Castro é a capital da província de Chiloé e o lugar mais recomendado para se hospedar na ilha. A localização da cidade é bem central para visitar as demais atrações, tem mais oferta de hospedagem e de restaurantes, supermercados, bares, lojinhas. É também mais acessível para quem quer conhecer a ilha de transporte público.

Nós nos hospedamos em Castro no La Minga Hostel, da brasileira Camila Lisboa, do blog O Melhor Mês do Ano, à convite dela.  

Fred, eu, Camila e Julie na frente do La Minga Hostel
Fred, eu, Camila e Julie na frente do La Minga Hostel

O hostel fica em uma ótima localização em Castro, a poucos metros da Plaza de Armas e catedral e também muito próximo dos famosos palafitos de Gamboa. Restaurantes, cafés, bares e mercados também estão a uma curta caminhada do hostel.  

Nosso quarto de casal no La Minga Hostel
Nosso quarto de casal no La Minga Hostel

Ficamos hospedados 4 noites no La Minga, eu e Fred, em quarto privativo com cama de casal e Julie, em um quarto compartilhado. Ambos com banheiro compartilhado.

O quarto compartilhado de Julie, no La Minga Hostel
O quarto compartilhado de Julie, no La Minga Hostel

O hostel funciona em uma típica casa chilota de madeira, muito charmosa. Como está funcionando a menos de um ano, a estrutura do hostel, como camas, lockers, equipamentos da cozinha, sala de tv é toda novinha. A casa também passou por uma reforma e Camila também já tem planos de um dia aumentar o hostel. A casa também é bem aquecidinha por uma lareira modernosa, que não sei como se chama. =P

A Camila criou uma atmosfera no hostel que faz a gente se sentir realmente em casa, inclusive fazendo o papel de mãe e colocando ordem na casa, que tem lei do silêncio a partir da 00h até às 08h, o que achei ótimo porque podíamos ter uma noite tranquila de sono. Mas isso não significa que não tem diversão no hostel, muito pelo contrário, até meia noite está liberado karaokê (foi super animado na nossa primeira noite lá), assistir Netflix, tocar violão, brincar de jogos de tabuleiro e até tomar uns bons drinks. E depois quem quiser curtir mais à noite, pode ir em algum bar ou baladinha na cidade, podendo chegar a qualquer hora, pois ficamos com a chave da frente também.

Camis também ajuda muito aos hóspedes com dicas preciosas. Nós, por exemplo, fomos para Chiloé sem ter nem ideia do que fazer e ela foi nos ajudando a montar o roteiro e acabamos conhecendo bastante coisa em 4 dias. E vimos ela fazendo isso com todo mundo lá e se preocupando em saber como foi o dia de cada um.

O nome do La Minga, aliás, tem tudo a ver com a proposta do hostel e com a ilha. Segundo Camila explicou no blog, “Minga: é uma tradição precolombiana de trabalho comunitário ou coletivo voluntário com fins social ou de caráter recíproco. Em Chiloé, a Minga mais conhecida é a de tiradura onde, acreditem, casas INTEIRAS são movidas de um lado pra outro da ilha. Mar ou terra”. Ela me mostrou uma foto disso e é a coisa mais louca que já vi, queria muito ter visto ao vivo! hehe.

Nossa experiência no La Minga muito bacana e tenho certeza que fez toda a diferença na nossa estadia em Chiloé, por isso, recomendo o hostel, que também tem um ótimo custo benefício. A diária do La Minga inclui café da manhã, que é muito farto e completo para os padrões de hostel, com frutas, cereais, leite, café, pães, chá.  

Por ser épocas de chuvas e baixa temporada em Chiloé e também para Camila tirar um tempo para viajar, o hostel está fechado entre meados de junho até 1 de setembro.

 Quem quiser se hospedar no La Minga, pode fazer a reserva aqui: La Minga Hostel

Camila, muito obrigada por receber a gente tão bem! <3

E quem tiver curiosidade em saber como a Camila foi parar em Chiloé e abriu um hostel por lá, ela escreveu sobre isso aqui: http://www.omelhormesdoano.com/la-minga-hostel-no-chile/

Ela também escreveu sobre como conseguiu visto para viver no Chile neste post:

http://www.omelhormesdoano.com/trabalhar-no-chile-visto-chileno/

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