Temos novo vídeo no nosso canal no Youtube mostrando como foi a Trilha na Pedra da Boca, divisa do Rio Grande do Norte com a Paraíba, com o grupo da Fisiolever que levamos com a agência Compartilhe Viagens. No vídeo, mostrei os obstáculos da trilha, as curiosidades apresentadas pelo guia Seu Tico e um fato bem engraçado (ou seria nojento?) que aconteceu durante o passeio. As imagens feitas por Fred Santos com o drone estão maravilhosas.
Assista:
Leia também nosso post sobre a Trilha na Pedra da Boca:
E, se você ainda não viu os outros vídeos do canal, confira aqui:
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Neste mês de Agosto, lançamos a Agência Compartilhe Viagens. E levamos o nosso primeiro grupo oficial, no último dia 25, para fazer uma das trilhas do Parque da Pedra da Boca, que fica no município de Araruna, bem na divisa do Rio Grande do Norte com a Paraíba. O passeio foi uma parceria com o estúdio de pilates Fisiolever. Fomos em um grupo de 15 pessoas e fizemos a trilha com o famoso Seu Tico.
Para chegarmos às 9h na propriedade do Seu Tico, que fica na divisa entre Passa Fica (RN) e Araruna (PB), saímos de Natal, às 6h30 para dar tempo de fazer uma parada para o café da manhã, no caminho. Passa Fica está a 105 km de Natal e 155 km de João Pessoa. O Parque fica a 7 km do centro da cidade e é uma área de conservação ambiental de 157 hectares.
A estrada, desta vez, estava bem melhor do que há 9 anos, quando fiz a trilha pela primeira vez. E esta não foi a única diferença que encontrei. Fiquei impressionada com a quantidade de vans que encontramos quando chegamos à propriedade do Seu Tico e o restaurante cresceu bastante e ficou lotado na hora do almoço.
As trilhas agora não são feitas apenas por Seu Tico, mas também pelos filhos dele. Mas pedi para que fizéssemos com ele, que tem quase 50 anos de dedicação ao lugar.
Saímos para trilha um pouco depois das 9h, um bom horário para não pegar o sol forte. Antes da saída, Seu Tico dá explicações gerais sobre o parque, os cuidados que devemos tomar e as opções de trilha. Nós decidimos pela trilha de 3 horas. Como estávamos num grupo de um estúdio de pilates, tivemos alongamento liderado pela fisioterapeuta Rebeca Moura.
No início a caminhada é bem tranquila e Seu Tico vai dando explicações de como sobreviver na mata. Segundo ele, poderíamos ficar até 3 dias perdidos, só com os recursos naturais que encontramos ao longo da caminhada. Ele explica como extrair a água das plantas, pomada natural para picadas de insetos, fio dental feito com agave e até ofereceu larva de dentro de coquinho para comer. E teve quem topasse.
A parte fácil logo acaba e começam os obstáculos. Como disse, fazia 9 anos que tinha feito a trilha e tinha esquecido completamente do grau de dificuldade. Em termos de caminhada é bem tranquila, mas exige um certo esforço para escalar pedras na “Entregação”, fazendo prancha entre as pedras (quem não quiser, pode passar por um poça) e subindo segurando cordas; depois para passar pela grutas do Olho d´água, Cama do Caçador e do Zamboca. Vários trechos são bem estreitos e não são recomendados para quem é claustrofóbico. Na última passagem, Seu Tico diz que nascemos de novo, de tão estreito que é o espaço em que passamos. Mas, durante toda a trilha é preciso confiar no que Seu Tico diz.
A Pedra da Boca é a formação rochosa mais famosa do Parque, com 336 metros de altura e uma grande cavidade, que lembra uma boca aberta. Mas o lugar reúne outras cavernas e formações, como a Pedra da Caveira, a Pedra do Forno, a Pedra do Letreiro, Pedra da Piriquiteira e a Pedra da Santa. Na trilha que fizemos, passamos por algumas delas. Mas esta não é a trilha que vai até a “Boca”. No total, são 6 opções de trilha. Para ir à Boca tem as opções de trilha mais longa, fazer o pêndulo ou rapel. Estes dois últimos não são com a família de Seu Tico.
Para fazer a trilha, o ideal é ir de calça (legging ou de trilha), camiseta leve ou com proteção solar, tênis ou botas de escalada. Não esqueça o protetor solar, óculos e da água.
A trilha é de nível médio por causa dos obstáculos, mas pode ser cansativa para quem não é acostumado com escaladas. Mas a paisagem compensa todo o esforço.
No final da trilha, almoçamos no restaurante da propriedade do Seu Tico, que agora está maior. O almoço é buffet self-service. A comida é simples, mas saborosa e tem bastante opção. E agora lá também tem chuveiros para banho após a trilha e voltar mais descansado para casa.
Apesar do cansaço, o grupo todo ficou satisfeito com a trilha e terminamos com todos sãos e salvos. =)
A cobertura fotográfica do passeio ficou por conta de Luise Maia (as fotos deste post também) e ela foi ainda responsável por confeccionar as lembrancinhas da Agência Compartilhe Viagens para os participantes da trilha, ímãs de geladeira com fotos do passeio. <3
Hoje conto para vocês mais uma das minhas aventuras, na verdade, uma das melhores que já vivi: minha ida ao Parque da Pedra da Boca, divisa da Paraíba com o Rio Grande do Norte. Um lugar lindo! Esse é um passeio que pode ser feito em um dia e tem um custo muito baixo. Para quem não tem opção para a Semana Santa é uma boa. Quem não puder ir agora, vale a pena em qualquer época do ano!