Bate-volta em Pirenópolis, saindo de Brasília

Pirenópolis é daquelas cidadezinhas que você não quer mais ir embora. Típica cidade de interior apaixonante. As cachoeiras da região são deliciosas, assim como seu centrinho. Um passeio que dá pra ser feito num bate e volta (saindo de Goiânia ou Brasília)– que foi o meu caso – ou para quem deseja relaxar de férias. O bom de Piri é curtir sem pressa e aproveitar cada paisagem e beleza natural que a cidade oferece em meio ao interior de Goiás.

Quando você chega em Pirenópolis você se depara com todo o encanto e cores que é o centro histórico. Por ali você encontra diversos restaurantes, bares, cafés, sorveteria e lojas de artesanato que te fazem enlouquecer. É difícil sair de lá sem nenhuma lembrancinha da cidade (que seja um tapete).

Cachoeiras

Minha filha, Luísa com o pai, Leandro, na cachoeira do Abade
Minha filha, Luísa com o pai, Leandro, na cachoeira do Abade

O ponto alto de Piri são as inúmeras cachoeiras (mais de 80). Mas prepare o bolso pois são todas pagas e não é baratinho. Como eu viajei com a minha bebê de um ano e sete meses, optamos por uma cachoeira de fácil acesso, a cachoeira do Abade, com banco de areia, poço para banho e uma boa infraestrutura para criança.

O local tem estacionamento, restaurante, salva vidas e trilha pavimentada. Bem fácil de chegar. O valor da entrada é R$40,00. Não pode entrar com bebida, nem instrumentos. Mas o valor é justo pelo cuidado, limpeza e infra do local.

Museu Local

Piri também oferece alguns pequenos museus que ajudam a contar a história da cidade e do passado de Goiás. Como eu fui apenas um dia não consegui fazer nenhuma visita. O horário de funcionamento não é muito regular e é preciso contar um pouco com a sorte.

Onde Comer

Restaurantes é o que não falta na região. Pratos à base de pequi: galinhadas, empadão goiano, pamonhas (de sal ou de doce) preparadas com o mais puro milho, biscoitos e doces caseiros e sorvetes.

Ainda tem as famosas chapas quentes com diversas combinações para acompanhar as cervejas e vinhos.

Há diversos restaurantes na cidade que servem pratos tradicionais, não deixe de experimentar alguns deles, como a Venda do Bento, o Tempero do Rosário e a Fazenda Babilônia.

Como Chegar

A cidade de Pirenópolis está localizada no estado de Goiás, a 150 km de Brasília e 130 km de Goiânia, no meio do caminho entre elas. As duas capitais são boas portas de entrada para quem viaja a partir de outros estados. Só se chega a Piri por via terrestre, mas as estradas são de boa qualidade o que torna a viagem mais rápida e segura.

Eu saí de Brasília com um carro alugado através do Rentcars.com

Onde Ficar

Pirenópolis tem diversas opções de estadia. Como é um destino muito turístico, a cidade tem excelente infraestrutura para receber os viajantes. Não faltarão opções e qualidade nas hospedagens. Os valores atendem a todos os bolsos. Eu fiz um bate e volta pois era véspera de Natal. Mas se você pretende ficar alguns dias – o que vale super a pena. Você pode fazer a sua reserva pelo nosso parceiro Booking.com.


Portugal – Bate-volta em Braga, saindo do Porto

A apenas 55km ao Norte do Porto, Braga é uma ótima opção para um bate-volta. A cidade é pequena, mas pode render um dia inteiro de passeio, pois além das atrações do centro tem como destaque o santuário de Bom Jesus do Monte, que fica a quase 6 km de distância da praça principal.

Praça da República, Braga
Praça da República, Braga

O nosso ponto de partida para conhecer Braga foi a Praça da República. Nesta praça fica a Basílica e o Convento dos Congregados, construído pela Congregação dos Padres Oratorianos de São Filipe de Nery, em 1703. A entrada para igreja é gratuita.

