Quando anunciei a nossa Volta ao Mundo, no primeiro post da série Dois no Mundo, tratei logo de avisar que não ganhamos na Mega-Sena e que não estamos ricos. Mas a pergunta que não que calar é: “quanto vocês irão gastar?”

E a resposta é: nossa meta é 45 dólares por dia por pessoa. Isso mesmo, teremos pouco menos de R$ 90 por dia cada um para hospedagem, alimentação, transporte e passeios. Estão fora desse orçamento apenas as passagens aéreas, seguro saúde e os vistos.

Durante a viagem, ficaremos igual ao Tio Patinhas: ricos não, mãos de vaca!
Durante a viagem, ficaremos igual ao Tio Patinhas: ricos não, mãos de vaca!

E claro que este orçamento de 45 dólares será variável de acordo com cada país. Por exemplo, em países com custo mais baixo, gastaremos menos do que a meta estipulada para termos um pouco mais do que esse valor em países mais caros. Mas a média tem sempre que se manter nos 45 dólares/dia.

Para isso, teremos que ter um controle diário de nossas despesas, anotando todos os gastos, nos mínimos detalhes e, claro, traçaremos várias estratégias para economizar.

O nosso próprio roteiro de viagem já foi escolhido pensando na economia. Dessa forma, passaremos quase a metade da viagem, 3 meses, na Ásia, onde os custos são  mais baixos e pretendemos gastar bem menos que os 45 dólares diários. Também na Europa, onde temos familiares e amigos para nos receber, ficaremos quase 2 meses. Além disso, visitaremos a maioria dos países no período de baixa temporada, o que será muito importante para garantir que economizaremos.

Na hospedagem, por exemplo, economizaremos de todas as formas, como já expliquei nesse post. Ficaremos em hostels, alternando entre quartos compartilhados e privativos, pequenas pousadas, casas de familiares, utilizaremos couchsurfing, camping, aeroportos, voos e ônibus noturnos.

Na alimentação, economizaremos de uma forma bem simples: comportando-nos como os locais, fazendo compras no supermercado e cozinhando, comendo em restaurantes com pratos executivos e, claro, nos beneficiando da boa e velha comida de rua. É óbvio que teremos cuidado para não adoecer e tentaremos escolher os lugares mais seguros e limpinhos.

Quanto ao transporte, a regra segue a mesma da alimentação. Para economizar, teremos que utilizar o transporte público: ônibus, metrô, barco. Táxi só quando não houver outra opção.

Já nos passeios poderemos gastar um pouco mais, mas isso não significa que vamos sair torrando dinheiro. Pelo contrário, vamos usar e abusar das atrações gratuitas, praias, praças, museus, etc, mas não vamos abrir mão das atrações imperdíveis, mesmo que sejam pagas.  Mas às vezes, tem atrações, que mesmo super turísticas, não valem nosso rico dinheirinho, então ficarão de fora. Nós, por exemplo, fomos a Paris e não subimos na Torre Eiffel, pois não íamos perder horas do nosso tempo escasso numa fila.

O ápice da “mão de vaquice” estará nas compras de supérfluos, que estarão proibidas até segunda ordem, com exceção dos imãs de geladeiras que colecionamos e uma pequena lembrancinha de cada país.

Assim, a regra da nossa viagem será: economizar para não faltar…diversão!

E se vocês prestarem atenção, todas essas estratégias para economizar nos ajudarão a conhecer mais e melhor cada país, pois estaremos mais abertos a viver experiências dos locais, fazer amizades, conhecer a gastronomia de cada lugar e até aprender outros idiomas, nem que seja para dizer: “Pode me ajudar, por favor?”.

 


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