“As definições de paraíso foram atualizadas com sucesso.” Esta foi a minha legenda (clichê, mas pura verdade!) no Instagram (Siga @compartilhe_viagens) para a foto que abre este post e, de repente, todo mundo queria saber onde ficava o tal paraíso. Trata-se do Tao Paradise, que fica a 90km de Natal-RN, mais ou menos 1h30 de carro. Em meio a um bananal de 25 hectares, às margens da nascente do rio Catolé, foi montada uma estrutura em estilo indonésio para receber até no máximo 20 visitantes por dia, em sistema de day use.
O Tao Paradise funciona há quatro anos, mas nos primeiros dois anos recebia ainda menos visitantes. O proprietário, o italiano Davide Zanoni, me contou que este período foi de treinamento para os funcionários e ajuste de todo o funcionamento como ele idealizou.
Zanoni trabalhou por 20 anos em hotelaria nas ilhas Seychelles e Maldivas e, quando conheceu a propriedade no Vale do Catolé, pensou em criar um espaço onde as pessoas pudessem relaxar, aproveitar a natureza e também ter uma boa experiência gastronômica. Ele também teve o cuidado de fazer um projeto que preservasse as nascentes e a natureza em volta.
Hoje são 7 gazebos/bangalôs, em estilo indonésio, nas margens do riacho, que tem águas cristalinas. Cada reserva, de acordo com o número de visitantes, fica em um gazebo, que são relativamente afastados um do outro. Assim, cada grupo fica com um pedacinho, quase que exclusivo, do rio.
Como são apenas 20 visitantes ao dia e o Tao funciona apenas de quarta a domingo, das 10h30 às 16h, é preciso reservar com bastante antecedência. Eu mesma já tinha tentado reservar em várias ocasiões. Segundo Davide, eles chegam a dispensar de 80 a 100 reservas por semana, mas ele prefere manter o número de pessoas reduzido para deixar o local mais sossegado e oferecer um bom atendimento.
O day use custa R$ 160 por pessoa e você pode escolher entre os menus Mar, Terra e Vegetariano. E incluem, além do uso do espaço, água, petiscos, almoço com entrada, massa, um prato principal, sobremesa e café.
Apenas as bebidas são cobradas a parte e têm preços bem razoáveis. Os petiscos e bebidas são servidos no bangalô e o almoço no restaurante. Tem também o Chandon, que é um menu especial, exclusivo da reserva Cabana Aman, que é incluso uma garrafa de Chandon Brut Reserve para duas pessoas.
O menu é gourmet, mas é bem servido. Os pratos também são bem apetitosos. Além da comida e do lugar ser um paraíso, o que mais me agradou no Tao foi o atendimento.
A recepção já é de encher os olhos. Um dos funcionários se apresenta e nos leva até o restaurante, onde somos recebidos com drink de boas-vindas e toalhinhas molhadas para o rosto, e depois ao bangalô nos é explicado como tudo funciona. Durante o almoço também, a cada prato, a funcionária nos explica sobre todos os ingredientes. E, durante o período no bangalô, sempre tem alguém indo levar água e perguntar se deseja alguma coisa.
Para quem quiser ter uma experiência ainda mais relaxante, o Tao também dispõe de serviço de massagem, pago a parte.
No dia em que fomos estava muito nublado, por isso nas fotos a água não aparece tão cristalina quanto é, mas, ainda assim, o lugar estava belíssimo.
Fato curioso
A propriedade onde funciona o Tao, antes de ser adquirida por Zanoni, era um sítio de um amigo da minha família. Passei várias férias de meio do ano e feriados por lá, durante minha infância e adolescência. É claro que não tinha a estrutura do Tao, era tudo bem simples. O local do banho era uma “piscina” feita, na nascente, com madeira. Mas o lugar sempre foi um paraíso. A água é tão limpa e sempre “nova” que a gente usava para banho, lavar pratos, cozinhar, beber. Uma maravilha!
Fiquei muito feliz em voltar e reencontrar o lugar tão cuidado e bem aproveitado.
A propriedade onde funciona o Tao, na época em que era adolescente. Estou nessa foto. Quem me encontra?Acesso
Acesso
Ao fazer a reserva, a equipe do Tao envia um mapinha e explica como chegar até lá. A localização no Google Maps também está correta. Saindo de Natal, boa parte do caminho é feita pela BR 101, que dá acesso ao litoral Norte. O trecho final é todo em estrada de barro, que está sinalizado com plaquinhas do Tao. Em dias de chuva é preciso ter bastante cuidado com as poças d´água.
O Tao não tem hospedagem, então, para aproveitar até a última hora, recomendo dormir pelo menos uma noite em São Miguel do Gostoso, que fica a 49km, entre 45 minutos e 1 hora de carro, e é um destino muito tranquilo também. Nós Ficamos na Pousada Vivenda da Terra, na Praia do Maceió, e aproveitamos para rever São Miguel.
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