Se me pedissem para imaginar o paraíso, certamente, ele se pareceria com uma dessas livrarias/bibliotecas que irei apresentar a vocês nesta lista, que traz as mais impressionantes que visitei ao redor do mundo. A maior parte delas também já fez parte de listas de veículos, como a Revista Time, então, confia que elas são realmente impressionantes. Vamos à elas:
Número 5 – The Stephen A. Schwarzman Building, Biblioteca Pública de Nova York
É uma das das mais importantes do mundo e fica bem no coração de Manhattan, a algumas quadras do Empire State Building. O prédio é belíssimo por fora e por dentro, e a visita é gratuita. O acervo permanente da biblioteca inclui obras importantes como uma Bíblia de Gutenberg. A entrada é gratuita.
A livraria está entre as visitas gratuitas que indicamos em nosso roteiro em Nova York:
Esta livraria serviu de inspiração para a autora de Harry Potter, J. K Rowlling. Destaca-se por sua icônica escadaria e pelos vitrais. Atualmente tem várias referências a saga Harry Potter . A Lello é o espaço não museológico mais visitado de Portugal.
Entrada paga, 5 euros.
A visita a Lello está entre nossas recomendações do nosso roteiro na cidade do Porto:
Número 3 – Real Gabinete Português, Rio de Janeiro
Esta impressionante biblioteca fica no Brasil, mas precisamente no Centro do Rio de Janeiro. É uma biblioteca pública, quase bicentenária, tendo sido inaugurada Princesa Isabel. Entre as relíquias que se encontram lá está uma edição de ” Os Lusíadas”, de 1572. A entrada é gratuita.
Número 2 – Biblioteca Nacional da Áustria – Prunksaal State Hall, Viena
Esta biblioteca foi fundada ainda na Idade Média e faz parte do Palácio de Hofburg. O mais impressionante é o salão principal (Prunksaal), que tem 20 metros de altura, com livros do rodapé ao teto, são mais de 200 mil volumes à mostra. Dizem que foi a inspiração para a biblioteca da Fera.
A belíssima biblioteca também está na nossa indicação de roteiro em Viena:
A matriz da livraria El Ateneo fica em um impressionante prédio, de 1919, que foi construído para ser teatro, no melhor estilo teatro ópera, e recebeu espetáculos de tango, depois passou a ser cinema e no ano 2000 tornou-se uma das lojas da centenária El Ateneo. O prédio por si é belíssimo e repleto de livros torna-se um verdadeiro paraíso para os leitores. Para completar, ainda funciona um café bem em cima do palco central.
E para fechar é claro que temos indicação de visita da El Ateneo, em nosso roteiro em Buenos Aires:
O nosso primeiro destino de viagem, após meses de isolamento, foi São Miguel do Gostoso. Fomos no final de setembro, em período de baixa estação. E para esta primeira viagem, como fomos em casal (a primeira vez depois que tivemos nossa filha que já estava com mais de 2 anos), escolhemos a Pousada Spa dos Amores por oferecer uma experiência mais exclusiva, sem precisar de interação com os outros hóspedes.
A Spa dos Amores fica a 104km da zona Sul de Natal, na praia de São José, município de Touros, e fica um pouco antes da entrada de São Miguel do Gostoso. Já havíamos ficado nessa pousada há quase 10 anos. Mas ela está bem diferente agora.
A pousada fica bem em frente ao mar. Basta fazer apenas uma pequena descida pela areia. Apesar de ter muitas pedras, dá para tomar um banho de mar tranquilo na maré baixa. A praia é praticamente exclusiva para os hóspedes.
A Spa dos Amores tem várias opções de hospedagem, desde chalés, bangalôs e até casas com mais de um quarto. Optamos por um bangalô com piscina privativa e de frente para o mar.
O quarto do bangalô é enorme, com 50 m², equipado com uma cama king com dossel, tem armário com cabides, tv, frigobar, cadeira, banco para colocar as malas. O banheiro é dividido em dois espaços, um para o vaso sanitário e outro para a ducha. Entre os dois fica uma bancada com duas pias e um espelho enorme. O, claro quarto, tem ar condicionado e Wi FI. O bangalô, como disse, tinha ainda a piscina privativa e vista para o mar.
