“Desenhamos arco-íris para colocar na janela como parte de uma corrente que se originou na Itália e que agora virou campanha por aqui. Fizemos desenhos nas calçadas das casas de amigos, enquanto eles assistiam e acenavam pela janela da casa. Consegui ver a confusão que isso causou na cabecinha do meu filho, desenhando e vendo os amigos a distância.”
Este é um trecho do depoimento que recebi hoje, sábado (28), de uma grande amiga que mora há 10 anos nos EUA, atualmente na cidade de Avon, em Connecticut, a duas horas do mais recente epicentro da pandemia no país, o estado de New York. Pude sentir daqui a dor deles, as dúvidas que passam pela cabeça de uma criança tão pequena e que não consegue ter clareza dos motivos que o afastam dos amigos e suas atividades. Se para nós adultos está sendo difícil passar por esse isolamento de forma suave, imagina as crianças que estão isoladas, muitas delas, dos seus próprios pais e avós.
A situação em Nova York é muito grave. Segundo as autoridades, a expectativa é de que o pico do número de casos seja atingido em até três semanas. O presidente dos EUA, Donald Trump, disse neste sábado (28) que avalia determinar quarentena obrigatória em Nova York, em New Jersey e partes de Connecticut para conter o avanço do novo coronavírus.
Abaixo, segue o depoimento na íntegra, enviado por Michelle Hetrick, que mesmo diante a solidão que causa o isolamento, está encontrando formas de ajudar o próximo e passar por essa pandemia junto a sua família de forma mais serena possível.
Uma mudança radical, sem expectativas para o fim de um período intenso e cheio de dúvidas é como eu posso resumir a nossa nova rotina diante a pandemia do COVID-19. Desde quando os casos começaram a ser confirmados nos EUA, eu sabia que a hora de fechar tudo por aqui também estava chegando. Moramos na cidade de Avon, em Connecticut, a duas horas do mais recente epicentro da pandemia no país, o Estado de New York com atualmente mais de 46,000 casos.
Enquanto escrevo esse depoimento, os números de casos confirmados no país passaram de 83,000 para mais de 100,000. Estamos em quarentena há duas semanas, com apenas supermercados, farmácias e serviços essenciais abertos. Os restaurantes que estão abertos são apenas para fazerem entrega em casa. Escolas e Universidades permanecem com aulas online. Apesar das ordens do Governo dizerem que as escolas estarão fechadas até dia 20 de Abril, o nosso Governador anunciou que devemos nos preparar para a possibilidade de não retornarem até o próximo ano letivo, que aqui começa em Setembro.
Desde que as notícias sobre o vírus começaram a correr pelo mundo, o medo se instaurou, e os produtos essenciais sumiram das prateleiras e lojas online. Muito antes de entrarmos em quarentena, fiz compras de produtos de limpeza que normalmente uso e demoraram duas semanas a mais do que o normal a chegarem na minha casa. Com o anúncio da quarentena, passamos a ter dificuldades de achar até carnes e frango no mercado. Aos poucos, os supermercados estão normalizando o estoque e limitando a compra de itens por família para que todos tenham acesso.
Outro ponto preocupante aqui nos EUA: não há um sistema de saúde para todos. Mesmo com plano de saúde somos obrigados a pagar uma taxa quando vamos ao médico. Se precisamos usar o serviço de emergência dos hospitais, os custos são altíssimos. Uma grande parte da população, que não tem plano de saúde, evita ir ao médico por não poder arcar com os custos, deixando para procurar ajuda quando o caso é muito sério e implica internação. A outra parte, com plano de saúde, também evita ir ao médico por conta das taxas extras que precisamos pagar a cada consulta e exame.
Eu sou fotógrafa em tempo integral. Todos os meus trabalhos até o início de maio foram adiados ou cancelados, incluindo os casamentos, para obedecer a ordem do Estado de evitar grupos de mais de 5 pessoas. As aulinhas do meu filho estão canceladas por tempo indeterminado. A empresa em que o meu marido trabalha continua em funcionamento por ser considerada serviço essencial, mas já criaram soluções para o distanciamento entre os funcionários. Os considerados pacientes de alto risco estão em casa.
A nossa nova rotina mudou bastante, e ainda estamos em fase de adaptação. Aqui em casa somos eu, meu marido e nosso filho Ben, que completará 3 anos no final de abril. Ben pergunta todos os dias pelos amiguinhos, às vezes chora sem entender o porquê de não poder brincar com eles. Ele tinha uma rotina agitada, com atividades todas as manhãs e rodeado de outras crianças.
