Se for a Paris, reserve sem falta um dia para conhecer Versailles. Sei que em uma viagem, um dia inteiro para conhecer apenas um lugar pode parecer desperdício. Mas lhe garanto que conhecer Versailles irá lhe proporcionar uma experiência incrível!
Duas dicas são fundamentais para quem
se dispõe a conhecer este Patrimônio Mundial da UNESCO: saia cedo e esteja com muita disposição para encarar filas. Bem, filas para conhecer monumentos em Paris são inevitáveis. No entanto, as de Versailles parecem sem fim. Porém, a espera que no nosso caso, foi de pouco mais de 2 horas, será compensada. E lembre-se: o castelo é fechado à segunda-feira.
Para chegar a Versailles é preciso pegar o RER C. A estação mais próxima, que foi a que descemos, é a Versailles-Rive Gauche, mas para chegar até lá, vai depender do seu ponto de saída. Os mapas das linhas do RER são mais complicados do que as do metro, pelo menos eu achei, então, sempre antes de sair, peça informações no hotel. O melhor é pegar um mapinha e pedir para ao recepcionista para marcar as estações.
Da estação Rive Gauche até o Palácio são poucos metros, uma rápida caminhada e já está lá. No dia que fomos, estava nublado e depois ficou muito quente. Tivemos que encarar duas filas: uma para comprar os ingressos e outra para entrar. Você pode evitar uma delas, comprando os ingressos diretamente no site do Chateau de Versailles. Você também pode comprar um tour guiado desde Paris aqui.
Os bilhetes são vendidos separadamente por áreas do Chateau: palácios e jardins ou integrados. Pagamos 15 euros pela entrada no Palácio e mais 8,50 euros, por pessoa, pelo ingresso para os jardins.
Luxo, beleza e ostentação são palavras, que para mim, descrevem melhor o Castelo de Versailles, que começou a ser construído pelo rei Luís XIII e foi transformado e ampliado pelo seu filho, Luís XIV, que em 1682 instalou lá a Corte e a sede do Governo Francês. Os reis sucessores Luís XV e Luís XVI renovaram o Castelo e criam novos apartamentos. A monarquia francesa só deixou Versailles, após os primeiros dias da Revolução Francesa.
Para uma apaixonada por história, como eu, a visita ao Castelo me fez vivenciar tudo o que li nos livros e com novos aprendizados, pois a visita é feita com áudio-guia, disponível em 11 idiomas. É super interessante saber e imaginar que o castelo, mesmo na época da monarquia, era aberto à visita do povo, que podia,
por exemplo, acompanhar o rei acordar! Isso porque os reis mais do que as celebridades de hoje eram considerados divindades. E não é todo dia que se vê um enviado de Deus acordar!
É difícil descrever a beleza e riqueza de detalhes do Palácio, por isso, vou deixar as imagens falar por si.
Bem, o tour pelo Palácio pode não ser tão tranquilo, pois sempre haverá muita gente e mesmo um lugar tão grande quanto um castelo, pode parecer pequeno quando se está em meio a turistas curiosos e ansiosos por tirar fotos (sem flash e sem tripé).
Já o passeio aos jardins pode ser mais tranquilo, o que não significa que estará na companhia de poucas pessoas. A visita aos jardins de Versailles foi um dos momentos mais mágicos da minha viagem à Europa.
Uma das coisas que mais amo nos filmes é que a vida acontece com trilha sonora. E o passeio aos jardins de Versailles é feito com uma linda trilha sonora de música clássica que pode ser ouvida por toda parte. Incrível!
Os jardins e bosques de Versailles, que somam no total quase 40, e formam uma linda área verde sem fim. Acho que foi lá que criaram a expressão “a perder de vista”.
Um dos muitos jardins de VersaillesNos jardins, é possível fazer passeios a pé, bicicleta e em carrinhos, semelhantes aos de golfe. No canal, também possível andar de caiaque.
Um dos momentos mais emocionantes vividos nos jardins de Versailles foi o show musical das fontes, onde a água jorrada da fonte acompanha o movimento e o ritmo da música. Lindo!! Lindo!! Para quem quiser assistir, é importantes saber, que o espetáculo só acontece aos finais de semana.
Em Versailles, cometemos um grande pecado. Não visitamos os Castelos de Trianon e o Domínio de Maria Antonieta. O tempo foi curto, chegamos tarde e já era quase início de noite quando fomos colocar alguma coisa no estômago, após o café da manhã. Além disso, é bom deixar algo para ver para sentir ainda mais vontade de voltarmos a Paris!
Resolvemos comer na Brasserie de La Girandole e fomos atendidos por um garçom super bem humorado, que ao descobrir que éramos brasileiros ainda fez graça sobre a Copa de 1998.
Encerramos a nossa visita a Versailles por aí. Já era tarde e a noite ainda íamos visitar o Museu d´Orsay, pois era a Noite Europeia dos Museus, que contarei em outro post.
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