam mostrar seus híbridos, ajudando os Países Baixos, que são os maiores exportadores de flores do mundo.

A abertura do parque aconteceu em 1950, e foi um sucesso imediato, recebendo 236 mil visitantes. Desde que o último proprietário do Castelo Keukenhof, o conde J.C.E. van Lynde, morreu em agosto de 2003, a Fundação Conde Kasteel Keukenhof foi responsável pela conservação e operação da propriedade em que permanecem 18 monumentos nacionais.

Além de ser recomendado para os amantes de flores, o parque também é uma grande festa para crianças, com parquinho infantil, labirinto, fazendinha, brincadeiras, como “caça ao tesouro”, etc, tornando-se um lugar ideal para passar o dia em família.

Para chegar ao parque saindo de Amsterdã, algumas agências já oferecem os tíquetes incluindo os trajetos de ida e volta de ônibus, partindo do aeroporto internacional Schiphol, e outras localidades. Os valores das tarifas para o ano de 2019 encontra-se no seguinte link: https://keukenhof.nl/en/buy-tickets

O parque tem na sua entrada cabines com trancas grátis, para turistas que possivelmente cheguem ao local possuindo bagagens, o que torna o passeio no parque mais prático. Também dispõe de lanchonetes e cafeterias, bastante convenientes já que recomenda-se quase um dia inteiro para se fazer a visita a o parque.

* Mara Nogueira é psicóloga e técnica de turismo e vive desde 2011 em Amsterdã

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Pedra Grande: pousada em estilo holandês na região serrana do RN

Em pleno verão, comemoramos nossas bodas de lã (7 anos de casados), tomando um vinhozinho, acompanhado de fondue, de frente para lareira, ouvindo boa música. Não, nós não viajamos para o exterior nem para algum destino do Sul ou Sudeste. Viajamos pouco mais de 2 horas de carro, partindo de Natal, para o município de Monte das Gameleiras, na região serrana da Borborema Potiguar, quase divisa com a Paraíba. Lá, ficamos hospedados na Pousada Pedra Grande, o mesmo local onde celebramos nossas bodas de algodão (2 anos), que é inspirada na cultura holandesa (contei sobre a experiência no post Pousada Pedra Grande: um pedacinho da Holanda no RN). Cinco anos depois da primeira visita, o município e a pousada passaram por algumas mudanças e continuam uma boa opção para um fim de semana romântico ou em família.

A Pousada Pedra Grande é inspirada na arquitetura e cultura holandesa
A Pousada Pedra Grande é inspirada na arquitetura e cultura holandesa

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Morar Fora: Sydney, Austrália, por Polyana Moura

Começamos, na semana passada aqui no blog, a série “Morar Fora”, com entrevistas com brasileiros que moram em outros países, que publicarei a cada semana. A primeira, com Mara Nogueira, residente de Amsterdã, foi um sucesso de visualizações e compartilhamentos.

E para esta semana, vamos para o outro lado do mundo, com Polyana Moura, que há quase 3 anos vive em Sydney, Austrália. O país é hoje o terceiro mais procurado por brasileiros para intercâmbio, segundo pesquisa da Belta (Associação de Agências de Intercâmbio).

Foi através do intercâmbio que Polyana se mudou para a Austrália e depois acabou estendendo o período no país, que é considerado também um dos mais receptivos para imigrantes.

Nesta entrevista, Polyana nos contou como foi a escolha de morar na Austrália, como foi a adaptação ao país, as diferenças culturais e os aprendizados que tem ganhado com essa experiência.

Polyana Moura vive na Austrália há quase 3 anos
Polyana Moura vive na Austrália há quase 3 anos

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Morar Fora: Amsterdã, Holanda, por Mara Nogueira

Cerca de 3 milhões de brasileiros vivem fora do Brasil, de acordo com a última estimativa do Ministério de Relações Exteriores, relativa a 2014. Isso é quase a população inteira do meu estado, o Rio Grande do Norte (3,4 milhões). Mas o próprio Itamaraty reconhece que o número pode ser bem maior, considerando que vários brasileiros que vivem no exterior ainda são imigrantes ilegais e evitam participar de pesquisas e censos.

Seja para estudar, trabalhar, pela própria experiência de morar em outro país ou por motivos do “coração”, morar fora do Brasil tem sido uma opção para muitos brasileiros e tantos outros ainda sonham com isso.

Pensando sobre o assunto, me dei conta de quantos amigos e familiares tenho vivendo no exterior, alguns há muitos anos, inclusive. E pensei em criar essa série “Morar Fora”. A cada semana, publicarei entrevistas com pessoas que vivem em outros países, contando suas histórias, as experiências de adaptação, burocracia para imigração, do que sentem falta no Brasil, e com conselhos para quem pretende morar fora, entre outras curiosidades que eu mesma tinha.