O check in foi feito pelo Whatsapp, pegamos apenas as chaves, e o café da manhã foi servido na varanda do quarto (escolhemos os itens e o horário pelo Whatsapp no dia anterior). O café da manhã foi muito bem servido, com opções de frutas, pães, torradas, tapioca, suco, café, geléias.
A pousada tem ainda uma outra piscina aberta a todos os hóspedes, que é muito bonita também e tem vista para o mar. E um bar e restaurante bem charmoso, onde ficamos logo na nossa chegada para almoço e tomar alguns drinks. Mas os hóspedes também pode solicitar o serviço para consumo no bangalô.
Tivemos pouco contato com os funcionários, que estavam sempre de máscara e distantes. Na época, a pousada também não estava funcionando com a capacidade máximo e fomos em um dia de semana.
A Spa dos Amores tem recepção 24 horas e serviço de quarto e estacionamento privativo. No site do Booking, fala que eles podem cobrar pelo estacionamento, mas não fomos taxados por isso.
Vizinho a pousada fica o Restaurante Jangadeiro Samburá de Sabores, avaliado como o número 1 no TripAdvisor entre os restaurantes de São Miguel do Gostoso. Mas não tivemos tempo de ir, pois como fomos em dia de semana e em baixa estação não estava funcionando. Também como ele oferece uma experiência diferente só funciona com reserva.
Da Pousada Spa dos Amores até o centrinho de SMG, onde estão os principais restaurantes é cerca de 15 minutos de carro.
Seis meses de pausa aqui no blog. E já estava mais do que na hora de voltar, não é mesmo? Mas o intervalo se deve a vários motivos, incluindo, é claro, a nossa parada nas viagens devido à pandemia. Ficamos de março a setembro, basicamente, isolados na casa de praia dos meus pais, que fica num município vizinho a Natal e depois fomos tendo que retomar a vida. E, bem timidamente retomamos a fazer algumas poucas viagens, aqui pelo Rio Grande do Norte e fomos à Paraíba também. Masss, para viajar nesses novos tempos, tivemos novos critérios também, especialmente quando viajamos com Elis. Vou contar para vocês quais têm sido eles.
1️⃣ Em primeiro lugar, só viajamos nos meses de queda no número de casos. Por exemplo, viajamos a dois, Fred e eu, em setembro e com nossa filha Elis, em novembro. Quando começou a alta estação e, consequentemente, o número de casos voltaram a subir, optamos por não viajar.
2️⃣ Optamos por viajar apenas para destinos que poderíamos ir de carro e que fossem tranquilos. O nosso primeiro destino foi São Miguel do Gostoso, a 2h de carro de Natal, que na baixa estação, é bem tranquilo. E, em novembro, fomos a Bananeiras e a Barra de Camaratuba, na Paraíba. Além disso, fizemos alguns passeios diferentes em lugares bem tranquilos que ficam nos arredores de Natal.
3️⃣ Como disse, a nossa primeira viagem nesses tempos de pandemia foi a dois. A nossa primeira desde que Elis nasceu. Ela estava com 2 anos e 3 meses e passou a primeira noite longe de nós dois com meus pais na casa de praia. Fomos comemorar o aniversário de Fred em São Miguel do Gostoso e ficamos na Pousada Spa dos Amores, em um bangalô bem reservado, incluindo, piscina privativa.
Decidimos ir só nós dois a princípio, pois entendemos que para criança cumprir os protocolos e evitar ter contato com outras pessoas é mais difícil. Mas depois que observamos como as coisas estavam funcionando adaptamos para levarmos ela na nossa próxima viagem.
4️⃣ Quando viajamos com Elis, em novembro, fomos à Paraíba. Escolhemos ir a Bananeiras e a Barra de Camaratuba, dois destinos conhecidos pela tranquilidade, especialmente, na baixa estação. Escolhemos pousadas que podíamos ficar mais reservados também.
5️⃣ Procuramos fazer a maioria dos passeios por conta própria, com pouca interação com outras pessoas. Mas, quando foi necessário, como no caso de um passeio de quadriciclo, que fizemos em Bananeiras, seguimos os protocolos de biossegurança. Alguns deles são fazer check in online, uso de máscara, álcool gel, tapete de higienização etc.