Arcada, Braga
Arcada, Braga

Bem na frente da basílica tem um parquinho público e enquanto eu visitava a igreja, Elis (com 10 meses na época) aproveitava para brincar com Fred. 

Na Praça da República fica também o prédio da Arcada, onde funcionam alguns restaurantes. Como já chegamos tarde, aproveitamos para almoçar, antes de iniciarmos o passeio. Bem em frente fica o chafariz, que foi a atração preferida de Elis. E de lá, é possível ter uma vista para o santuário de Bom Jesus, que fica bem na parte alta da cidade.

Av. da Liberdade, Braga
Av. da Liberdade, Braga

A rua que desce a partir da Arcada é a Av. da Liberdade, que neste trecho é apenas para pedestres e toda decorada com canteiros de flores. Aliás, Braga é uma cidade de muitos jardins e visitamos vários outros ao longo do dia. 

Bem atrás da Arcada fica a Torre de Menagem, que foi o que restou do antigo castelo da cidade. A torre fica no local que era o ponto mais alto do burgo medieval. A fortificação teve sua construção iniciada em 1375. E em 1906, o castelo de Braga foi demolido, com o apoio majoritário da população. Das oito portas que faziam parte da muralha, hoje restam apenas duas.

Jardim de Santa Bárbara, Braga
Jardim de Santa Bárbara, Braga

Continuando pela Rua do Souto, à direita, chega-se ao Jardim de Santa Bárbara e ao Paço Arcebispal dos Braganças. Os jardins são abertos e podem ser visitados gratuitamente.

Seguindo pela rua Eça de Queiroz chega-se ao Paço do Concelho de Braga (Câmara Municipal). A obra do edifício foi iniciada em 1753 e só foi concluída mais de um século depois.

Jardim dos Biscainhos, Braga
Jardim dos Biscainhos, Braga

Continuando a descida, chegamos ao Palácio e aos jardins dos Biscainhos. O palácio do século 17 foi residência de uma família nobre por três séculos e hoje é um museu ilustrativo de um casa senhorial urbana dos séculos 17 e 18. O museu funciona de terça a domingo, das 9h30 às 12h45 e das 14h às 17h30. A entrada custa 2 euros. Já os jardins podem ser visitados gratuitamente. 

Os jardins dos Biscainhos são do século 18 e são um exemplo autêntico da época barroca, com fontes, esculturas e portões. O destaque é para uma árvore de mais de 200 anos, um Tulipeiro da Virgínia.

Arco da Porta Nova, Braga
Arco da Porta Nova, Braga

Bem próximo ao palácio, fica o Arco da Porta Nova. Este era o eixo fundamental de circulação intramuros. A construção atual é de 1772.

Em frente ao arco fica o Campo das Hortas, uma praça com canteiros com hortaliças e um grande chafariz.

Campo das Hortas, Braga
Campo das Hortas, Braga

Do outro lado da rua, a poucos metros fica a Sé de Braga. Também chamada de Sé Primacial, é a mais antiga Sé Catedral de Portugal. Consagrada em 1089 é monumento nacional desde 1910. A entrada custa 2 euros.

Depois da visita a Sé, caminhamos uns 600 metros até chegarmos às Termas Romanas de Maximinos, também conhecidas por Alto da Cividade. Durante o Império Romano, Braga era chamada de Bracara Augusta. As ruínas das termas foram descobertas em escavações em 1977. Eu imaginava que a visita seria mais interessante do que de fato foi, mas achei que as ruínas não estão tão bem conservadas a ponte de remeterem a como as termas eram de fato. De toda forma, a entrada é apenas 1,90 euros e no dia estava gratuita, pois era comemoração do dia do museu. 

Largo da Santa Cruz, Braga
Largo da Santa Cruz, Braga

Encerramos nosso passeio pelo centro da cidade, passando pelo Largo de Santa Cruz, onde fica o letreiro de “Braga” e pelo Palácio do Raio.  

