Se você tiver que escolher apenas um lugar para visitar no Camboja certamente deverá ser a cidade de Siem Reap e os templos de Angkor. Como escrevi no post Camboja: 10 coisas que você precisa saber antes de ir, a travessia por rodovia da Tailândia para o Camboja provavelmente será infernal, mas depois de chegar em Siem Reap, o sacrifício valerá a pena. E se não quiser passar por nenhum sacrifício, vá de avião, como sugeri no outro post. Siem Reap é uma cidade pequena e charmosa com muitos restaurantes, bares e, principalmente, hotéis e albergues para hospedar os turistas que visitam os templos de Angkor, que é Patrimônio Mundial da UNESCO.
O Camboja está entre aqueles países que tem gente que ama e gente que odeia. De tanto ler sobre o país antes da viagem, fui preparada para o pior e coloquei expectativa zero. Os nossos 10 dias no país foram muito intensos e temos lembranças péssimas, maravilhosas, tristes e alegres. Mas cheguei a conclusão que é um país que não pode ficar de fora do roteiro de quem viaja pelo Sudeste Asiático. Um país que causa mudanças em qualquer viajante, sejam elas quais forem. Mas, para que sua viagem pelo Camboja seja a melhor possível, é preciso antes saber de algumas coisas sobre o país. Destaquei 10 delas:
Na Malásia, depois de visitarmos Kuala Lumpur (Clique aqui para conferir o roteiro da cidade), viajamos 200 km até Cameron Highlands, região montanhosa da Malásia, famosa pelas plantações de chá. A temperatura nas montanhas é, em média, de 18°C, o que para nós foi uma pausa no calor escaldante asiático. A arquitetura das cidadezinhas da região segue o estilo inglês, pois a Malásia foi colônia britânica até o final dos anos 50.
Antes de viajar para Kuala Lumpur vivia brincando dizendo que era minha cidade por causa das iniciais KL. Mas de KL tenho duas lembranças bem antagônicas: uma é de que nunca estive tão doente em toda minha vida e a segunda de ter sido tão bem acolhida por uma completa estranha do outro lado do mundo. Estava doente devido a uma infecção alimentar causada por algo que comi nas Filipinas, mas como viajei logo para Malásia, sofri os sintomas mais fortes lá, tendo inclusive febre muito alta. Mas por muita sorte, em KL tivemos uma das melhores estadias de toda a viagem, quando pela primeira vez experimentamos nos hospedar pelo Couchsurfing e fomos recebidos na casa de uma malaia de origem chinesa, minha “anja”, Jasmine.
A Malásia foi o primeiro país islâmico que visitamos em nossa Volta ao Mundo. Mas apesar da maioria muçulmana, no país também vivem chineses e indianos que têm liberdade religiosa, o que dá um ar multicultural e menos rígido. Nos deparamos apenas com algumas diferenças curiosas, tais como vagões de trens exclusivos para mulheres; avisos de que são proibidos atos “indecentes”, como beijar em público; e algumas mulheres trajando burca.
Na companhia de uma local, durante os três dias em que estivemos em KL, podemos conhecer lugares diferentes do roteiro turístico, especialmente restaurantes. Jasmine nos apresentou às culinárias chinesa, malaia e indiana, que em comum, têm o tempero MUITO apimentado (esqueça a pimenta da comida mexicana).
Ela também nos explicou um pouco sobre a política e a cultura do país, que se tornou independente há pouco mais de cinco décadas e está entre os mais desenvolvidos do Sudeste Asiático com um IDH elevado. Antes de viajar para Malásia é importante saber que o país é dividido em dois territórios, a parte que fica na península malaia, logo acima de Cingapura e a outra que fica ao norte da ilha de Bornéu. Nesta segunda estão as praias paradisíacas que quero muito conhecer em uma próxima visita (coloca no Google “praias da Malásia” e babe nas imagens).