Aqui na minha região existem campanhas promovendo a conexão à distância. Desenhamos arco-íris para colocar na janela como parte de uma corrente que se originou na Itália e que agora virou campanha por aqui. Fizemos desenhos nas calçadas das casas de amigos, enquanto eles assistiam e acenavam pela janela da casa. Consegui ver a confusão que isso causou na cabecinha do meu filho, desenhando e vendo os amigos a distância. Procuro conversar com ele sobre o que está acontecendo com uma linguagem apropriada, com vídeos, desenhos e historinhas. Temos passado o dia brincando, fazendo arte e correndo no nosso quintal. E, apesar de estarmos todos sentindo com o distanciamento social, estamos procurando focar no que é positivo e fazer nossa parte para achatar a curva.
Diante da dificuldade de encontrar tantos produtos e o medo de sair de casa, o Buy Nothing Project, do qual sou voluntária na minha cidade, tem ajudado bastante a nossa comunidade. O Buy Nothing é um Projeto Internacional que visa a economia da doação a partir da sua própria abundância. Resumindo, cada vizinhança tem o seu próprio grupo e você tem a opção de doar um item que não usa mais ou pedir por um item que precisa muito, além de ter a opção de emprestar itens também. Na nossa comunidade, já conseguimos vizinhos que doaram álcool gel, por exemplo, para moradores de alto risco que não conseguiam achar para comprar. Criamos um serviço de doação de alimentos não-perecíveis para atender as demandas da vizinhança, e temos visto pessoas doando brinquedos para as crianças que agora estão em casa, terem novas atividades para se entreter. Além de boa parte do grupo ter se unido para arrecadar materiais e costurar máscaras para os profissionais da saúde.
Apesar da preocupação com nossa família e amigos, especialmente os que estão no Brasil, e de todas as dificuldades impostas pelo distanciamento social – que eu prefiro chamar de distanciamento físico, tendo em vista de que temos a oportunidade de usar a internet para nos manter próximos -, estamos fazendo a nossa parte com a esperança que possamos ver o arco-íris ao final dessa tempestade o mais breve possível.”
Os Estados Unidos são o novo epicentro da pandemia do coronavírus, com 116.050 casos notificados (ultrapassando Itália, China e Espanha) e 1.937 mortes por covid-19. O estado de Nova York registrou quase metade dos casos do país, com 52.318 infectados e 728 mortos. Pedi a um amigo nova iorquino para me contar sobre a situação na cidade e ele me falou que não estava se sentindo bem para falar sobre o assunto, mas me enviou o depoimento de uma amiga enfermeira que trabalha em um dos maiores hospitais de Nova York, que foi publicado nas redes sociais dela. Por segurança, a identificarei apenas com as iniciais A.B.
O depoimento dela expressa bem a situação crítica que os EUA estão vivendo e reforça o alerta para as pessoas ficarem em casa.
Leiam o depoimento de A. B:
Esta é a placa na porta da Unidade de Terapia Intensiva contra o COVID onde eu trabalho. Vou atravessar essas portas, deixando de lado minha especialidade em Neuro UTI, em todos os turnos no futuro imprevisível. Eu acabei de voltar ao trabalho depois de algumas semanas de folga e posso dizer honestamente que, por mais destemida que sempre tenha sido, estou com medo. Sim, pela saúde da minha família, amigos e minha, mas também pela nossa sociedade. Muito amor e conexão podem advir disso. Eu já vi isso, mas também muita dor e doença mental.
Não temos a quantidade suficiente de testes para isolar o patógeno ou a pessoa portadora desse vírus e não temos as máscaras, luvas e equipamentos adequados para os profissionais de saúde usarem enquanto administram esses testes quando finalmente chegam. Isso tem a ver com a política e a diminuição de verbas em 2018 para o escritório de preparação para pandemias de nossa administração atual. Tudo bem, temos que seguir em frente.
A ÚNICA coisa que lhe está sendo solicitada é usar a estratégia simples do DISTÂNCIA SOCIAL. Simples. Se todos pudermos cumprir, PODEMOS ter a chance de começar, passo a passo, a reconstruir nossas novas vidas em alguns meses. Se não … bem … não descreverei aqui como é assistir a essa pandemia e ver vidas inocentes se perderem diante de meus olhos.
Acredite, eu também pensava que era invencível, mas não sou.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou nesta quarta-feira (11) pandemia de Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus. De acordo com os dados da OMS, até ontem foram registrados 118 mil casos da doença em 114 países e 4.291 pessoas mortas. Em razão disso, alguns países já tomaram medidas mais drásticas para conter o alastramento da doença, proibindo a entrada momentânea de estrangeiros. Fizemos o levantamento desses países aqui*:
Itália
Como publicamos nesta quarta-feira (11) aqui no Compartilhe Viagens, a Itália é um dos países que adotou medidas mais severas para conter o novo coronavírus. A partir desta quinta-feira (12), apenas estabelecimentos de necessidades básicas, como supermercados, farmácias e bancos devem funcionar. A recomendação é para que todos permaneçam em casa e, em caso de necessidade, apenas uma pessoa da família saia. As viagens pelo país, inclusive por italianos, só podem ser feitas com justificativa médica, motivos de trabalho ou familiar ou situações de extrema necessidade. Escolas e universidades vão permanecer fechadas até o dia 3 de abril.
