Buenos Aires pela primeira vez: o roteiro (primeiro e segundo dias)

Olá viajantes!!

Apesar da longa pausa nas postagens, a série sobre Buenos Aires continua. E desta vez, preparei um longo post, que dividi em dois, o de hoje e outro que publicarei amanhã, sobre o meu roteiro em BsAs, com todos os lugares que visitei nos quase cinco dias na cidade. Claro que muita coisa ficou de fora, mas creio que a maioria das atrações que citarei neste post deve ser visitada por quem viaja a capital portenha pela primeira vez. Para a parte gastronômica, no entanto, prepararei um novo post que publicarei nos próximos dias.

Buen viaje!

Buenos Aires por Karla Larissa

Primeiro Dia (Sábado)

Como disse no último post (leia aqui), ficamos hospedados na Recoleta, próximo a Avenida Santa Fé. Começamos nosso roteiro por ela.

Avenida Santa Fé

A Santa Fé, na verdade, é uma avenida enorme que pelo que percebi cruza vários bairros. Na área que ficamos, na Recoleta, tinha muitas lojas, cafés, entre eles, o Havana, restaurantes, uma das lojas das sorveterias Freddo, supermercados, estações de metrô. Enfim, tudo que for preciso, além de lindos prédios no melhor estilo “Belle Époque” francês.

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Art Hotel,onde me hospedei em Buenos Aires

Olá viajante,

Na sequência da série sobre Buenos Aires (quem não viu o primeiro post com dicas para quem vai a BsAs pela primeira vez, leia aqui), preparei para vocês um post sobre o lugar onde me hospedei: o Art Hotel. Fiz a reserva por conta própria, sem recomendação e acho que acertei em cheio. Confiram:

Pelos meus cálculos, 90% dos turistas que visitam Buenos Aires se hospedam no chamado Microcentro, de preferência perto do Obelisco. Bem, é sim uma região central, próximo de muitos dos pontos turísticos que devem ser visitados pelos marinheiros de primeira viagem. Mas eu resolvi fazer diferente e optei ficar numa área mais residencial, mas também central.

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Buenos Aires pela primeira vez

Olá viajantes!

Finalmente vou ter o que falar sobre a cidade que tanto querem saber. Mas antes tenho que confessar, Buenos Aires não estava nos meus planos. Pretendia ir a Santiago, no Chile. Mas o acaso acabou me levando à capital portenha. A ocasião era o aniversário do marido-companheiro de viagens, Fred Santos. Fomos acompanhados dos meus pais, Carlos e Socorro. Então, a minha missão seria traçar um roteiro que agradasse aos quatro. E parece que deu certo. Sobre os nossos cinco dias em Buenos Aires, escreverei de um modo diferente, não irei relatar a viagem dia a dia, como normalmente faço, mas a dividirei em vários posts mais explicativos que espero que ajudem aqueles que sonham em conhecer BsAs.

Grupo de viagem: Fred, eu, painho (Carlos) e mainha (Socorro)
Grupo de viagem: Fred, eu, painho (Carlos) e mainha (Socorro)


Para começar, vou listar algumas coisas que quem vai a Buenos Aires pela primeira vez precisa saber:

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Buenos Aires, lá vou eu!

Olá viajantes!

Na madrugada deste sábado embarco para uma mini férias em Buenos Aires (ARG). Serão apenas 4 dias e meio, que espero poder aproveitar bem. Vamos comemorar o aniversário do marido, Fred Santos. E além de nós, meus pais vão também. É a minha primeira vez na capital portenha e prometo trazer muitas dicas para vocês. Mas claro, como é minha primeira vez também vou nos pontos malhados turísticos.Veja alguns lugares por onde devo passar:

Casa Rosada
Casa Rosada

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O Vagamundo: Os últimos confins da Terra

Antonino Condorelli
condor_76@hotmail.com
Twitter: @el_condor76
Facebook: Antonino Condorelli

A trilha sonora deste post é El Hombre y la Tierra de Geronación. Ouça e assista:
http://www.youtube.com/watch?v=haPgqL6Ff24

El hombre es tierra que anda (Provérbio Inca)

