Cambará do Sul: visita ao Cânion Itaimbezinho, Parque Aparados da Serra, por conta própria

Algumas pessoas têm pouco tempo de viagem e perguntam qual cânion visitar em Cambará do Sul, a 208 km de Porto Alegre-RS. Mas, na minha opinião, não dá para ir até a cidade e escolher apenas um. Assim como o Cânion Fortaleza, no Parque da Serra Geral, o Cânion Itaimbezinho, no Parque Aparados da Serra, é imperdível. Por isso, recomendo no mínimo dois dias em Cambará. Um ponto importante para contar na hora do planejamento da sua viagem é que o Itaimbezinho não abre às segundas-feiras. Da mesma forma que que fizemos com o Fortaleza, visitamos o Itaimbezinho em um dia, por conta própria.

Cânion Itaimbezinho
Cânion Itaimbezinho

O Cânion Itaimbezinho fica na divisa do Rio Grande do Sul com Santa Catarina, a 19 km de Cambará do Sul-RS e a 22 km de Praia Grande-SC. De carro, saindo de Cambará levamos aproximadamente 40 minutos até a entrada do parque, a maior parte do tempo por estrada de terra. O Aparados da Serra possui uma área de 13 141,05 hectares e faz divisa com o Parque da Serra Geral, onde fica o cânion Fortaleza.

Até pouco mais de um ano atrás, pagava-se para entrar no Itaimbezinho, por isso, o parque tem um pouco mais de estrutura (agora bem decadente) que o do Fortaleza, que não tem nenhuma. Mas com a crise de falta de recursos do  ICMBio – Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade, órgão vinculado ao Ministério do Meio Ambiente, responsável pela administração do parque, o Aparados da Serra está aberto devido o trabalho voluntário de moradores da região, que se revezam para que um dos principais atrativos da cidade, continue funcionando.

O Itaimbezinho está aberto de terça a domingo, das 8h às 17h. Mas tem horário específicos para as trilhas do Cotovelo, que só é permitida a entrada antes das 15h e a do Rio do Boi, que tem que ser iniciada antes das 13h. Não é obrigatório o acompanhamento de guia para as trilhas feitas na borda do cânion, como as trilhas do Vértice e do Cotovelo. Já para as trilhas que entram pelo cânion, como a do Rio do Boi, é necessária a contratação de guia.

Como falei no post sobre o Fortaleza, fiz a visita com a a Renata Campos do Rê Vivendo Viagens e uma amiga dela, Graciana, e dividimos o aluguel de um carro econômico, sedã, desde de Porto Alegre.

Chegamos no parque pela manhã antes das 10h e começamos pela trilha do Cotovelo, pois era a mais longa das que pretendíamos fazer. São 6 km ida e volta e leva aproximadamente 3 horas, em um ritmo bem tranquilo. A trilha é bem fácil e pode ser feita a pé ou de bicicleta. O trajeto é todo plano, boa parte por estrada de asfalto (nesse trecho não tem mirantes) e outra pela borda do cânion, com vários mirantes. Como comentei, a estrutura atualmente está bem deteriorada, mas ainda existem umas proteções nos mirantes e, de vez em quando, uns banquinhos. Nesta trilha, não há banheiros. Apenas no Centro de Visitantes, que fica na entrada do parque. Lembre-se também de levar água e um lanchinho.

Na trilha do Cotovelo é possível ter uma vista completa do Cânion Itaimbezinho, que tem paredões de até 700 metros de altura, e é considerado um dos maiores da América. Pela fenda estreita do cânion corre o Rio do Boi. No primeiro mirante, também é possível ver uma cascata, que infelizmente, não sei o nome, pois não havia sinalização e não consegui confirmar o nome correto em minhas pesquisas (FOTO EM DESTAQUE). A vegetação em volta do cânion é formada por Mata Atlântica e Floresta e Araucária. E, segundo o site do ICMBio, dentro da área do parque vivem papagaios-de-peito-roxo, jaguatirica, guaxinim e leão-baio. Mas nós só vimos um lagarto (não sei que tipo). =)