Leia o depoimento da brasileira Adja Medeiros, que publicamos ontem, contando como está a situação por lá.
Também nesta quarta-feira (11), a Índia anunciou o fechamento das fronteiras para turistas estrangeiros de todo o mundo. A restrição começa a valer a partir desta sexta-feira (13) e segue até o dia 15 de abril. Apenas vistos diplomáticos, oficiais, de organizações internacionais, para trabalho ou projetos não foram suspensos.
A Índia registra 60 casos de covid-19, nenhum deles fatal até o momento. O país tem 1,3 bilhão de habitantes.
Viajantes que estiveram na China, Itália, Irã, Coreia do Sul, França, Espanha e Alemanha depois de 15 de fevereiro deverão ficar em quarentena por pelo menos 14 dias.
Os Estados Unidos suspenderam a entrada de viajantes vindos da Europa para os Estados Unidos pelos próximos 30 dias, a partir desta sexta-feira (13). A medida vale para estrangeiros que estiveram nos 26 países da Zona Schengen nos 14 dias anteriores à tentativa de retorno aos EUA. A decisão não é válida para o Reino Unido.
No início do mês (9/03), o governo de Israel passou a exigir que estrangeiros que desembarquem no país e cidadãos ao voltar do exterior se isolem por duas semanas.
O país só está aceitando a entrada de estrangeiros que conseguirem provar que poderão se manter em quarentena de 14 dias. A medida começa a valer a partir desta quinta-feira (12).
Desde o início de março (3), o governo angolano proibiu a entrada de cidadãos vindos de países com surto de covid-19. A lista dos países vetados é atualizada diariamente pelo Ministério da Saúde de Angola. A medida é válida enquanto a epidemia durar.
Durante o planejamento da nossa viagem a Orlando para fazer o enxoval da bebê, uma das minhas dúvidas era se valia a pena ir grávida aos parques. E, depois de experimentar, a minha resposta é: depende. Escolhendo bem os parques a serem visitados e tomando algumas precauções, vale a pena sim. E pode ser uma ótima maneira de aproveitar um pouco mais a viagem e “descansar” da maratona de compras.
Como já expliquei em outros posts, nós viajamos em um grupo de 6 pessoas, que incluíam os nossos sobrinhos de 12 e 15 anos que, é claro, tinham como principal interesse na viagem visitar os parques. Porém, agradar um grupo tão heterogêneo, sendo 2 adolescentes e 2 casais, incluindo 2 grávidas, não era uma tarefa muito simples.
Pesquisei bastante sobre os parques e cheguei a conclusão que alguns deles, como as parques da Universal (Studios e Islands) não valia a pena para grávidas, pois praticamente todas as atrações não são permitidas para gestantes. Então, nesse caso, foram apenas os nossos sobrinhos, acompanhados dos nossos maridos (Fred e o primo dele). Enquanto, eu e a outra gestante, fazíamos compras para o enxoval.
Porém, para mim, comprar não é nenhuma diversão. Até mesmo comprar coisinhas de bebê, depois de algumas horas, eu já ficava muito cansada e de saco cheio com uma sensação de que não estava aproveitando a viagem. Por isso, queria muito ir aos parques.
Reservei 2 dias dos 5 que estivemos em Orlando para ir aos parques e escolhemos ir ao Disney´s Magic Kingdom e ao Disney´s Hollywood Studios. Como já expliquei no post sobre o MK (Orlando – Como aproveitar melhor o Magic Kingdom), este é um parque mais indicado para crianças pequenas, mas também por ser o mais tradicional, acaba fazendo parte do roteiro de todo mundo que vai a Orlando pela primeira vez. A minha dica é visitá-lo logo no primeiro dia.
Para gestante, o parque não tem tantas atrações interessantes, ao não ser que esteja acompanhada de crianças pequenas. Mas dá para aproveitar assistindo aos desfiles e aos shows de encerramento, que são belíssimos. O parque também tem vários cenários bonitos que dá para aproveitar o passeio e fazer umas fotos exibindo a barriga, já pensando em repeti-la, quando voltar anos depois com a criança.
Já o Hollywood Studios adorei e deu para fazer muita coisa, mesmo ficando a maior parte do tempo sozinha. Neste dia, fomos só os 4, eu, Fred e os nossos sobrinhos e, enquanto, eles se divertiam nas montanhas russas e outras atrações que não eram recomendadas para gestantes, eu aproveitava para ir nas atrações mais leves e assistir aos shows, que são vários no Hollywood. Também achei o Hollywood mais tranquilo para passear por ser um parque menor e menos lotado que o MK.
