Nai Asha: projeto na Índia resgata meninas e mulheres do tráfico sexual

Estamos em 2020 e, acreditem se quiser, ainda existe escravidão. Estima-se que ao redor do mundo, 40 milhões de pessoas estejam nessas condições. Nesta quinta-feira, 30 de julho, foi Dia Mundial Contra o Tráfico de Pessoas. E amanhã (1 de agosto), dentro da programação do Mahila – Expedição Online à ìndia, nós teremos como anfitriã, a indiana Vinita Grewal, diretora do projeto Nai Asha, que atua no combate ao tráfico sexual. Para falar um pouco sobre este tema indigesto, mas que precisa ser discutido para ser combatido, pedi a minha parceira no projeto Mahila, Karen Aires, para escrever um texto que falasse sobre essa triste realidade do tráfico de humanos, principalmente, na Índia, que é o primeiro país do mundo em número de cativos. Neste post, ela também conta um pouco sobre a sua experiência no projeto Nai Asha, contribuindo na ressocialização das jovens resgatadas. Leiam se vocês querem se conscientizar sobre este assunto e dar a sua contribuição para mudar esta triste realidade:

Por Karen Aires (IG: @karen_dpaula)

Eu acredito que todos, em qualquer lugar, tem o direito a uma vida livre. Eu luto para que todo mundo, em qualquer buraco dessa terra tenha o direito de viver uma vida livre em todos os sentidos,mas principalmente livres da escravidão! 

Você deve ter estranhado a primeira sentença deste texto  e pensado, quem não acredita nisso? Isso é óbvio Karen, ou  então,  claro que concordamos com isso, escravidão? Isso nem existe mais. Mas acredite meus caros, milhões de crianças, adultos, e especialmente mulheres estão presos na escravidão em cada país no mundo, incluindo o nosso país! 

Escravidão moderna consiste em uma grave exploração de outro ser humano com fins de ganho pessoal ou comercial. Se você parar para pensar, essa questão está impregnada nas nossa casas, nas prateleiras das nossas dispensas, nas roupas que vestimos. Você pode sem nem saber ser um grande investidor nas ações desse comércio lucrativo (um dos três tipos de negócios ilícitos mais rentáveis), caro e sujo! Caro porque custa a vida, a liberdade de outro ser humano, tão humano quanto eu e você. Quanto vale uma vida? Quanto vale uma história? Quanto você vale? 

É de grande importância eu começar esse texto falando sobre a Escravidão moderna, afinal de contas, a escravidão moderna é mãe do Tráfico Humano, ambas são silenciosas e mortais. Estima-se que hoje no mundo há mais de 40 milhões de pessoas presas nas garras “sedutoras” desse sistema, digo sedutora, pelo fato de que geralmente os “agentes” se mostram confiantes, interessados em solucionar o problema de sua vítima, oferecendo-a  um mundo de oportunidades e satisfação. Suas vítimas ludibriadas com o papo galã, acabam por tomar decisões arriscadas em busca de uma oportunidade única para mudar de vida, com intuito às vezes até altruísta de prover tudo que sempre quiseram para suas famílias, são aliciadas para essa exploração. Isso é apenas uma das formas que os agentes do tráfico de humanos se apresentam, mas eles também estão em sites de paquera online, agências online de empregos, perfis falsos em redes sociais. Desconfie de tudo que é muito fácil.   

Menina do projeto Nai Asha, que combate o tráfico sexual
Menina do projeto Nai Asha, que combate o tráfico sexual

Uma em cada 4 vítimas são crianças e quase ¾ , ou seja, 71% são mulheres ou meninas. A causa para que esse câncer tenha tomado proporções de quase uma metástase generalizada é a vulnerabilidade, que é causada pela pobreza e a pobreza pela desigualdade social que é alimentada mais ainda pela corrupção, como bem diriam Bob Woodward e Carl Bernstein, jornalistas estadunidenses investigativos, da década de 70: “sigam o dinheiro!”. Os países que apresentam maior índice de pobrezas, que não possuem condições de trabalho, educação e uma perspectiva de de futuro para seus jovens são países estufas para o tráfico humano. Você já deu uma olhadinha nos índices do nosso país?

Bem debaixo do nosso nariz, ou seja, na nossa vizinhança, principalmente se você mora na região do Norte ou Nordeste do país soma-se mais de 75% da concentração de rotas de tráfico humano no nosso país. Hoje existem 241  dessa rotas para tráfico nacional e internacional, especificamente na área da exploração sexual de mulheres e adolescente. 

