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Roteiro em Barcelona (Primeiro Dia): Plaça de Catalunya, Sagrada Família, Parque Güell, La Pedrera e La Rambla

Olá viajantes!

O post de hoje é uma homenagem à tricampeã da Eurocopa: a Espanha, que neste domingo deu uma surra de 4 X 0 na Itália. Afinal, boa parte da seleção espanhola é catalã.

E também uma homenagem à minha priminha Laia, filha da minha prima Suzy, minha anfitriã em Barcelona, e que esta semana completa 2 aninhos!

Apesar de ter ficado quatro noites em Barcelona, dividi o meu roteiro em dois dias. Neste post, que considerei como primeiro dia, relato, na verdade, os dois primeiros dias, o da chegada que fizemos um passeio em Platja de Castelldelfels e o primeiro propriamente em Barcelona. 

Em uma palavra para resumir minha estadia em Barcelona, diria que fiquei “enamorada”!

Bon viatge!

Barcelona por Karla Larissa

Com nossa anfitriã, minha prima Suzy em Platja de Castelldefels

Barcelona era a maior preocupação da minha viagem. Lá ficaria hospedada na casa da minha prima e as notícias que chegavam aqui no Brasil não eram boas para quem pretendia se hospedar na casa de parentes na Espanha. Uma semana antes de viajarmos, 15 brasileiros tinham sido deportados em um único voo em Madri. A sorte é que as más notícias que chegavam eram todos de acontecimentos na capital, que estava fora do meu roteiro. Além disso, minha entrada na Europa e consequentemente imigração seria por Lisboa.

 

Com Laia, em Castelldefels

Mesmo assim fui cheia de documentos que comprovava meus vínculos no Brasil e que iria visitar outros países após a Espanha e também uma carta convite enviada por minha prima por email. Só que não era a carta convite registrada como a pedida pelo governo espanhol que, segundo minha prima, além de burocrática é bem cara. Por meses, ela tentou me tranquilizar, dizendo que os problemas com os brasileiros só estavam acontecendo em Madri. Ao mesmo tempo, me pedia para levar goma de tapioca, que há anos não comia.

 

Para a tristeza da minha prima, não levei a tapioca, pois inevitavelmente seria parada para fazer teste de drogas e queria evitar transtornos. Chegamos ao aeroporto de Barcelona e saímos pelo portão de desembarque tranquilamente. Tomamos um pequeno susto apenas, quando um rapaz ao meu lado foi abordado por um dos funcionários do aeroporto para revista e maiores esclarecimentos. Isso mesmo, eles não param todos, mas param alguns e nessa hora é melhor você está com tudo certinho.

Jantar em Castelldefels

Minha prima, Suzy, o marido, Jordi e a filhinha deles, Laia, foram nos pegar no aeroporto e de lá nos levaram para Platja de Castelldelfels, uma praia bem bacana que faz parte da província de Barcelona, e onde mora Lionel Messi, craque do Barça. Ronaldinho Gaúcho também já morou por lá e aproveitava a praia para jogar futevôlei.

 

Plaça Catalunya

Em Castelldelfels tem muitas opções de restaurantes, inclusive, de comida brasileira. Fizemos um passeio pelas ruas tranquilas, mas que, segundo explicou minha prima,no verão ficam bem agitadas. Escolhemos um restaurante com vista para a praia e aproveitamos o restinho da noite (ainda com sol) por lá. Depois seguimos para a casa de Suzy em Terrassa, que também faz parte da chamada província de Barcelona.

 

No dia seguinte, minha prima nos levou até a estação de trem, de onde partiríamos para o centro Barcelona. Eram 45 minutos de viagem. O trem em excelentes condições, novo, moderno e limpo, um dos melhores transportes que peguei em toda viagem.

Orla de Barcelona

Descemos na Plaça Catalunya e lá compramos os tickets do bus turistic para dois dias. Esse tour também pode ser comprado pela internet com desconto aqui.

 

A Plaça de Catalunya é o ponto principal do centro comercial de Barcelona. É lá onde se percebe uma das principais diferenças de Barcelona com relação às outras cidades que visitei na Europa: Barcelona é uma cidade com calor humano, com alma.

E que calor! Nos dias que estivemos lá, o sol estava de rachar. E o clima seco e o ar poluído ajudavam a deixar a sensação de calor ainda mais intenso. Mas para quem está de férias, o sol é sempre bem vindo!

Orla de Barcelona

Seguimos no ônibus, descendo as ruas do bairro gótico em direção à orla. Passamos pelo porto olímpico e pelas praias urbanas. Mais uma vez, o áudio guia, em português de Portugal, ia explicando tudo e contando aos poucos a história da cidade que é riquíssima com influência de muitos povos.

