Entre os atrativos da Chapada Diamantina estão as grutas e os poços. O mais famoso é o Poço Azul, que além da tonalidade incrível da água, com boa visibilidade praticamente o ano todo, é possível nadar nele. A sensação que tive ao entrar no Poço Azul foi de estar flutuando no céu. O Poço Azul fica a 1h30 de carro de Lençóis, no município de Nova Redenção.
A Cachoeira do Buracão foi a mais espetacular que vimos na Chapada Diamantina e também um dos melhores passeios do nosso roteiro de 5 dias. A cachoeira fica no município de Ibicoara e fazer um bate-volta a partir de Lençóis, a 225km de distância, não é o ideal, mas é viável. Foram quase 8h de viagem no total, mas que valeram a pena, afinal, já tínhamos vindo de muito mais longe. No caminho, ainda fizemos uma parada no curioso Cemitério Bizantino, que fica na estrada, na altura do município de Mucugê.
A cerca de 40 minutos de Lençóis fica a comunidade quilombola do Remanso. De lá, partem os passeios de barco a remo pelo Marimbus, conhecido como o Pantanal Nordestino. O passeio que inclui ainda o rio e a cachoeira do Roncador leva um dia inteiro e foi a nossa escolha para o terceiro dia da Chapada Diamantina. O nosso roteiro completo está no post, Chapada Diamantina pela primeira vez: roteiro para 5 dias.
Em pleno verão, comemoramos nossas bodas de lã (7 anos de casados), tomando um vinhozinho, acompanhado de fondue, de frente para lareira, ouvindo boa música. Não, nós não viajamos para o exterior nem para algum destino do Sul ou Sudeste. Viajamos pouco mais de 2 horas de carro, partindo de Natal, para o município de Monte das Gameleiras, na região serrana da Borborema Potiguar, quase divisa com a Paraíba. Lá, ficamos hospedados na Pousada Pedra Grande, o mesmo local onde celebramos nossas bodas de algodão (2 anos), que é inspirada na cultura holandesa (contei sobre a experiência no post Pousada Pedra Grande: um pedacinho da Holanda no RN). Cinco anos depois da primeira visita, o município e a pousada passaram por algumas mudanças e continuam uma boa opção para um fim de semana romântico ou em família.
No post, Chapada Diamantina pela primeira vez: roteiro para 5 dias, compartilhei nosso roteiro completo e prometi, depois, detalhar cada dia. Para começar, escolhemos fazer algo mais leve e próximo a Lençóis, que foi a cidade onde ficamos hospedados. Então, no nosso primeiro dia, fizemos: Rio Mucugezinho, Poço do Diabo, Morro do Pai Inácio e Pratinha. Lugares lindos e de fácil acesso.
A primeira viagem da minha vida, ou pelo menos, a primeira da qual eu tenho lembrança, foi por volta dos 4 ou 5 anos, de carro, de Natal até Salvador. Fomos meus pais, minha irmã e meu irmão, minha vó paterna e eu (naquele tempo não tinha tantas regras de trânsito! hehe). Todo mundo em um Uno. E vocês não imaginam o tanto de coisa que meus pais trouxeram na volta: tinha de carranca, berimbau a conjunto de jarros de cerâmica (isso do que me lembro), só Deus sabe como coube tudo no carro! haha
Já fazia alguns anos que queria refazer essa viagem de carro do Rio Grande do Norte à Bahia, não exatamente a mesma rota, até porque não podia me lembrar de tudo, mas visitando alguns destinos que há muitos anos estavam na minha “wish list”: Chapada Diamantina, Cânions do São Francisco, Morro de São Paulo, Ilha de Boipeba, entre outros. O plano era o seguinte: íamos apenas Fred e eu, dia 26 de dezembro e voltaríamos dia 13 de janeiro. Meu pai já tinha dito várias vezes que queria ir, mas pensava que era brincadeira dele e que ele não poderia por ser mês de dezembro e janeiro (como ele é guia de turismo, é a época que ele trabalha mais), por serem muitos dias e, também, porque íamos fazer muitas trilhas.
Saímos, então, dia 26, somente Fred e eu. Nos despedimos de todos, desejamos feliz Ano Novo, combinei com minha prima de Recife, que iria dormir naquela noite na casa dela. Mais ou menos 1h30 de viagem, quando chegamos no quilômetro zero da BR 101 na Paraíba, o carro simplesmente, acendeu a luz de motor e parou de funcionar. =(
Quando falei para o dono da pousada em Porto de Galinhas, que íamos para a ilha de Santo Aleixo, ele me disse: “Ir a Santo Aleixo é o mesmo que estar no Havaí”. Bem, ainda não conheço o Havaí, por isso, não posso validar a comparação. Mas, conhecemos o Caribe, e posso dizer que a ilha pernambucana não deve em nada às ilhas caribenhas. Tem águas mornas, calmas, cristalinas, em tons de azul, areia branquinha e coqueiros. A ilha é uma propriedade privada que fica em frente a Barra de Sirinhaém, no município de Sirinhaém, a 30 minutos de carro de Porto. Fiquei sabendo da existência desse paraíso, graças a Carol Duque do blog Idas e Vindas e Pernambucanamente, e visitamos a ilha à convite da Monteiro´s Tour, única empresa que faz o passeio de lancha de Barra de Sirinhaém a Santo Aleixo.