De acordo com as pesquisas realizadas pela Organização Mundial do Trabalho, o tráfico de pessoas movimenta mais de 30 bilhões de dólares por ano, onde 79% das vítimas são usadas em primeiro lugar para prostituição, logo em seguida para o comércio de órgãos e em terceiro lugar para exploração de trabalho escravo para grandes fazendeiros (latifundiários) na área  da pecuária, oficinas de costura e construção civil.

A Índia, o segundo país mais populoso do mundo, ficando atrás apenas da China, tem índices de pobreza alarmantes, 70% da população indiana vive em situação de pobreza. Como eu havia dito, um dos principais fatores para que o tráfico humano se prolifere no mundo é a vulnerabilidade causada pela situação de desigualdade social. Na Índia há cerca de 40 milhões de pessoas que são afetadas por esse câncer.  

Mulheres e meninas são traficadas dentro e fora do país para o comércio sexual exploratório. Os traficantes de pessoas vendem ilegalmente para os países vizinhos, ou para  países do Oriente Médio para o mesmo fim. Muitas vezes em busca de uma oportunidade na vida,  as mulheres são traficadas para serem escravizadas em “empregos” como domésticas ou em “empregos” que não exijam habilidades profissionais, as mulheres podem acabar na indústria do tráfico humano e em situações de trabalho forçado ou servidão por dívida. 

Karen Aires realizava oficina de dança com as meninas do projeto
Karen Aires realizava oficina de dança com as meninas do projeto

A  questão de gênero, bem como, a discriminação e a violência contra o sexo feminino são ainda muito fortes na cultura indiana. Desde o nascimento, nos casamentos arranjados, e até mesmo dentro do sistema familiar podemos ver uma discriminação escrachada. Desde o nascimento de uma menina, onde, ainda hoje, muitos acreditam que ter uma criança do sexo feminino é uma maldição.

Sim, é verdade que a discriminação e a violência contra as mulheres estão arraigadas na história da sociedade indiana. O Dr. Ambedkar, pai dos intocáveis (DALITS), como carinhosamente o chamam na índia, lutou contra a não educação às mulheres. É garantido por lei que mulheres tenham acesso a educação, entretanto, de um modo geral a sociedade continua tratando as mulheres  com um ser humano de segunda classe, ou seja, um sub-humano. Historicamente a Índia possui o costume da prática a prostituição forçada, ritualística, o casamento infantil, queimar viúvas juntos com seus falecidos maridos, comercialização de meninas em mercados públicos.  Atualmente todas as práticas acima são consideradas um crime perante os direitos humanos, mas infelizmente algumas dessas práticas continuam acontecendo por debaixo dos panos. 

Há mais de 5 anos envolvida com a Índia,  e por quase três anos morando lá,  pude ver de perto  essas situações. Em 2017 fui convidada para desenvolver um trabalho voluntário no sul da índia, e pude conhecer mulheres que foram traficadas, e pela graça de DEUS resgatadas com vida. Tive o privilégio de me sentar com elas em uma tarde de ouví-las por horas, me contaram suas agonias, suas dores, seus questionamentos, tantos questionamentos!  Lembro-me  de uma delas  dizer que não entendia o porquê de sua irmã estar envolvida no seu tráfico para receber um dinheiro que não cobriria suas despesas nem por um mês. Passei a maioria da minha estadia na Índia, morando no norte, na cidade de Lucknow, e foi lá que eu conheci a Vinita, uma mulher incrível. Nos conectamos instantaneamente, parecia que já nos conhecíamos há anos. Em sua adolescência, Vinita também foi vítima desse do tráfico de humanos.

Hoje, diretora do projeto Nai Asha, já cuidou de mais de 120 meninas que foram resgatadas. O projeto trabalha juntamente com o governo,  desmanchando esquemas de tráfico humano. O  Nai Asha recebe as  meninas e as oferecem um cuidado holístico, as oferecem um amor incondicional, uma fundamento espiritual e psicológico. Eu apareci no Nai Asha como voluntária na área de cura da alma através de oficinas de dança. Sou psicopedagoga, com formação em licenciatura em dança e juntamente com a psicóloga da organização desenvolvemos uma estratégia  de alívio para questões que aqueles adolescentes apresentavam. Uma vez na semana eu fazia um longo caminho de 20km da minha casa para o local onde o projeto hoje funciona. Durante essa jornada, eu ia pensando nas histórias de cada uma, e ficava me perguntando como eu poderia com tão pouco servir de afago para uma imensidão de dor causada por outro ser humano como eu. Sempre era uma luta existencial, esses 20km pareciam mais uma via sacra, não porque eu ia as ver, ou porque o trabalho seria difícil  ou cansativo, mas pelo fato de que eu não poderia arrancar sua dor. Eu me perguntava porque eu não soube dessa realidade antes, onde eu estava com minha cabeça enfiada que eu nunca percebi que tráfico de pessoas é algo tão presente em nossas vidas? Eu estava determinada em ser uma resposta para essa questão social, por onde eu passava, comecei a enxergar o cenário e características de pessoas que possivelmente estavam sendo vítimas. Talvez neste exato momento da leitura, você esteja se perguntando, o que eu posso fazer então para ajudar, ou até mesmo, o que eu posso fazer para mudar essa questão!  Longe de mim trazer para você um senso de inutilidade nessa vida, quero que você seja inspirado a ser uma resposta para essas questões. 