Outro parque que gostaria de ter ido, mas acabou nos faltando tempo, e que tem bastante opções que também se adequam para grávidas é o Epcot. Enfim, em Orlando há uma infinidade de parques e, certamente, dá para visitar alguns deles, entre um dia de compra e outro.
Para os dias de visitas aos parques, além de escolher um parque que tenha atrações que são adequadas para grávidas, é preciso tomar algumas precauções:
– A primeira delas é consultar o seu médico (a) antes de viajar e saber se está tudo bem em ir aos parques;
– Faça o seguro viagem antes de viajar e que inclua cobertura para gestantes.
Aqui no blog nós recomendamos a Real Seguro Viagem e o Seguro Viagem Allianz. Você pode fazer uma cotação com os dois e ver qual oferece o melhor custo benefício.
– Ir com roupas e calçados confortáveis, se preferir também pode usar meia de compressão, se tiver sido recomendada por seu médico (a).
– Levar garrafinha de água e se manter bem hidratada;
– Fazer pausas para descanso, colocar um pouco as pernas para o ar. Um dia de parque pode ser muito cansativo, especialmente para quem chega cedo, por volta das 9h, e sai apenas no encerramento, 22h ou 23h.
Um detalhe: não há nenhum tipo de prioridade para gestantes ou qualquer outro perfil que se enquadre como prioridade aqui no Brasil. Então, em algumas atrações você pode ficar muito tempo em pé, esperando nas filas. Lembre-se de usar o fast pass.
– Se alimentar bem. Por recomendação médica, grávidas devem comer a cada 3 horas. Então, o ideal é levar alguns lanchinhos saudáveis para fazer entre as refeições. No parque as opções não são das mais saudáveis, além de ser tudo muito caro.
– Mesmo em dia frio, não esqueça do protetor solar e protetor labial, pois o clima pode estar muito seco.
Escolhendo bem os parques e tomando esses cuidados, acredito que dá para se divertir bastante e deixar mamãe e bebê felizes. =)
O Magic Kingdom foi o primeiro parque da Disney construído em Orlando, funcionando desde 1971. É o mais tradicional dos parques da franquia e, por isso, não é apenas o parque mais visitado da cidade, mas do mundo todo. Especialmente para quem viaja a primeira vez a Orlando, o MK é imperdível. Mas para ter uma melhor experiência no parque que, inevitavelmente, está sempre lotado, é bom ficar atento a alguns detalhes. Reuni, neste post, algumas dicas para aproveitar melhor o parque.
Essa (março de 2018) foi a nossa primeira vez em Orlando e, claro, no Magic Kingdom. No entanto, já conhecíamos os parques Disneyland, em Paris e a Disneyland de Hong Kong. Por isso, conhecíamos um pouco a dinâmica dos parques e até algumas atrações que são semelhantes.
Ainda assim, tínhamos muitas dúvidas sobre os parques que deveríamos escolher para ir em apenas 3 dias em Orlando (ficamos 5 dias, mas o restante dedicamos às compras do enxoval de bebê). Mas conversando com pessoas que já conheciam a cidade e também participando de grupos no Facebook (tem vários sobre Orlando), era unânime a recomendação para ir ao MK.
Chega de conversa e vamos as dicas para ter uma uma melhor experiência no MK:
1 – Comece pelo MK
Quem tem vários dias em Orlando e pretende visitar outros parques, comece pelo Magic Kingdom. Explico: o MK é um parque mais voltado para o público infantil, com atrações mais tradicionais.
No nosso caso, estávamos em um grupo de 4 adultos, sendo 2 grávidas, e 2 adolescentes, então, poucas atrações no MK atendiam às nossa expectativas. Para completar: tínhamos visitado primeiro os parques da Universal, que tem muito mais atrativos para adultos e adolescentes. Então, o MK perdeu um pouco a graça, principalmente, para os adolescentes. Tenho certeza, que a experiência teria sido diferente se tivéssemos começado por ele.
2 – Evite os dias em que o parque está mais cheio
Se você tem disponibilidade de escolher a data da viagem, evite períodos de alta estação, como os meses de junho, julho e agosto. Mas se não dá para escolher o mês, mas é possível escolher o dia da semana, evite o sábado, domingo e a segunda-feira que são os dias mais cheios, além dos feriados americanos.
3- Prepare-se para passar o dia inteiro no parque
Para aproveitar bem o parque, venha preparado para chegar cedo e sair apenas no encerramento. O parque funciona das 9h às 22h. E chegar cedo significa estar lá até mesmo antes da abertura para dar tempo de estacionar, pegar o trenzinho ou barco até a entrada e passar pela segurança. Os shows de fogos e iluminação no Castelo da Cinderela acontecem no final do dia, por volta das 21h. Mas se quiser um bom lugar, é preciso ir mais cedo para lá.
