Seis meses de pausa aqui no blog. E já estava mais do que na hora de voltar, não é mesmo? Mas o intervalo se deve a vários motivos, incluindo, é claro, a nossa parada nas viagens devido à pandemia. Ficamos de março a setembro, basicamente, isolados na casa de praia dos meus pais, que fica num município vizinho a Natal e depois fomos tendo que retomar a vida. E, bem timidamente retomamos a fazer algumas poucas viagens, aqui pelo Rio Grande do Norte e fomos à Paraíba também. Masss, para viajar nesses novos tempos, tivemos novos critérios também, especialmente quando viajamos com Elis. Vou contar para vocês quais têm sido eles.
1️⃣ Em primeiro lugar, só viajamos nos meses de queda no número de casos. Por exemplo, viajamos a dois, Fred e eu, em setembro e com nossa filha Elis, em novembro. Quando começou a alta estação e, consequentemente, o número de casos voltaram a subir, optamos por não viajar.
2️⃣ Optamos por viajar apenas para destinos que poderíamos ir de carro e que fossem tranquilos. O nosso primeiro destino foi São Miguel do Gostoso, a 2h de carro de Natal, que na baixa estação, é bem tranquilo. E, em novembro, fomos a Bananeiras e a Barra de Camaratuba, na Paraíba. Além disso, fizemos alguns passeios diferentes em lugares bem tranquilos que ficam nos arredores de Natal.
3️⃣ Como disse, a nossa primeira viagem nesses tempos de pandemia foi a dois. A nossa primeira desde que Elis nasceu. Ela estava com 2 anos e 3 meses e passou a primeira noite longe de nós dois com meus pais na casa de praia. Fomos comemorar o aniversário de Fred em São Miguel do Gostoso e ficamos na Pousada Spa dos Amores, em um bangalô bem reservado, incluindo, piscina privativa.
Decidimos ir só nós dois a princípio, pois entendemos que para criança cumprir os protocolos e evitar ter contato com outras pessoas é mais difícil. Mas depois que observamos como as coisas estavam funcionando adaptamos para levarmos ela na nossa próxima viagem.
4️⃣ Quando viajamos com Elis, em novembro, fomos à Paraíba. Escolhemos ir a Bananeiras e a Barra de Camaratuba, dois destinos conhecidos pela tranquilidade, especialmente, na baixa estação. Escolhemos pousadas que podíamos ficar mais reservados também.
5️⃣ Procuramos fazer a maioria dos passeios por conta própria, com pouca interação com outras pessoas. Mas, quando foi necessário, como no caso de um passeio de quadriciclo, que fizemos em Bananeiras, seguimos os protocolos de biossegurança. Alguns deles são fazer check in online, uso de máscara, álcool gel, tapete de higienização etc.
6️⃣Os restaurantes também, que praticamente não estamos frequentando, durante as viagens, procuramos ir em lugares tranquilos e que seguiam os protocolos à risca. Em Barra de Camaratuba, fizemos quase todas as refeições na própria pousada.
7️⃣Sempre que voltamos de viagem, evitamos contato com pessoas de grupo de risco, como no caso dos meus pais, que seguem em isolamento mais rigoroso.
8⃣Apesar de todos os cuidados, temos consciência de que o risco sempre existe. Então, sejam bem rigorosos em suas escolhas e tomem todo cuidado possível.
9⃣Ainda não me senti tranquila para viajar de avião com Elis e não sei quando retomaremos as viagens aéreas. Apesar dela estar muito bem adaptada ao uso de máscara e pedir sempre para passar álcool nas mãos, criança é criança, né? Uma hora quer interagir e sai pegando em tudo.
E, agora que retomei os posts aqui no blog, vou pouco a pouco trazendo os relatos dessas viagens mais recentes e também de viagens que estou devendo há um pouquinho mais de tempo.