6️⃣Os restaurantes também, que praticamente não estamos frequentando, durante as viagens, procuramos ir em lugares tranquilos e que seguiam os protocolos à risca. Em Barra de Camaratuba, fizemos quase todas as refeições na própria pousada.
7️⃣Sempre que voltamos de viagem, evitamos contato com pessoas de grupo de risco, como no caso dos meus pais, que seguem em isolamento mais rigoroso.
8⃣Apesar de todos os cuidados, temos consciência de que o risco sempre existe. Então, sejam bem rigorosos em suas escolhas e tomem todo cuidado possível.
9⃣Ainda não me senti tranquila para viajar de avião com Elis e não sei quando retomaremos as viagens aéreas. Apesar dela estar muito bem adaptada ao uso de máscara e pedir sempre para passar álcool nas mãos, criança é criança, né? Uma hora quer interagir e sai pegando em tudo.
E, agora que retomei os posts aqui no blog, vou pouco a pouco trazendo os relatos dessas viagens mais recentes e também de viagens que estou devendo há um pouquinho mais de tempo.
Também estou curiosa para saber sobre vocês, retomaram as viagens, que critérios estão tendo? Compartilha com a gente nos comentários. 👇
Estamos em 2020 e, acreditem se quiser, ainda existe escravidão. Estima-se que ao redor do mundo, 40 milhões de pessoas estejam nessas condições. Nesta quinta-feira, 30 de julho, foi Dia Mundial Contra o Tráfico de Pessoas. E amanhã (1 de agosto), dentro da programação do Mahila – Expedição Online à ìndia, nós teremos como anfitriã, a indiana Vinita Grewal, diretora do projeto Nai Asha, que atua no combate ao tráfico sexual. Para falar um pouco sobre este tema indigesto, mas que precisa ser discutido para ser combatido, pedi a minha parceira no projeto Mahila, Karen Aires, para escrever um texto que falasse sobre essa triste realidade do tráfico de humanos, principalmente, na Índia, que é o primeiro país do mundo em número de cativos. Neste post, ela também conta um pouco sobre a sua experiência no projeto Nai Asha, contribuindo na ressocialização das jovens resgatadas. Leiam se vocês querem se conscientizar sobre este assunto e dar a sua contribuição para mudar esta triste realidade:
Eu acredito que todos, em qualquer lugar, tem o direito a uma vida livre. Eu luto para que todo mundo, em qualquer buraco dessa terra tenha o direito de viver uma vida livre em todos os sentidos,mas principalmente livres da escravidão!
Você deve ter estranhado a primeira sentença deste texto e pensado, quem não acredita nisso? Isso é óbvio Karen, ou então, claro que concordamos com isso, escravidão? Isso nem existe mais. Mas acredite meus caros, milhões de crianças, adultos, e especialmente mulheres estão presos na escravidão em cada país no mundo, incluindo o nosso país!
Escravidão moderna consiste em uma grave exploração de outro ser humano com fins de ganho pessoal ou comercial. Se você parar para pensar, essa questão está impregnada nas nossa casas, nas prateleiras das nossas dispensas, nas roupas que vestimos. Você pode sem nem saber ser um grande investidor nas ações desse comércio lucrativo (um dos três tipos de negócios ilícitos mais rentáveis), caro e sujo! Caro porque custa a vida, a liberdade de outro ser humano, tão humano quanto eu e você. Quanto vale uma vida? Quanto vale uma história? Quanto você vale?
É de grande importância eu começar esse texto falando sobre a Escravidão moderna, afinal de contas, a escravidão moderna é mãe do Tráfico Humano, ambas são silenciosas e mortais. Estima-se que hoje no mundo há mais de 40 milhões de pessoas presas nas garras “sedutoras” desse sistema, digo sedutora, pelo fato de que geralmente os “agentes” se mostram confiantes, interessados em solucionar o problema de sua vítima, oferecendo-a um mundo de oportunidades e satisfação. Suas vítimas ludibriadas com o papo galã, acabam por tomar decisões arriscadas em busca de uma oportunidade única para mudar de vida, com intuito às vezes até altruísta de prover tudo que sempre quiseram para suas famílias, são aliciadas para essa exploração. Isso é apenas uma das formas que os agentes do tráfico de humanos se apresentam, mas eles também estão em sites de paquera online, agências online de empregos, perfis falsos em redes sociais. Desconfie de tudo que é muito fácil.