Iguana na Trilha do Vértice
Lagarto na Trilha do Vértice
Trilha do Cotovelo
Trilha do Cotovelo

Depois da trilha do Cotovelo, voltamos para o centro de visitações, fizemos uma pausa para lanchar, no que um dia foram mesas para piqueniques (hoje não tem mais bancos), e para ir aos banheiros. Importante: dentro do parque não é permitido acender fogueira ou acampar. Uns 30 minutos de descanso e começamos a Trilha do Vértice. Essa é ainda mais tranquila, possui apenas 1,5 km de extensão e leva em torno de 1 hora por um caminho bem demarcado. Mas reserva paisagens incríveis, com vários mirantes e vistas para a Cascata das Andorinhas, que tem várias quedas d´água com 300 metros e a Cascata Véu de Noiva, com 500 metros, e também para parte do cânion Itaimbezinho, que neste trecho tem uma forma de vértice.

Cascata véu de noiva, quase coberta pela cerração
Cascata véu de noiva, quase coberta pela cerração

Como fizemos esta trilha já no período da tarde, pegamos bastante cerração e, por pouco, não perdíamos a vista para as cachoeiras. Também o clima estava bastante nublado e, logo que saímos do parque, quando fomos almoçar, começou um temporal que seguiu noite a dentro, com direito a muitos relâmpagos, raios e trovões. Então, tivemos muuuita sorte no dia que visitamos o parque da chuva ter nos esperado.

Cascata Andorinhas
Cascata Andorinhas

A Trilha Rio do Boi, como mencionei, precisa ser feita na companhia de guia de turismo, pois é de alta dificuldade, e é feita pela entrada do parque que fica em Praia Grande- SC. Esta trilha tem 8 km de distância, o trajeto é feito cruzando o rio e leva em torno de 6 horas, ida e volta.

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Cambará do Sul, Rio Grande do Sul: quando ir, como chegar, onde ficar, o que fazer e onde comer


Cambará do Sul: visita ao Cânion Fortaleza, Parque da Serra Geral, por conta própria

Os cânions Fortaleza e Itaimbezinho são os dois grandes atrativos de Cambará do Sul, a 208 km de Porto Alegre-RS. Para visitá-los com tranquilidade, o ideal é reservar um dia para cada um, pois eles ficam em direções contrárias, tem várias opções de trilhas e paisagens que vão render inúmeras paradas para fotografar. E, por favor, não caiam na besteira de escolher apenas um para visitar, pois os dois são incríveis. Visitamos primeiro o Cânion Fortaleza, fizemos a visita por conta própria, sem contratar agência, apenas alugamos um carro, desde POA.

Paisagem no caminho para o Parque da Serra Geral
Paisagem no caminho para o Parque da Serra Geral

Já escrevi um post com todas as dicas sobre Cambará do Sul: quando ir, como chegar, onde ficar, o que fazer e onde comer e fiquei devendo o post sobre as visitas aos cânions.

O Cânion Fortaleza faz parte do Parque Nacional da Serra Geral e fica a 23 km de distância do centro de Cambará do Sul, mais ou menos 30 minutos do carro, sendo metade do trajeto por estrada de terra, mas de fácil acesso. Não precisa ir de 4 X 4. Viajei com a Renata Campos do Rê Vivendo Viagens e uma amiga dela, Graciana, e dividimos o aluguel de um carro econômico, sedã, desde de Porto Alegre.

Entrada do Parque Nacional
Entrada do Parque Nacional

O Parque Nacional funciona todos os dias, das 8h às 17h ou até às 18h, no período de horário de verão. E é permitida a permanência até uma hora após o fechamento do portão de acesso. O ideal mesmo é chegar no período da manhã cedo, pois a tarde é mais comum ter cerração. A entrada é gratuita e não é necessário acompanhamento de guia para a maior parte das trilhas.