Também estou curiosa para saber sobre vocês, retomaram as viagens, que critérios estão tendo? Compartilha com a gente nos comentários. 👇
Estamos em 2020 e, acreditem se quiser, ainda existe escravidão. Estima-se que ao redor do mundo, 40 milhões de pessoas estejam nessas condições. Nesta quinta-feira, 30 de julho, foi Dia Mundial Contra o Tráfico de Pessoas. E amanhã (1 de agosto), dentro da programação do Mahila – Expedição Online à ìndia, nós teremos como anfitriã, a indiana Vinita Grewal, diretora do projeto Nai Asha, que atua no combate ao tráfico sexual. Para falar um pouco sobre este tema indigesto, mas que precisa ser discutido para ser combatido, pedi a minha parceira no projeto Mahila, Karen Aires, para escrever um texto que falasse sobre essa triste realidade do tráfico de humanos, principalmente, na Índia, que é o primeiro país do mundo em número de cativos. Neste post, ela também conta um pouco sobre a sua experiência no projeto Nai Asha, contribuindo na ressocialização das jovens resgatadas. Leiam se vocês querem se conscientizar sobre este assunto e dar a sua contribuição para mudar esta triste realidade:
Eu acredito que todos, em qualquer lugar, tem o direito a uma vida livre. Eu luto para que todo mundo, em qualquer buraco dessa terra tenha o direito de viver uma vida livre em todos os sentidos,mas principalmente livres da escravidão!
Você deve ter estranhado a primeira sentença deste texto e pensado, quem não acredita nisso? Isso é óbvio Karen, ou então, claro que concordamos com isso, escravidão? Isso nem existe mais. Mas acredite meus caros, milhões de crianças, adultos, e especialmente mulheres estão presos na escravidão em cada país no mundo, incluindo o nosso país!
Escravidão moderna consiste em uma grave exploração de outro ser humano com fins de ganho pessoal ou comercial. Se você parar para pensar, essa questão está impregnada nas nossa casas, nas prateleiras das nossas dispensas, nas roupas que vestimos. Você pode sem nem saber ser um grande investidor nas ações desse comércio lucrativo (um dos três tipos de negócios ilícitos mais rentáveis), caro e sujo! Caro porque custa a vida, a liberdade de outro ser humano, tão humano quanto eu e você. Quanto vale uma vida? Quanto vale uma história? Quanto você vale?
É de grande importância eu começar esse texto falando sobre a Escravidão moderna, afinal de contas, a escravidão moderna é mãe do Tráfico Humano, ambas são silenciosas e mortais. Estima-se que hoje no mundo há mais de 40 milhões de pessoas presas nas garras “sedutoras” desse sistema, digo sedutora, pelo fato de que geralmente os “agentes” se mostram confiantes, interessados em solucionar o problema de sua vítima, oferecendo-a um mundo de oportunidades e satisfação. Suas vítimas ludibriadas com o papo galã, acabam por tomar decisões arriscadas em busca de uma oportunidade única para mudar de vida, com intuito às vezes até altruísta de prover tudo que sempre quiseram para suas famílias, são aliciadas para essa exploração. Isso é apenas uma das formas que os agentes do tráfico de humanos se apresentam, mas eles também estão em sites de paquera online, agências online de empregos, perfis falsos em redes sociais. Desconfie de tudo que é muito fácil.
Uma em cada 4 vítimas são crianças e quase ¾ , ou seja, 71% são mulheres ou meninas. A causa para que esse câncer tenha tomado proporções de quase uma metástase generalizada é a vulnerabilidade, que é causada pela pobreza e a pobreza pela desigualdade social que é alimentada mais ainda pela corrupção, como bem diriam Bob Woodward e Carl Bernstein, jornalistas estadunidenses investigativos, da década de 70: “sigam o dinheiro!”. Os países que apresentam maior índice de pobrezas, que não possuem condições de trabalho, educação e uma perspectiva de de futuro para seus jovens são países estufas para o tráfico humano. Você já deu uma olhadinha nos índices do nosso país?
Bem debaixo do nosso nariz, ou seja, na nossa vizinhança, principalmente se você mora na região do Norte ou Nordeste do país soma-se mais de 75% da concentração de rotas de tráfico humano no nosso país. Hoje existem 241 dessa rotas para tráfico nacional e internacional, especificamente na área da exploração sexual de mulheres e adolescente.
