Morretes, uma cidade colonial na serra paranaense

Um dos primeiros passeios que fiz quando morei em Curitiba foi conhecer Morretes, uma cidade colonial, que fica em uma região privilegiada, pois está localizada entre a serra e o litoral do Paraná, e apenas 1h30 da capital, Curitiba.

A cidade é uma graça! Nos casarões tradicionais você encontra restaurantes, pousadas e comércio. O centro da cidade é pequeno e acessível a pé. Aliás, vale super a pena conhecer a cidade caminhando.

Se você deseja passar as próximas férias na serra paranaense não deixe de fazer este passeio. Muitos turistas brasileiros desconhecem este destino, e para aqueles que visitam a cidade, a surpresa é garantida.

Como chegar

Para chegar em Morretes, vindo de Curitiba, é fácil. A cidade possui rodoviária local e recebe linhas viárias de vários lugares – inclusive partindo da Rodoviária de Curitiba.

De carro, partindo da capital, que possui o aeroporto mais próximo de Morretes, o Aeroporto Afonso Pena, basta optar pela BR-277. A viagem dura em torno de 1h30, mas o passeio pela Estrada da Graciosa é tão maravilhoso que, muitos turistas, assim como eu, param para poder tirar fotos, comer um pastel com caldo de cana e admirar nossa linda mata atlântica. A viagem acaba durando um pouco mais, mas vale super a pena. Dica: opte por parar na ida. Morretes costuma ser uma cidade quente com muito o que fazer e você pode ficar cansado na volta. Principalmente se estiver com criança como foi o meu caso.

O que comer

Além de uma cidade com forte herança colonial e natureza para todos os lados, Morretes também é conhecido pela sua gastronomia local. Um destaque é a farinha de mandioca, que possui eventos dedicados à valorização da farinha como referência geográfica e cultural do Paraná, e o famoso barreado, um delicioso cozido de carne bovina, servido com farinha de mandioca, temperos e banana. A carne desmancha na boca e é um dos pratos mais pedidos por lá.

Você também encontra cachaça artesanal, com produção local, bem como os doces, a famosíssima bala de banana e sorveteria. Aliás, Morretes costuma ter um clima bem quente, portanto, um sorvetinho de sobremesa vai super bem.

Há muitos restaurantes, bares e pousadas em toda a região, para todos os gostos e preços. Inclusive os restaurantes são um ponto alto de Morretes.

O que fazer

O Rio Nhundiaquara corta a cidade, e nesta região se concentram os restaurantes e bares, além do comércio local. E para quem curte esportes, o rio oferece ainda a prática de boia cross, com passeios a apenas 6 km do centro da cidade. Ele é oferecido por algumas empresas especializadas e tem em média o preço de R$ 90,00 por pessoa.

Um dos pontos altos do passeio por Morretes é o Pico do Marumbi, com 1.539 metros de altura na sua parte mais alta. Você encontra passeios com trilhas pelas montanhas muito bem preservadas e área para camping.

A cidade é perfeita para um passeio de fim de semana ou feriadão e para quem busca descanso longe da agitação.

Passeio de trem até Morretes

Este é um dos passeios até Morretes mais procurados para quem está ‘turistando’ por Curitiba: o passeio de Trem, Serra Verde Express, que está entre os 10 passeios de trem mais sofisticados do mundo, segundo o jornal britânico The Guardian.

O passeio passa por paredões de pedra e penhascos, com vista espetacular, por meio da Mata Atlântica, túneis e cachoeiras. Para se ter uma ideia, a Estrada de Ferro Paranaguá-Curitiba, que atualmente só vai até Morretes – PR, foi inaugurada em 1885 pela Princesa Isabel. Nos meses de janeiro, fevereiro, julho e dezembro, há saídas diárias da Rodoferroviária de Curitiba, mas é preciso fazer reservas.

Um destaque é que, durante o passeio, o turista pode provar doces e pratos típicos. Há opções de preços conforme o tipo de classe dos vagões – Turística, Camarote ou Imperial e Trem de Luxo.

Você pode conhecer melhor o passeio de trem de Curitiba a Morretes pelo site oficial do Serra Verde Express e comprar o ticket diretamente no site.

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Roteiro de 1 dia em Curitiba

Eu sei, eu sei. Um dia apenas em qualquer cidade é muito pouco. Mas, às vezes, é o que temos. Fazia muito tempo que queria conhecer Curitiba, mas a oportunidade só surgiu este ano, quando fizemos a viagem do Chile ao Rio de Janeiro. Como deixamos para o final, o tempo ficou curto e acabou restando apenas um dia em Curitiba. Mas o que importa é que aproveitamos muito bem. Demos a sorte de pegar um dia ensolarado (que dizem que é raro por lá) e conseguimos visitar alguns dos lugares mais bonitos da cidade. Se você também tem só 1 dia ou 2 (e não quer viajar tão corrido) na capital paranaense, o nosso roteiro pode lhe ajudar.

