Os bolivianos dividem o país em Ocidente e Oriente. Quem é do Ocidente, é colla e quem é do Oriente, é camba. No Ocidente, a maior cidade é a capital administrativa, La Paz. Já no lado oriental, Santa Cruz de La Sierra, que também é a segunda maior cidade do país.
Santa Cruz é a porta de entrada na Bolívia para muitos brasileiros pelo fato de estar a menos horas de voo do Brasil, as passagens terem preços mais atrativos e também poderem ser emitidas com um número menor de milhas do que La Paz.
Chegar por Santa Cruz é também mais fácil para adaptação com a altitude. A cidade fica apenas a 416 m do nível do mar, enquanto outras cidades do país chegam até 4 mil. O clima também é mais quente, com máximas de 33 graus no verão e mínimas de 12 no inverno. No entanto, a umidade é muito alta, o que dá uma sensação maior de calor.
Apesar de ser uma cidade antiga, fundada em 1561, é a cidade boliviana com ares mais modernos, também pelo fato de ser a cidade mais rica do país, considerada o motor econômico. Com 1,7 milhão de habitantes, Santa Cruz tem uma população multicultural, com menos indígenas do que em outras cidades da Bolívia, mais descendentes de hispânicos e muitos imigrantes, especialmente brasileiros. Muitos brasileiros vão para Santa Cruz para cursar universidade, inclusive medicina.
O que fazer
Santa Cruz não é exatamente uma cidade turística, mas tem atrativos suficientes para pelo menos dois dias de roteiro. A maioria deles se concentra no Centro Histórico da cidade. A Plaza 24 de Septiembre reúne vários pontos de visitação turística: a Basílica Menor de San Lorenzo (Catedral), o Museu de Arte Sacra, o Museu de História Nacional, o Club Social 24 de Septiembre, a Casa Municipal de la Cultura, a Casa del Gobierno Autónomo Departamental, a Casa de Gobierno Autónomo Municipal entre outros.
Ainda no Centro Histórico se encontram várias outras igrejas como Iglesia La Merced, Iglesia San Andres, Iglesia San Francisco e Iglesia Jesus Nazareno e outros museus, como Museu Science Corner e o Museu de Arte Contemporânea.
O jardim botânico também é bastante visitado por turistas e é possível chegar de transporte público.
Um dos bairros mais modernos da cidade é o Equipetrol, onde está o shopping (Ventura Mall) e também bares e restaurantes, como o Hard Rock Cafe. O bairro é indicado para aproveitar a noite na cidade, assim como a Av Monsenhor Rivero, onde também há vários bares e restaurantes.
No entorno de Santa Cruz estão as Iglesias de la Chiquitania, que são missões jesuíticas da Bolívia.
Onde se hospedar
Para ficar melhor localizado, com fácil acesso aos pontos turísticos, o melhor é o Centro Histórico, próximo a Plaza 24 de Septiembre. Mas para quem procura hotéis de grandes redes e mais confortáveis pode ficar no bairro Equipetrol.
Como se locomover
O plano da cidade de Santa Cruz é dividido em anéis (1º anillo, 2º anillo, 3º anillo…) e dentro deles estão os quarteirões. Para se locomover na cidade há opções dos táxis, que são muito baratos; micros (vans ou ônibus antigos), que fazem trajetos maiores; e os trufis, que são táxis que circulam nos anéis e que é possível compartilhar com outras pessoas.
Seguindo viagem…
De Santa Cruz é possível continuar a viagem pela Bolívia indo para Sucre, ao sul, Cochabamba, no Centro, e La Paz, Oeste. Para todos esses destinos há opção de ônibus e avião, mas por serem distâncias longas, recomendo avião, que no país tem passagens com preços bem acessíveis. A companhia nacional BOA oferece todos esses trajetos.
Agradecemos especialmente aos tios de Fred, Cleo e Ricardo e a prima, Camila, que nos receberam em sua casa em Santa Cruz de la Sierra e foram nossos guias nos três dias em que ficamos na cidade! 🙂
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