Conheça o Naia Asha: http://www.naiasha.org/

Hoje eu sei de toda essa realidade que acabei de compartilhar com vocês, e sei que é assustador e te digo, a questão do tráfico humano é um crime hediondo. Depois que me informei sobre o assunto, eu não pude mais  ficar em silêncio perante esse crime, eu estaria  compactuando para que a indústria do tráfico se expandisse. Eu ouvi, eu vi, e hoje não posso me calar, eu sou uma testemunha ocular dos fatos, preciso  testemunhar, dizer a verdade, somente a verdade! 

Há várias possibilidades para que você se envolva contra o tráfico humano. São ações que não custam dinheiro, nem mobilidade. Você pode, por exemplo, se educar e buscar em várias plataformas digitais sobre informações relevantes, você pode compartilhar e curtir páginas (sérias) na internet que produzem conteúdo contra o tráfico humano ou você pode com poucos reais por mês colaborar com organizações que trabalham na linha de frente contra essa questão, inclusive quero te incentivar a participar do projeto Mahila EXPEDIÇÃO ONLINE À ÍNDIA e da nossa EXPEDIÇÃO FEMININA à ÍNDIA, oportunidades de conhecer mais sobre esta realidade e o trabalho do Nai Asha.  Um dos principais pilares de nossa viagem é conhecer projetos sociais que estão fazendo a diferença, para que de alguma forma você possa contribuir para esta mudança social também. Por isso, destinamos parte dos lucros da nossa expedição online para o projeto Nai Asha.

Assista ao vídeo sobre nossa Expedição Feminina à Índia:


Inscrições abertas para o Mahila Expedição Online à Índia – viaje sem sair de casa!

Devido à pandemia, a nossa expedição à Índia que aconteceria em novembro deste ano teve que ser adiada para 2021. Mas um projeto tão incrível como este não poderia ficar parado. Por isso, iremos realizar uma versão online do Mahila, que irá acontecer em 25 e 26 de Julho e 1 e 2 de Agosto. Um oportunidade de conhecer um pouco da Índia sem sair de casa. As inscrições já estão abertas.

Na Expedição online, iremos realizar reuniões ao vivo pelo Zoom com um anfitrião diferente a cada encontro, que irá participar diretamente da Índia. Nos encontros que terão cerca de 2 horas, iremos abordar temas de interesse do país e que fazem parte da proposta do Mahila, como yoga e meditação, alimentação indiana, projetos sociais, iniciativas de mulheres empreendedoras, as belezas do país. Os participantes poderão fazer perguntas aos anfitriões.

Para o evento ser acessível, teremos um intérprete que fará a tradução do inglês para o português. E os participantes também poderão fazer perguntas com a ajuda do tradutor.  No Mahila online, homens também poderão participar (a viagem presencial é apenas para mulheres).

Será cobrada uma taxa de inscrição bastante acessível de R$ 25 por encontro ou de R$ 57 para os quatro encontros  para quem possamos cobrir os custos com o anfitrião, plataforma de vídeoconferência, intérprete e divulgação.

Saiba mais sobre o encontro e faça sua inscrição aqui:

http://www.compartilheviagens.com.br/mahila/ 

Assista a nossa série Mahila no Youtube:


Mahila – Nova série no Youtube sobre a Índia

O  Mahila – Expedição Feminina a Índia era o nosso grande projeto para 2020 como agência, mas devido à pandemia, tivemos que adiar a viagem que seria em novembro. Porém, decidimos que o projeto que, desde começo sempre foi mais do que uma excursão, era bom demais para ficar parado e pensamos em alternativas para ele neste período. Foi, então, que eu e Karen Aires, minha parceira neste sonho, pensamos em fazer uma série no Youtube sobre à Índia e sobre o Mahila. Assista aos 5 episódios da série:

Na série, Karen fala sobre sua experiência vivendo na Índia, as diferenças culturais, os aprendizados, irá tratar sobre a questão da mulher na sociedade indiana entre outros temas. Inscreva-se no canal para receber as notificações.