O Serra Geral tem 17.300 hectares e fica na divisa entre o Rio Grande do Sul e Santa Catarina. A administração é de responsabilidade do ICMBio – Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade, órgão vinculado ao Ministério do Meio Ambiente, mas há mais de um ano, o órgão sofre com faltas de recursos o que tem deixado o funcionamento dos parques nacionais prejudicado. Portanto, a infra-estrutura do Cânion Fortaleza é bem precária, só existe um banheiro, que fica no posto de fiscalização logo na entrada do parque. Então, lembrem-se de levar água e pelo menos um lanchinho para comer durante as trilhas.

Placa indicativa para as trilhas
Placa indicativa para as trilhas

São 3 trilhas principais: a trilha do Mirante do Fortaleza, da Pedra do Segredo e da Borda Sul. A principal delas, a trilha do Mirante tem 3 km de distância, ida e volta, o início da trilha é de subida por uma estradinha de cascalho (use tênis ou botas de trilha), que começa logo no estacionamento. É relativamente fácil para quem não tem nenhum problema de acessibilidade. O desafio no dia que fomos, foi caminhar contra o vento que estava fortíssimo, pois estava para cair uma chuva. O vento quase me levou mesmo! Tenham muito cuidado, pois não há nenhuma proteção entre a trilha e os cânions. Quem for visitar com crianças, precisam ter cuidado redobrado.

Vista do Cânion Fortaleza
Vista do Cânion Fortaleza

Não se deixe enganar por “apenas 3 km” porque como o trecho é em parte de subida e a paisagem é estonteante, você pode levar horas nessa trilha (reserve pelo menos umas 2h). Na trilha do Mirante é possível ver quase todo Cânion Fortaleza, que tem 7,5 km de extensão, a planície de Santa Catarina e, em dias de boas visibilidade (que não foi o nosso caso) até parte do litoral do Rio Grande do Sul.

Cachoeiras nos paredões do Cânion
Cachoeiras nos paredões do Cânion

Depois de uns 20 minutos de caminhada mais ou menos, chegamos a primeira borda do cânion, com uma cachoeira altíssima. Os paredões têm até 900 metros de altura e se você prestar bem atenção, várias outras cachoeiras brotam deles.

Quando chegamos, só estavam nós três e, logo chegou um casal. Pudemos apreciar a paisagem, ouvir os sons da natureza e fazer fotos tranquilamente, só tomando cuidado para o vento não nos empurrar penhasco abaixo. Começou uma chuvinha de leve, mas logo parou. Como venta muito lá em cima, acredito que em qualquer época, recomendo ir com casaco corta vento.

Cânion Fortaleza
Cânion Fortaleza

Como já falei em outros posts, há anos sonhava com essa paisagem, em razão da minissérie global, a Casa das 7 Mulheres. E várias cenas foram gravadas no Cânion Fortaleza. As paisagens são definitivamente cinematográficas.

Você vai querer chegar muito perto da borda do cânion. Mas tenha cuidado!
Você vai querer chegar muito perto da borda do cânion. Mas tenha cuidado!
Diante da imensidão do Cânion, a gente vira apenas um pontinho na paisagem
Diante da imensidão do Cânion, a gente vira apenas um pontinho na paisagem

As outras trilhas, a Borda Sul e da Pedra do Segredo têm início antes da trilha do Mirante. Há uma placa sinalizando. Seguindo por este caminho, logo será possível ver o rio Segredo. Continuando pela trilha, você chegará a cabeceira da Cachoeira do Tigre Preto, mas para vê-la é preciso cruzar o rio, passando por cima dela. Nós pretendíamos fazer a trilha a Pedra do Segredo, mas quando já estávamos para cruzar o rio, o nível estava alto (acima dos joelhos), começou a chover e não estávamos com roupas nem sapatos apropriados, então, deixamos para lá.

