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Roteiro em Paris (Segundo dia): Notre Dame, Jardin du Luxembourg eTorre Eiffel

Olá viajantes!

Hoje daremos sequência ao meu roteiro em Paris. O segundo dia na Cidade Luz incluiu lugares incríveis, como a catedral de Notre-Dame, o Jardim de Luxemburgo e o símbolo da cidade, a Torre Eiffel.

Bon voyage!
Paris por Karla Larissa

Começamos o nosso segundo dia em Paris pela Île de La Cité. E a nossa primeira visita foi a Notre-Dame. A Catedral que levou 170 anos para ser concluída é considerada uma obra-prima gótica e apesar de ter dito que achava a parte externa da Sacré-Coeur mais bonita, reconheço a beleza de Notre-Dame, principalmente a riqueza de detalhes. Na parte interna, as imponentes colunas impressionam.

Fachada de Notre-Dame
Parte interna de Notre-Dame com suas imponentes colunas
Fila para subir em uma das torres de Notre-Dame

Durante a nossa visita, estava havendo uma celebração. No centro da igreja, os fiéis acompanhavam a belíssima cerimônia. Pelos corredores laterais, inúmeros turistas faziam uma visita silenciosa, respeitando o momento. E que momento! A igreja de mais de 600 anos, o coral que acompanhava a celebração, e toda aquela gente transmitiam uma energia difícil de explicar. Tive uma sensação de plenitude incrível!

Fizemos uma visita ao Tesouro, um espaço onde estão guardados objetos importantes da Igreja Católica. O ingresso para o Tesouro é pago separadamente. Mas particularmente, acho que esta visita é dispensável. Em Notre-Dame também é possível subir nas torres de 69m de altura e ter uma vista da cidade, o que não fizemos, pois a fila estava enorme.

Vitrais de Sainte-Chapelle

Seguimos até a Sainte-Chapelle, igreja construída no ano de 1.248. A beleza desta igreja fica por conta da luminosidade dos seus 15 vitrais. Realmente uma coisa linda de se ver. De lá seguimos até a Conciergerie. E aqui abro um parêntese para explicar uma situação que vivi em quase toda Paris.

Paris está entre as cidades mais visitadas do mundo e seu nome está sempre associado à elegância, romantismo  e ao glamour. No entanto, em Paris me deparei com situações um pouco desagradáveis que não encontrei nas outras cidades que visitei: tais como muitos pedintes, golpistas, falta de acessibilidade (muitas escadas), metrôs e estações depredados, além de filas e mais filas. Mas por que estou falando isso agora? Porque no caminho para a Conciergerie, fomos abordados por duas meninas que se passavam por mudas que praticamente nos obrigavam, inclusive, nos puxando pelos braços a assinar o que seria um abaixo assinado para ajudar uma associação de surdos mudos. Só que ao assinar, você teria que contribuir com a “pequena” quantia de 20 euros. Ok? Você pode estar me achando uma “mão de vaca”, mas o fato é que aquela já era a segunda vez que éramos abordados ou praticamente obrigados a assinar o tal abaixo assinado (a primeira em Montmartre e não assinamos), e quando dissemos que não iríamos assinar, uma das meninas se irritou, chegando a ser um pouco agressiva. E no caminho, encontramos mais pessoas com o abaixo assinado e o curioso é que boa parte delas, quando não estavam no momento da abordagem, conversavam entre si. Ou seja, caia fora porque este é mais um dos golpes clássicos de Paris! Então, não dê trela a desconhecidos. No post da Eurodisney, conto a vocês sobre outro golpe e desta vez, caímos como patinhos. Enfim, essas são impressões que me causaram um pouco de decepção com a Paris perfeita que esperava conhecer, mas de forma alguma foram suficientes para ofuscar a beleza e o encanto da cidade.

Île de La Cité e o Rio Sena
Rio Sena

Fechando o parêntese, a Conciergerie tornou-se uma prisão durante o século 15, abrigando mais de 4 mil prisioneiros, inclusive Maria Antonieta, durante a Revolução. Lá também ficava a terrível anticâmara para a guilhotina. Não paguei para ver esse cenário de terror, mas fiz várias fotos do prédio, que é bem bonito.

Prédio da Conciergerie ao fundo

Atravessamos a Pont au Change em direção ao Marais. Lá visitamos o Hôtel de Ville, que é a Prefeitura de Paris e residência oficial do prefeito.

Hôtel de Ville, prefeitura de Paris

Do Hôtel de Ville fizemos um longo e delicioso passeio a pé até o Panthéon e depois Jardin Du Luxembourg,  passando pelo Latin Quartier.

