Olá viajantes!

Praça do ComércioAinda não conclui meu roteiro de Paris, que inclui ainda Versailles e Eurodisney, mas hoje trouxe para vocês meu roteiro em Lisboa. A capital portuguesa, como eu disse antes da viagem, entrou por acaso na minha eurotrip, e depois de conhecê-la, acho que deve ser incluída no roteiro de todos que viajam a Europa.

 Boa viagem!

Lisboa por Karla Larissa

Antes mesmo de conhecê-la, havia dito aqui que Lisboa era a boa surpresa da minha mini Eurotrip. E estava certa. Ganhar um dia a mais de viagem e poder conhecer a capital portuguesa foi um presente e tanto.

Apesar de cada vez mais está caindo no gosto dos brasileiros, Lisboa chega a ser algumas vezes esquecida ou mesmo diminuída por nós. Eu mesma não iria visitá-la se não fosse a mudança na minha passagem feita pela TAP. E perderia de conhecer uma cidade linda, muito agradável e cheia de histórias para contar.

Acrescentar Lisboa no roteiro de viagem à Europa pode trazer muitas vantagens. A primeira delas é que ao invés de perder um dia de viagem no aeroporto esperando uma conexão, você pode aproveitá-lo na cidade, e no dia seguinte, após uma noite de sono, pegar seu voo para o próximo destino.

Outra vantagem é o idioma, ah como é bom compreender e se fazer compreendido. Mas isso com um pouco de esforço, pois o português de Portugal, que na verdade é o original e, por lá, nós é que falamos com sotaque, tem muitas diferenças do nosso. Quando cheguei lá, por exemplo, o tempo estava fechado e queria comprar um guarda chuva, mas não conseguiria comprá-lo se a recepcionista do hotel não tivesse me advertido que o nome disso por lá, é chapéu. Mas ainda assim é maravilhoso ouvir e dar um bom dia, em bom português.

E os portugueses, que em tantas vezes, são motivo de piadas nossas, tem muito de nós brasileiros ou nós é que temos muito deles. São simpáticos e prestativos.

Além de tudo isso, para quem pretende fazer umas comprinhas na Europa ocidental, o lugar certo é Portugal. Os preços de lá são bem mais em conta. Pena que só fui saber disso no restante da viagem. Aliás, viajar em Portugal é mais barato do que em qualquer outro país da Europa ocidental.

Começamos o nosso roteiro em Lisboa (Saiba mais sobre o Lisboa Card, cartão que inclui transporte público gratuito e entrada gratuita para os principais Museus) por Belém . O bairro clássico, ou melhor, a freguesia reúne muitos atrativos e fica às margens do Rio Tejo, que de tão grande, parece um mar calmo. O primeiro lugar que visitamos foi o belíssimo Mosteiro dos Jerônimos, patrimônio mundial da Unesco.

Igreja de Santa Maria de Belém
Igreja de Santa Maria de Belém

O lugar abriga a linda igreja de Santa Maria de Belém, que tem entrada gratuita e guarda os túmulos de Vasco da Gama e Luís de Camões, considerado o pai da língua portuguesa. Para ter acesso ao interior do mosteiro é cobrado o bilhete individual no valor de 5 Euros. Dentro é possível conhecer melhor a estrutura do Mosteiro e ter acesso ao claustro, onde está o túmulo do poeta Fernando Pessoa, e as várias salas, como o refeitório.

Fred admirado com a beleza da igreja
Fred admirado com a beleza da igreja
Túmulo de Vasco da Gama
Túmulo de Vasco da Gama
No Claustro do Mosteiro
No Claustro do Mosteiro
Claustro do Mosteiro dos Jerônimos
Claustro do Mosteiro dos Jerônimos
Poema do heterônimo Ricardo Reis no túmulo de Fernando Pessoa
Poema do heterônimo Ricardo Reis no túmulo de Fernando Pessoa

Atravessamos o Jardim da Praça do Império, que fica em frente ao Mosteiro dos Jerônimos, em direção ao Padrão dos Descobrimentos.  O monumento às margens do Tejo homenageia as descobertas feitas pelos portugueses, inclusive, o nosso Brasil. No estreito espaço no alto do Padrão, tem-se uma vista de toda Belém, do rio, do mar e da Torre de Belém, que foi a nossa próxima parada.