Lista de países que proibiram entrada (momentânea) de estrangeiros para conter o coronavírus

A Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou nesta quarta-feira (11) pandemia de Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus. De acordo com os dados da OMS, até ontem foram registrados 118 mil casos da doença em 114 países e 4.291 pessoas mortas. Em razão disso, alguns países já tomaram medidas mais drásticas para conter o alastramento da doença, proibindo a entrada momentânea de estrangeiros. Fizemos o levantamento desses países aqui*:

Itália 

Como publicamos nesta quarta-feira (11) aqui no Compartilhe Viagens, a Itália é um dos países que adotou medidas mais severas para conter o novo coronavírus. A partir desta quinta-feira (12), apenas estabelecimentos de necessidades básicas, como supermercados, farmácias e bancos devem funcionar. A recomendação é para que todos permaneçam em casa e, em caso de necessidade, apenas uma pessoa da família saia. As viagens pelo país, inclusive por italianos, só podem ser feitas com justificativa médica, motivos de trabalho ou familiar ou situações de extrema necessidade. Escolas e universidades vão permanecer fechadas até o dia 3 de abril.

Leia o depoimento da brasileira Adja Medeiros, que publicamos ontem, contando como está a situação por lá.

https://compartilheviagens.com.br/novo-coronavirus-na-italia-pais-depoimento-da-brasileira-adja-medeiros-sobre-como-esta-o-pais-com-a-quarentena/

Índia

Também nesta quarta-feira (11), a Índia anunciou o fechamento das fronteiras para turistas estrangeiros de todo o mundo. A restrição começa a valer a partir desta sexta-feira (13) e segue até o dia 15 de abril. Apenas vistos diplomáticos, oficiais, de organizações internacionais, para trabalho ou projetos não foram suspensos.

A Índia registra 60 casos de covid-19, nenhum deles fatal até o momento. O país tem 1,3 bilhão de habitantes. 

Viajantes que estiveram na China, Itália, Irã, Coreia do Sul, França, Espanha e Alemanha depois de 15 de fevereiro deverão ficar em quarentena por pelo menos 14 dias.

Mais informações:

https://www.em.com.br/app/noticia/internacional/2020/03/11/interna_internacional,1128042/india-proibe-entrada-de-turistas-estrangeiros-para-conter-o-coronaviru.shtml

Estados Unidos

Os Estados Unidos suspenderam a entrada de viajantes vindos da Europa para os Estados Unidos pelos próximos 30 dias, a partir desta sexta-feira (13). A medida vale para estrangeiros que estiveram nos 26 países da Zona Schengen nos 14 dias anteriores à tentativa de retorno aos EUA. A decisão não é válida para o Reino Unido.

Mais informações:

https://g1.globo.com/mundo/noticia/2020/03/11/trump-anuncia-suspensao-da-entrada-nos-eua-de-todos-os-viajantes-vindos-da-europa-por-30-dias.ghtml 

Israel

No início do mês (9/03), o governo de Israel passou a exigir que estrangeiros que desembarquem no país e cidadãos ao voltar do exterior se isolem por duas semanas. 

O país só está aceitando a entrada de estrangeiros que conseguirem provar que poderão se manter em quarentena de 14 dias. A medida começa a valer a partir desta quinta-feira (12).

Mais informações: 

https://g1.globo.com/mundo/noticia/2020/03/09/israel-passara-a-exigir-quarentena-a-cidadaos-que-retornarem-de-viagens-para-o-exterior.ghtml

Angola

Desde o início de março (3), o governo angolano proibiu a entrada de cidadãos vindos de países com surto de covid-19. A lista dos países vetados é atualizada diariamente pelo Ministério da Saúde de Angola. A medida é válida enquanto a epidemia durar.

Mais informações:

https://opais.co.ao/index.php/2020/02/29/angola-decreta-quarentena-obrigatoria-a-cidadaos-provenientes-de-oito-paises-com-casos-de-covid-19/

*Post em constante atualização.

Foto em destaque: Yara Nardi/Agência Brasil


Rio de Janeiro: Neste sábado (7), realizaremos o evento do Mahila – Expedição Feminina à Índia na Casa Naara

Antes de ganhar o mundo, o nosso projeto “Mahila – Expedição Feminina à Índia”, começa a ganhar o Brasil. Nesta Semana da Mulher, iremos realizar o evento de divulgação no Rio de Janeiro, com exposição fotográfica “Mulheres da Índia” do fotógrafo Filipe Aires, prática de yoga com a instrutora Flávia Seabra e depoimentos de mulheres que já visitaram o país, entre elas Carla Boechat, do blog Fui, Gostei e Contei. A programação acontece a partir das 9h30, na Casa Naara, no Centro do Rio. O evento é aberto (contribuição livre e voluntária). As inscrições devem ser feitas pela internet no link: http://bit.ly/inscricoesmahilarj.