De acordo com as pesquisas realizadas pela Organização Mundial do Trabalho, o tráfico de pessoas movimenta mais de 30 bilhões de dólares por ano, onde 79% das vítimas são usadas em primeiro lugar para prostituição, logo em seguida para o comércio de órgãos e em terceiro lugar para exploração de trabalho escravo para grandes fazendeiros (latifundiários) na área da pecuária, oficinas de costura e construção civil.
A Índia, o segundo país mais populoso do mundo, ficando atrás apenas da China, tem índices de pobreza alarmantes, 70% da população indiana vive em situação de pobreza. Como eu havia dito, um dos principais fatores para que o tráfico humano se prolifere no mundo é a vulnerabilidade causada pela situação de desigualdade social. Na Índia há cerca de 40 milhões de pessoas que são afetadas por esse câncer.
Mulheres e meninas são traficadas dentro e fora do país para o comércio sexual exploratório. Os traficantes de pessoas vendem ilegalmente para os países vizinhos, ou para países do Oriente Médio para o mesmo fim. Muitas vezes em busca de uma oportunidade na vida, as mulheres são traficadas para serem escravizadas em “empregos” como domésticas ou em “empregos” que não exijam habilidades profissionais, as mulheres podem acabar na indústria do tráfico humano e em situações de trabalho forçado ou servidão por dívida.
A questão de gênero, bem como, a discriminação e a violência contra o sexo feminino são ainda muito fortes na cultura indiana. Desde o nascimento, nos casamentos arranjados, e até mesmo dentro do sistema familiar podemos ver uma discriminação escrachada. Desde o nascimento de uma menina, onde, ainda hoje, muitos acreditam que ter uma criança do sexo feminino é uma maldição.
Sim, é verdade que a discriminação e a violência contra as mulheres estão arraigadas na história da sociedade indiana. O Dr. Ambedkar, pai dos intocáveis (DALITS), como carinhosamente o chamam na índia, lutou contra a não educação às mulheres. É garantido por lei que mulheres tenham acesso a educação, entretanto, de um modo geral a sociedade continua tratando as mulheres com um ser humano de segunda classe, ou seja, um sub-humano. Historicamente a Índia possui o costume da prática a prostituição forçada, ritualística, o casamento infantil, queimar viúvas juntos com seus falecidos maridos, comercialização de meninas em mercados públicos. Atualmente todas as práticas acima são consideradas um crime perante os direitos humanos, mas infelizmente algumas dessas práticas continuam acontecendo por debaixo dos panos.
Há mais de 5 anos envolvida com a Índia, e por quase três anos morando lá, pude ver de perto essas situações. Em 2017 fui convidada para desenvolver um trabalho voluntário no sul da índia, e pude conhecer mulheres que foram traficadas, e pela graça de DEUS resgatadas com vida. Tive o privilégio de me sentar com elas em uma tarde de ouví-las por horas, me contaram suas agonias, suas dores, seus questionamentos, tantos questionamentos! Lembro-me de uma delas dizer que não entendia o porquê de sua irmã estar envolvida no seu tráfico para receber um dinheiro que não cobriria suas despesas nem por um mês. Passei a maioria da minha estadia na Índia, morando no norte, na cidade de Lucknow, e foi lá que eu conheci a Vinita, uma mulher incrível. Nos conectamos instantaneamente, parecia que já nos conhecíamos há anos. Em sua adolescência, Vinita também foi vítima desse do tráfico de humanos.