Jardim da Praça do Império e Mosteiro dos Jerônimos visto do Padrão dos Descobrimentos
Jardim da Praça do Império e Mosteiro dos Jerônimos visto do Padrão dos Descobrimentos
Padrão dos Descobrimentos
Padrão dos Descobrimentos

Para chegarmos até a Torre, caminhamos um pouco mais. A Torre de Belém também é um dos patrimônios mundiais da Unesco e é um marco da freguesia e de Lisboa. A estrutura do prédio é bem interessante, mas dentro não há tanto o que ver. Mas vale pela vista que se tem do mar e do rio.

Torre de Belém
Torre de Belém
Torre de Belém
Torre de Belém
Rio Tejo visto da Torre de Belém
Rio Tejo visto da Torre de Belém

Pegamos o caminho de volta para o Mosteiro, alguns metros  a mais e chegamos até a famosa fábrica original do Pastel de Belém.  Não adianta pedir pastel de Belém em outro lugar, fora de Belém só pastel “de nata”! A fábrica por si só já vale a visita. O prédio é bem interessante e está sempre lotado por gente ávida em provar o famoso pastel, que custa um pouquinho mais que 1 Euro. Bom, mas não me fez morrer de amores.

Fábrica original do Pastel de Belém
Fábrica original do Pastel de Belém
Fabricação dos famosos pasteis de Belém
Fabricação dos famosos pasteis de Belém
Pasteis de Belém
Pasteis de Belém

Após almoçarmos na Fábrica, pegamos o elétrico ou bondinho para nós, rumo ao Centro Histórico de Lisboa, mais precisamente, a Baixa. Descemos na Praça da Figueira, e fomos fazendo um passeio a pé pela Praça do Rossio, onde está o Teatro Nacional D. Maria II, pela Rua Augusta até chegarmos a Praça do Comércio, também chamada de Terreiro do Paço.

Elétrico
Elétrico
Praça da Figueira
Praça da Figueira
Praça do Rossio
Praça do Rossio
Teatro Nacional D. Maria II
Teatro Nacional D. Maria II

A Rua Augusta é agradabilíssima e reúne muitas lojas, bares e restaurantes. Fizemos uma pequena pausa para descansar e tomar uma cerveja, mas poderíamos ter passado um bom tempo por lá.

Rua Augusta
Rua Augusta
Rua Augusta
Rua Augusta
Praça do Comércio
Praça do Comércio
Praça do Comércio
Praça do Comércio

Voltamos à Praça da Figueira e pegamos um táxi para o Castelo de São Jorge. Mas poderíamos também pegar um elétrico, só que estava demorando e já estava quase na hora do castelo fechar.

Castelo São Jorge
Castelo São Jorge

O Castelo é um dos lugares que vale a pena a visita. Não tanto pelo que ele tem a oferecer, mas pela vista panorâmica em seus 360 graus. Um delicioso final de tarde.

Vista do Rio Tejo do Miradouro do Castelo de São Jorge
Vista do Rio Tejo do Miradouro do Castelo de São Jorge
Vista do centro histórico de Lisboa
Vista do centro histórico de Lisboa
Vista do alto do Castelo
Vista do alto do Castelo

Fizemos um breve retorno ao hotel para nos preparar para jantar. O plano era voltar a Baixa, subir o Elevador Santa Justa e aproveitar a noite no Bairro Alto.

Logo no início do plano, fomos informados por um funcionário metrô super gentil da maior leseira que fizemos em Lisboa. Ao invés de comprarmos um passe integrado (metrô, ônibus e elétrico) para o dia, acabamos comprando as passagens separadamente e acabamos gastando infinitas vezes mais. Mas a lição serviu para o restinho do tempo que passamos em Lisboa e principalmente para as outras cidades que visitamos. E aqui, peço licença para fazer um comentário: O metrô de Lisboa dá de dez a zero no de Paris, em modernidade, acessibilidade, limpeza e conservação.