O evento faz parte de um projeto maior nosso – Compartilhe Viagens (http://compartilheviagens.com.br/) – em parceria coma  Marquise Art & Media(empresa de mídia e arte de brasileiros com atuação na Índia),que culminará com uma Expedição Feminina que será realizada entre os dias 1 e 16 de novembro de 2020. A Expedição será um grupo de viagens que levará exclusivamente mulheres – de todo o Brasil – para viver uma experiência de 15 dias no Norte da Índia que terá 4 pilares: turismo, espiritualidade, empreendedorismo e projetos sociais.

 

Ver essa foto no Instagram

 

Alô mulheres do Rio de Janeiro!!! No próximo sábado (7) estaremos realizando o evento “Mahila – Expedição Feminina à Índia” na @casanaara, um espaço incrível, no Centro do Rio. Teremos a exposição fotográfica “Mulheres da Índia ” de @filipe_aires, prática de yoga com @flaviamseabra e depoimentos de mulheres que já visitaram à Índia, incluindo @karen_dpaula da @marquiseartmedia. Alimentação por conta da querida Emanuele Lopes @manuhuts @ciclo.cozinha. ♀️O Mahila é o nosso grande projeto de 2020 que culminará com uma viagem apenas para mulheres de 15 dias ao Norte da Índia. O projeto têm quatro pilares principais: turismo, espirtualidade, projetos sociais e empreendedorismo. 👉 Inscrições gratuitas abertas. Link na bio. E antes que eu me esqueça parabéns para o Rio de Janeiro que hoje está completando 455 anos! 🥰 👉Evento Aberto. Contribuição Financeira LIVRE, VOLUNTÁRIA E CONSCIENTE * . . . [* Não será cobrada a entrada para facilitar o acesso de todas as pessoas que quiserem participar, independente da sua condição financeira. Mas, para que o evento aconteça, existe um custo. Contribuindo financeiramente com o máximo dentro das possibilidades individuais, cada pessoa pode ajudar na sustentabilidade do projeto para que ele aconteça mais vezes. #cidademaravilhosa #riodejaneiro #mahila #india #mulheres #diadamulher #empoderamentofeminino

Uma publicação compartilhada por Compartilhe Viagens (@compartilhe_viagens) em

“A ideia é que seja mais do que uma viagem de turismo. Será uma imersão pelo universo feminino. Iremos sim visitar os pontos turísticos famosos como o Taj Mahal, mas nossa intenção maior é visitar e conhecer projetos sociais e de empreendedorismo que atuem diretamente com as mulheres indianas. Também devemos realizar um jantar de networking com empresárias e personalidades indianas”, conta Karla Larissa, diretora da Compartilhe Viagens.

Evento no Rio

Casa Naara

A Casa Naara é uma loja, café e restaurante vegano e centro cultural que fica no Centro do Rio. O espaço recebe eventos que valorizam o comércio justo e sustentável, servindo à reflexão prática por um mundo mais consciente. Ficamos muito felizes que a Casa tenha aberto as portas para a realização do Mahila.

O evento é gratuito, mas receberemos contribuições voluntárias que serão totalmente revertidas para a Casa Naara.

Após o evento, quem quiser, pode conhecer um pouco mais do restaurante, que tem um cardápio totalmente vegano. A chef Emanuele Lopes preparou um menu especial para o dia do evento com Entrada (trio de samosas de cogumelo com espinafre – R$10), prato principal (Shawarma de couve flor crocante, com massala de tomates, repolho e coentro, servido no pão chapati artesanal – R$25) e sobremesa (arroz doce com especiarias – R$8). O menu completo sai com preço promocional de R$35. As reservas devem ser feitas diretamente com a Casa Naara.