Depois, pegamos o carro e seguimos para o Santuário Bom Jesus do Monte, que fica a quase 6 km morro acima. Existe transporte público para lá também. O ônibus custa apenas 2 euros o trecho.

Santuário Bom Jesus do Monte
Santuário Bom Jesus do Monte

O  Santuário é Patrimônio Mundial da Humanidade pela UNESCO e é o maior destaque entre as atrações de Braga. As obras da basílica ocorreram entre 1784 e 1857. As escadarias que levam até a basílica  estão divididas em três lances: Escadaria do Pórtico, onde estão as primeiras capelas da Via Sacra; a Escadaria dos Cinco Sentidos, com fontes que representam a cada sentido e a Escadaria das Três Virtudes (Fé, Esperança e Caridade).

Quem não quiser subir os 581 degraus (eu subi com Elis dormindo no colo), pode optar pelo elevador (funicular). Basta estacionar o carro um pouco mais embaixo.   Um trecho custa 1,50 euros e ida e volta 2,50 euros.

Para quem tiver mais tempo, ainda pode visitar o Santuário do Sameiro, que fica a 2 km de distância de Bom Jesus do Monte.

Algumas pessoas também optam por fazer Braga e Guimarães no mesmo dia. As cidades ficam a 25 km de distância entre elas. Essa era nossa intenção inicial. Mas acabamos aproveitando o dia inteiro em Braga.

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Bate-volta saindo de Santiago: Visita a Valparaíso e Viña del Mar por conta própria


Uma visita clássica nos arredores de Santiago do Chile é a casadinha Valparaíso e Viña del Mar, cidades litorâneas que ficam a, respectivamente, 116km e 122km da capital. No nosso post, Dicas práticas e roteiro de 4 a 6 dias em Santiago do Chile, sugerimos fazer um bate-volta por conta própria. Agora, vou explicar como chegar nessas duas cidades e o que fazer em cada uma delas.

Como chegar

Em Santiago existem duas opções de estações para pegar o ônibus para Valparaíso e/ou Viña del Mar: a estação Alameda (estação de metrô Universidad de Santiago) e a Estação Pajaritos. Normalmente, o ônibus sai da Alameda e, depois, para na Pajaritos.

Optamos por ir primeiro para Valparaíso e de lá seguir para Viña del Mar. Se você for fazer o bate-volta é recomendável sair bem cedo de Santiago e voltar o mais tarde possível, pois há muito o que fazer nas duas cidades.

Chegando em uma dessas duas estações, você, provavelmente, será abordado por vendedores de tour, dizendo que estão fazendo promoção, que vale muito mais a pena o passeio. Mas continue em direção ao guichê das empresas e procure o próximo ônibus.

Porém, se quiser economizar mais, comprando com antecedência, a passagem sai bem mais barata. Também sai mais barato comprar logo ida e volta (mesmo que seja ida Valparaíso e volta Viña del Mar, basta fazer a compra separada). Caímos no erro de comprar separado e paguei quase o dobro do preço na volta e ainda tivemos que esperar muito para embarcar. Também nos finais de semana, a passagem custa mais caro.

A companhia que tem vários horários para o trajeto é a Turbus, que dispõe de venda pela internet. A passagem custa a partir de $ 2.000 CLP. Comprando direto na estação, pagamos $ 3.300 CLP. Na estação, vimos que a Pullman Bus também faz o trecho, mas pelo site aparece como não disponível. E nós voltamos com a Condor, mas também não está com a opção de compra disponível pela internet.

A viagem de Santiago a Valparaíso dura entre 1h30 a 1h55, dependendo da estação em que você irá sair de Santiago. A viagem de Viña del Mar a Santiago leva em torno de 2h.

Para ir de Valparaíso a Viña del Mar basta pegar o ônibus convencional. O número depende do local onde você estiver, mas pode ser o 105, 601, 602, 603, 612, 704. Também há a opção de ir de metrô. Nós pegamos o ônibus 612, da La Sebastiana, em Valparaíso até Viña del Mar e custou $ 470 CLP para cada.