Um dia, de repente, me senti muito mais do que um habitante da Terra… A senti pulsar em minhas veias, vibrar em minha pele, dançar em meu corpo; a senti impregnada em cada uma das minhas células, esculpida em cada dobra da minha psique. Me senti Terra que pensa, que sente, que ama, que chora, que ri, que edifica e destrói. Por alguns fugazes instantes deixei de me perceber como um hóspede, um viajante, um corpo estranho projetado pelo acaso na superfície deste planeta… Naquele relâmpago epifânico, me experienciei como um filho da Terra que jamais cortou seu cordão umbilical, apesar de nunca tê-lo percebido; me senti uma célula, uma parcela indissociável de um gigantesco corpo vivo, um irmão das rochas, das árvores, das nuvens, dos rios, os lagos e os oceanos; me senti inseparável do vento, da chuva, das folhas, dos vulcões e das geleiras… Naqueles instantes, que não lembro mais se duraram segundos ou minutos, tive um vislumbre simultaneamente corporal e psíquico, racional e emotivo duma experiência que alguns cientistas contemporâneos descrevem com a sugestiva imagem de Géia, deusa grega que encarna a Mãe-Terra, e que povoa o universo mítico de muitos povos como arquétipo da Grande-Mãe, Deusa-Mãe, Pacha Mama, etc. Continue reading O Vagamundo: Os últimos confins da Terra


Um roteiro de 07 dias em Santiago do Chile e regiões vizinhas

ATUALIZAÇÃO: Publiquei um post novo (19/06/2017) com dicas práticas e roteiro de 4 a 6 dias em Santiago e arredores. Leia aqui:

Olá viajantes!

Buenos Aires tem sido a queridinha dos brasileiros na América do Sul. Mas Santiago do Chile também tem se destacado na lista dos destinos de férias preferidos dos turistas brasileiros. O Chile, aliás, tem uma grande vantagem de ser um país estreito, então em uma pequena distância você consegue ir à cidade, à praia, às montanhas e às estações de esqui. Por esse motivo, a dentista Mariana Melo, potiguar residente em Brasília (DF), escolheu o Chile como seu primeiro destino internacional com o marido. No post de hoje, ela detalha o roteiro de 7 dias que fez em janeiro de 2011 em Santiago e nos arredores. Em uma outra oportunidade, ela compartilhará com a gente sua experiência nos Lagos Chilenos.

Buen viaje!

Santiago (CHL) por Mariana Melo

Eu e meu marido decidimos que nossa primeira viagem internacional juntos seria para o Chile, pois já tínhamos ouvido falar muito bem da capital chilena, Santiago. Mas como queríamos passar uns doze dias viajando decidimos ir além e descer 700 km para o sul para conhecer também a região dos Lagos Chilenos. Além do Sul, vimos que no Chile também tem praia e pensamos “por que não conhecer uma praia do Pacífico também?” E estava formado nosso roteiro, que incluía Santiago, Valparaíso, Viña Del Mar, Pucón e Puerto Varas. Reservamos todos os hotéis pela internet e nos informamos também sobre nosso deslocamento pelo Chile. Com tudo organizado era só arrumar as malas e esperar.

Primeiro dia

Pegamos o voo em Natal, com escala no Rio de Janeiro e de lá para Santiago. No total foram 16h de viagem, bastante cansativo. Chegamos ao Hotel em Santiago às três da tarde e já fomos direto almoçar. Nos hospedamos no Cesar Business, um hotel novo, com quartos amplos, internet sem fio, preço justo e bem localizado.

Como o hotel ficava no centro da cidade resolvemos dar uma volta pelo centro histórico e almoçar no Mercado Central. O Mercado de Santiago é uma atração imperdível pra quem vai conhecer a capital. Lá é possível encontrar frutos do mar fresquíssimos, alguns que eu nem sabia que existia. Em Santiago não tem como fugir dos vinhos e frutos do mar, que aliás são uma atração à parte. Recomendo o ceviche e vinhos brancos para as tarde quentes.

No centro há vários prédios históricos que merecem visitação. Na Praça das Armas se encontram a Catedral e a prefeitura da cidade. Também merece visitação o Palácio da Moeda. No centro também fica o Passeio Ahumada, que é como se fosse o “camelô” de lá, nada muito diferente do Brasil.

Escultura na Plaza de Armas
Escultura na Plaza de Armas

À noite fomos curtir os barzinhos do Barrio Bellavista. É um bairro com vida noturna bem agitada, vários bares e mesinhas nas calçadas. Como fomos num dia de semana não tinha tanto movimento. Pra quem gosta de provar comidas e bebidas típicas dos locais visitados recomendo provar as emapanadas com pisco souer. O pisco é a bebida típica chilena, como se fosse a caipinha deles. Eu particularmente não gostei muito, mas tem muita gente que gosta.

Segundo dia

Mais descansados. Foi o dia de bater perna. Pela manhã fomos ao mesmo bairro que tínhamos ido na noite anterior. É que nele fica localizado o Cerro San Cristóbal, que é um morro, como se fosse o Corcovado do Rio. No Cerro há um plano inclinado pra chegar lá em cima. No alto existe uma imagem da Imaculada Conceição e uma capela. A vista lá de cima é linda, dá pra ver Santiago toda. Só não é melhor porque a cidade é muito poluída e você tem aquela impressão de que tá o tempo inteiro nublado. No mesmo bairro, bem pertinho do Cerro fica uma das casas que foi de Pablo Neruda, e hoje abriga um interessante Museu sobre o escritor. Vale a pena a visita. O almoço pode ser feito em um dos vários restaurantes do bairro.

