De Atenas, fomos de carro até Delfos, a 180 km, a cidade que na antiguidade era considerada o centro do universo.
Viajar pelas estradas gregas é uma emoção. Pois, as placas de sinalização, é claro, estão em alfabeto grego. As que indicam destinos mais turísticos também aparecem em nosso alfabeto. Mas nem sempre os nomes estão inglês, muitas vezes, a tradução é feita apenas de um alfabeto para o outro. Assim, Delfos, que inglês, é Delphi, aparece como Delfio e Atenas, que seria Athens, como Athina. No fim, dá para chegar.
Na base do Monte Parnaso, Delfos é uma cidade de duas ruas, mas de uma importância incalculável. Era em Delfos que as pessoas iam consultar o oráculo. Segundo a mitologia grega, na cidade havia uma fonte que emitia vapores que permitiam as sacerdotisas, chamadas pitonisas, fazerem profecias.
Com seus enigmas, elas influenciavam as principais decisões do país. E, segundo a história, até o grande filósofo Sócrates teria se consultado.
O sítio arqueológico de Delfos é Patrimônio Mundial da UNESCO. Considerado o segundo mais importante da Grécia, atrás apenas da Acrópole de Atenas, inclui o templo de Apolo e os Tesouros da Cidade, pequenas capelas onde eram guardados os votos e oferendas aos deuses gregos, que hoje estão guardados no museu da cidade; um estádio, um teatro e o santuário de Atena Pronaia, onde está também o Tholos.
O sitío de Delfos é aberto diariamente, das 8h às 17h. No verão, até às 19h. A entrada custa 12 euros para adultos e inclui visita ao museu.
A cidade de Delfos, em si, é bem pequena, com poucas ruas, apesar de charmosa. É possível visitar o sítio em uma manhã ou tarde, então o ideal é combinar a visita com outro passeio. Por isso, de lá, nós seguimos para Meteora.
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