Para se deslocar entre os pontos turísticos de Valparaíso, você pode optar entre o transporte público ônibus ou metrô e também Uber.

Em Viña del Mar fizemos tudo a pé, mas alguns trechos foram bem longos, então, também dá para fazer do mesmo jeito de transporte público ou Uber.

Para fazer as contas se vale mais ir de conta própria ou tour, basta saber que, em Santiago, o tour mais barato que encontramos para Valparaíso e Viña del Mar saia por $ 32.000 CLP. Claro que incluía o transporte de ida e volta para as cidades, o transporte entre as atrações lá e o guia. Então, vai da opção de cada um.

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O que fazer em Valparaíso

Valparaíso vista de La Sebastiana
Valparaíso vista de La Sebastiana

Valparaíso é uma cidade portuária, mas cheia de arte e cultura. É conhecida por suas casas coloridas e murais de grafites. Desde 2003, o seu centro histórico foi declarado Patrimônio Cultural da Humanidade pela Unesco.

A cidade litorânea é cercada por morros, são 42 ao todo. Alguns deles, juntamente com o centro histórico, estão entre os principais atrativos da cidade, especialmente por seus mirantes. Os ascensores (elevadores) que levam até os cerros também fazem parte das atrações de Valparaíso.

Casa colorida em Valparaíso
Casa colorida em Valparaíso

Valpo tem forte influência de imigrantes vindos, principalmente, da Inglaterra, Alemanha e Itália e isto fica bem visível na arquitetura de alguns prédios antigos e casas.

Grafite de Neruda próximo a La Sebastiana
Grafite de Neruda próximo a La Sebastiana

A cidade está entre as maiores do Chile, com uma população 278 mil habitantes (Censo de 2002). A primeira vista, Valparaíso passa uma ideia de cidade bem desgastada, com prédios antigos e mal cuidados, mas depois você vai encontrando charme na cidade, com seu colorido e grafites.

Infelizmente, no dia que fizemos o bate-volta choveu torrencialmente e como os atrativos de Valparaíso ficam mais espalhados dos que os de Viña del Mar, priorizamos Viña.

Em Valpo, tivemos a chance de visitar apenas a “La Sebastiana”, a casa do prêmio Nobel de Literatura, Pablo Neruda.

Por isso, para quem quiser saber mais sobre o que fazer na cidade, recomendo o post da Camila Lisboa do blog O Melhor Mês do Ano:

http://www.omelhormesdoano.com/o-que-fazer-em-valparaiso/

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La Sebastiana, a casa de Neruda em Valparaíso

La Sebastiana
La Sebastiana

“Sinto o cansaço de Santiago. Quero em Valparaíso uma casinha para viver e escrever tranquilo. Tenho que impor algumas condições. Não pode ser muito em cima nem muito abaixo, deve ser solitária, mas não em excesso. Vizinhos, oxalá, invisíveis. Não deve ver-se nem escutar-se. Original, mas que não seja incômoda. Nem muito grande, nem muito pequena. Longe, mas próxima da movimentação. Independente, mas com comércio próximo. Além do mais, tem que ser muito barata. Acredita que pode encontrar uma casa assim em Valparaíso?”

Este foi o pedido que Pablo Neruda fez as suas amigas Sara Vial e Marie Martner para procurarem uma casa para ele em Valparaíso, em 1959.

A casa encontrada por elas fica no cerro Florida e tinha começado a ser construída pelo arquiteto espanhol Sebastião Collado, que havia morrido em 1949, antes de terminá-la.

Neruda decidiu comprar a casa e em 3 anos terminou de construí-la e lhe deu o nome de “La Sebastiana”, em homenagem ao antigo dono da casa. A inauguração foi em 1961, com uma grande festa. O escritor também fez um poema dedicado a casa, que está no livro “Plenos Poderes”.