Mas para ver as 3 quedas d´água da Cachoeira do Tigre Preto e parte do Cânion Fortaleza é um total de 3 km ida e volta, cruzando o rio. Se não estiver acompanhando com o guia é preciso ter muito cuidado, ao passar o rio, pois lembre-se que você estará na cabeceira de uma cachoeira e a queda d´água é de 400 metros! Continuando uma pouco mais pela trilha é possível chegar até a Pedra do Segredo. Uma pedra de 5 metros de altura e 30 toneladas, que se equilibra em uma base rochosa de apenas 50 centímetros. Uma pena não termos feito esta trilha, mas nas condições em que estávamos, tomamos a melhor decisão. Quem sabe da próxima!

Rio Segredo
Rio Segredo

Já a Trilha da Borda Sul tem aproximadamente 9 km e leva cerca de 6 horas, seguindo o caminho todo pela borda do cânion, desde o Mirante até a Cachoeira do Tigre Preto, ou vice-versa.

Cabeceira da Cachoeira do Tigre Preto
Cabeceira da Cachoeira do Tigre Preto

Também faz parte do Parque Serra Geral o Cânion Malacara. Mas a trilha para este cânion é bem mais pesada. Um total de 22 km, ida e volta, saindo do Cânion Fortaleza, e tem que ser feita em apenas um dia, pois no parque é proibido acampar. Para esta trilha é necessário ir acompanhado de guia.

No próximo post, conto sobre a visita ao Cânion Itaimbezinho.

Pássaro no Parque da Serra Geral
Pássaro no Parque da Serra Geral

Reserve sua hospedagem em Cambará do Sul


Cambará do Sul, Rio Grande do Sul: quando ir, como chegar, onde ficar, o que fazer e onde comer

Cambará do Sul, a 185 km de Porto Alegre, é a principal cidade base no estado para conhecer os famosos cânions Fortaleza e Itaimbezinho. Este último fica na divisa entre o Rio Grande do Sul e Santa Catarina. A cidadezinha tranquila de menos de 7 mil habitantes atrai turistas de todo o mundo e, apesar de ter uma estrutura turística enxuta, tem opções para os diversos perfis de viajantes, mochileiros, famílias, casais e até quem busca luxo. Neste post, vou responder as principais dúvidas de quem planeja uma viagem para a cidade: quando ir, como chegar, onde ficar, o que fazer e onde comer.

Quando ir

Termômetro na Praça São José marcando 15 graus, durante a tarde
Termômetro na Praça São José marcando 15 graus, durante a tarde

Há muitos anos sonhava em conhecer Cambará do Sul, desde que foi cenário da série “A Casa das 7 Mulheres”, série que adorava e ficava encantada com as cenas nos cânions. Aproveitei a ida para o Rio Grande do Sul para participar do  #BlogueirosemGramado e fui com a Renata Campos do Rê Vivendo Viagens e com a amiga dela, Graciana Oliveira, até Cambará, no início de outubro. Quando já estávamos em Gramado, olhávamos a previsão do tempo e para os dias que estaríamos em Cambará eram esperadas chuvas com trovoadas.

A 1.031 metros acima do nível do mar, Cambará está entre as cidades mais frias do Brasil. Em alguns invernos as temperaturas chegam a ser abaixo de zero e também pode nevar. Também chove muito o ano todo, as médias mensais são sempre acima dos 100 mm. Mas os meses de temperaturas mais agradáveis e com menor volume de chuvas são novembro, dezembro, abril e maio. O mês que historicamente registra o maior volume de chuvas é setembro. E os meses mais frios são entre maio e setembro.

Bem, nos três dias que estivemos na cidade só choveu na última noite, depois que já tínhamos feito todos os passeios. Mas foi uma chuva que parecia anúncio do fim do mundo! haha Com muitos raios, relâmpagos e trovões. Tinha um casal na nossa pousada que tinha chegado naquela noite e só iam passar um dia, e deu muita dó porque o dia continuou com muita chuva.

Como chegar

Estrada para Cambará do Sul
Estrada para Cambará do Sul

Existe uma linha de ônibus saindo de Porto Alegre para Cambará do Sul, que é feita pela empresa Citral, mas sai apenas em um horário, às 6h, com chegada prevista para 11h48. O trecho sai por R$ 44.