O ideal é ir para o parque com sapatos confortáveis; levar casaco mesmo que seja um período mais quente do ano, normalmente esfria à noite; levar lanches e água, se não quiser ficar pagando os altos preços do parque.
Há opções de ingressos como o hopper e o park to park que oferecem a possibilidade de visitar mais de um parque por dia. Mas como o MK é muito grande e está sempre lotado, todo mundo recomenda deixar um dia exclusivo para o parque. Mas se você tem pouco tempo e quer visitar mais de um parque por dia, recomendo ir ao MK no fim do dia para assistir aos shows de encerramento.
Quando fomos aos outros parques da Disney em Paris (2012) e Hong Kong (2013) ainda não tinha essa opção. E podemos ver quanta diferença faz o uso do app para aproveitar melhor os parques. O app “Disney World” pode ser usado para todos os parques da Disney e nele é possível comprar ingressos, ver os mapas dos parques, saber as atrações de cada parque, tempo de espera na fila em cada atração, pontos de encontros com personagens, restaurantes, banheiros, locais e horários de shows, eventos, também dá para visualizar e comprar as fotos oficiais tiradas nos parques, entre outras coisas.
Nos parques têm wifi gratuita, então, dá para acompanhar o app sempre atualizado. No dia que fomos, por exemplo, vários brinquedos quebraram e podíamos acompanhar isso pelo app.
Outra utilidade do app é poder marcar o “Fast Pass +”. O fast pass está incluído no preço do ingresso e dá direito a você agendar o horário e as atrações que você deseja visitar e ter direito a entrar sem pegar filas ou, pelo menos, pela fila do fast pass. O ingresso dá direito a inicialmente 3 “fast pass”. Depois de utilizá-los ainda é possível receber outros fast pass, de acordo com a disponibilidade. O ideal é usá-los para as atrações mais disputadas que, em geral, são as montanhas russas. Porém, para conseguir isso é preciso comprar o ingresso com bastante antecedência, principalmente, no caso do MK.
Após comprar o ingresso é possível marcar o “fast pass” com 30 dias de antecedência. Para quem se hospeda em um Hotel Resort Disney é possível fazer a seleção em até 60 dias antes do check-in.
6- Chegue cedo para os desfiles e shows
Se você é como eu e adora os desfiles dos personagens e shows de encerramento é bom chegar com antecedência para pegar um local com uma boa visão e que dê até para sentar para aguardar enquanto começa. No MK, os principais shows acontecem em frente ao Castelo da Cinderela. Os horários estão disponíveis no app “Disney World” em “Entertainment”.
7 – Economize dinheiro com souvenirs e lanches
Já que estamos falando de aproveitamento do parque por que não falar também em aproveitamento financeiro, né? Uma dica para economizar no parque é levar o próprio lanche e água, o que é totalmente permitido. Além de economizar dinheiro, levar a própria comida também economiza tempo, pois dá para fazer um lanchinho, enquanto espera na fila das atrações.
E a outra dica é comprar os produtos Disney, como souvenirs, roupas e brinquedos dos personagens nos supermercados Walmart. São produtos oficiais, vendidos bem mais barato do que no próprio parque.
Um roteiro clássico para quem viaja para a Flórida, nos Estados Unidos, especialmente pela primeira vez, é combinar a viagem entre Miami e Orlando. As duas cidades, no entanto, estão a 380 km de distância e, por isso, é preciso planejar bem a viagem para aproveitar um pouco das duas.
Dicas para organizar seu roteiro
*Nós fizemos um roteiro pelas duas cidades em 7 dias e foi bastante corrido. Por isso, considero esse o tempo mínimo para querer incluí-las em uma única viagem. O ideal, na minha opinião, seria a partir de 10 dias. Caso tenha menos tempo, recomendo escolher uma ou outra, dependendo dos seus interesses na viagem.
*Se for possível, escolha os voos para chegar em uma das cidades e partir da outra. Por exemplo, ida por Miami, volta por Orlando. Pois assim, evitaria um novo deslocamento entre as cidades. Mas, como geralmente, sai mais caro, muita gente acaba não tendo essa opção. Nós fizemos a ida e a volta pelo aeroporto de Fort Lauderdale, que fica a uns 40 minutos de Miami.
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*Para esse roteiro também é quase imprescindível alugar um carro, pois além de facilitar no deslocamento nas duas cidades, é a forma mais prática de ir de uma cidade a outra. O ideal é retirar e entregar o carro no mesmo aeroporto. Também recomendo reservar com antecedência pela internet, pois como praticamente todas as pessoas do voo que estão vindo do Brasil irão precisar de um carro, pode ser que falte carro ou os preços aumentem. Nós fizemos a reserva pela RentCars.com e conseguimos um bom preço.