Olhando pela mesma janela que inspirava Neruda
Olhando pela mesma janela que inspirava Neruda

Achei esta casa de Neruda ainda mais interessante do que “La Chascona”, em Santiago. Com 5 andares, é decorada com muitos mapas, objetos náuticos, pinturas, objetos que Neruda trazia de suas viagens, inclusive, um cavalo em madeira de um carrossel, que ele trouxe de Paris. Eu amo carrosseis e fiquei apaixonada por essa peça e fiquei pensando que viajante básico era Neruda. “Vou levar uma lembrancinha de Paris… ah! Pode ser esse cavalo do carrossel”. haha

Escotilha em La Sebastiana
Escotilha em La Sebastiana

O que também encanta na La Sebastiana são as vistas das janelas, que ocupam grande parte de todos os cômodos. Delas, Neruda podia fazer o mar e as casas coloridas de Valparaíso. Aliás, o escritor era um apaixonado pelo mar e deixa isso claro, em vários itens da casa, inclusive, uma das janelas é uma escotilha (as janelinhas circulares dos navios).

Pablo Neruda tinha o hábito de receber frequentemente os amigos para almoços e jantares na casa, por isso, tem cômodos bem aconchegantes para receber as visitas. E um bar bem pitoresco!

Durante o período da ditadura militar, que teve início em 1973, a casa sofreu vandalismo e só foi restaurada em 1991. Em 1992, foi aberta para visitação.

A visita a La Sebastiana é feita com sistema de áudio guia, que explica a história de cada cômodo e objetos. A opção em português também está disponível. O ingresso custa $ 7.000 CLP por pessoa e inclui o áudio guia. Estudantes com carteira internacional pagam $ 2.500 CLP. A visita leva em torno de 1h.

É possível chegar até a La Sebastiana de transporte público, com o ônibus 612 (a passagem custa $ 470 CLP.

Não são permitidas fotos dentro da casa, apenas fotos das janelas.

La Sebastiana

Endereço: Ferrari 692, Valparaíso.

Horário:

De março a dezembro, terça a domingo, das 10h às 18h

Janeiro e fevereiro, de terça a domingo, das 10h às 19h

Fechado às segundas-feiras

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O que fazer em Viña del Mar

Na metade do século 20, Valparaíso sofreu um declínio e muitas famílias ricas se mudaram para Viña del Mar. Apesar de serem vizinhas, Viña é bem diferente de Valparaíso. A cidade não seguiu a vocação portuária de Valparaíso e é um popular destino de férias dos chilenos.

Relógio de Flores de Viña del Mar
Relógio de Flores de Viña del Mar

Conhecida como “Cidade Jardim”, Viña é bem mais organiza que Valparaíso (não posso falar muito, pois não conheci bem Valparaíso, mas a impressão que tive foi essa). Cheia de jardins, bonitos hotéis, tem também castelos (sim, isso mesmo!), cassino e ruas repletas de restaurantes, bares e cafés. As praias de Viña del Mar são o grande atrativo para os chilenos, mas acredito que não seja o principal interesse dos brasileiros na cidade. Mas vale um passeio pela orla. Ou talvez, se for no verão, aproveitar um pouco mais.

Como disse, no dia do bate-volta chovia muito em Valparaíso e em Viña del Mar, mas com os guarda-chuvas que compramos logo quando descemos no terminal de ônibus, deu para conhecer nossos principais pontos de interesse em Viña só caminhando.

No Castelo Wulff, debaixo de chuva
No Castelo Wulff, debaixo de chuva

Descemos do ônibus, vindo de Valparaíso, próximo ao Relógio de Flores (Reloj de Flores), que fica em frente a Playa Caleta Abarca, desta praia tem uma bonita vista para Valparaíso. Dela, fomos caminhando pela avenida La Marina até chegar no Castelo Wulff, construído em estilo francês-alemão entre 1905 e 1906. O castelo foi construído pelo empresário Gustavo Wulff para ser sua residência, mas atualmente, pertence ao município e funciona como “Unidad de Patrimonio de la Municipalidad de Viña del Mar”. No caminho passamos em frente a outro castelo, o Ross, construído em 1912 para ser residência do político e empresário Gustavo Ross Santa Maria e, hoje, funciona como Club Unión Árabe.

