Dizem que viajando junto é a maneira mais fácil de descobrir se você ama ou odeia alguém. Pode ser um pouco de exagero, mas é verdade que, assim como em qualquer relacionamento, viajar junto de outra pessoa requer muita paciência e é preciso ter uma certa “química” entre os viajantes, digamos assim. Mas e quando o companheiro de viagem é namorado (a), noivo (a) ou marido/mulher? E quando a viagem dura 219 dias e você passa 24 horas ao lado daquela pessoa? Foi exatamente assim comigo e com Fred em nossa Volta ao Mundo.
Bem, eu e Fred estamos juntos há 11 anos, entre namoro, noivado e casamento. De casados, temos 4 anos. Mas antes da Volta ao Mundo, apesar de sempre ficar muito tempo juntos, cada um tinha a sua vida também, seu trabalho, outras atividades, amigos de outros círculos. Enfim, não ficávamos grudados 24 horas por dia, como na viagem.
Na Volta ao Mundo, era eu e ele, ele e eu e, em alguns momentos, amigos que fazíamos na estrada. Uma convivência tão intensa como essa poderia desgastar qualquer relacionamento ou torná-lo ainda mais forte. Por sorte, ficamos com a segunda alternativa. Mas tenho que admitir, não foram 219 dias de lua de mel não. Continue reading Volta ao Mundo: as dores e as delícias de viajar a dois