Eu não sou mãe, mas sou tia desde os 7 anos e sempre que posso estou com meus sobrinhos. Neste Natal resolvi presenteá-los com uma viagem. Será um final de semana em Pipa para ver golfinhos, fazer trilha, nadar, brincar. De cara eles adoraram, mas acharam que iam ganhar outro presente material também.

Mas quando eu disse que seria só a viagem, a sobrinha de Fred de 8 anos disse: ah! Tia, mas uma viagem não posso guardar como uma boneca. E eu respondi: pode sim, mas a diferença é que a boneca você não guardará para o resto da vida. Mas a viagem sim! E ela concordou contente.

Maria Clara e Serginho brincando de acampar
Maria Clara e Serginho brincando de acampar

E não estou mentindo. A primeira viagem de que tenho lembrança foi aos 4 anos a Salvador. Aos 6 anos, voei pela primeira vez. Desta vez, ao Rio de Janeiro e, por incrível que pareça, me lembro de cada detalhe daquela viagem.

Viagens marcam, deixam boas lembranças e ensinam. Durante nossa Volta ao Mundo prestei bastante atenção na reação das crianças viajantes. Elas se adaptavam muito mais rápido a outras realidades do que os adultos, faziam amizade logo, se divertiam com pequenas coisas e aprendiam brincando.

Por mais que aquela criança não se lembre bem de como foi aquela viagem quando for adulta, o aprendizado que ela teve ficará. E será para sempre.

Por isso que nesse Natal resolvi presentear com momentos que permanecerão mais do que o brinquedo da moda, que é sempre passageira.

Pensem nisso!


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