Parece que foi ontem (já estou com papo de mãe) que divulgamos aqui, que em 2018, embarcaríamos na maior aventura da nossa vida e, sem bilhete de volta. Sim, uma viagem para o universo da maternidade/paternidade. Pois bem, a hora do embarque está chegando. Hoje, completo 9 meses de gestação e a qualquer hora nossa menininha pode chegar a esse mundão que queremos tanto apresentá-la.
Então, escrevi esse post para pedir licença a vocês para ir ali ter um bebê e voltar não sei exatamente quando. Como o blog é mantido só por nós e os textos são escritos apenas por mim, ainda não sei como e quando poderei conciliar com a rotina de cuidados com a bebê. Mas lembro que o blog está cheinho de posts, dos mais variados destinos e que vocês podem continuar nos visitando.
Ponta do Pirambu, Pipa
Também espero que muito em breve, a gente possa viajar com a nossa pequena. Não temos nada definido ainda porque queremos conhecer o jeitinho de Elis para saber que tipo de viagem podemos fazer, com quanto tempo etc. Mas, durante a gestação, já fomos acostumando ela ao nosso ritmo e viajamos para Gramado – RS, Cambará do Sul – RS, São Miguel dos Milagres – AL, Miami e Orlando – EUA, e também passeamos pelo nosso estado para Tibau, Pipa e outros destinos lindos. Os posts sobre essas viagens já estão no blog.
Agradeço a vocês pela paciência, inclusive, nesses últimos meses que a atualização do blog ficou sem muita regularidade. Mas espero que com a chegada da terceira tripulante, o Compartilhe Viagens irá ganhar um novo fôlego, novos destinos e um novo jeito de viajar.
Durante o planejamento da nossa viagem a Orlando para fazer o enxoval da bebê, uma das minhas dúvidas era se valia a pena ir grávida aos parques. E, depois de experimentar, a minha resposta é: depende. Escolhendo bem os parques a serem visitados e tomando algumas precauções, vale a pena sim. E pode ser uma ótima maneira de aproveitar um pouco mais a viagem e “descansar” da maratona de compras.
Como já expliquei em outros posts, nós viajamos em um grupo de 6 pessoas, que incluíam os nossos sobrinhos de 12 e 15 anos que, é claro, tinham como principal interesse na viagem visitar os parques. Porém, agradar um grupo tão heterogêneo, sendo 2 adolescentes e 2 casais, incluindo 2 grávidas, não era uma tarefa muito simples.
No Disney´s Magic Kingdom, com 25 semanas de gestação
Pesquisei bastante sobre os parques e cheguei a conclusão que alguns deles, como as parques da Universal (Studios e Islands) não valia a pena para grávidas, pois praticamente todas as atrações não são permitidas para gestantes. Então, nesse caso, foram apenas os nossos sobrinhos, acompanhados dos nossos maridos (Fred e o primo dele). Enquanto, eu e a outra gestante, fazíamos compras para o enxoval.
Porém, para mim, comprar não é nenhuma diversão. Até mesmo comprar coisinhas de bebê, depois de algumas horas, eu já ficava muito cansada e de saco cheio com uma sensação de que não estava aproveitando a viagem. Por isso, queria muito ir aos parques.
Pôr do sol no Magic Kingdom
Reservei 2 dias dos 5 que estivemos em Orlando para ir aos parques e escolhemos ir ao Disney´s Magic Kingdom e ao Disney´s Hollywood Studios. Como já expliquei no post sobre o MK (Orlando – Como aproveitar melhor o Magic Kingdom), este é um parque mais indicado para crianças pequenas, mas também por ser o mais tradicional, acaba fazendo parte do roteiro de todo mundo que vai a Orlando pela primeira vez. A minha dica é visitá-lo logo no primeiro dia.
Com Fred e os nossos sobrinhos, Maria e Serginho, no Hollywood Studios
Para gestante, o parque não tem tantas atrações interessantes, ao não ser que esteja acompanhada de crianças pequenas. Mas dá para aproveitar assistindo aos desfiles e aos shows de encerramento, que são belíssimos. O parque também tem vários cenários bonitos que dá para aproveitar o passeio e fazer umas fotos exibindo a barriga, já pensando em repeti-la, quando voltar anos depois com a criança.