 

Como me explicou Jordi, a Catalunha está lá antes mesmo da Espanha. Os catalães têm muito orgulho disso, e por isso, mantêm fortes sua cultura e tradições. Barcelona é a capital da comunidade autônoma da Catalunha. A primeira língua é o catalão, que me pareceu uma mistura de francês com espanhol e português. Mas todos falam espanhol e todas as placas de sinalização estão nos dois idiomas e muitas vezes, também em inglês. Lá conseguimos nos comunicar bem em portunhol e em inglês. A verdade é que os catalães são bem receptivos.

Sagrada Família

A nossa primeira parada foi ao Templo Expiatório da Sagrada Família. A obra mais representativa do arquiteto Antoni Gaudí. Não há como visitar Barcelona sem conhecer as obras de Gaudí, ícone do modernismo catalão.

 

A Sagrada Família começou a ser construída em 1883 e é até hoje um canteiro de obras com previsão para conclusão em 2020. Há pouco tempo, foram iniciadas celebrações de missas no templo. Além da grandiosidade, o que mais impressiona na Sagrada Família é a riqueza de detalhes. Tudo no lugar foi pensado cuidadosamente por Gaudí.

No interior da Sagrada Família
Detalhes da Sagrada Família
Obras na Sagrada Família

Após a visita a Sagrada Família, seguimos para o Park Güell, outra obra de Gaudí. Também no parque Gaudí deixou sua marca em cada detalhe, desde os pavilhões de entrada do parque, as escadarias, os pórticos e viadutos até a escultura El Drac, o dragão, em português. No Park Güell, também visitamos a Casa-Museu Gaudí, que foi residência do arquiteto por quase 20 anos e que hoje guarda alguns de seus pertences e móveis desenhados por ele.

Park Güell
Vista de Barcelona do Park Güell
Passeio pelo Park Güell
Com El Drac
Casa-Museu Gaudí

Voltamos ao bus e seguimos pela Grácia, um dos bairros mais elegantes de Barcelona. Paramos para fazer um lanche na Starbucks da Passeig de Gràcia, rua de Barcelona corresponde a Champs-Elysées de Paris e a Oxford Street de Londres. Logo em frente ficava a Casa Milá, que foi a nossa próxima visita.

A La Pedrera como é mais conhecida é mais uma das obras de Gaudí, que foi construída inicialmente para ser um edifício residencial. Como as outras obras de Antoni, a Casa Milá tem uma arquitetura bem peculiar que dispensa linhas retas. A parte mais interessante da obra é o telhado, se é que podemos chamar assim, onde estão as curiosas chaminés, que seriam na visão de Gaudí, garrafas de champagne contorcidas, mas podem ser muitas coisas na imaginação de cada um. Gostando ou não do resultado é difícil achar alguém que não se impressione.

Fachada La Pedrera
Chaminés da Casa Milá
Com uma das chaminés da Casa Milá
Vista da Passeig de Gràcia da Casa Milá

Com a hora já adiantada, acabamos não visitando a Casa Batló, também construída por Guadí, e que fica a poucos metros da La Pedrera. Voltamos ao nosso ponto inicial a Plaça de Catalunya e resolvemos fazer umas comprinhas no El Corte Inglés. Das cidades que visitamos, Barcelona e Lisboa tinham os melhores preços, os mesmo produtos eram mais acessíveis nessas cidades do que em Londres ou Paris. No El Corte Inglés, turista tem desconto. Basta apresentar o passaporte e a cada compra ganha-se 10 ou 20% não lembro ao certo de bônus para usar na próxima.

Depois das comprinhas, fizemos um passeio pela La Rambla, uma rua só para pedestres que sai da praça até o Port Vell. Pela Rambla passa muita gente e é preciso estar atento, pois dizem que por lá estão os carteiristas, que em bom português, são os batedores de carteira. Eu não vi nada disso, e achei o passeio muito agradável. A rua reúne muitas lojas, cafés, bares e restaurantes. Fizemos uma visita rápida ao Mercado da Boqueria, onde tomamos sucos deliciosos com combinações improváveis.

La Rambla
Mercado da Boqueria

Em seguida fomos ao um barzinho super bacana chamado Patagônia. Com bartenders muito simpáticos, que tinham uma gíria para turistas de cada nacionalidade. Nós fomos recebidos com um “Ai, se eu te pego”. Pedimos um combo com 3 tapas, a versão espanhola e bem generosa dos nossos petiscos, e cavas,  o champagne catalão. Tudo uma delícia por um preço ótimo! A noite estava muito animada, mas era hora de pegar o trem de volta para casa.

Brinde com cavas no Patagônia

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