Hoje, diretora do projeto Nai Asha, já cuidou de mais de 120 meninas que foram resgatadas. O projeto trabalha juntamente com o governo, desmanchando esquemas de tráfico humano. O Nai Asha recebe as meninas e as oferecem um cuidado holístico, as oferecem um amor incondicional, uma fundamento espiritual e psicológico. Eu apareci no Nai Asha como voluntária na área de cura da alma através de oficinas de dança. Sou psicopedagoga, com formação em licenciatura em dança e juntamente com a psicóloga da organização desenvolvemos uma estratégia de alívio para questões que aqueles adolescentes apresentavam. Uma vez na semana eu fazia um longo caminho de 20km da minha casa para o local onde o projeto hoje funciona. Durante essa jornada, eu ia pensando nas histórias de cada uma, e ficava me perguntando como eu poderia com tão pouco servir de afago para uma imensidão de dor causada por outro ser humano como eu. Sempre era uma luta existencial, esses 20km pareciam mais uma via sacra, não porque eu ia as ver, ou porque o trabalho seria difícil ou cansativo, mas pelo fato de que eu não poderia arrancar sua dor. Eu me perguntava porque eu não soube dessa realidade antes, onde eu estava com minha cabeça enfiada que eu nunca percebi que tráfico de pessoas é algo tão presente em nossas vidas? Eu estava determinada em ser uma resposta para essa questão social, por onde eu passava, comecei a enxergar o cenário e características de pessoas que possivelmente estavam sendo vítimas. Talvez neste exato momento da leitura, você esteja se perguntando, o que eu posso fazer então para ajudar, ou até mesmo, o que eu posso fazer para mudar essa questão! Longe de mim trazer para você um senso de inutilidade nessa vida, quero que você seja inspirado a ser uma resposta para essas questões.
Hoje eu sei de toda essa realidade que acabei de compartilhar com vocês, e sei que é assustador e te digo, a questão do tráfico humano é um crime hediondo. Depois que me informei sobre o assunto, eu não pude mais ficar em silêncio perante esse crime, eu estaria compactuando para que a indústria do tráfico se expandisse. Eu ouvi, eu vi, e hoje não posso me calar, eu sou uma testemunha ocular dos fatos, preciso testemunhar, dizer a verdade, somente a verdade!
Há várias possibilidades para que você se envolva contra o tráfico humano. São ações que não custam dinheiro, nem mobilidade. Você pode, por exemplo, se educar e buscar em várias plataformas digitais sobre informações relevantes, você pode compartilhar e curtir páginas (sérias) na internet que produzem conteúdo contra o tráfico humano ou você pode com poucos reais por mês colaborar com organizações que trabalham na linha de frente contra essa questão, inclusive quero te incentivar a participar do projeto Mahila EXPEDIÇÃO ONLINE À ÍNDIA e da nossa EXPEDIÇÃO FEMININA à ÍNDIA, oportunidades de conhecer mais sobre esta realidade e o trabalho do Nai Asha. Um dos principais pilares de nossa viagem é conhecer projetos sociais que estão fazendo a diferença, para que de alguma forma você possa contribuir para esta mudança social também. Por isso, destinamos parte dos lucros da nossa expedição online para o projeto Nai Asha.
Assista ao vídeo sobre nossa Expedição Feminina à Índia:
Ganhar dinheiro enquanto viaja. Seria o sonho de todos os viajantes. Isso não é só possível, como também ganhar dinheiro com as viagens já feitas. O que é uma boa, neste período de pandemia, quando não podemos viajar. Listei aqui 5 formas de ganhar dinheiro com suas viagens:
1) Afiliados
O que chamamos de “afiliados” é, na verdade, filiar-se ao sistema de vendas de alguma empresa, neste caso, digital, para vender seus produtos ou serviços e ganhar uma comissão. A empresa lhe oferece um link único para que você divulgue e ganhe comissão sobre as vendas feitas a partir dele.
Se você é um viajante com talento para fotografia, saiba que você pode vender as suas melhores fotos para sites de bancos de imagens. Os valores pagos por fotos não são altos, mas nesses tempos de crise, algum dinheiro é melhor do que nenhum. =)
Veja alguns sites em que você pode colocar suas fotos à venda:
Aqueles viajantes que anotam tudo durante a viagem e que têm um certo talento para escrever podem criar guias de viagens, ebooks ou roteiros personalizados e colocar à venda. Algumas plataformas usadas para disponibilizar esses produtos à venda são:
Para aqueles viajantes mais desenvoltos, que gostam de falar e de fazer vídeos, uma opção de ganhar uma graninha com suas viagens é ter um canal no Youtube. Esse dá bem mais trabalho (gravar, editar, divulgar) e o caminho para começar a ganhar uma grana de verdade é longo. Mas dando certo, pode ser o mais rentável.