Já o Hollywood Studios adorei e deu para fazer muita coisa, mesmo ficando a maior parte do tempo sozinha. Neste dia, fomos só os 4, eu, Fred e os nossos sobrinhos e, enquanto, eles se divertiam nas montanhas russas e outras atrações que não eram recomendadas para gestantes, eu aproveitava para ir nas atrações mais leves e assistir aos shows, que são vários no Hollywood. Também achei o Hollywood mais tranquilo para passear por ser um parque menor e menos lotado que o MK.
Outro parque que gostaria de ter ido, mas acabou nos faltando tempo, e que tem bastante opções que também se adequam para grávidas é o Epcot. Enfim, em Orlando há uma infinidade de parques e, certamente, dá para visitar alguns deles, entre um dia de compra e outro.
Para os dias de visitas aos parques, além de escolher um parque que tenha atrações que são adequadas para grávidas, é preciso tomar algumas precauções:
– A primeira delas é consultar o seu médico (a) antes de viajar e saber se está tudo bem em ir aos parques;
– Faça o seguro viagem antes de viajar e que inclua cobertura para gestantes.
Aqui no blog nós recomendamos a Real Seguro Viagem e o Seguro Viagem Allianz. Você pode fazer uma cotação com os dois e ver qual oferece o melhor custo benefício.
– Ir com roupas e calçados confortáveis, se preferir também pode usar meia de compressão, se tiver sido recomendada por seu médico (a).
– Levar garrafinha de água e se manter bem hidratada;
– Fazer pausas para descanso, colocar um pouco as pernas para o ar. Um dia de parque pode ser muito cansativo, especialmente para quem chega cedo, por volta das 9h, e sai apenas no encerramento, 22h ou 23h.
Um detalhe: não há nenhum tipo de prioridade para gestantes ou qualquer outro perfil que se enquadre como prioridade aqui no Brasil. Então, em algumas atrações você pode ficar muito tempo em pé, esperando nas filas. Lembre-se de usar o fast pass.
– Se alimentar bem. Por recomendação médica, grávidas devem comer a cada 3 horas. Então, o ideal é levar alguns lanchinhos saudáveis para fazer entre as refeições. No parque as opções não são das mais saudáveis, além de ser tudo muito caro.
– Mesmo em dia frio, não esqueça do protetor solar e protetor labial, pois o clima pode estar muito seco.
Escolhendo bem os parques e tomando esses cuidados, acredito que dá para se divertir bastante e deixar mamãe e bebê felizes. =)
Estou com 27 semanas de gestação (aproximadamente 6 meses) e, durante este período, fiz exatos 10 voos de avião. Isso foi em apenas duas viagens, mas com várias conexões. A primeira foi logo no início para Gramado- RS, quando eu nem sabia ainda que estava grávida e a segunda, há pouco tempo, para os Estados Unidos, quando viajamos para fazer o enxoval da bebê (Leia também: O que você precisa saber antes de viajar para fazer o enxoval de bebê nos Estados Unidos). Para esta última, que já estava entre 24 e 25 semanas, precisei tomar alguns cuidados.
Ainda não sabia, mas já estava grávida na viagem que fiz ao Rio Grande do Sul, em outubro de 2017
Há alguns anos, participei de um evento à convite da Gol Linhas Aéreas e uma informação me chamou atenção: as comissárias de bordo entram de licença logo que descobrem a gravidez para evitar complicações devido aos voos constantes. Mas, se você não é comissária de voo, e só pretende viajar algumas vezes durante a gravidez, só precisa tomar alguns cuidados e seguir alguns procedimentos. Listei aqui os mais importantes:
– O primeiro de todos os cuidados, é claro, é consultar a seu (ua) médico (a) e saber se está tudo bem para viajar de avião;
Elis no forninho já fez 10 voos de avião!
– Aproveitando a visita ao médico (a), peça uma declaração de que está em plena saúde e liberada para viajar de avião. Esta declaração é, normalmente, exigida pelas companhias aéreas a partir da 28a semana, 26a semana para gravidez de gêmeos. Mas eu levei por precaução, pois minha barriga já estava bem grandinha com 26 semanas. Fui questionada por duas vezes, nos voos de volta, sobre o período gestacional, mas não me exigiram declaração.
