Hospedagem em hostel para casais

Navegando por uma das comunidades de Mochileiros no Facebook me deparei com uma pergunta mais ou menos assim: “Hostels são mais para solteiros? E casais que querem economizar, quais são as dicas?”. Até a Volta ao Mundo, eu e Fred tínhamos exatamente esse pensamento e nunca tínhamos cogitado nos hospedar em hostels. Foi só, então, quando surgiu a necessidade de economizar para viajar mais é que começamos a considerar os albergues como opção de hospedagem. E, olha, tivemos vários tipos de experiências e muitas histórias.

Quarto de casal privativo do Che Lagarto Paraty
Quarto de casal privativo do Che Lagarto Paraty

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Roma e Vaticano: roteiro para 3 dias

Roma é uma das cidades mais visitadas da Europa e do Mundo. E há tanto o que ver e visitar que acho que nem em uma vida é possível conhecer tudo. Por isso, é importante planejar bem a viagem para lá. E foi exatamente o que não fizemos! hehe Chegamos lá em pleno feriadão nacional e a cidade mais parecia um carnaval fora de época. Tivemos que ficar em um camping distante, por falta de hospedagem, e depois num cafofo. Mas é pra isso que serve o blog, a gente erra para ajudar a vocês a acertarem! 🙂

Neste post organizei um roteiro em Roma e Vaticano para 3 dias, visitando o que há de mais imperdível na cidade.

Coliseu
Coliseu

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Siena e San Gimignano: as perólas da Toscana (roteiro para 1 dia)

Siena e San Gimignano são as pérolas da Toscana: pequenas e preciosas. As duas cidades são Patrimônio Mundial da UNESCO e têm verdadeiras jóias arquitetônicas em seus centro históricos. Para quem tem pouco tempo de viagem, dá para aproveitar um dia para conhecer as duas cidades, assim como fizemos com Pisa e Lucca. Para este bate-volta montamos base em Florença, mas também é viável hospedando-se em Siena. Mas para quem tem mais tempo, eu recomendaria passar uma noite em San Gimignano, o que deve ser mágico.

 

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Como ir de uma cidade a outra

Se você preferir hospedar em Florença, pode pegar o trem pela manhã cedo. É possível comprar os tickets direto na estação ou se preferir no site da RailEurope. Só escolher a opção Firenze S. M Novella- Siena. A viagem pode durar de 1h30 a 1h45.

Chegando em Siena, você irá descer bem próximo ao centro histórico e poderá ir caminhando ou pegar um ônibus de linha.

Para ir de Siena a San Gimignano é preciso pegar o ônibus 130, em direção a S.Gimignano Strada (Arrivo). E descer em San Gimignano Piazzale Montemaggio, que é justamente na porta da cidade, literalmente. A viagem leva 1h15. É fácil de comprar diretamente em Siena, mas é bom conferir antes os horários de partida.

E depois, na volta de San Gimignano para Florença é preciso fazer um combinado de ônibus e trem. É só  pegar o mesmo ônibus 130, no mesmo lugar onde desceu, na S.Gimignano P.S.Giovanni, em direção a P.Gramsci. São 20 min. A descida é em Poggibonsi Fs (Arrivo). E lá é possível pegar o trem para “Firenze – Siena – Grosseto (Piombino)” em direção a Firenze Santa Maria Novela. Ou seja, o trem para Firenze.  Serão 1 h 4 min. Também é bom ficar atento aos horários do ônibus e dos trens.

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O que fazer em Siena

Siena é uma jóia. O Duomo (Catedral) de Siena é uma das igrejas mais lindas de toda Itália e, sendo os italianos especialistas em construir igrejas, é simplesmente deslumbrante. A praça do Campo é a principal da cidade e é onde são realizados os famosos Palios de Siena, tradicional corrida de cavalos realizada duas vezes no ano. O centro histórico de Siena tem ainda outras tantas igrejas, a praça do mercado, o palácio público, os muros medievais. Para conhecer bem a cidade é preciso otimizar o tempo, escolher as prioridades e se, possível, comprar bilhetes com antecedência.

Ruas de Siena
Rua de Siena

O que é imperdível na cidade:

Atrações gratuitas

Piazza del Campo

Piazza del Campo
Piazza del Campo

A Piazza del Campo tem um formato bem diferente, com o centro baixo e as bordas mais elevadas. Desde 1300  é o centro da vida de Siena, funcionando como mercado, ponto de encontro para todos os moradores da cidade, inclusive, para momentos políticos importantes ou festas. É nesta praça que duas vezes por ano, acontece o Palio de Siena, corrida de cavalos.

Dois pontos são importantes nesta praça a Torre del Mangia e o Palazzo Pubblico.  No topo da Piazza há a “fonte Gaia “ uma das mais belas fontes de Siena, esculpida por Jacopo della Quercia entre o 1409 e 1419. A que está hoje no local é uma réplica

Pallazo Pubblico
Pallazo Pubblico

Na Piazza del Campo sempre tem muita gente sentada ou deitada no chão, descansando, observando melhor a arquitetura e também fazendo um lanchinho.

A praça, obviamente é gratuita, mas quem quiser visitar a Torre del Mangia e o Palazzo Pubblico é preciso pagar entrada.

A torre funciona das 10h às 18h15. O bilhetes : 7 € ou 12 €, o bilhete que compreende a visita ao Museu Cívico também.

O horário do museu é das 10h às 18h30. O ingresso custa 7,50 euros.

Piazza del Mercato

Por trás da Piazza del Campo fica a Piazza del Mercato.  Menos conhecida, mais escondidinha, mas esta praça também tem um significado importante para Siena. Antes mesmo da Piazza del Campo ser contruída, na Piazza del Mercato já funcionavam a Casa da Moeda e a Casa do Mercado de Siena.

A Praça do Mercado tem uma forma clássica retangular, em volta estão vários edifícios importantes. Atualmente, no centro da praça, está um estacionamento para carros.

Basílica de San Francisco

Basílica de São Francisco
Basílica de São Francisco

Esta é  uma das igrejas mais importantes de Siena. Uma construção do século 13,  em estilo romântico. O interior da igreja parece um pouco vazio, mas isso ocorreu devido a um incêndio de 1655, pois antes a igreja tinha um interior parecido com a da Catedral de Siena. A basílica possui janelas góticas com vitrais, ao longo da nave, que foram refeitas logo após a Segunda Guerra Mundial, quando foram destruídas pelos bombardeios.

O mais interessante da ida a Basília, na minha opinião, é dar uma voltinha no seu entorno do lado de fora e observar a paisagem de Siena, uma bela vista (foto de abertura do post).

Horário: das 7h30 às 12h; 15h30 às 19h

Entrada gratuita

Atrações pagas

Catedral de Siena

Catedral de Siena
Catedral de Siena

O Duomo de Siena ou Catedral de Santa Maria del Fiori é o principal símbolo da arte, história e tradição da cidade. É uma das mais belas catedrais da Itália e um dos exemplos mais representativos do estilo romântico-gótico italiano. A catedral foi consagrada em 1179, na presença do Papa Alessandro III Bardinelli de Siena,  após o tratado de paz assinado com o Sacro Imperador Romano Frederico I, conhecido como Barbarossa. O edifício atual foi construído entre 1215 e 1263. O Duomo tem obras valiosas de grandes nomes da arte italiana como Pisano, Donatello, Michelangelo e Pinturicchio.

Dentro do complexo da Catedral é possível visitar também a Biblioteca Piccolomini, é um dos grandes tesouros,  construída pelo Papa Pio III para abrigar os livros de seu tio, Enea Silvio Piccolomini, que se tornou o Papa Pio II;  o Museu dell´Opera,  um dos mais antigos museus privados da Itália e que preserva obras de arte e elementos decorativos do complexo do Duomo; a Cripta, onde está uma das descobertas arqueológicas mais importantes dos últimos vinte anos,  uma sala decorada com um ciclo de pinturas executadas por uma série de artistas ativos em Siena durante a segunda metade do século XIII; o Batistério, igreja paroquial de São João Batista; e o Panorama,  ponto final de observação do Duomo.  São 131 degraus por uma escada estreita até o topo do Duomo Novo. Do alto é possível ter uma vista de Siena de tirar o fôlego.

Interior da Catedral
Interior da Catedral

O ticket completo inclui a Catedral, a biblioteca Piccolomini, o Museu, o Panorama, a Cripta e o Batistério e custa 12 euros de 1 de março a 31 de outubro e 8 euros de 1 de novembro a 28 de fevereiro. Se não quiser tudo  incluso tem as seguintes opções: Catedral + Biblioteca Piccolomini: € 4,00 desde para a catedral e € 2,00 para a Biblioteca. De  1 novembro a 28 fevereiro,  entrada gratuita.  Museo e Panorama € 7,00; Cripta € 6,00 (€ 8,00 em caso de eventos extraordinários); Batistério € 4,00.

http://www.operaduomo.siena.it/

 Horário:

1 março – 2 novembro, das 10h30 às 19h

3 novembro – 28 fevereiro, das 10h30 às 17h30

26 dezembro – 6 janeiro, das 10h30 às 18h

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O que fazer em San Gimignano

San Gimignano é uma comuna da província de Siena. O seu centro histórico cercado por muralhas é minúsculo. Mas como tamanho não é documento, a cidade tem um rico patrimônio arquitetônico, que lhe rendeu o título de Patrimônio Mundial da UNESCO. Por ficar mais no alto, San Gimignano tem incríveis panorâmicas da paisagem da Toscana. É uma delícia de cidade.

Paisagem da Toscana
Paisagem da Toscana

Atrações gratuitas

Piazza della Cisterna

Piazza della Cisterna
Piazza della Cisterna

É a praça mais bonita da San Gimignano. No meio há um poço, que dá nome a praça, tendo sido  construído em 1273 e ampliado em 1346 por Guccio Podestà dei Malavolti , cujo brasão de armas,  uma escada, está gravado nas paredes de pedra do poço.

A praça tem um piso de tijolos vermelhos com formas triangulares que leva a Via del Castelo. Estão no entorno da praça Pallazzo Tortoli, a Torre da Corte, , o Hotel Cisterna,  o Palazzo Ridolfi , Palazzo Pellari, o Palazzo Ardinghelli e o Palazzo Lupi com sua Torre del Diavolo, a maior parte deles foram residências de tradicionais famílias italianas.

Piazza della Cisterna
Piazza della Cisterna

Também fica na Piazza della Cisterna a melhor gelateria do mundo, a Gelateria di Piazza ou Dondoli. A sorveteria é mencionado nos guias mundiais mais importantes e é continuamente visitada por televisões nacionais e internacionais. Bem que eu gostaria de saber disso antes de visitar San Gimignano. Como não soube, não provei e agora peço que, por favor, não esqueçam! E quando estiverem provando esta delícia lembrem de mim! 🙂

Piazza Duomo

 

Duomo di San Gimignano
Duomo di San Gimignano

Logo ao lado da Piazza della Cisterna está a Piazza del Duomo. Nesta praça estão o Palazzo Comunale, a Basílica Colegiada de Santa Maria Assunta, o Palazzo Chigi – Useppi e o Palazzo Vecchio del Podestà , com a sua Torre Rognosa que foi usado como prisão até o fim do século 14.

Para visitar o Duomo é cobrada entrada.

A catedral está aberta de  segunda a sábado, das 10h às 17h e aos domingos das 12h30 às 17h. O ingresso da custa 4 euros. Para  a catedral + museu de arte sacra, 6 euros.

Rocca di Montestaffoli

Vista do alto da Rocca di Montestaffoli
Vista do alto da Rocca di Montestaffoli

 

A Rocca foi um antigo castelo de Lombard Astolfo e mais tarde um convento dominicano. Esta fortaleza foi construída pelos florentinos em 1353 , quando a cidade era submetida a Florença para protegê-la de possíveis ataques de Siena. Hoje, restam apenas uma das torres antigas que é aberta aos visitantes, e oferece vistas deslumbrantes sobre o centro histórico, com suas torres únicas e paisagem circundante. Do alto da Rocca é possível fazer algumas das melhores fotos panorâmicas da cidade e ver a quantidade de torres da cidade. San Gimignano é conhecida como a cidade das torres. Alguns historiadores acreditam que, na Idade Média, 72 delas dominavam a paisagem local, mas apenas 14 foram oficialmente preservadas até hoje.

Porta San Giovanni

É a porta mais importante das muralhas da cidade de San Gimignano.  Fica ao ponto mais ao sul da cidade com acesso para quem vem de Siena. Foi concluída em 1262 e é o mais majestoso dos portões da cidade.

San Gimignano
San Gimignano

Ao visitar as duas cidades o mais importante a fazer é caminhar pelas suas ruas, observando cada detalhe e deliciando-se com a beleza da região, o que pode ser feito acompanhado de um gelatto. Não esqueçam também de fazer uma pausa para tomar um bom vinho!

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Um dia em Veneza

Chegamos na Itália por Pisa, vindos de Fez, no Marrocos. Já estávamos com mais de 6 meses de viagem, era nosso 18º país da Volta ao Mundo e a essa altura não fazíamos mais planos ou roteiros, apenas íamos aonde o destino nos levasse ou aonde desse vontade no dia ou na hora. Mas eu tinha apenas uma exigência na Itália: não poderia sair de lá sem conhecer Veneza. Nem que fosse por um único dia. Em 10 dias no país, conhecemos as principais cidades da Toscana, passamos por Roma e fomos convidados para ir à Milão. Deixamos para o final, o último dia, a ida à Veneza. Eu geralmente faço isso com coisas que quero muito, ou deixo para o final ou adio um pouco, como quem guarda a sobremesa preferida cuidadosamente para o final de um banquete.

Grande Canal
Grande Canal

Adiamos até o último momento a compra do bilhete do trem da Trenitalia e acabamos pagando mais caro por isso. Pegamos o trem em uma manhã bem cedo de novembro de 2013. A viagem completou um ano e eu já deveria ter escrito sobre ela há muito tempo. Mas fiquei esperando o momento certo de comer a sobremesa. E, de repente, esses dias me deu uma saudade de Veneza. E ontem, assistindo a mais um filme (“Apenas uma chance“. Está disponível no Netflix. Assistam!) que tem a cidade como cenário, decidi que de hoje não passava.  Continue reading Um dia em Veneza


1 ano que retornamos da Volta ao Mundo e agora seremos Nômades Digitais

Parece que foi ontem que eu chorava copiosamente em um quarto de um hostal em Madri. Era hora de fazer as malas, ou melhor, a mochila para casa. Apesar da saudade e da vontade de rever a família, estava desconsolada, pois um sonho chegava ao fim. Aqueles 219 dias de viagem tinham passado rápido demais. Mas o destino foi gentil comigo e nos deu mais um dia de viagem. Com a mudança no voo que só ficamos sabendo na hora, ficamos um dia a mais em Lisboa, totalizando 220 dias de Volta ao Mundo. Hoje faz 1 ano que chegamos dessa que foi, até aqui, a nossa maior viagem. E passados 365 dias, agora sei, que aquele não era o fim de um sonho. Mas talvez, o início. Hoje encerramos mais um ciclo desse sonho, eu diria um segundo momento, e damos início a outro. Um segundo momento de reorganização, de reflexão, autoconhecimento e de muitas decisões. Uma das mais importantes delas, tomamos recentemente, e é com muita alegria que comunico que, a partir de agora, seremos Nômades Digitais. E a Volta ao Mundo não será mais um sonho que realizamos, mas algo permanente, ou pelo menos, eterno enquanto durar.

Dia em que partimos para Volta ao Mundo, em abril de 2013
Dia em que partimos para Volta ao Mundo, em abril de 2013

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Como organizar uma viagem independente e econômica

Já escrevi aqui no blog, Como e em que economizo para viajar, mas o que muita gente me pergunta é como organizar uma viagem independente sem gastar muito. Para isso preparei um post com oito dicas que considero importantes no planejamento de uma viagem, usando como base o que fazemos e fontes de informações e pesquisas que usamos para organizar as nossas próprias viagens, inclusive a Volta ao Mundo.

1 – A escolha do destino

mafalda2Acredito que todo mundo, seja um viajante mais experiente ou iniciante, tem uma listinha de lugares que sonha conhecer. Mas na hora de definir o destino daquelas férias ou feriadão que há muito esperamos, surgem as dúvidas. Para onde ir desta vez? Será que é o melhor período para conhecer este lugar? Será que cabe no meu orçamento?

Antes de “bater o martelo” sobre o destino da vez, recomendo fazer muitas pesquisas. Aqui no blog, temos diversos posts sobre os países que visitamos (23 no total) e que recebemos de colaboradores.

Mas recomendo também duas fontes  de pesquisas riquíssimas, que são os sites da RBBV e ABBV, que reúnem os posts de todos os blogs de viagens integrantes, inclusive o CV. Com a ajuda dos blogs de viagem, conseguimos dar a Volta ao Mundo sem precisar comprar nenhum guia impresso (nada contra os guias impressos, mas em uma viagem longa como a nossa, eles seriam um peso e um gasto a mais). Continue reading Como organizar uma viagem independente e econômica


Como e em que economizo para viajar

Em julho terei duas viagens: uma a próxima semana para o Rio de Janeiro e outra, na semana seguinte, para Argentina e Uruguai. Quando falo que vou viajar, normalmente, escuto: “ah!como é bom poder viajar tanto assim”, “gostaria de ter dinheiro para isso”, “você pode, né?”.  As pessoas sempre falam que querem viajar, mas a maioria não quer fazer nenhum esforço para isso. Viajar para mim é uma prioridade e trato como tal. Não viajo porque sou rica ou tenho dinheiro sobrando. E aliás, a maioria das pessoas que viajam com frequência que conheço, também não tem. Mas o que fazemos para poder viajar mais do que 1 vez por ano? Colocamos as viagens entre as “contas” mais importantes e o resto se torna supérfluo.

Viajar enriquece a alma. Foto: Pinterest (Privilegi by Lodi)
Viajar enriquece a alma. Foto: Pinterest (Privilegi by Lodi)

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