De Caxias do Sul também tem uma linha de ônibus para Cambará do Sul pela empresa São Marcos, com vários horários a depender do dia. O trecho sai por R$ 30,20.

Também existe a opção de ir até Cambará com passeios de um dia por agências de turismo, saindo de Gramado, por exemplo. Mas só recomendo essa opção para quem realmente não tem tempo, pois será tudo muito corrido.

A melhor opção, na minha opinião, é alugar um carro para chegar até a cidade e visitar as principais atrações: os cânions, cachoeiras, etc.

Você pode fazer a busca de preços e reserva antecipadamente online pela RentalCars.com, empresa do mesmo grupo do Booking.com, que é nossa parceira no blog.

De Gramado para Cambará do Sul são 124 km. A estrada estava em ótimas condições e pagamos pedágio apenas uma vez, que custou R$ 7,90.

Na volta, fomos de Cambará a Porto Alegre, pela chamada Rota do Sol (RS 453), a paisagem neste trecho é muito bonita, e pela BR 101. Também tem pedágio neste trecho, mas acabei esquecendo de anotar o valor.

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Onde ficar

Vila Ecológica
Vila Ecológica

Como já mencionei, Cambará, apesar de pequena oferece opções para diversos tipos de viajantes, tem hostels, pousadas, chalés, hotel.

Quarto da Vila Ecológica
Quarto da Vila Ecológica

Nós nos hospedamos na Vila Ecológica, que fica muito bem localizada, a 500 metros do centro da cidade. São apenas 3 quartos, que são bem espaçosos, confortáveis e equipados com cama de casal grande, cama de solteiro, frigobar, tv, armário, mesa para computador, banheiro com uma ótima ducha, secador de cabelo e amenidades para banho. Em frente aos quartos tem varanda com rede. Também tem vaga para estacionamento.

O café da manhã é um dos pontos fortes da Vila Ecológica, bem servido e delicioso, com muitas frutas, cereais, sucos, chás, café, geléias, pães, pães de queijo, cuca, queijos. A dona da pousada, Érica, também é muito atenciosa e nos deu várias dicas de passeios e de onde comer. Ela também é massoterapeuta e oferece os serviços de massagens, a parte.

Meu café da manhã na Vila Ecológica
Meu café da manhã na Vila Ecológica

Quem procura uma opção mais de luxo tem, por exemplo, o Parador Casa da Montanha e o Refúgio da Floresta.

Quem procura opções mais econômica tem o Hostel Cape Town.

Procure outras opções de hospedagem em Cambará do Sul  e Praia Grande, cidade base para os cânions que fica em Santa Catarina.

Pousada na estrada para o Cânion Fortaleza
Pousada na estrada para o Cânion Fortaleza

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O que fazer

O mínimo recomendável para ficar em Cambará do Sul são dois dias inteiros, para em um dia visitar o Cânion Fortaleza, que fica a  uns 20 km do centro da cidade, e no outro dia, o Cânion Itaimbezinho, que também fica mais ou menos a mesma distância, mas em outra direção.

Cânion Fortaleza
Cânion Fortaleza

Mas para quem tiver tempo, tem várias outras opções de trilhas e passeios, como a Trilha Rio do Boi (13 horas de duração, acesso por Praia Grande), rapel, cavalgadas, passeios de bote, passeio off road de 4 X 4 pelos cânions e cachoeiras. Próximo a Cambará também tem algumas cachoeiras, como a Cascata dos Venâncios e a Cachoeira do Tio França.

Cânion Itaimbezinho
Cânion Itaimbezinho

A cidade em si é muito pequena dá para dar uma voltinha entre um passeio e outro, tudo se concentra na Praça São José, onde fica a igreja.

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Cambará do Sul: visita ao Cânion Fortaleza, Parque da Serra Geral, por conta própria

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Onde comer

Apesar de pequena, Cambará do Sul tem diversas opções de restaurantes, que abrem em dias de semana alternados para ter sempre algumas opções para os turistas, mesmo na baixa estação.