A partir de 36 semanas, o atestado médico precisa ser enviado com antecedência para a empresa aérea para análise da equipe médica da companhia. O atestado precisa ser feito no máximo 10 dias antes da viagem e é necessário informar: origem e destino de sua viagem; datas e horários de saída e chegada; tempo máximo de voo permitido; estimativa da data de nascimento do bebê; idade gestacional; autorização para viagem em avião; e parecer médico.
A partir das 38 semanas, algumas companhias, só aceitam o embarque da gestante, acompanhada do médico responsável. E, mesmo assim, as empresas não recomendam viagem de avião nos 7 dias que antecedem a data prevista para o parto e também os 7 dias após o parto. Os bebês recém-nascidos também só podem voar com pelo menos 7 dias de vida.
Importante: o tempo de gestação é considerado no dia do embarque e não na data da compra da passagem.
– Apesar das companhias não falarem sobre a idade gestacional mínima para voar, é recomendável evitar as viagens aéreas no primeiro trimestre, por todos os riscos e incômodos desse período gestacional. Ou seja, o melhor período para viajar é o segundo trimestre. Mas, claro, o que vale sempre é orientação do seu (ua) médico (a).
– Lembre-se também de usar meia de compressão, recomendada pelo (a) seu (ua) médico (a) durante o voo para evitar inchaços, varizes e também o risco de trombose, que aumenta durante viagens aéreas. Não esqueça também de esticar as pernas sempre que possível e dar umas voltinhas no avião para ajudar na circulação.
Mesmo usando as meias, como fiz 3 conexões na volta dos EUA, meus pés ficaram muito inchados e duas semanas depois, ainda sinto meus dedões dos pés dormentes. =O
Se a viagem for muito longa, o ideal é não usar as meias o tempo todo (veja com seu (ua) médico (a), o tempo máximo para ficar com a meia). Para poder tirar a meia, quando necessário, viajei de saia longa, bem confortável.
– Eu faço parte do time de viajantes que briga para sentar na janela, mas durante a gestação, o melhor lugar é mesmo o corredor, o que irá facilitar a esticar as pernas, caminhar para melhorar a circulação e, claro, nas mil idas aos banheiro, que só quem é gestante sabe.
– Lembrando que gestantes e lactantes têm direito a atendimento preferencial pelas companhias, o que inclui embarque prioritário. Inclusive, as companhias liberam também para o acompanhante da gestante.
Para outras dicas sobre viagens de avião na gravidez, recomendo este artigo do site Baby Center:
Em 2018, embarcaremos na maior aventura da nossa vida. A que mais irá exigir coragem de nós. Desta vez, sem bilhete de volta. Embarcaremos no universo da maternidade/paternidade com a chegada da nossa baby viajante, que está prevista para o início do segundo semestre. Sim, estamos grávidos de uma menininha que já tem nome: Elis, a nossa companheirinha de viagem. Agora somos #TrêsnoMundo. <3
Já tinha feito o anúncio no Instagram, mas não tinha escrito nada aqui no blog. Soube da chegada da pequena no dia que cheguei de viagem de Gramado e Cambará do Sul, em outubro. A danadinha tinha viajado comigo escondidinha. Será ou não uma bebê viajante? =)
E não é porque estamos grávidos que as viagens vão parar. Nananina não! Para o início do ano, já temos duas viagens marcadas e vamos seguir o ritmo de viagens que a médica permitir ao longo da gestação.
Com a chegada de Elis, claro que devemos ter algumas mudanças no nosso estilo de viajar e também um pouco no perfil do blog. Mas sempre procuraremos dar as melhores dicas para vocês viajarem mais vezes, por mais tempo e gastando menos.
Aliás, sabem por que escolhemos este nome? Queríamos um nome pequeno, fácil de falar e de escrever, que fosse simples, mas não tão comum, e que ao mesmo tempo, fosse fácil de pronunciar também em outras línguas e este é um nome que encontramos em vários idiomas. Afinal, queremos que ela seja uma cidadã do mundo!
Então, essa é a nossa grande novidade de 2017, o nosso maior presente, que chegará em 2018!
Um Feliz Ano Novo para vocês!
E para quem ainda não viu, publiquei a nossa retrospectiva de viagens de 2017, que pode inspirar na sua escolha de destinos para 2018, aqui:
