Um dos lugares mais impressionantes que vimos pelo Mundo, sem dúvida, foi o Grand Canyon. Qualquer foto, filme ou imagem que você já tenha visto do Grand Canyon não é suficiente para prepará-lo(a) para vê-lo ao vivo. É impossível não se impressionar a cada novo mirante.
Para chegar ao Grand Canyon, alugamos um carro em Las Vegas. De lá, seguimos viagem deserto a dentro rumo ao parque nacional, que fica no estado do Arizona. De Las Vegas saem diariamente passeios para o parque, mas para mim, um dia não é suficiente.
A paisagem do deserto americano é formada por muitas montanhas que, de tão impressionantes, não parecem ser reais. No caminho, o Hoover Dam é parada quase que obrigatória. A grandiosa barragem é responsável por prover o abastecimento de água e energia para o Sudoeste dos EUA.
Pouco mais de 4h de viagem e chegamos à área sul (South Rim) do Grand Canyon. O parque nacional está dividido em duas regiões (Norte e Sul). Escolhemos o Sul por ser mais próximo de Vegas e oferecer melhor infraestrutura, com opções de hospedagens; campings, que foi a que escolhemos; lojas e restaurantes. No South Rim também há um sistema de ônibus gratuito com quatro linhas que levam os visitantes aos principais mirantes desde antes do nascer do sol até depois do pôr-do-sol. Ainda existe o West Rim, mas que fica fora da área do parque nacional.
Apesar de ser no meio do deserto, o parque fica a uma altitude média de 2.100 m e as temperaturas no verão, estação atual no hemisfério norte, varia entre 10º C a 30º C. Já no inverno, a máxima é de 10º C e a mínima chega a -7º C.
A história da formação do Grand Canyon remonta há quase 2 bilhões de anos, praticamente metade da idade do planeta Terra e é resultado de diversos processos de erosão, movimentos tectônicos e atividade vulcânica.
As montanhas, que chegam a ultrapassar os 2 mil metros de altitude, são entrecortadas pelo rio Colorado e pequenos riachos.
Dentro de sua gigantesca área há uma grande diversidade de fauna e flora. Entre os animais mais vistos em uma visita pelo parque estão os veados, esquilos e alces.
No Grand Canyon também viveram diversas tribos de indígenas americanos. Hoje, ainda há nativos na região, que vivem da venda de artesanato, em barraquinhas próprias ou revendidas em lojas dentro do parque.
O Grand Canyon pode ser visto dos mirantes e também explorado em passeios de mulas e escaladas. Mas todo cuidado é pouco na hora de descer para os cânions, pois acidentes são frequentes, inclusive, com vítimas fatais.
Entrada
Na entrada do Parque é necessário pagar taxa, que pode ser de US$ 25 por veículo, esta taxa vale para todos os passageiros, ou US$ 12 por pessoa, no caso de quem vai de moto, bicicleta ou passeio. Até 15 anos a entrada é gratuita.
A entrada é gratuita nos seguintes dias do ano
– 20 de janeiro (Dia de Martin Luther King Jr)
– 15-17 de Fevereiro (Fim de semana do Dia do Presidente)
– 19 – 20 de Abril (Fim de semana de abertura da semana do parque nacional)
– 25 de Agosto (Aniversário de serviço do paque nacional)
– 27 de Setembro (Dia das terras públicas nacionais)
– 11 de Novembro (Dia dos veteranos)
Provavelmente, nessas datas a procura pelo Parque é maior, então, é importante fazer reserva do alojamento com antecedência.
Mais informações sobre a taxa de entrada você encontra neste site: http://www.nps.gov/grca/planyourvisit/entrance-fees.htm
Camping
Quando fomos escolher acomodação no Grand Canyon, decidimos acampar por ser a opção mais econômica e também tradicional entre as famílias americanas. Além disso, para conseguir reserva nos outros tipos de acomodação é necessário fazer com bastante antecedência o que não foi o nosso caso.
Então, passamos no Walmart compramos uma barraca e dois sacos de dormir e lá fomos nós acampar. A experiência foi muito divertida apesar do frio e de termos descoberto só na hora de dormir que tínhamos comprados sacos infantis que só cobriam metade do nosso corpo! hehe
Nós ficamos no Mather Campground e fizemos até marshmallows na fogueira. Quem nunca viu isso em um filme ou desenho?
Os campings americanos normalmente são muito organizados, com áreas demarcadas, vários banheiros, chuveiros e lavanderia. Cada vaga de camping tem uma mesinha, espaço para fazer fogueira e dependendo do parque um depósito para guardar comida para que os animais não ataquem sua barraca durante à noite. Esse é um ponto muito importante: é preciso estar ciente de que aquela é uma área de animais selvagens e que todo cuidado é pouco.
No Grand Canyon, o animal que pode oferecer maior perigo é o alce e nós demos de cara com uma vez na saída do banheiro. Por sorte, ele estava muito ocupado degustando um capim e nós saímos ilesos!
Para quem pretende fazer reserva em camping o site é este: http://www.nps.gov/grca/planyourvisit/cg-sr.htm
Shuttle Bus
Existem 4 linhas de ônibus gratuito que fazem as paradas nos mirantes do Grand Canyon: a azul, que faz um trajeto de 50 minutos pela vila e funciona mais como uma conexão para as linhas de rota cênica que são a laranja, com duração de 50 minutos e a vermelha, de 80 minutos. Os pontos da linha vermelha são os mais bonitos, mas durante o inverno esta linha é desativada. Há também a linha roxa, que também faz um pequeno trajeto circular de 20 minutos entre os hotéis.
Sempre pergunte ao motorista qual o melhor ponto para ver o pôr do sol naquele período. O entardecer no Grand Canyon foi uma das coisas mais inesquecíveis de nossa Volta ao Mundo.
Todas as informações sobre as linhas e os horários estão neste site: http://www.nps.gov/grca/planyourvisit/shuttle-buses.htm
Desert View
Também dirigimos pela Desert View, que não tem acesso por nenhuma linha de ônibus. Estava um dia de muita neblina e conseguimos ver pouca coisa, mas imagino também que seja muito bonito em um dia ensolarado. No final da Desert View fica Watch Tower, torre de observação.
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Veja outros blogs que escreveram sobre o Grand Canyon:
Aprendiz de Viajante: http://www.aprendizdeviajante.com/index.php/2010/10/07/guiaparavisitarograndcanyon/
Viaje na Viagem: http://www.viajenaviagem.com/category/grand-canyon/
Viaje tranquilo
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