O clima do nosso primeiro dia em Pucón, estava maravilhoso, com muito sol e não fazia tanto frio.

Começamos o dia passeando pelo centrinho da cidade, começando pela Plaza de Armas, que é muito bonita e organizada. Sugiro que passe no centro de informações turísticas para pegar um mapa da cidade e receber algumas informações importantes.

Plaza de Armas de Pucón
Plaza de Armas de Pucón

Depois da praça, fomos visitar algumas agências para saber quanto custava subir o vulcão Villarica e agendar a nossa escalada. Mas aquele dia era o único com bom tempo na semana e não teriam passeios pelos próximos dias. Como as agências saem muito cedo, não tínhamos mais como fazer o passeio naquele dia.

Com Julie no vulcão Villarrica
Com Julie no vulcão Villarrica

Então, o funcionário de uma das agências nos explicou que podíamos ir de carro até a base do vulcão. Só seguir para a estação de esqui.

Como já contei em outros posts, nosso carro era um “Peor es Nada”, um  Suzuki Alto, que desconfio que não era nem 1.0! hehe Mas ainda sim, conseguimos chegar até a base do vulcão Villarrica. A estrada, é claro, é toda de subida e com muitas curvas e alguns trechos estavam ruins, mas se deu para chegar com o “Peor es Nada” dá para chegar com qualquer carro. Porém, não sei como fica em períodos de neve.

Julie, Fred e eu no "Peor es Nada", nosso carro, de frente ao vulcão Villarrica
Julie, Fred e eu no “Peor es Nada”, nosso carro, de frente ao vulcão Villarrica

O vulcão Villarrica é coberto por neve o ano todo, o que muda é que quando é verão a neve fica mais no topo e a quantidade vai aumentando até que no inverno está coberto até a base toda, onde funciona a estação de esqui.

Como fomos em maio, ainda não era temporada de esqui e a neve quase chegava a base, mas não o suficiente que a gente pudesse chegar perto. Nós tentamos começar uma caminhada até onde tinha neve, mas fazia muuuuuito vento e como não tínhamos saído com roupa apropriada para neve, estávamos com muito frio.

Estação de esqui, vulcão Villarrica
Estação de esqui, vulcão Villarrica

Quando estávamos ainda na tentativa, iam descendo um casal do vulcão. Eles nos disseram que tinham contratado a agência para fazer a subida do Villarica, mas que só tinham conseguido chegar até a primeira base do teleférico. E que até onde tinha neve era umas 14h de caminhada.

Decidimos, então, que não era seguro subir sem guia e sem roupa apropriada e nos contentamos em fazer várias fotos no vulcão e também da vista panorâmica incrível para os lagos que se tem lá do alto. Como estava uma ventania muito forte e era baixa estação, o teleférico também não estava funcionando.

Para quem estiver planejando subir o vulcão, recomendo ir em uma época menos fria e com menos neve, preferencialmente, no verão. Também é preciso ter um certo preparo, pois são várias horas de subida e quanto mais neve, mas difícil a trilha. O Villarrica está a uma altitude de 2.847 m e tem uma proeminência de 1.575 m.

Também é um passeio bem caro, então, acredito que só vale a pena, se você tiver preparo para ir até o fim. Na época em que fomos (maio de 2017), o passeio custava entre $ 80.000 e 90.000 CLP, dependendo da negociação.

A Camila do blog Viaggiando tem um relato sobre sua experiência na subida do Villarrica: http://www.viaggiando.com.br/2012/07/subida-ao-vulcao-villarrica.html

Quem for a Pucón no inverno e planeja esquiar, pode conferir as informações no site da estação de esqui: http://www.skipucon.cl/

Depois de muitas fotos do vulcão e lagos, tomamos um chocolate quente (para mim), cerveja (para Fred), chá (pra Julie) para nos esquentar no El Castillo, um restaurante/café muito bonito que fica no início da subida para o vulcão. Vale a pena parar lá, na ida ou na volta.

Lagos de Pucón, vistos do Villarrica
Lagos de Pucón, vistos do Villarrica

Depois do vulcão Villarrica, pegamos o carro e fomos ao Salto Ojos de Caburgua, que fica em uma propriedade privada. A entrada custa apenas $ 1.000 CLP por pessoa (05/2017).  

Salto Ojos de Caburgua
Salto Ojos de Caburgua

Pucón tem inúmeras cachoeiras (saltos). O Ojos de Caburgua é uma delas, mas também um olho d´água. A água é bem cristalina, mas o horário que fomos já tinha muita sombra e a cor da água não realçava tão bem. Também as quedas d´água são bem baixinhas. Ainda assim, é um lugar bem bonito e, como a entrada custa menos de R$ 5, vale a pena. =)

Como quase todos os lugares em Pucón, a propriedade tem também uma vista para o vulcão. Escolhemos uma sombra debaixo de uma árvore (Julie, como boa europeia, ficou no sol) para fazer um lanche.

Do Ojos de Caburgua seguimos para o Lago Caburgua, onde estão as Playas Negra e Blanca. Os nomes se devem a cor da areia. A negra, com areia escura, e a blanca, com areia mais clara. Como fomos na baixa estação, no início do inverno, a praia estava deserta. Mas no verão, as praias de Pucón costumam ser bem movimentadas.

Playa Blanca
Playa Blanca

Fechamos o nosso primeiro dia de Pucón com o pôr do sol na Playa Grande, no Lago Villarrica, que fica a uma curta caminhada do centro de Pucón. Mesmo sendo baixa temporada, nesta praia, tinha bem mais pessoas, especialmente, porque é frequentada também pelos moradores da cidade. Dizem que no verão ela fica completamente lotada!

Pôr do sol, na Playa Grande
Pôr do sol, na Playa Grande

Durante o verão também há mais opções de atividades nas praias, como stand up paddle, caiaque…

Playa Grande, Pucón
Playa Grande, Pucón

Para noite, Pucón tem também várias opções de restaurantes e bares. Mas na baixa temporada, tudo estava bem tranquilo, sem badalações. Nós jantamos no  Mama e Tapas, que nos foi recomendado por uns amigos chilenos de Julie.

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