Kuala Lumpur é uma cidade modernissíma, mas também com as tradições dos seus povos preservadas. Foi lá o único lugar que vi uma coisa que sonho um dia ter aqui no Brasil: uma passarela de pedestres gigantesca climatizada! haha
Mesmo estando muito doente, conseguimos visitar os principais pontos turísticos da cidade e listei os principais neste post. Além de alguns que não conseguimos ver, mas que iremos em uma próxima vez.
Kuala Lumpur é super fácil de visitar, pois há linhas de ônibus turísticos (GO KL) gratuitos, que param nos principais pontos turísticos da cidade. Veja o mapa aqui.
Cingapura ou Singapura (veja a explicação sobre a grafia correta do nome) foi o primeiro lugar que conhecemos na Ásia, antes da nossa temporada de 3 meses no continente, durante nossa Volta ao Mundo. Um começo e tanto. Em Cingapura tudo é superlativo. O país está no topo da lista dos países com maior número de milionários (17%); tem a roda gigante mais alta do mundo, a Singapore Flyer; e o hotel mais caro do planeta, o Marina Bay Sands, que teve sua construção avaliada em aproximadamente R$ 12 bilhões. Apenas para citar alguns títulos.
Viajar por Cingapura é passear pelo futuro. A cidade estado impressiona pelas modernas e valiosas construções. Mas mesmo com toda modernidade, Cingapura também sabe preservar suas tradições. A população é distribuída entre chineses, indianos e malaios. E tudo por lá é escrito e falado em 4 línguas: inglês, chinês, malaio e tâmil. Apesar de separados por bairros como Little India e Chinatown, os povos parecem conviver harmoniosamente. Em Chinatown, por exemplo, visitamos um templo budista, outro hindu e uma mesquita, um bem próximo do outro.
Mas para conseguir colocar ordem em um país com povos e costumes tão diversos há uma severa política de multas em Cingapura, que é conhecida como fine town (cidade das multas – em inglês, fine também pode significar “legal”). Para quem comer ou beber dentro do metrô, por exemplo, a multa é de 500 dólares de Cingapura (SGD), a moeda local. Para quem fumar, SGD 1.000. Além das multas, Cingapura tem um forte combate às drogas, com pena de morte por fuzilamento para traficantes. O álcool também sai muito caro por lá. E assim, Cingapura consegue se manter um país extremamente seguro e organizado.
Ficamos em Cingapura por quase 3 dias, tempo suficiente para conhecer as suas principais atrações, que listamos neste post:
Quem acompanha o nosso instagram (segue @compviagens) viu que recentemente postamos algumas fotos da paradisíaca praia de Sibaúma, que fica ao lado de Pipa. Na verdade, tanto Pipa quanto Sibaúma são distritos do município potiguar de Tibau do Sul, que fica a 77 km de Natal. Mas diferente da badalada Pipa, Sibaúma continua sendo um vilarejo de pescadores e ainda é pouco conhecida, recebendo apenas alguns poucos turistas que fazem passeios a partir de Pipa.
2015 já chegou e nada melhor do que começar o ano planejando as próximas viagens. Independente do destino escolhido é sempre importante ter um seguro viagem. O Seguro Viagem Mondial Travel acaba de divulgar o código deste mês de janeiro para oferecer 15% de desconto para os leitores do Compartilhe Viagens. O novo código é JAN15OFF. Válido para quem fizer o seguro até 31/01/2015. Continue reading Cupom de Janeiro: 15% de desconto no seguro Viagem da Mondial Assistance
Há muitos anos que nos últimos dias do ano faço uma listinha das metas que tenho para o ano seguinte. Em 2014, não preparei exatamente a lista do ano, mas fiz uma lista de metas até os 30 anos, que completo em janeiro de 2016. E como 2015 é o último ano que tenho antes de me tornar balzaquiana, tenho muuuitas metas para alcançar, boa parte relacionada à viagens, outras não. Já temos algumas passagens compradas para 2015 e muitos planos de viagens, então, resolvi fazer uma bucket list 2015.