Imagem da Imaculada Conceição em Cérro San Cristóbal
Imagem da Imaculada Conceição em Cérro San Cristóbal

Santiago vista do alto do Cérro Sán Cristóbal
Santiago vista do alto do Cérro Sán Cristóbal

À noite fomos jantar em um restaurante interessantíssimo chamado Giratorio, que fica no bairro Las Condes. Ele fica localizado, se não me engano, no último andar de um prédio de 17 andares e o restaurante simplesmente fica girando. As paredes são de vidro e você vê a cidade quase toda lá do alto. O giro não é rápido a ponto de ficar tonto, mas durante um jantar da pra dar um giro de 360 graus. E o preço não é tão caro para os padrões chilenos. Recomendo.

Terceiro dia
Foi o dia que fomos mais longe. Até então tínhamos andado praticamente tudo a pé, mas nesse dia pegamos o metrô e só fomos descer na estação final. Fomos a uma vilazinha de artesanato chamada Pueblito de los Dominicos. É um centro de artesanato que imita um povoado chileno, com as fachadas das casinhas coloridas, tudo muito lindo. Pra quem gosta de comprar artesanato, ou apenas olhar coisas bonitas, é um prato cheio, tem de tudo, couro, joias, comidinhas, etc.

Saindo de Pueblito pegamos o metrô novamente e descemos no bairro de Providencia para visitar o Parque de las Esculturas. É um museu a céu aberto e de entrada franca. No parque estão espalhadas esculturas de vários artistas chilenos. Pra completar o bairro é repleto de opções para um bom almoço.

Feira de artesanato Pueblito de los Dominicos
Feira de artesanato Pueblito de los Dominicos

Praça das esculturas
Praça das esculturas

Quarto dia

Dia de se despedir temporariamente de Santiago e pegar o ônibus em direção ao litoral. Uma hora e meia de estrada depois chegamos a Viña Del Mar. Esta cidade praiana é o balneário dos chilenos. Tem vida diurna e noturna agitadas. Vale a pena passar por lá pra conhecer o Cassino Viña Del Mar, que foi inaugurado em 1929 e funciona até hoje dentro do Hotel Viña Del Mar. Eu não tive sorte e não ganhei nada no cassino, mas quem quiser tentar… Ou até quem não quiser jogar tem que visitar o Cassino.

A praia da cidade não é feia, mas a água e o vento frios espantam qualquer vontade de ficar por lá de biquíni. Isso para os brasileiros porque os chilenos adoram e tomam banho como se água estivesse morninha. Passamos a tarde inteira só passeando pela cidade. Destaco para conhecer o Castelo que fica na beira mar e o relógio de flores que fica no centro da cidade.

Oceano Pacífico ao fundo (Viña del Mar)
Oceano Pacífico ao fundo (Viña del Mar)

 Relógio de flores no centro de Viña del Mar
Relógio de flores no centro de Viña del Mar

Castelo em Viña del Mar
Castelo em Viña del Mar

A noite de Viña é agitadíssima, muito carro e muita gente circulando pelas ruas. Tem ótimos restaurantes. Uma boa pedida é jantar e depois ir ao Cassino.

Quinto dia

Como já tínhamos conhecido a praia de Viña Del Mar fomos passar o dia em uma cidade vizinha chamada Valparaíso. Ela fica bem perto de Viña e tem ônibus toda hora indo pra lá. Valparaíso é tombada como patrimônio histórico da humanidade, tem aquelas ruazinhas estreitas, casinhas coloridas e muita ladeira, quem quiser andar por lá tem que ter preparo físico. A cidade só não está tão bem conservada por causa dos diversos terremotos que a região enfrenta. Uma pedida interessante é fazer um passeio de barquinho (há vários no porto da cidade) para ir ver de perto os leões marinhos que ficam se exibindo no mar e depois subir um dos planos inclinados para apreciar a vista lá de cima. Como é uma região portuária a melhor opção para o almoço mais uma vez são os frutos do mar. E confesso que nesse dia fiz a melhor refeição no Chile, e num restaurante que ninguém dava nada por ele. Não lembro o nome, mas fica na região portuária mesmo, e eu comi uma massa com frutos do mar que lembro até hoje do gosto.