Uma em cada 4 vítimas são crianças e quase ¾ , ou seja, 71% são mulheres ou meninas. A causa para que esse câncer tenha tomado proporções de quase uma metástase generalizada é a vulnerabilidade, que é causada pela pobreza e a pobreza pela desigualdade social que é alimentada mais ainda pela corrupção, como bem diriam Bob Woodward e Carl Bernstein, jornalistas estadunidenses investigativos, da década de 70: “sigam o dinheiro!”. Os países que apresentam maior índice de pobrezas, que não possuem condições de trabalho, educação e uma perspectiva de de futuro para seus jovens são países estufas para o tráfico humano. Você já deu uma olhadinha nos índices do nosso país?
Bem debaixo do nosso nariz, ou seja, na nossa vizinhança, principalmente se você mora na região do Norte ou Nordeste do país soma-se mais de 75% da concentração de rotas de tráfico humano no nosso país. Hoje existem 241 dessa rotas para tráfico nacional e internacional, especificamente na área da exploração sexual de mulheres e adolescente.
De acordo com as pesquisas realizadas pela Organização Mundial do Trabalho, o tráfico de pessoas movimenta mais de 30 bilhões de dólares por ano, onde 79% das vítimas são usadas em primeiro lugar para prostituição, logo em seguida para o comércio de órgãos e em terceiro lugar para exploração de trabalho escravo para grandes fazendeiros (latifundiários) na área da pecuária, oficinas de costura e construção civil.
A Índia, o segundo país mais populoso do mundo, ficando atrás apenas da China, tem índices de pobreza alarmantes, 70% da população indiana vive em situação de pobreza. Como eu havia dito, um dos principais fatores para que o tráfico humano se prolifere no mundo é a vulnerabilidade causada pela situação de desigualdade social. Na Índia há cerca de 40 milhões de pessoas que são afetadas por esse câncer.
Mulheres e meninas são traficadas dentro e fora do país para o comércio sexual exploratório. Os traficantes de pessoas vendem ilegalmente para os países vizinhos, ou para países do Oriente Médio para o mesmo fim. Muitas vezes em busca de uma oportunidade na vida, as mulheres são traficadas para serem escravizadas em “empregos” como domésticas ou em “empregos” que não exijam habilidades profissionais, as mulheres podem acabar na indústria do tráfico humano e em situações de trabalho forçado ou servidão por dívida.
A questão de gênero, bem como, a discriminação e a violência contra o sexo feminino são ainda muito fortes na cultura indiana. Desde o nascimento, nos casamentos arranjados, e até mesmo dentro do sistema familiar podemos ver uma discriminação escrachada. Desde o nascimento de uma menina, onde, ainda hoje, muitos acreditam que ter uma criança do sexo feminino é uma maldição.
Sim, é verdade que a discriminação e a violência contra as mulheres estão arraigadas na história da sociedade indiana. O Dr. Ambedkar, pai dos intocáveis (DALITS), como carinhosamente o chamam na índia, lutou contra a não educação às mulheres. É garantido por lei que mulheres tenham acesso a educação, entretanto, de um modo geral a sociedade continua tratando as mulheres com um ser humano de segunda classe, ou seja, um sub-humano. Historicamente a Índia possui o costume da prática a prostituição forçada, ritualística, o casamento infantil, queimar viúvas juntos com seus falecidos maridos, comercialização de meninas em mercados públicos. Atualmente todas as práticas acima são consideradas um crime perante os direitos humanos, mas infelizmente algumas dessas práticas continuam acontecendo por debaixo dos panos.
Há mais de 5 anos envolvida com a Índia, e por quase três anos morando lá, pude ver de perto essas situações. Em 2017 fui convidada para desenvolver um trabalho voluntário no sul da índia, e pude conhecer mulheres que foram traficadas, e pela graça de DEUS resgatadas com vida. Tive o privilégio de me sentar com elas em uma tarde de ouví-las por horas, me contaram suas agonias, suas dores, seus questionamentos, tantos questionamentos! Lembro-me de uma delas dizer que não entendia o porquê de sua irmã estar envolvida no seu tráfico para receber um dinheiro que não cobriria suas despesas nem por um mês. Passei a maioria da minha estadia na Índia, morando no norte, na cidade de Lucknow, e foi lá que eu conheci a Vinita, uma mulher incrível. Nos conectamos instantaneamente, parecia que já nos conhecíamos há anos. Em sua adolescência, Vinita também foi vítima desse do tráfico de humanos.