*No nosso caso, que estávamos em 6 pessoas, fomos fazer enxoval de bebê e voltamos com mais bagagem do que chegamos, ao invés de alugar dois carros logo no início da viagem, alugamos um segundo carro no último dia para caber todas as malas. Mesmo tendo que pagar o deslocamento de retirar em uma cidade e entregar em outra, o custo compensou muito mais.
*Existe opções de estradas com e sem pedágio entre Miami e Orlando. Observe isso quando for marcar a rota. Nós fomos pela estrada sem pedágio e voltamos pela com pedágio que foi muito mais rápido.
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Miami
Como já expliquei em outros posts da nossa viagem, estávamos em um grupo de 6 pessoas, sendo 2 casais que iriam fazer enxoval de bebê (nós e um casal de primos de Fred) e 2 adolescentes (nossos sobrinhos) que queriam visitar os parques de Orlando. Então, priorizamos Orlando e passamos apenas 2 dias em Miami. Ficamos hospedados em um apartamento (Miami Vice Luxury Suites) que fica em Miami mesmo e não Miami Beach.
Dia 1 – Miami
Começamos o primeiro dia por Miami. Fomos primeiro a um centro comercial que fica em Midtown Miami, entre a Buena Vista Boulevard e a N Miami Avenue, e tem lojas da Target, Marshalls, Ross, Carter´s, Oshkosh B´gosh, Starbucks entre outras.
Endereço: 3401 N Miami Ave Ste 100, Miami
Depois seguimos para Wynwood, é um bairro descolado de Miami com várias galerias de artes e grafites. A parte mais visitada é o Wynwood Walls, uma galeria de arte a céu aberto, com vários murais de grafites dos principais artistas de rua do mundo e lojas também. São cerca de 4 quarteirões.
Esta era uma zona portuária e em 2009 foi criado o Wynwood Walls com a proposta de revitalizar o bairro, que hoje tem mais de 70 galerias que formam a maior coleção de arte de rua do mundo.
Endereço: 2550 NW 2nd Ave, Miami
Entrada gratuita.
Como metade do grupo estava ansiosa para comprar Iphones, depois seguimos para a loja da Apple que fica na Lincoln Rd, em Miami Beach. Neste trecho da rua exclusivo para pedestres tem várias lojas, além de cafés e restaurantes. Entre as lojas que é possível encontrar na Lincoln Rd e transversais estão GAP, H&M, Urban Outfitters, Forever 21, Zara, Macy´s, Pottery Barn, American Appareal, Adidas, Victoria´s Secret, MAC, Banana Republic, BCBG MaxAzria, Guess, entre outras.
Endereço: 1021 Lincoln Rd, Miami Beach
Depois das primeiras compras, fomos para a parte mais famosa de Miami Beach, Ocean Drive, Lummus Park e South Beach. Esses são os principais cartões postais da cidade.
Como fez um dia de sol forte, apesar da previsão de chuva, a praia estava lotada, mesmo sendo dia de semana.
AOcean Drive é a avenida mais famosa de Miami Beach. De frente para o mar, nela se encontram vários restaurantes, bares, lojas, hotéis e baladas. O que chama atenção na Ocean Drive são os prédios de arquitetura dos anos 20 que fazem parte do chamado Art Deco Historic District.
O bairro tem um total de 800 prédios, construídos entre os anos de 1923 e 1943, e que hoje funcionam como estabelecimentos comerciais e também apartamentos.
Não chegamos a voltar na Ocean Drive à noite, mas recomendo para quem tiver mais tempo para ver a avenida iluminada e aproveitar as opções para curtir a noite.
Do outro lado da rua, fica o Lummus Park, com palmeiras, gramados, áreas de lazer, quadras, parquinhos, academia ao ar livre e um calçadão (South Beach Boardwalk).
Na South Beach tem aquelas famosas casinhas coloridas de salva-vidas. Aproveitamos o fim de tarde para tomar um banho de mar, que estava com uma temperatura bem agradável. A água não estava tão turquesa quanto eu imaginava e nem tão calma. Mas ainda assim, é uma praia bonita.
Como nas praias da Flórida são bem diferentes das brasileiras e, geralmente, não tem cadeiras, barracas, quiosques, nada assim, lembre-se de levar sua própria canga, água e lanche, se quiser.
Por trás da Ocean Drive fica ainda a Collins Avenue, que concentra entre as avenidas 6th e 9th a maior parte das lojas, como Zara, Tommy Hilfiger, MAC Cosmectics, GAP, Guess, entre outras.