IIgreja gótica Flamboyant St-Séverin no Quartier Latin
A linda Chapelle de la Sorbonne no Quartier Latin

O Pantheón foi inspirado na St Paul Cathedral de Londres. Durante a revolução, foi transformado em panteão para enterrar grandes cidadãos franceses. O prédio é realmente muito belo e lembra mesmo a St Paul, principalmente pela alta cúpula. Mas ficamos só nas fotos externas e não fizemos a visita.

Pantheón

O Jardin Du Luxembourg foi um dos lugares mais agradáveis que visitamos em Paris. O jardim tem 25ha de gramados e terraços simétricos e abriga o Palais Du Luxembourg, que é a sede do Senado Francês. Também está lá a Fontaine de Médicis. O Jardin tem um clima ótimo, um lugar onde turistas e parisienses descansam e fazem um lanchinho. Nós também não perdemos tempo, compramos um delicioso crepe de nutella em um quiosque que fica dentro do jardim e nos esticamos na grama (onde é permitido) para comer e descansar um pouco. Bom demais!

Palais Du Luxembourg
Fontaine de Médicis

 

Jardin Du Luxembourg

 

Quiosque de crepe no Jardin Du Luxembourg
Pausa para lanche e descanso no gramado do Jardin Du Luxembourg

Um pouco mais descansados, retomamos a caminhada para pegar o metrô para o Invalides, um dos bairros mais bonitos de Paris e também onde estávamos hospedados. Descemos em uma estação próxima ao Hôtel dês Invalides e antes que você cometa a mesma gafe que cometemos, ao perguntar onde ficava o tal Hôtel já estando nele, o Hôtel dês Invalides na verdade reúne o primeiro hospital militar e alojamento para soldados e franceses veteranos e incapacitados, o Museu das Armas, o Dôme e a St Louis des Invalides. Devidamente informados, visitamos as três últimas atrações.  O Dôme é belíssimo tanto fora quanto dentro, onde estão o túmulo de Napoleão e seus irmãos. No caminho para o hotel passamos pelo prédio da École Militaire, pavilhão da Real Academia Militar.

St Louis des Invalides
Dôme
Túmulo de Napoleão
École Militaire

Fizemos uma passagem breve pelo hotel e fomos caminhando até Champ de Mars e a Torre Eiffel. A Torre é o símbolo de Paris. Linda e imponente, com 320m de altura, pode ser vista de várias partes da cidade. A Torre Eiffel é realmente encantadora de dia e ainda mais à noite, quando as luzes são acesas. Mas infelizmente não subi. Pois um dos elevadores da torre estava quebrado, e as filas para subir de elevador ou pelas escadas davam voltas e voltas, além disso, eu estava simplesmente com conjuntivite, gripada e ardendo em febre!

Para garantir sua visita a Torre Eiffel, sem filas, compre ingresso antecipado. Parcele em até 6 vezes.

 

Como veria Paris de outros pontos como da Torre Montparnasse e do Arco do Triunfo não me arrependo da minha decisão. Mas se quiser evitar filas, você pode comprar o combo City Tour + Cruzeiro + Torre Eiffel aqui.

Champ de Mars e a Torre Eiffel
Torre Eiffel

Preferi admirar a beleza da Torre de um restaurante barco, Le Bristro Parisien, ancorado no Rio Sena. Foi lá que eu fiz a minha melhor refeição em Paris, um delicioso filé de peixe com um risoto verde. Só errei na entrada, que não me agradou! Mas o meu desentendimento com os menus parisienses aconteceu outras vezes.

Le Bristro Parisien

Após o maravilhoso jantar regado por um bom vinho e com vista para o Rio Sena de um lado e de outro a Torre Eiffel, momento que nem a febre foi capaz de ofuscar, chegou a hora de fazer o nosso passeio pelo Sena.

Fizemos o cruzeiro de 1 hora pela Bateaux Parisiens. E apesar do meu desânimo pelo meu estado de saúde, o passeio é realmente muito bonito, com vista para importantes prédios parisienses, e não pode deixar de ser feito.

Cruzeiro no Bateaux Parisiens

Quando voltamos para a Torre, as luzes já estavam acesas, tornando o nosso segundo dia na Cidade Luz ainda mais especial.

Torre Eiffel acesa justificando o nome de Paris Cidade Luz

Para quem quer uma noite romântica em Paris, pode ainda fazer reserva para jantar na Torre Eiffel.

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