Exposição fotográfica
Fotos da exposição Mulheres da Índia, do evento Mahila. Foto: Filipe Aires
Fotos da exposição Mulheres da Índia, do evento Mahila. Foto: Filipe Aires
O evento no Rio de Janeiro será no mesmo modelo que realizamos no início de janeiro em Natal e foi um sucesso! Teremos  exposição Mulheres da Índia é assinada pelo designer gráfico e fotógrafo potiguar Filipe Aires. Serão doze fotos, feitas entre 2016 e 2019, que mostram mulheres indianas em suas diversas representações. São pastoras no campo, joguinises, meninas muçulmanas, artistas, trabalhadoras têxteis. “A exposição é um pequeno recorte de uma experiência de 2 anos e meio, por diferentes regiões, onde se pode constatar que embora sendo tão desvalorizadas e subjugada por seu próprio povo e mesmo diante de todo caos e dificuldade, a mulher indiana consegue ainda revelar sua beleza e virtude, toda sua força e inteligência, suas cores e alegria”, destaca Filipe.
Prática de yoga
Em seguida, teremos prática de yoga com Flávia Seabra, que possui graduação em educação física, e formação em yoga com mestres  como Marco Shultz, Ligia Lepage e Joseph Lepage, Professor Hermógenes, entre outros. Flávia fez ainda pós graduação em Neuro educação e saúde mental na Santa Casa de Misericórdia e estudou se formou em Ayurveda com Laura Pires.Também é terapeuta Reikiana e trabalha também com Massoterapia
Depoimentos de Mulheres 
Um dos momentos mais tocantes do evento Mahila são os depoimentos de mulheres que já visitaram à Índia. Na edição do Rio de Janeiro, teremos a jornalista e travel blogger Carla Boechat, do Fui, Gostei e Contei. O blog foi criado em 2013 e em 2016 foi eleito um dos blogs de viagens mais populares do mundo em Madri pela Fitur (Feira Internacional de Turismo). Carla já viajou por diversos países e, atualmente, vive e trabalha em San Pedro do Atacama, no Chile.
Instagram: @fuigosteicontei
A jornalista e instrutora de yoga Patrícia Britto também dará seu depoimento durante o evento. Ela viveu uma experiência de dois meses na Índia, que mudou seu estilo de viver. Patrícia escreveu por um ano no blog Namastê na Folha de S. Paulo.
Encerraremos os depoimentos com Karen Aires, uma das diretoras da Marquise Art Mídia,  que vive entre Brasil e Índia. Karen passou uma temporada de 2 anos e meio na Índia e conheceu diversos projetos sociais no país. Além da sua experiência, ela fará um pouco sobre o projeto Mahila, a definição do roteiro e a escolha dos projetos que serão visitados.
“Nossa ideia com o Mahila é apresentar às brasileiras essas iniciativas e promover essa troca entre as mulheres brasileiras e as indianas. Inclusive, o roteiro da viagem é baseado nas experiências que vivi lá”, afirma Karen.

Serviço

Mahila – Expedição Feminina à Índia
Quando? 7 de março (sábado), a partir das 9h30
Onde? Casa Naara
R. Teófilo Otoni, 134 – Centro, Rio de Janeiro – RJ, 20090-080, Brasil
+55 21 97399-0642
Entrada gratuita (contribuição voluntária para Casa Naara) – aberto à mulheres e homens
Inscrições: http://bit.ly/inscricoesmahilarj

Contatos: (84) 998059893

Mahila Expedição Feminina à Índia – Saiba mais sobre o nosso roteiro

Mahila significa “Mulher” em híndi, língua oficial da Índia e, por isso, é o nome mais apropriado para o projeto  da agência Compartilhe Viagens, em parceria com a Marquise Art Media (empresa de mídia e arte de brasileiros com atuação na Índia) que culminará com uma Expedição Feminina que iremos realizar entre os dias 1 e 16 de novembro de 2020. Em janeiro, fizemos um evento de lançamento em Natal com uma exposição de fotos de “Mulheres da Índia” que foi incrível e lotou o Mahalila Café. Hoje lançamos de fato a viagem, divulgando a nossa proposta, o roteiro e aos interessados, os valores desta viagem.

Assista ao nosso vídeo de divulgação:

A Expedição será um grupo de viagens que levará exclusivamente mulheres – de todo o Brasil – para viver uma experiência de 15 dias no Norte da Índia que terá 4 pilares: turismo, espiritualidade, empreendedorismo e projetos sociais.

A proposta é que seja mais do que uma viagem de turismo, mas uma imersão pelo universo feminino. Iremos sim visitar os pontos turísticos famosos como o Taj Mahal, visitar vilarejos aos pés do Himalaia, santuário de elefantes, fazer aulas de yoga e meditação, entre outros passeios, mas nossa intenção maior é visitar e conhecer projetos sociais e de empreendedorismo que atuem diretamente com as mulheres indianas. Dentro da programação, também iremos realizar um jantar de networking com empresárias e personalidades indianas.

Projetos sociais 

Quando pensamos em imergir nessa cultura milenar, icônica, não podemos deixar tocar em assuntos que necessariamente precisam de nossa empatia e atenção. Como mulheres somos um tanto quanto sensíveis para ouvir, se compadecer, se colocar no lugar do outro e pensar em soluções criativas para coisas que ninguém antes observou, com isso, nossa proposta consiste em visitar e imergir nesse contexto das questões sociais envolvendo educação, causa da mulher, tráfico humano e a crise dos refugiados. Iremos visitar  4 projetos sociais que são liderados por mulheres indianas e brasileira que tem gerado grande impacto social e econômico em suas comunidades e famílias. Depois contaremos mais sobre eles aqui.