Para começar a monetizar no Youtube, com o Google Adsense, é preciso ter, no mínimo, 1000 inscritos (só com este número você também pode colocar o nome na URL do canal) e 4000 horas de exibição nos últimos 12 meses.
Inscreva-se no nosso canal e nos ajude a chegar aos 1.000 inscritos:
O AirBnB lançou recentemente uma plataforma para você oferecer experiências. Então, se você tem alguma habilidade especial, algo que pode inclusive ter aprendido em alguma viagem, como malabares, mágica, algum tipo de culinária, dança, meditação, enfim, praticamente qualquer coisa, você pode vender esta experiência online por lá.
A versão digital do meu livro Dois no Mundo “Histórias de um casal que viajou pelos cinco continentes” já está disponível para venda. O e-book foi lançado nesta terça-feira (14) na loja Amazon Kindle, a um preço promocional de R$ 17 para você aproveitar esta quarentena para viajar através da leitura, pois não podemos parar de sonhar!
“E se a gente largasse tudo para viajar pelo mundo?”. Ela fez a pergunta sem esperar que fosse receber, imediatamente, um “sim”. Seis meses depois, em abril de 2013, o casal Karla Larissa e Fred Santos se desfizeram do que tinham e saíram para uma viagem de volta ao mundo. Foram sete meses e vinte países, em cinco continentes.
Com a experiência, eles descobriram um outro modo de viver. Tornaram-se nômades digitais e, em 2015, completaram o ano sabático, viajando por mais cinco meses e onze países, desta vez, no continente americano.
Em “Dois no Mundo”, Karla Larissa reúne as histórias das duas viagens, os momentos mais tocantes e engraçados, suas reflexões, os aprendizados com os amigos que fizeram e os estranhos ímpares que cruzaram o seu caminho.
O relato da jornalista mostra, a cada capítulo, como as duas viagens mudaram o seu jeito de ver e viver a vida.
Pipoca, brigadeiro, um vinho gostoso, uma cervejinha bem gelada e um bom filme, daqueles que consegue fazer você esquecer que está no sofá de casa. Conseguiu imaginar? Pois bem, prepare seu tira gosto que hoje vamos listar uma série de filmes com temática de viagem, pra te ajudar a encarar as noites nestes próximos dias de isolamento.
Aliás, assistir filmes também é ótima maneira de conhecer novos lugares e se inspirar para uma próxima viagem. Tem um filme, em especial, que é o queridinho dos viajantes “Into the Wild” (Na Natureza Selvagem), que conta a história de um jovem rico, que largou a família e o conforto de sua casa para viajar rumo ao Alasca, distanciando-se do homem e do mundo material para se aproximar da natureza. Um filme que tem o poder de fazer com que a gente faça as nossas malas e saia correndo para conhecer o mundo afora. Mas calma, por enquanto não poderemos embarcar nessa viagem. Mas deixo vocês com uma lista de mais de 20 filmes para assistir com o nosso tema preferido: viagem!
Comer, Rezar, Amar
Vou começar com um dos meus filmes de viagens preferidos: “Comer, Rezar, Amar”que conta a história de Liz (Julia Roberts) que, ao perceber que está infeliz em sua vida, decide se divorciar e embarcar em uma viagem de um ano pela Itália, Índia e Indonésia. Para aqueles que amam viajar, a fotografia do filme estimula a nossa vontade de embarcar no próximo avião.
Para Roma, com amor
Eu adoro os filmes de Woody Allen! “Para Roma, com amor” é uma comédia romântica escrita e dirigida por ele. O filme foi filmado em Roma, Itália, e a trama apresenta quatro histórias distintas, com pessoas de diferentes gerações e nacionalidades, que passam por aventuras amorosas na capital italiana. Outro ponto marcante é ver Woody Allen voltando a interpretar a si próprio.
Livre
“Livre” conta a história verdadeira da autora Cheryl Strayed, que após a morte de sua mãe, um divórcio e uma fase de autodestruição decidiu pegar uma mochila e viajar sozinha por uma das trilhas mais longas da América, a Pacific Crest Trail (PCT). Ela se aventura em uma trilha de 1100 milhas pela costa do Oceano Pacífico. O filme também nos traz vários momentos de reflexão sobre a vida e dicas importantes para quem faz trekking.