Viña del Mar
Viña del Mar, Castelo Brunet lá no alto

Continuamos caminhando pela La Marina, margeando o rio, até chegar ao Cassino de Viña del Mar. Do lado direito é possível ver no alto, o Castelo Brunet, construído em 1923, também para ser uma residência. Parece que era modinha viver em castelos no início do século 20 em Viña del Mar! hehe O prédio hoje pertence aos Carabineros de Chile e funciona como um centro de eventos e espaço para receber visitas ilustres.

Já o Cassino de Viña del Mar pertence ao município. Foi construído em 1930, sendo o primeiro centro de jogos do país. O prédio é bem bonito por fora e por dentro, tem também bonitos jardins, um pequeno teatro, espaço de diversão para crianças, bar. A entrada é gratuita e vale a visita, mesmo que você não vá fazer nenhuma aposta. Para nós, foi uma boa escapada da chuva também! =)

A avenida em frente ao cassino se chama San Martin e está repleta de bares, restaurantes, cafés, lanchonetes. O díficil é escolher um. Encerramos nosso dia com um almoço, lá pelas 16h, no Kaiser, que tem uma comida muito saborosa e um delicioso pisco sour! =)

Outono em Viña del Mar
Outono em Viña del Mar

Depois fizemos uma longa caminhada (mas deveríamos ter pego um ônibus) até o terminal de ônibus de Viña del Mar e regressamos para Santiago já à noite.

Bem, isso foi o que deu para conhecer em meio dia, chuvoso. Mas em Viña del Mar tem muito mais o que visitar, como o Museu de Arqueologia e História Francisco Fonk, que tem ao lado da sua fachada o único Moai original, fora da Ilha de Páscoa. Morri de arrependimento por não termos ido até lá. =( Mas, na hora que chegamos em Viña, o museu já estava fechado e eu pensava que o Moai ficava dentro! kkkk Só escrevendo o post para vocês que descobri que é do lado de fora! =/

Viña tem ainda outras praias, museus, parques. Enfim, se você tiver mais tempo de viagem e tiver a sorte pegar um melhor tempo que nós, recomendo passar pelo menos uma noite em Viña del Mar ou Valparaíso para aproveitar melhor essas duas cidades.

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* No Chile, nos mantivemos conectados com internet ilimitada do plano de dados da T-Mobile, com o chip enviado pela EasySim4u. Foi muito útil, principalmente, durante nossa viagem de carro, pois podíamos carregar bem os mapas, procurar restaurantes próximos e até fazer reservas de hospedagem de última hora. O legal da EasySim4u é que eles enviam o chip para o seu endereço no Brasil e você chega no país conectado. O plano de dados deles funciona em até 140 países e com o mesmo chip, nos mantivemos conectados ainda na Argentina e Paraguai.

Veja os planos deles aqui.

* O Chile não tem um sistema de saúde gratuito e o atendimento médico lá pode sair bem caro, portanto, é imprescindível fazer um seguro viagem para visitar o país.

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Bate volta de La Paz a Tiwanaku, as ruínas pré Incas

A 72 km de La Paz está o sítio arqueológico de Tiwanaku (também se escreve Tiahuanaco, Tiahuanacu e Tihunaco), Patrimônio Mundial da Unesco desde 2000. Um bate-volta imperdível para quem visita a capital administrativa da Bolívia. Algumas agências oferecem o passeio de um dia, mas ir por conta própria é bem fácil.

As vans para Tiwanaku saem da rua paralela ao cemitério de La Paz, do mesmo lugar de onde partem. Duas cooperativas oferecem o trajeto. O trecho custa 10 bolivianos por pessoa, com o mínimo de 10 pessoas. É preciso esperar a van lotar ou ratear o valor mínimo. Por isso, o melhor horário para ir é no início da manhã, quando mais pessoas procuram o serviço e o número mínimos de passageiros é alcançado logo.

Tiwanaku
Tiwanaku

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