Importante: As visitas aos projetos sociais entrarão como opcionais (a serem pagos a parte), pois não iremos lucrar em cima disto. Será cobrado apenas o custo do deslocamento e um valor mínimo de ajuda à instituição visitada.

Roteiro

O voo para Índia sairá de Guarulhos no dia 1 de novembro. Viajaremos com a companhia aérea KLM, com conexão em Amsterdã.

Na Índia começaremos o nosso roteiro em Nova Delhi, uma das cidades mais antigas do mundo, abrangendo uma grande atmosfera de cultura e história, divididas na Antiga Cidade de Delhi e a Moderna Nova Delhi.

Depois partiremos para a cidade de Rishikesh, a “Capital Mundial do Yoga”. A famosa cidade espiritual de Rishikesh está localizada nas margens do rio Ganges, cercada por Shivalik do Himalaia em três lados. 

Conheceremos ainda Chamba, uma cidade pequena popular por suas vistas pitorescas cercadas por pinheiros, pomares de maçã e vários templos. A cidade é popular por seus templos e esportes de aventura no meio das colinas do Himalaia. Visitaremos o templo de Surara e os templos de Brajeshwari. Durante a visita teremos experiência na vila com caminhadas curtas. 

Em seguida, iremos a Haridwar,  considerada uma das sete cidades sagradas da Índia. A próxima cidade a ser visitada será então Jaipur, também conhecida como “A Cidade Rosa”. Lá visitaremos a vila de elefantes, uma pequena comunidade de vilarejos criada pelo governo local do Rajastão em 2010 para fornecer acomodação e água às famílias de funcionários que cuidam dos elefantes com um habitat natural para elefantes cercados por montanhas de Aravallis.

É, claro que Agra não poderia faltar no nosso roteiro. A cidade é famosa por abrigar uma das Sete Maravilhas do Mundo, o Taj Mahal.

Em Lucknow visitaremos projetos sociais e faremos o nosso jantar com mulheres influentes da Índia.

Varanasi fechará com chave de ouro o nosso roteiro. Considerada uma das mais antigas do mundo, existem poucos lugares na Índia com tanta cor, carisma ou espírito quanto os gates em que se banham ao longo do rio Ganges, em Varanasi. A cidade de Shiva é um dos lugares mais sagrados da Índia, onde os peregrinos hindus vêm lavar toda a sua vida de pecados no Ganges ou incinerar seus entes queridos.

Para receber as informações completas sobre a viagem entre em contato pelo nosso WhatsApp (84) 99805-9893.

Compartilhe Viagens

 A agência Compartilhe Viagens atende àqueles que preferem a comodidade e segurança de ter sua viagem toda organizada por um especialista. A Compartilhe tem como diretora a jornalista e agente de viagens Karla Larissa que há 8 anos escreve suas experiências de viagens em quase 40 países e centenas de cidades. no blog.

Para atender a clientes de todo o Brasil, todo atendimento é online. 

Entre os serviços da agência estão: Vendas de passagens aéreas, pacotes de viagens e consultoria e assessoria em roteiros personalizados. 

Contatos: 

https://www.compartilheviagens.com.br/agencia/ contato@compartilheviagens.com.br (84) 99805-9893 (Whatsapp) 

Marquise Art & Media

É um grupo internacional de arte-educação e mídia fundado em Lucknow, INDIA, 2015, hoje a empresa presta seus serviços em 4 países em suas especialidades. O grupo Marquise tem como diretores um casal de Brasileiros, apaixonado por arte e cultura e com isso tem apoiado iniciativas que promovem esse assunto, com a realização de eventos, participação em feiras, incentivando  e apoiando ongs e associações que trabalham com questões sociais, bem como o combate ao tráfico humano, a questão dos refugiados na India.

Contatos:

Endereço: Cyber Heights, Levana 10th Floor, Vibhuti Khand, Gomti Nagar, Lucknow, Uttar Pradesh 226010, Índia

Telefone: +91 99567 83943  / +55 31 993785719 (whatsApp)

http://www.marquiseartemedia.com/

 


Mahila – Expedição Feminina à Índia

Mahila - Expedição Femina à Índia
Mahila – Expedição Femina à Índia

Um dos grandes propósitos da Compartilhe Viagens – blog e agência – e meu pessoalmente em 2020 é o Mahila – Expedição Feminina à Índia. “Mahila” significa “Mulher” em híndi, língua oficial da Índia, e não poderia ter nome mais simbólico para este projeto, que terá como o ponto alto uma viagem apenas para mulheres brasileiras ao norte da Índia, que realizaremos em outubro deste ano. Nesta quinta-feira (9/01), faremos em Natal, o lançamento do projeto, com a exposição fotográfica Mulheres da Índia, prática de yoga e depoimentos de mulheres que já visitaram o país. O evento acontece a partir das 18h, no Mahalila Café & Livros, em Potilândia, e tem entrada gratuita.