Feira do Largo da Ordem
Feira do Largo da Ordem

Além de um dia de sol, conhecemos Curitiba em um domingo. Dia da feirinha do Largo da Ordem. Nós chegamos bem cedo, vindos no ônibus noturno de Foz do Iguaçu, e estávamos hospedados no Hostel Matilda, um albergue muito bom, com quartos compartilhados e privativos, que fica a menos de 200 metros do Largo da Ordem, onde começa a feira.

Hostel Matilda
Hostel Matilda
Quadros à venda na feira do Largo
Quadros à venda na feira do Largo

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Igreja do Rosário
Igreja do Rosário

A feira é enoooorme e ocupa o centro histórico de Curitiba. Enquanto íamos passando pelas barraquinhas que vendem de tudoo, comida, artesanato, quadros, objetos usados, lembrancinhas da cidade etc, íamos vendo também e visitando alguns dos prédios históricos do centro, como a Igreja da Ordem, Igreja do Rosário, a Catedral de Nossa Senhora da Luz, o Palácio Garibaldi, a Mesquita Imam Ali e vários casarões e palacetes.

Se você também tiver em Curitiba em um domingo, reserve a manhã inteira para a feirinha, que vai das 9h às 14h. O legal é que não é um evento apenas para turistas, as pessoas da cidade frequentam em peso e, além das barraquinhas, há várias atividades paralelas, como yoga no parque, brincadeiras para crianças, exposição de carros antigos e, quando fomos, tinha até várias pessoas vestidas com roupas típicas alemãs e Hare Krishna cantando e tocando no largo. Os restaurantes e bares também abrem e dá para esticar o passeio com o almoço.

Brincadeiras para crianças na feira do Largo
Brincadeiras para crianças na feira do Largo

Nós aproveitamos para visitar a Mesquita de Curitiba, que está aberta para visitação aos domingos, das 10h30 às 13h30. A mesquita é menor do que a de Foz, mas é muito bonita, especialmente a fachada. Para entrar, como em toda mesquita, é preciso tirar os sapatos e as mulheres recebem uma abaya para cobrir a cabeça e o corpo.

Mesquita de Curitiba
Mesquita de Curitiba

Também visitamos a Catedral, que fica em frente ao Marco Zero de Curitiba, onde a cidade nasceu.

Mesmo para quem não estiver na cidade no domingo, vale visitar o centro histórico da cidade, que é bem preservado e aparentemente seguro para passear (claro que em se tratando de Brasil, é preciso sempre ter cuidado). Vários hostels, pousadas e hotéis ficam nesta região. Quem quiser saber mais sobre o centro histórico de Curitiba, encontrei este site com várias informações sobre a história do lugar, os prédios, eventos, bares e restaurantes etc: http://www.centrohistoricodecuritiba.com.br/

Depois da feirinha, seguimos o passeio em um dos cartões postais da cidade, o Jardim Botânico. Inspirado nos jardins franceses, o Jardim Botânico de Curitiba se destaca por sua grande estufa em estrutura de ferro e vidro. Dentro dela estão espécies de plantas de todo o Brasil, mas em especial da flora paranaense.

Fazendo pose no Jardim Botânico =)
Fazendo pose no Jardim Botânico =)

O parque tem ainda lagos, pista de caminhada, um Museu Botânico, um Jardim de Plantas Nativas e um Jardim de Sensações, onde o visitante pode percorrer uma trilha de 200 metros com os olhos vendados para perceber as plantas, por meio do tato e olfato. São 60 espécies de plantas neste jardim, que possui também placas em braile com informações sobre as plantas. O Jardim Botânico está aberto todos os dias, das 6h às 20h no verão e até às 19h30 no inverno. O Jardim das Sensações funciona de terça-feira a sexta-feira, das 9h às 17h.

Jardim Botânico de Curitiba
Jardim Botânico de Curitiba

O Jardim Botânico é enorme, são 178 mil metros quadrados e poderíamos passar a tarde inteira lá, ainda mais em um domingo de sol. Mas de lá, seguimos para a Ópera de Arame. Se tivéssemos mais tempo (se não tivéssemos demorado tanto na feira), poderíamos ter ido também no Museu Oscar Niemeyer, também conhecido como Museu do Olho, que fica no caminho entre o Jardim Botânico e a Ópera de Arame. O museu funciona de terça a domingo, das 10h às 18h. A entrada custa R$ 16 inteira e R$ 8 meia.