Hoje, diretora do projeto Nai Asha, já cuidou de mais de 120 meninas que foram resgatadas. O projeto trabalha juntamente com o governo, desmanchando esquemas de tráfico humano. O Nai Asha recebe as meninas e as oferecem um cuidado holístico, as oferecem um amor incondicional, uma fundamento espiritual e psicológico. Eu apareci no Nai Asha como voluntária na área de cura da alma através de oficinas de dança. Sou psicopedagoga, com formação em licenciatura em dança e juntamente com a psicóloga da organização desenvolvemos uma estratégia de alívio para questões que aqueles adolescentes apresentavam. Uma vez na semana eu fazia um longo caminho de 20km da minha casa para o local onde o projeto hoje funciona. Durante essa jornada, eu ia pensando nas histórias de cada uma, e ficava me perguntando como eu poderia com tão pouco servir de afago para uma imensidão de dor causada por outro ser humano como eu. Sempre era uma luta existencial, esses 20km pareciam mais uma via sacra, não porque eu ia as ver, ou porque o trabalho seria difícil ou cansativo, mas pelo fato de que eu não poderia arrancar sua dor. Eu me perguntava porque eu não soube dessa realidade antes, onde eu estava com minha cabeça enfiada que eu nunca percebi que tráfico de pessoas é algo tão presente em nossas vidas? Eu estava determinada em ser uma resposta para essa questão social, por onde eu passava, comecei a enxergar o cenário e características de pessoas que possivelmente estavam sendo vítimas. Talvez neste exato momento da leitura, você esteja se perguntando, o que eu posso fazer então para ajudar, ou até mesmo, o que eu posso fazer para mudar essa questão! Longe de mim trazer para você um senso de inutilidade nessa vida, quero que você seja inspirado a ser uma resposta para essas questões.
Hoje eu sei de toda essa realidade que acabei de compartilhar com vocês, e sei que é assustador e te digo, a questão do tráfico humano é um crime hediondo. Depois que me informei sobre o assunto, eu não pude mais ficar em silêncio perante esse crime, eu estaria compactuando para que a indústria do tráfico se expandisse. Eu ouvi, eu vi, e hoje não posso me calar, eu sou uma testemunha ocular dos fatos, preciso testemunhar, dizer a verdade, somente a verdade!
Há várias possibilidades para que você se envolva contra o tráfico humano. São ações que não custam dinheiro, nem mobilidade. Você pode, por exemplo, se educar e buscar em várias plataformas digitais sobre informações relevantes, você pode compartilhar e curtir páginas (sérias) na internet que produzem conteúdo contra o tráfico humano ou você pode com poucos reais por mês colaborar com organizações que trabalham na linha de frente contra essa questão, inclusive quero te incentivar a participar do projeto Mahila EXPEDIÇÃO ONLINE À ÍNDIA e da nossa EXPEDIÇÃO FEMININA à ÍNDIA, oportunidades de conhecer mais sobre esta realidade e o trabalho do Nai Asha. Um dos principais pilares de nossa viagem é conhecer projetos sociais que estão fazendo a diferença, para que de alguma forma você possa contribuir para esta mudança social também. Por isso, destinamos parte dos lucros da nossa expedição online para o projeto Nai Asha.
Assista ao vídeo sobre nossa Expedição Feminina à Índia:
Devido à pandemia, a nossa expedição à Índia que aconteceria em novembro deste ano teve que ser adiada para 2021. Mas um projeto tão incrível como este não poderia ficar parado. Por isso, iremos realizar uma versão online do Mahila, que irá acontecer em 25 e 26 de Julho e 1 e 2 de Agosto. Um oportunidade de conhecer um pouco da Índia sem sair de casa. As inscrições já estão abertas.
Na Expedição online, iremos realizar reuniões ao vivo pelo Zoom com um anfitrião diferente a cada encontro, que irá participar diretamente da Índia. Nos encontros que terão cerca de 2 horas, iremos abordar temas de interesse do país e que fazem parte da proposta do Mahila, como yoga e meditação, alimentação indiana, projetos sociais, iniciativas de mulheres empreendedoras, as belezas do país. Os participantes poderão fazer perguntas aos anfitriões.