Sob o Sol da Toscana
“Sob o Sol da Toscana” foi um um filme que assisti novamente quando fui viajar de lua de mel para a Itália. O longa conta a história de Frances Mayes, que se deixou levar pelo impulso de comprar uma casa nos arredores de Cortona durante uma viagem de pós-divórcio.
O desafio de reformar uma casa de campo e se adaptar ao modo de vida italiano, deu origem ao livro ‘Sob o sol da Toscana’ e, mais tarde, ao filme de mesmo nome com Diane Lane. Este é um daqueles filmes que te leva até a linda Toscana e te faz querer viver lá também.
Sideways – Entre Umas e Outras
Prepare o vinho. “Sideways – Entre Umas e Outras” além de te levar até a Califórnia, vai te fazer ficar com vontade de apreciar um bom vinho.
Jack vai se casar e Miles decide presenteá-lo com uma viagem pela Califórnia para conhecer os vinhedos da região. Eles degustam vinhos maravilhosos, estreitam os laços entre eles e a viagem se transforma em uma divertida aventura.
Vicky Cristina Barcelona
Vicky e Cristina estão passando férias em Barcelona. As duas amigas possuem personalidades muito diferentes, enquanto a primeira é mais sensata, a segunda é mais movida a paixão. Depois de conhecerem o sedutor Juan Antonio e serem convidadas a viajarem com ele, acabam entrando em um quadrado amoroso que também envolve a ex-mulher do galanteador Juan.
A lista não para por aqui. Ela é extensa! Portanto, vamos deixar aqui várias sugestões de filmes pra você:
Algumas pessoas aguardam ansiosamente pelo fim do isolamento acreditando que será como o sinal (sino, sirene, campainha, chame como quiser) de fim de aula, em que todos os alunos saem correndo, só que ao invés de cada um ir para sua casa, todos sairiam para as ruas para fazer o que mais sentem falta. Mas a verdade é que o fim do isolamento está mais para uma espécie de alta, que uma mãe recebe após um parto. Ela sairá do hospital, mas a vida dela nunca mais será a mesma. Sim! A pandemia será um marco para todo o mundo. Este é um momento de ruptura em que muitas coisas irão mudar. E é claro que o turismo, que até o momento é um dos setores que mais sofreram impactos nesta pandemia, também passará por muitas mudanças. Vocês já pararam para pensar o que vai mudar no turismo/viagens após a pandemia de Covid-19?
Tenho lido e pesquisado bastante sobre este assunto até porque sou uma profissional do setor e preciso saber quais rumos tomar e algumas análises são bem semelhantes. Vou dividir em alguns pontos:
1 –Vai levar tempo
A Organização Mundial de Turismo – OMT estimava uma previsão de crescimento do turismo global entre 3 e 4% em 2020. Agora com a pandemia, a Organização calcula uma queda entre 20 a 30% nas viagens e uma perda estimada de US$ 300 a 450 bilhões nos gastos dos viajantes internacionais somente este ano.
Para a OMT, o setor, que é responsável por 1 em cada 10 empregos no planeta, vai levar entre de 5 a 7 anos para recuperar as perdas de 2020.
Mesmo que o isolamento acabe, se não houver uma vacina e um medicamento para curar a doença, as pessoas vão continuar com medo, pois o vírus continuará circulando. Então, em um primeiro momento, as pessoas tenderão a preferir o turismo regional, locais em que possam ir de carro e que não tenham grandes aglomerações. Num segundo momento, seria o turismo nacional e por último o turismo internacional.
A pesquisa PULSO TURISMO E COVID-19, realizada pelo TRVL LAB – Laboratório de Inteligência de Negócios em Viagens, projeto da PANROTAS com a MAPIE, divulgada na sexta-feira (03), apontou essa tendência.