Descemos em uma estação próxima do elevador, que foi projetado por um discípulo de Gustave Eiffel, o da Torre Eiffel. Ao subir o elevador, chegamos às ruínas do Covento do Carmo e subindo a rua, chegamos ao Chiado. Se fosse de dia, teríamos muitas coisas a conhecer, mas à noite o lugar não parecia tão convidativo. Fomos caminhando a procura do Bairro Alto, mas como demoramos para encontrar um lugar legal para ficar e a fome já estava batendo, pegamos um táxi em busca de um restaurante para comer um bom bacalhau.

Elevador Santa Justa
Elevador Santa Justa

O taxista, muito bacana, nos levou a um lugar que, segundo ele, é aonde os portugueses vão quando querem comer um bom bacalhau, o Laurentina Restaurante, o Rei do Bacalhau.

Jantar no Laurentina Restaurante
Jantar no Laurentina Restaurante

E foi lá que conhecemos o simpático garçom Fernando Henrique. Quando dissemos que éramos de Natal, ao contrário das outras pessoas que dizem que do Brasil só conhecem os nomes de Rio ou São Paulo, Fernando Henrique foi logo dizendo que queria muito conhecer Natal e que tínha amigos em Caicó, inclusive, o dono da cachaçaria Samanaú! Que mundo pequeno!

Fernando Henrique
Fernando Henrique

A noite no Laurentina foi bem agradável, a comida deliciosa, ambiente tranquilo e frequentado por portugueses e o serviço do Fernando Henrique aprovadíssimo.

O nosso voo para Barcelona no dia seguinte sairia às 14h e às 12h teríamos que deixar o hotel para o aeroporto. Como não queríamos perder tempo, acordamos cedo e fomos conhecer outra parte de Lisboa, a mais moderna, onde fica o Parque das Nações.

A visita ao Parque das Nações é imperdível. O lugar é o contraponto da Lisboa histórica e esbanja modernidade.

Parque das Nações
Parque das Nações

O parque que também fica às margens do Rio Tejo com vista para a ponte Vasco da Gama reúne em um só lugar vários atrativos: o Oceanário de Lisboa; o Cassino de Lisboa; o Pavilhão do Conhecimento; que é um museu interativo de ciência e tecnologia; o Pavilhão Atlântico; a Marina; o Pavilhão de Portugal e o teleférico.

Vista panorâmica do Rio Tejo e ponte Vasco da Gama
Vista panorâmica do Rio Tejo e ponte Vasco da Gama
Teleférico
Teleférico
Pavilhão Atlântico
Pavilhão Atlântico

Como tínhamos pouquíssimo tempo e chegamos muito cedo, primeiro fizemos um passeio pelo Parque e assim que abriu corremos para o Ocenário (, que muitos podem achar um passeio de criança, mas me diverti muito e me encantei com tantos bichinhos lindos e interessantes.  As fotos falam por si.

Os bichos mais fofos do Oceanário: as lontras
Os bichos mais fofos do Oceanário: as lontras
Pinguins
Pinguins
Tartaruga enorme e meu pezinho só para mostrar o tamanho do animal
Tartaruga enorme e meu pezinho só para mostrar o tamanho do animal
Crianças fofíssimas fazem passeio da escola no Oceanário
Crianças fofíssimas fazem passeio da escola no Oceanário
Aquário com uma diversidade incrível de animais marinhos
Aquário com uma diversidade incrível de animais marinhos

Empolgados com a visita ao oceanário, chegamos atrasados no hotel e o transfer já havia saído. Tivemos que esperar outro carro e no fim chegamos a tempo no aeroporto, que ficava só uns 5 minutos do hotel.

E foi assim que nos despedimos da bela Lisboa. Com uma sensação de que aproveitamos ao máximo, mas que tinha muito mais para conhecer. E a impressão que ficou é que a capital portuguesa é uma cidade grande com muito a oferecer, mas com um clima tranquilo e pacato, bem convidativo.

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