Casas tombadas como patrimônio histórico em Valparaíso
Casas tombadas como patrimônio histórico em Valparaíso

 Mar de Valparaíso ao fundo
Mar de Valparaíso ao fundo

Sexto dia
Ainda estávamos hospedados em Viña e no próprio Hotel em que estávamos contratamos um pacote pra conhecer uma vinícola.

O Chile tem regiões muito famosas por produzirem bons vinhos e hoje em dia já existe roteiro de viagem só para conhecer vinícolas, tem até algumas que possuem hotel e pousadas dentro delas. A vã dom passeio foi nos pegar no hotel que estávamos e depois de mais ou menos uma hora de estrada chegamos a uma região linda, cheia de plantações de uvas. Entramos na vinícola para fazer um tour e aprender sobre as fases de produção do vinho. Muito interessante pra quem gosta de vinho e até pra quem não gosta. No final veio a melhor parte: a da degustação. Recebíamos quatro tipos de vinho, todos dessa vinícola, pra apreciar. Depois dessa vinícola ainda fomos conhecer outra. Agora uma dica pra quem curte vinho como eu. No Chile os melhores vinhos são os da uva Carmenere e os brancos.

Vista dos vinhedos
Vista dos vinhedos

Uvas para produção de vinho
Uvas para produção de vinho

Sétimo dia
Voltamos para Santiago pra passar o último dia na cidade. Aproveitamos para ir assistir a troca da guarda que acontece em dias alternados sempre às 10h da manhã em frente ao Palácio da Moeda. Achei bem interessante, as crianças adoram, lembra os desfiles de 07 de setembro, guardadas as proporções.

Palácio de la Moneda
Palácio de la Moneda

Desfile da troca da guarda
Desfile da troca da guarda

Depois da troca da guarda fomos visitar mais um Cerro, desta vez o Cerro Santa Lúcia, que é uma construção como se fosse um castelo que fica no alto de um morro. Detalhe: só vá a esse passeio se estiver com preparo físico. Quando eu fui o plano inclinado que leva para o alto estava quebrado e subimos de escada. Foi bem cansativo, mas mais uma vez a vista compensou.

Cérro Santa Lúcia
Cérro Santa Lúcia

Depois do Cerro pegamos um táxi e fomos conhecer um shopping da cidade. Fomos ao bairro moderno e chique de Santiago, que se chama Las Condes e o shopping se chama Alto Las Condes. Pra quem gosta de comprinhas baratas como eu aí vai uma dica: nesse shopping tem uma loja da Ellus com calças baratíssimas, além de ter várias lojas de departamento, uma delas, a Falabella vende até Topshop. E pra quem gosta de compras caras pode ir à Avenida Alonso de Córdova, a Oscar Freire de lá, que fica no bairro vizinho, Vitacura.
À noite fomos pegar o ônibus para ir ao Sul do Chile, mas isso fica para os próximos capítulos.

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Cruzeiro: Punta del Este, Montevidéu e Buenos Aires

Olá viajantes,

Hoje trago para vocês um post sobre uma forma de viajar diferente e, para muita gente, mais divertida: um cruzeiro. A viagem foi feita pela guia de turismo de Natal (RN), Tatiane Santiago, com o marido, o militar, Sávio Santiago. Os dois viveram 8 dias incríveis com toda a regalia a bordo do Vision of the Seas da Royal Caribbean, com paradas em Punta del Este, Montevidéu e Buenos Aires. Tudo, pagando a metade do preço do que pagariam por um pacote convencional, com deslocamento aéreo.

Buen Viaje!

 

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Caminhante, são tuas pegadas o caminho, e nada mais

condor_76@hotmail.com
@el_condor76

A trilha sonora deste post é Cantares – Letra: Joan Manuel Serrat e Antonio Machado; Música e interpretação: Joan Manuel Serrat.

Sou europeu e fui adotado pela América do Sul. Ao longo de mais de trinta anos de existência, vivi em três países de diferentes continentes e passei longos períodos em outros dois. Sempre que pude, embora não tanto quanto teria gostado, devido a uma situação financeira sempre instável, fiz longas viagens de mochila pelo mundo. Sempre me senti atraído pelo encontro com o diferente; sempre procurei o deslumbramento, a vertigem, centelhas de significado para a minha existência no contato com outros lugares, outros povos, outras paisagens, no mergulho – embora por períodos breves – em ambientes não-urbanos. Sempre senti um impulso irresistível para o conhecimento e a mestiçagem com outros estilos de vida, com outras maneiras de pensar o mundo e de vivê-lo. Nunca me senti enraizado em lugar algum, sentindo à flor da pele aquela sensação de estrangereidade que Claude Lévi-Strauss, em Tristes Trópicos, assumiu como sua condição permanente, um sentimento de estranhamento constante que o fazia sentir-se estrangeiro em qualquer lugar, inclusive em sua cultura de origem.

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