À noite, fomos jantar no Versailles Restaurant, um restaurante de culinária cubanaque fica no bairro de Little Havana. Como o nome sugere, este é um bairro de cubanos, com painéis de grafites coloridos, restaurantes de comidas cubanas, lojas de charutos. Gostaria de ter visitado durante o dia, mas infelizmente não tivemos tempo e não pudemos ver muita coisa do bairro.
O Versailles é um restaurante grande e estava lotado. Me pareceu ser frequentado por turistas e também locais. As comidas são bem servidas e os preços acessíveis.
Em nosso segundo dia em Miami, aproveitamos para fazer umas comprinhas antes de seguirmos para Orlando.
Primeiro fomos no Dolphin Mall, que fica um pouco distante do centro de Miami, uns 20 minutos. Mas tem outlets de várias marcas como Banana Republic, Nike, Guess, Gap, Polo Ralph Lauren, Quicksilver, Levi’s, Carter´s. Para nós, que estávamos fazendo enxoval, lá encontramos a melhor loja da Carter´s e da OshKosh B´gosh.
O shopping também tem estacionamento gratuito e oferece o “Passport to Shopping”, um folheto cheio de descontos e ofertas. É necessário apresentar a carteira de motorista ou o passaporte do viajante.
O “Passport to Shopping” está disponível para os turistas no estande de informações (Information Booth) que fica na Ramblas, pela entrada 3, na frente da Starbucks.
Endereço: 11401 NW 12th St, Miami
Horários: segunda, das 12h às 00h; terça, das 10h às 22h, quarta a sábado, das 10h às 21h30; domingo, das 11h às 18h.
Depois do Dolphin, fomos ao Sawgrass Mills, que fica fora de Miami (uns 40 minutos), já no caminho para Orlando. É o maior outlet da Flórida e tem lojas da Adidas, Aéropostale, Banana Republic, BCBG, Forever 21, GAP, H&M, Hollister, Kate Spade, Levi´s, Marshalls, Michael Kors Outlet, Nike Factory Store, Lacoste Outlet, Oshkosh B’Gosh Outlet, TJ Maxx, ToysRus Outlet, Vans Outlet.
O Sawgrass é imenso e pode levar um dia todo de compras. Mas confesso que por ser grande demais, me senti um pouco perdida lá e preferi o Dolphin Mall.
Horário: de segunda a sábado, das 10h às 21h30; domingo, das 11h às 20h.
Miami tem outras várias opções de shoppings e outlets que poderíamos ter incluído no nosso roteiro, mas estávamos com o tempo muito curto e, como falei, priorizamos Orlando.
A viagem entre Miami e Orlando dura em torno de 3h30 ou pouco mais. Recomendo ter comida e água no carro, pois são poucas as opções de paradas para comer no caminho, dependendo da rota escolhida.
Chegamos em Orlando no início da noite e ainda tivemos tempo de ir no Walmart Supercenter, que ficava próximo a nossa casa no Lucaya Village (escrevi um review aqui). Em um Walmart Supercenter é possível encontrar de tudo. Tudo mesmo. Além de comprar comida para o café da manhã e lanche, lá compramos brinquedos com ótimos preços, maquiagem, suplemento e até uma enzima para intolerância à lactose, entre muitas coisas. Uma dica: no Walmart você encontra produtos da Disney originais por preços bem mais baixos do que são vendidos nos parques.
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Dia 3 – Orlando
Em nosso primeiro dia de fato em Orlando, nos dividimos e parte do grupo, os homens e os adolescentes foram para os Parques da Universal (Studios e Islands), enquanto, as grávidas faziam compras do enxoval. Depois iremos publicar posts sobre os parques.
Focamos as compras no OrlandoInternacionalPremium Outlets que fica na International Drive. As lojas que tem nesse outlet são: Adidas, Banana Republic, BCBG, Calvin Klein, Carter´s, Coach Outlet, Disney Outlet, Forever 21, GAP Factory, GAP Kids, Janie and Jack (loja de roupas de crianças), Kate Spade, Levi´s, OshKosh B´Gosh, Nike, Reebook Outlet, The Children´s Place Outlet , ToysRus Outlet, Vans Outlet, entre outras.
Levamos um dia inteiro neste Outlet que tem bastante opções. Como já falei em outro post, se for comprar muito, lembre-se de levar mala de rodinhas para ir carregando as sacolas. Também recomendo ir com sapatos confortáveis. Para mim, um dia de compras é ainda mais cansativo do que um dia de parques.
Dia 4 – Orlando
No quarto dia de viagem, fomos o grupo completo para o Disney´s Magic Kingdom, o mais icônico dos parques da Disney e o mais infantil deles também. Por isso, outra dica: se for viajar com adolescentes, comece pelo MK. Depois dos parques da Universal, o MK não tinha muita graça para eles. Mas isso é assunto para outro post que escreveremos em breve.