Yakissoba vegetariano no Sendero
Yakissoba vegetariano no Sendero

A minha primeira recomendação de onde comer na cidade é o Sendero Bistrô, um restaurante bem aconchegante, com a comida deliciosa, inclusive com várias opções de pratos vegetarianos e veganos (o que fez ganhar bastante pontos comigo), tem uma carta de vinhos com preços acessíveis e outras opções de bebidas. O restaurante tem também uma mini biblioteca, onde você pode pegar algum livro para folhear, enquanto o espera o seu pedido. Os pratos principais individuais começam em R$ 28.

Sendero Bistrô

Rua Antonio Raupp, 136, Cambará do Sul

Outro restaurante com um ambiente mais arrumado que fomos em Cambará foi a Taberna. Nós fomos no almoço, mas acho que é mais legal ir no jantar. Tem um cardápio bem variado, a comida também é gostosa e tem bastante opções de bebidas, incluindo vinhos e cervejas importadas. Não tenho os valores do cardápio, mas os preços são parecidos com os do Sendero.

A Taberna Restaurante

Rua Dona Úrsula, 941 – Centro, Cambará do Sul

Para uma refeição mais leve tem o Zuppa Sopas & Afins, que fica em um subsolo de uma loja na rua principal. O Zuppa tem um ambiente bem aconchegante, num estilo mais rústico, com lareira. O destaque do cardápio são as várias opções de sopas e cremes, mas tem também outras opções como pizzas. Os preços não são baratinhos e uma sopa grande sai em torno de R$ 20 e poucos.

Zuppa Sopas & Afins
Zuppa Sopas & Afins

Zuppa Sopas & Afins

Avenida Getúlio Vargas, 1304 (subsolo) – Centro, Cambará do Sul

Meu prato no Restaurante do Lago
Meu prato no Restaurante do Lago

Para quem gosta de peixes e frutos do mar e quer almoçar com uma bonita vista, pode ir no Restaurante do Lago. A dica é ir lá no dia da visita ao Cânion Itaimbezinho, pois fica no caminho. Como sugere o nome, o restaurante tem vista para um lago, onde fica também um hotel. No cardápio, os pratos de destaque são os peixes, especialmente, truta. Mas tem várias opções. À noite, alguns dias, tem música ao vivo, inclusive, com execução de piano e harpa, que são tocados por familiares do chef e proprietário do restaurante. Esse restaurante é bem grandinho e o ambiente é também aconchegante.

Visto do Restaurante do Lago
Visto do Restaurante do Lago

Restaurante do Lago

Estrada do Faxinal, RS-427, Cambará do Sul  

Pizza e chopp na Máquina do Tempo. Detalhe para o porta copos de disquete,
Pizza e chopp na Máquina do Tempo. Detalhe para o porta copos de disquete,

A última dica de onde comer é o “A Máquina do Tempo Pub”, um lugar muito legal, com decoração toda inspirada nos anos 80. Nas paredes tem pôsteres do Menudo, Bozo, do filme ET, tem fitas de jogos do video game Atari, que também tem um exemplar lá, tem ainda um gravador “Meu Primeiro Gradiente!!” e vários outros objetos que marcaram a década de 80. Nas Tvs também passam clipes de músicas da época e, se você viveu esse período, vai morrer de rir lembrando de alguns deles. Nostalgia pura. O cardápio tem petiscos, pizzas e alguns pratos principais. Todos levam nomes de ícones dos anos 80, como Os Trapalhões, Polegar, Fred Mercury, Mc-Fly entre outros. Os preços começam em R$ 18. Tem também entre as opções de bebidas: vinhos, drinks, destilados e cervejas.

Com boné da Arisco (lembram da Xuxa?) e pôster dos Goonies
Com boné da Arisco (lembram da Xuxa?) e pôster dos Goonies

A Máquina do Tempo Pub

Rua Dona Úrsula, 574 – Centro, Cambará do Sul

Com essas dicas dá para vocês começarem a planejar a sua viagem para Cambará do Sul. Nos próximos dias, irei postar mais detalhes sobre o que fazer na região.