Fotos da exposição Mulheres da Índia, do evento Mahila. Foto: Filipe Aires
Fotos da exposição Mulheres da Índia, do evento Mahila. Foto: Filipe Aires

A Índia  tem a segunda maior população feminina do mundo, atrás apenas da China. São mais de 600 milhões de mulheres no país, três vezes mais do que toda a população brasileira. Em diversas pesquisas, o país é apontado como um dos países em que as mulheres mais sofrem com a desigualdade no mundo. Por outro lado, têm surgido lá diversos projetos que têm atuado no apoio às mulheres, através da educação, empreendedorismo entre outros meios, para que elas possam ascender economicamente e também serem mais respeitadas.

O  projeto Mahila é uma parceria da Compartilhe Viagens com a Marquise Art Media (empresa com atuação na Índia). A ideia é que a viagem de outubro (o grupo sairá de Garulhos – SP, então, podemos levar mulheres de todo Brasil) seja mais do que uma viagem de turismo. Será uma imersão pelo universo feminino. Iremos sim visitar os pontos turísticos famosos como o Taj Mahal, mas nossa intenção maior é visitar e conhecer projetos sociais e de empreendedorismo que atuem diretamente com as mulheres indianas. Também devemos realizar um jantar de networking com empresárias e personalidades indianas.

A minha grande parceira neste projeto é uma das diretoras da Marquise Art Mídia, Karen D´Paula, que vive entre Brasil e Índia. Segundo ela, as mulheres indianas são desvalorizadas desde antes de nascerem. “Na Índia é até proíbido por lei fazer ultrassom, pois se a família descobre que é menina, as chances de um aborto são grandes”, explica e continua “porém nos anos em que vivi no país conheci muitos projetos incríveis que têm mudado a realidade dessas mulheres. Nossa ideia é apresentar às brasileiras essas iniciativas e promover essa troca entre as mulheres brasileiras e as indianas. Inclusive, o roteiro da viagem é baseado nas experiências que vivi lá”.

A exposição

A exposição Mulheres da Índia é assinada pelo designer gráfico e fotógrafo natalense Filipe Aires. Serão dez fotos, feitas entre 2016 e 2019, que mostram mulheres indianas em suas diversas representações. São pastoras no campo, joguinises, meninas muçulmanas, artistas, trabalhadoras têxteis. “A exposição é um pequeno recorte de uma experiência de 2 anos e meio, por diferentes regiões, onde se pode constatar que embora sendo tão desvalorizadas e subjugada por seu próprio povo e mesmo diante de todo caos e dificuldade, a mulher indiana consegue ainda revelar sua beleza e virtude, toda sua força e inteligência, suas cores e alegria”, destaca Filipe.

Yoga e depoimentos

O evento Mahila terá ainda prática de yoga com a instrutora Maíra Ramos e depoimentos de mulheres que já viajaram à Índia, entre elas, a jornalista Glácia Marillac, a psicóloga Taciana Chiquetti e uma das organizadoras do evento, a diretora da Marquise, Karen D´Paula.

Espero vocês lá!

Serviço

Mahila – Expedição Feminina à Índia
Quando? 9 de janeiro (quinta-feira), a partir das 19h
Onde? Mahalila Café & Livros
Rua Doutora Nívia Madruga, 19, Potilândia
Entrada gratuita – aberto à mulheres e homens


O maior templo Hindu fora da Índia fica em Londres

Em nossa Volta ao Mundo, que teve início na última quarta-feira (10), procuramos viajar sem roteiro definido e, assim, estamos livres para encontrar todo dia as coisas mais interessantes de cada lugar. Para se ter ideia, estamos há 3 dias em Londres e passamos longe dos pontos turísticos mais tradicionais, como o Palácio de Buckingham, a London Eye, o Parlamento e a Abadia de Westminster. Não que esses pontos turísticos não mereçam uma visita e até já estivemos neles, da outra vez que visitamos Londres, mas é que cada cidade tem muito mais a oferecer do que o que está nos guias de turismo.

Aos poucos estamos descobrindo uma Londres em toda sua diversidade. E foi assim que ontem fomos parar no BAPS Shri Swaminarayan Mandir London, este que é o maior templo Hindu fora da Índia, com direito a reconhecimento do Guinness Book. 

Portões do Baps
Portões do Baps