Para o evento ser acessível, teremos um intérprete que fará a tradução do inglês para o português. E os participantes também poderão fazer perguntas com a ajuda do tradutor. No Mahila online, homens também poderão participar (a viagem presencial é apenas para mulheres).
Será cobrada uma taxa de inscrição bastante acessível de R$ 25 por encontro ou de R$ 57 para os quatro encontros para quem possamos cobrir os custos com o anfitrião, plataforma de vídeoconferência, intérprete e divulgação.
Saiba mais sobre o encontro e faça sua inscrição aqui:
O Mahila – Expedição Feminina a Índia era o nosso grande projeto para 2020 como agência, mas devido à pandemia, tivemos que adiar a viagem que seria em novembro. Porém, decidimos que o projeto que, desde começo sempre foi mais do que uma excursão, era bom demais para ficar parado e pensamos em alternativas para ele neste período. Foi, então, que eu e Karen Aires, minha parceira neste sonho, pensamos em fazer uma série no Youtube sobre à Índia e sobre o Mahila. Assista aos 5 episódios da série:
Na série, Karen fala sobre sua experiência vivendo na Índia, as diferenças culturais, os aprendizados, irá tratar sobre a questão da mulher na sociedade indiana entre outros temas. Inscreva-se no canal para receber as notificações.
Dando continuidade a nossa série sobre Volta ao Mundo no nosso canal no Youtube, hoje publicamos vídeo sobre a Inglaterra, que foi a nossa parada na viagem. Neste episódio, conto sobre os lugares que visitamos e o que fizemos para economizar.
Assista:
No primeiro vídeo falo sobre “Como se planejar” para esta viagem. Resolvi fazer esta série, pois quando viajamos em 2013, as redes sociais ainda não tinham tanta força quanto hoje e muitos dos nossos vídeos e fotos não foram divulgados. O intuito é contar sobre a viagem, os países, mas também dar dicas para quem sonha em fazer uma Volta ao Mundo ou conhecer alguns dos 20 países que visitamos.
<strong>Assista ao primeiro vídeo:</strong>
Inscreva-se no nosso canal para acompanhar a série e nos ajudar a chegar aos 1.000 inscritos.
Maio foi um mês de intenso trabalho para mim e um time de jornalistas e blogueiros de viagem que se uniram para criar o projeto Redescobrindo Nosso Brasil. Trata-se de um guia de viagem em formato ebook que tem como proposta fomentar o turismo no Brasil após o fim da quarentena e ainda arrecadar fundos para ajudar entidades, ONGs e associações que prestam assistência social, enquanto ajudam a conter os avanços do novo coronavírus. Foi uma honra para mim ser escolhida para escrever sobre o meu estado Rio Grande do Norte e procurei apresentar o que há de melhor no RN. O guia completo está lindo, resultado da dedicação de toda a equipe.
O Redescobrindo Nosso Brasil apresenta os melhores destinos e atrações dos 26 Estados brasileiros e no Distrito Federal, segundo blogueiros de cada um destes Estados. Dividido por regiões, o guia sugere passeios, curiosidades culturais e gastronômicas, experiências imperdíveis e até dicas para curtir o melhor de cada Estado sem nem sair do sofá (com sugestões de filmes, séries, livros e músicas). O conteúdo sobre cada Estado foi desenvolvido por jornalistas e blogueiros locais que possuem amplo conhecimento do turismo regional e estão doando seu trabalho ao projeto, recebendo remuneração simbólica exclusivamente através de patrocínios.
O guia tem apoio da RBBV (Rede Brasileira de Blogueiros de Viagem) e parceiros comerciais e não será formalmente vendido e sim será oferecido em agradecimento a doações a partir de 20 reais – e sem valor limite. Todo o valor arrecadado com as doações será integralmente repassado às entidades sociais selecionadas pelo projeto. As doações poderão ser feitas em http://www.redescobrindonossobrasil.com a partir de 1o de junho de 2020 e a entrega prevista do novo guia para quem colaborar com o projeto deve começar em julho de 2020.
Enquanto isso, dá para ter um gostinho do material e se inspirar com paisagens e viagem pelo Brasil no instagram @redescobrindonossobrasil.