Faltam 6 dias para embarcarmos para nossa Volta ao Mundo e esta última semana está sendo de transição entre a nossa velha vida e a nova. Na semana passada, fizemos a mudança do nosso apartamento e distribuímos nossas coisas nas casa das nossas mães e da minha irmã. Desde a última quinta-feira, estamos na casa da mãe de Fred e tudo que precisamos cabe dentro de uma mala.
Ao fechar a porta do nosso apartamento e ver ele todo vazio, pela primeira vez, senti um aperto no coração. Naquele dia, tive a certeza de que essa não será apenas uma viagem, mas um marco de um novo início e não faço ideia aonde iremos chegar.
Ontem entregamos as chaves na imobiliária e mesmo nossa viagem tendo a duração de 7 meses, teremos que alugá-lo por um ano, pois não é possível fazer um contrato menor. E ainda não pensamos como será na volta. E nem quero pensar. Quero aprender, finalmente, a viver um dia de cada vez!
Esta semana, também estamos nos desligando dos nossos trabalhos, da nossa empresa e dos colegas de profissão que fizemos ao longo dos anos. Além de resolver toda a burocracia que isso implica.
Também esta será a semana de fazer as mochilas de nos despedirmos (tomarmos aquela saideira) dos amigos e familiares. E, por fim, participarei ainda da última atividade do projeto social que faço parte antes da viagem, com a entrega da Páscoa.
Até aqui, estou conseguindo me manter calma e espero conseguir me manter assim até o dia do embarque. Amanhã, faço a minha última aula de yoga, que tanto tem me ajudado a controlar a ansiedade, que já é comum antes de qualquer viagem, imagina antes de uma Volta ao Mundo.
Por fim, tenho pensado muito esses dias sobre nossa decisão e cheguei a uma conclusão: a nossa Volta ao Mundo não será, de forma alguma, uma fuga, mas um encontro. Um encontro com o novo. Novos lugares, novas pessoas, novas formas de ver a vida e de viver.