Em nosso dia de despedida de Chiloé, aproveitamos o trajeto de Castro até Chacao, onde pegamos o ferry, para conhecermos um pouco mais o arquipélago. Por sorte, fazia um dia de sol lindo. Fizemos o check in cedo e fomos novamente nos Palafitos de Gamboa (foto em destaque), desta vez para fazer uma foto com sol.
Depois seguimos para igreja de Nuestra Señora del Patrocinio de Tenaún (foto da introdução do post), construída em 1845 e também Patrimônio da Unesco. Camila tinha dito que essa a igreja que ela achava mais bonita, por isso, deixamos para o final. E é realmente linda. No idioma huilliche, Tenaún significa “três montes” e, provavelmente, o nome da igreja se deve as suas três torres, que atualmente, estão pintadas em azul e amarelo. A fachada está em branco e azul, e tem o desenho de duas estrelas.
Quando chegamos, a igreja estava fechada, mas havia um aviso de que quem quisesse visitá-la era só chamar a responsável, uma senhora que morava na rua que fica em frente a igreja. Fomos chamá-la e pudemos visitar a Tenaún e subir até o topo da torre. Além da vista da cidadezinha e para a praia, o mais interessante em subir a torre estava em ver por dentro, a construção da igreja toda em madeira.
Pela visita, tivemos que dar apenas uma pequena contribuição, que a senhora colocou no baú de doações para a igreja.
Assim como a maioria dos vilarejos de Chiloé, Tenaún é bem pequena e tem pouquíssimas casas. O curioso é que a igreja fica em praça, como as demais, mas não está de frente para ela, mas sim, voltada para o mar.
A última cidade que visitamos foi Ancud. Visitamos a Catedral da cidade, que tem um estilo moderno bem diferente das igrejas tradicionais de Chiloé. Mas em frente a ela, fica a Plaza de Armas, com esculturas das principais criaturas do folclore da ilha, com suas explicações. É bem interessante para conhecer um pouco mais da cultura chilota.
Também visitamos o Forte San Antonio (aberto das 09h às 21h), que tem entrada gratuita. A construção está quase toda em ruínas. Mas a vista compensa a ida até lá.
Almoçamos em um restaurante na Costanera e seguimos para Chacao, parando em algumas praias.
Nos despedimos de Chiloé com um grande arco-íris que vimos do ferry. E seguimos viagem para Puerto Varas, que fica a cerca de 85 km ao Norte.
Como falei, os nossos 4 dias em Chiloé foram suficientes para ver o imperdível, mas não conhecemos nem metade da Ilha Grande e muito menos do arquipélago todo.
Para quem tem a possibilidade de ficar mais tempo, Chiloé tem muito mais a oferecer, como trilhas no Parque Nacional e no Parque Tantauco, e o passeio para Las Pinguineras de Puñihuil para ver os pinguins que aparecem na ilha de novembro a março. Aliás, esta é a melhor época para ir a Chiloé, durante os meses de verão, onde o frio e as chuvas são mais amenos.
Fizemos todo esse roteiro de carro, mas boa parte dele é possível fazer também de transporte público. As passagens de ônibus em Chiloé custam entre $1.800 e 2.000 CLP.
- No Chile, nos mantivemos conectados com internet ilimitada do plano de dados da T-Mobile, com o chip enviado pela EasySim4u. Foi muito útil durante a viagem de carro, pois podíamos carregar bem os mapas, procurar restaurantes próximos e até fazer reservas de hospedagem de última hora. O legal da EasySim4u é que eles enviam o chip para o seu endereço no Brasil e você chega no país conectado. O plano de dados deles funciona em até 140 países e com o mesmo chip, nos mantivemos conectados ainda na Argentina e Paraguai.
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