Entre os viajantes, 60,48% afirmam que não pretendem voltar a viajar internacionalmente até que haja confiança no controle da pandemia, mesmo após o fim do isolamento. Este número cai para 45,36% quando se relaciona às viagens nacionais. 31,62% não conseguem decidir neste momento sobre viagens futuras.
A pesquisa apontou ainda que o Nordeste deve ser o destino escolhido pela maioria dos viajantes no pós-crise causada pela pandemia do coronavírus.
3- Viagens de experiência
A forma de viajar certamente irá mudar. Os especialistas acreditam que as viagens de experiências serão mais valorizadas de agora em diante. E os consumidores tenderão evitar o chamado “overtourism” (com grandes aglomerações) e buscar viagens mais exclusivas e autênticas, que propiciem experiências diferentes, como turismo solidário, ecológico, gastronômico, etc.
4- Sustentabilidade
Um ponto importante que deverá ser analisado pelos viajantes pós-pandemia é a questão da sustentabilidade. Destinos e viagens mais sustentáveis deverão ser uma tendência, uma vez que é esperada que uma próxima crise da humanidade seja causada pelas mudanças climáticas.
Vale lembrar que alguns destinos sofreram bastante com o overtourism, um desses exemplos é a Tailândia, que precisou proibir o acesso a famosa praia de Maya Bay.
A responsabilidade social também deve passar a ser uma das exigências desse novo viajante.
5- Segurança sanitária
Para os especialistas, assim como 11 de setembro mudou completamente as normas de segurança no setor do turismo, a pandemia tenderá a mudar as normas de segurança sanitária.
6 -Transformação digital das empresas
A pandemia tem feito praticamente todos os setores se reinventarem e buscarem uma transformação digital. Da mesma forma será para o setor do turismo. Acredita-se que cada vez mais o consumidor estará mais digitalizado e exigente, o que irá demandar mudanças das empresas que prestam serviços para o turismo neste sentido. Por outro lado, muitas pessoas tiveram que lidar com dificuldades na hora de cancelar ou remarcar uma viagem devido ao isolamento, o que poderia ser amenizado, se tivesse um consultor de viagens. O papel do especialista em viagens, chamado de consultor ou design de viagens, poderá crescer no pós-pandemia. O futuro do turismo seria aliar a praticidade das novas tecnologias com o toque humano.
O Nordeste deve ser o destino escolhido pela maioria dos viajantes no pós-crise causada pela pandemia do coronavírus. Este foi o resultado apontado pela pesquisa PULSO TURISMO E COVID-19, realizada pelo TRVL LAB – Laboratório de Inteligência de Negócios em Viagens, projeto da PANROTAS com a MAPIE, divulgada nesta sexta-feira (03).
Esta é a primeira de uma série de pesquisas sobre os viajantes e empresas de Turismo que será realizada pelo TRVL LAB para analisar os impactos gerados pela pandemia e as intenções para a retomada. Para esta pesquisa, foi conduzido um painel on-line com 300 viajantes brasileiros, de todas as regiões do Brasil, que fizeram pelo menos uma viagem nos últimos 12 meses e 325 empresas do Turismo nacional, predominantemente agências de viagens.
Na pesquisa feita com os viajantes foi apontada uma tendência preliminar para a retomada do turismo regional em um primeiro momento. Entre os viajantes, 60,48% afirmam que não pretendem voltar a viajar internacionalmente até que haja confiança no controle da pandemia, mesmo após o fim do isolamento. Este número cai para 45,36% quando se relaciona às viagens nacionais. 31,62% não conseguem decidir neste momento sobre viagens futuras. 22,68% dizem ter confiança total nos prestadores de serviço de Turismo para voltar a viajar assim que o isolamento acabar. 28,18% dizem ter confiança parcial e apenas 6,87% dizem não ter confiança nenhuma.
21,99% responderam que não se importam em viajar a trabalho quando o isolamento acabar, porém 21,31% discordam totalmente desta afirmação. Já 16,15% sabem que terão que viajar a trabalho quando o isolamento acabar, mas não gostariam. A pesquisa mostrou que viajar em família não parece ser uma das primeiras ações quando o isolamento acabar.