Para começar, fiz uma entrevista com Mara Nogueira, residente em Amsterdã desde 2011, e que tem colaborado com o Compartilhe Viagens, enviando posts sobre a Holanda.

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Roterdã: a cidade dos prédios modernos e futuristas na Holanda

Por Mara Nogueira
(Residente em Amsterdã desde 2011)
Roterdã é a segunda maior e mais importante cidade dos Países Baixos, situada na província da Holanda do Sul, às margens do rio Mosa. Por seu porto marítimo, que por muito tempo foi o maior do mundo, hoje o maior e mais importante da Europa, Roterdã é considerada a “Porta da Europa”. A cidade leva este nome devido a uma represa, ligada ao Rio Mosa, de nome Rotte, onde a cidade foi fundada.
Mara Nogueira no Markthal, em Roterdã
Mara Nogueira no Markthal, em Roterdã
Em maio de 1940, durante a Segunda Guerra Mundial, com o objetivo de invadir a França, os nazistas invadiram Roterdã e bombardearam a cidade, a deixando praticamente devastada. Vários prédios históricos e o antigo centro foram destruídos. Por este motivo, Roterdã não possui centro histórico, e após a guerra ela começou a se reconstruir e se reinventar. Hoje, totalmente renascida, é repleta de prédios modernos e futuristas. Os mais conhecidos são as casas cúbicas, a Ponte Erasmo e o Markthal, um grande mercado inaugurado em outubro de 2014, onde funciona uma espécie de feira, possuindo também restaurantes e lojas variadas.
As Casas Cúbicas, ao fundo
As Casas Cúbicas, ao fundo
Conhecida também por ser a cidade do teólogo e humanista Erasmo, Roterdã esbanja cultura, arte, design, estilo, e uma arquitetura de referência mundial, misturando o novo com o velho, ao mesmo tempo que oferece muitas áreas verdes e parques.
Em 2001, Roterdã, juntamente com a cidade portuguesa do Porto, foi eleita a Capital Europeia da Cultura.

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Conheça Deventer, uma boa opção de bate-volta saindo de Amsterdã

O post “Amsterdã: Roteiro para 3 dias” é um dos campeões de visualizações aqui do blog. Esse roteiro foi feito em companhia e com a ajuda de Mara Nogueira, prima de Fred e residente em Amsterdã, que também nos hospedou na cidade. Comentei com Mara sobre o sucesso do roteiro e ela topou compartilhar com a gente novas postagens sobre Amsterdã e outras cidades da Holanda e Europa. Para começar, ela escreveu um post com dicas sobre Deventer, uma das mais antigas cidades da Holanda, e que pode ser uma boa opção de bate-volta a partir de Amsterdã, pois está a apenas 1h20 de trem. Continue reading Conheça Deventer, uma boa opção de bate-volta saindo de Amsterdã


Amsterdã: Roteiro para 3 dias

Poucas cidades são tão plurais quanto Amsterdã. A capital dos Países Baixos, que frequentemente chamamos de Holanda, é uma das mais multiculturais de todo o Mundo e isso deve-se, principalmente, aos imigrantes, que são praticamente maioria na cidade. Essa diversidade faz de Amsterdã uma cidade que atende a turistas de todos os gostos e oferece diversas opções de roteiros.

Uma viagem pela cidade pode ser romântica, com um passeio de barco por seus canais (são mais de 100 km de canais, parte deles são do século 17 e são Patrimônio Mundial da Unesco), a pé ou bicicleta por suas pontes (no total são 1.500); cultural, Amsterdã é a cidade com o maior número de museus por metro quadrado do Mundo (os mais famosos são o Rijks Museu, o Museu Van Gohg e a Casa de Anne Frank, mas há museus para tudo, tem do sexo, da tortura, Museu Casa-barco, entre muitos outros); e, claro, de muita diversão,  não faltam na cidade bares e baladas (são de Amsterdã, alguns dos djs mais famosos do Mundo). Ou melhor ainda, pode ser um pouco de tudo isso, que foi o que fizemos. Nesse post, faço uma sugestão de atrações para roteiro de 3 dias na cidade, que é o mínimo necessário para conhecer os principais pontos de Amsterdã.

Amsterdã, vista do passeio de barco pelos canais
Amsterdã, vista do passeio de barco pelos canais

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Brouwerij ‘t IJ: o lugar para ver moinho de vento e beber boa cerveja em Amsterdã

Pode ser clichê, mas não adianta, quem vai a Amsterdã quer ver moinhos de vento. E um dos mais fotogênicos e acessíveis da cidade é o Gooyer Mill, considerado o moinho de madeira mais alto da Holanda. A melhor parte é que ao lado do Gooyer fica a Brouwerij ‘t IJ, uma cervejaria artesanal. Assim, você não precisa ir até lá apenas para tirar a foto de um moinho e voltar, mas pode aproveitar a viagem para degustar uma boa cerveja holandesa.

Gooyer Mill
Gooyer Mill

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