Ópera de Arame
Ópera de Arame

A Ópera de Arame é um teatro com capacidade de 1.572 espectadores. Mas mesmo que você não esteja indo lá para ver um espetáculo, a estrutura metálica com teto de vidro, que fica em parte sobre um lago, é bem bonita e moderna e merece ser vista de perto. A ópera fica dentro do Parque das Pedreiras e tem muito verde em volta e uma cascata.

Parque Tanguá
Parque Tanguá

A ópera pode ser visitada (o exterior) de terça a domingo, das 8h às 18h. No andar de baixo tem um café e quando fomos tinha música ao vivo. Também deve ser bonito ir à noite para ver a ópera toda iluminada.

A última parada do nosso dia em Curitiba foi no Parque Tanguá. Um parque gigantesco de 235 mil metros quadrados, que foi criado para proteger o curso do rio Barigui. O parque tem muito verde, duas pedreiras, o rio, pistas de cooper, ciclovia, mirante, bistrô.

Pôr do Sol no Parque Tanguá
Pôr do Sol no Parque Tanguá

Como chegamos já no fim de tarde, fomos direto para o mirante assistir ao pôr do sol, que foi lindo. Para fechar, à noite, ainda tomamos uma cervejinha e comemos comida alemã no Bar do Alemão, que fica no centro histórico.

Todos os lugares que visitamos podem ser acessados de ônibus convencional (a tarifa custa R$ 4,25) ou ônibus da linha turística, a famosa jardineira de Curitiba. O ticket do ônibus turístico custa R$ 45, podendo desembarcar 4 vezes. Mas como estávamos em 3 pessoas, fizemos tudo de Uber e gastamos R$ 52,30 para os 3, fazendo 4 trechos, incluindo a volta para o hostel!

Bem, eu sei que Curitiba tem muito mais a oferecer, mas acho que consegui aproveitar bem para uma primeira vez e apenas um dia. Para quem quiser saber mais sobre a cidade, indico o blog Mochilão Trips, da Carol Moreno, que é curitibana e, quando não está viajando, mora na cidade e organiza o Tour Comida de Boteco, um passeio muito legal em que são visitados 4 bares da cidade, provando petiscos. Uma maneira muito legal de conhecer a noite curitibana. O tour acontece às quintas ou sábados. Estava morrendo de vontade de ir, mas infelizmente, não fomos no dia que tinha o tour. Mais um motivo para voltar.

Quer viajar para o Curitiba? Confira estas promoções que encontramos para você!

Foz do Iguaçu: um lugar que todos deveriam conhecer

Olá viajantes!!

Quando fiz minha Bucket List Brasil coloquei Foz do Iguaçu (PR) no topo da minha lista. E recebi um post muito legal e explicativo da dentista Mariana Melo, potiguar residente em Brasília (DF), que já colaborou com o blog com o roteiro de 7 dias em Santiago do Chile e regiões vizinhas, que é um dos recordistas de visitas do Compartilhe Viagens. O Roteiro em Foz de Iguaçu é de 5 dias e traz dicas do que fazer nos três países que fazem a tríplice fronteira (Brasil, Paraguai e Argentina).

Boa Viagem!!

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Passeio da Jardineira – Curitiba/PR

Olá viajantes!!

Lembram da Amanda Faia, editora chefe do Portal Pop Line e blogueira do Operação Casório? Ela já escreveu para gente sobre Veneza (ITA) e agora traz um roteiro fácil e barato para conhecer Curitiba, fazendo o passeio de jardineira. Eu, que não conheço ainda a capital do Paraná, mas tenho muita vontade de conhecer, já anotei a dica! 🙂

Boa viagem!

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Blumenau (SC) no Oktoberfest

Olá viajantes,

Na próxima quarta-feira (28), o blog comemora seu primeiro mensário e, por isso, reservei textos especialíssimos para esta semana com muito Brasil. E para começarmos muito bem, publico hoje um texto divertidíssimo do jornalista Júlio Pinheiro, repórter do portal da Tribuna do Norte. Ele esteve em Blumenau (SC) para Oktoberfest e aproveitou para conhecer as cidades ao redor, além de Curitiba e o Balneário Camboriú. Júlio compartilha com a gente toda a experiência, dando dicas bastante úteis para quem pretende conhecer a famosa festa e a belíssima região.

Boa viagem!

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