Sobre os destinos para viajar no pós-crise, o Nordeste foi apontado por 26,80% dos que responderam, 14,43% disseram querer ir para praias regionais, 11,34% Serras Gaúchas, 8,93% Rio de Janeiro.
Com relação aos destinos internacionais, a pesquisa mostrou que a Europa foi citada por 7,90% dos entrevistados, seguida de 4,81% para outra parte dos Estados Unidos, América do Sul 4,12%, Flórida 3,09%, Caribe e/ou México 2,41%.
Na pesquisa 55% dos viajantes afirmaram que tinha viagens planejadas e/ou compradas que foram impactadas pela pandemia do novo coronavírus, sendo que 45,45% ainda aguardam os próximos desdobramentos para tomar uma decisão do que fazer. Quando há a decisão, a preferência é pela alteração para data futura para 31,82%.
Outro dado analisado na pesquisa com os viajantes foi o orçamento de viagens para 2020. Para 32,65% ele permanece igual e para 19,59% ele deixou de existir.
A PULSO TURISMO E COVID-19 também ouviu 325 empresas, de todas as regiões do país. A grande maioria das empresas respondentes, ainda não realizou demissões. Apenas 3,48% demitiram mais que 50% do quadro. Além disso, 49,32% reduziram a jornada de trabalho e a remuneração das suas equipes. A maioria das empresas (28,48%) respondeu que espera a retomada das viagens já no mês de maio ou junho (22,15%). 16,46% das empresas responderam que acredita que isto só deverá acontecer em agosto.
Desde que surgiram as notícias sobre o novo coronavírus, que já matou 170 pessoas desde dezembro na China, viajantes têm se questionado sobre quais destinos evitar e quais cuidados tomar durante as viagens que já estão programadas.
Nesta quinta-feira (30), a Organização Mundial da Saúde (OMS), fará uma reunião para determinar se a epidemia constitui uma emergência sanitária internacional. E, provavelmente, irá estabelecer diretrizes de cuidados a serem tomados.
Enquanto isso, as recomendações feitas pelo Ministério da Saúde do Brasil e a Sociedade Brasileira de Infectologia é de que “viagens para a China devam ser
realizadas somente em casos de extrema necessidade”.
Em informe oficial, a Sociedade Brasileira de Infectologia esclarece que “somente na China, por enquanto, relata-se transmissão sustentada do vírus de pessoa a pessoa” e que “Até a publicação deste documento (29/01/2020), o Brasil não tem casos registrados da doença”.
Informe não menciona que outros destinos, além da China, devem ser evitados por viajantes. Porém, menciona os cuidados que devem ser tomados para evitar o contágio:
*Evitar contato próximo com pessoas com infecções respiratórias agudas;
* Lavar frequentemente as mãos por pelo menos 20 segundos, especialmente após contato direto com pessoas doentes ou com o meio ambiente e antes de se alimentar. Se não tiver água e sabão, use álcool em gel 70%, caso as mãos não tenham sujeira visível;
* Usar lenço descartável para higiene nasal;
* Cobrir nariz e boca ao espirrar ou tossir;
* Evitar tocar nas mucosas dos olhos;
* Higienizar as mãos após tossir ou espirrar;
* Não compartilhar objetos de uso pessoal, como talheres, pratos, copos ou garrafas;
* Manter os ambientes bem ventilados;
* Evitar contato próximo com animais selvagens e animais doentes em fazendas ou criações.
Nos aeroportos, o Ministério da Saúde do Brasil está adotando medidas,
como avisos sonoros , distribuição de pôsteres, folhetos, boletim eletrônico, com o objetivo de alertar os viajantes sobre os sinais e sintomas da doença. Desde o dia 24/01/2020, os aeroportos começaram a veicular avisos sonoros da Agência de Vigilância Sanitária (Anvisa) em português, inglês e mandarim sobre o coronavírus. A mensagem, com duração de um minuto, alerta sobre os sintomas da doença e informa sobre medidas para evitar a sua transmissão.
Para ler o informativo completo da Sociedade Brasileira de Infectologia, clique aqui.
Foto em detaque: Tyrone Siu, publicada na Agência Brasil.