Para as grávidas, o MK também não tem muita opção, mas dá para passar o tempo entre as paradas, encontro com personagens e show de encerramento.
Uma possibilidade também é comprar o ticket hopper e fazer mais de um parque por dia. No dia que fomos ao MK, por exemplo, vários brinquedos quebraram, entre eles, as montanhas russas. Então, poderíamos ter ido a outro parque se estivéssemos o hopper.
Outra dica preciosa é baixar o app Disney World para marcar os fast pass, ver os horários dos shows, tempo de espera dos brinquedos, mapas dos parques etc. Também explicarei melhor sobre isto nos posts sobre os parques.
Dia 5 – Orlando
Neste dia, fomos todos às compras. Começamos pelas lojas especializadas em artigos de bebês: Buy Buy Baby e Macro Baby. Já publiquei um post com as dicas específicas para quem vai fazer o enxoval do bebê nos Estados Unidos aqui:
Depois fomos ao The Mall at Millenia, um shopping fechado (os Premium Outlets são abertos), muito bonito, e com várias lojas interessantes. Lá tem lojas da H&M, Sephora, Coach, Macy´s, Apple, Urban Outfitters, Pottery Barn, entre outras. Tem também o famoso restaurante The Cheesecake Factory, que não tivemos tempo de comer, pois estava sempre lotado.
Horário: segunda a sábado, das 10h às 21h. Domingos, das 11h às 19h.
Ainda fechamos o dia retornando ao OrlandoInternacionalPremium Outlets da Ocean Drive, já que parte do grupo não tinha ido lá. Mas poderíamos ter ido para o Premium Outlet da Vineland Avenue, que ficava mais próximo à nossa casa.
Dia 6 – Orlando
Nos dividimos novamente e fomos com os nossos sobrinhos para o parque da Disney´s Hollywood Studios. Enquanto o outro casal deu continuidade ao enxoval.
Como expliquei no post sobre o enxoval, a gente tinha adiantado muitas compras pela internet, por isso, deu para aproveitar um pouco dos parques. Mas quem for comprar tudo lá, irá precisar de mais uns dias. Recomendo, no mínimo, de 4 a 5 para as compras do enxoval.
Consegui aproveitar o Hollywood melhor do que o Magic Kingdom, pois tinha várias opções de shows para assistir. E foi o que fiz, enquanto Fred e nossos sobrinhos aproveitavam os brinquedos que eu não podia ir.
Depois também irei escrever um post exclusivo sobre o Hollywood.
Dia 7 – Orlando
O último dia de viagem foi para organizar as malas e voltar para o aeroporto de Fort Laudardale. Como nosso voo era à noite, achei que teríamos tempo de fazer um passeio em Fort pela Las Olas Boulevard e pela praia. Mas arrumar malas de enxoval foi mais difícil do que eu pensava. Além disso, por ser voo internacional, tínhamos que chegar com 2h de antecedência e precisávamos devolver o carro.
Portanto, não façam muita programação para o último dia para não correrem o risco de perder o voo.
Bem, este foi o nosso roteiro em que tentamos conciliar, em um curto período, vários propósitos de viagem e perfis de viajante. Confesso que, como não estamos acostumados a viajar para fazer compras e ainda mais já estava com quase 7 meses de gestação, achei o ritmo um pouco cansativo. Por isso, recomendo a quem puder, adicionar mais uns dias de viagem ou escolher uma das duas cidades para visitar.
Os Estados Unidos são o país com o maior número de imigrantes brasileiros. Não existem dados precisos, mas o Ministério das Relações Exteriores (MRE) estima que existam em torno de 1,3 milhão de brasileiros residentes no país. Uma das maiores comunidades brasileiras nos EUA está no estado da Flórida.
No “Morar Fora” desta semana, publico a entrevista com a jornalista Lidiane Lins que há dois anos vive em Boca Raton, na Flórida. Ela nos contou como foi morar no país, a diferença da Flórida pelo olhar de turista e o de residente, como conseguiu trabalho e o tão desejado Green Card, e dá um conselho para quem quer morar na Flórida.
Cuba é um país paradoxal. Ao mesmo tempo que parece que a ilha parou no tempo, lá pelos anos 1950, está em constante mudança, especialmente nos últimos meses, depois da reaproximação com os Estados Unidos. Antes de viajar para a ilha, em setembro, fiz muita pesquisa e perguntas a amigos que tinha visitado o país pouco tempo antes e, quando chegamos lá, muitas coisas já estavam diferentes do que eles tinham me dito. Então, para facilitar a viagem a Cuba pela primeira vez, fiz uma lista de coisas que você precisa saber antes de ir.