6- Casa de Câmara Cascudo

“O melhor do Brasil é o brasileiro”. A frase que inspirou campanha realizada há alguns anos para resgatar a autoestima do brasileiro é de Luís da Câmara Cascudo. Intelectual natalense, historiador, antropólogo, advogado, jornalista e considerado o maior ou um dos maiores folcloristas do Brasil, Cascudo preferia o título de professor. Seus ensinamentos estão em mais de 230 obras, mas o seu legado vai além. Câmara Cascudo deixou um riquíssimo patrimônio cultural que pode ser conhecido na casa onde viveu por 40 anos até o dia do seu “encantamento”, como se referia à morte. A Casa Câmara Cascudo fica no bairro da Cidade Alta, no centro histórico de Natal, e está aberta à visitação pública desde 2010.

No casarão de mais de 100 anos, tombado a nível estadual desde 1990, estão os objetos originais de Cascudo, suas coleções museológicas com 700 peças e seu grandioso acervo bibliográfico com 40 mil itens.

A casa foi restaurada com recursos próprios da família, que criou o Ludovicus – Instituto Câmara Cascudo, presidido por sua filha, Ana Maria Cascudo. A família se desfez de alguns bens para angariar recursos para a obra que levou quatro anos.  A decisão por uma instituição privada foi tomada pela família para que história de Cascudo fosse preservada com o maior cuidado possível.

O passeio pelo casarão é acompanhado de guias, que contam a história do sujeito único que foi Cascudo. Os móveis da casa são centenários e a maior parte dos objetos tem histórias peculiares. Estão lá a sua máquina de datilografia, seus famosos óculos “fundo de garrafa”, muitas e muitas lembranças de viagens, as inúmeras comendas e prêmios que recebeu, suas cadeiras de balanço e tudo o que mais gostava e foi reunindo ao longo de sua vida.

Nas paredes estão assinaturas de pessoas que visitavam Câmara Cascudo em sua casa. Cascudo gostava de receber e tinha sua tarde reservada para visitas, pois a noite era dedicada à escrita e a manhã ao descanso. Passaram por lá, presidentes da República, como Juscelino Kubitschek e Café Filho, músicos como Ary Barroso e Heitor Villa-Lobos e muitas personalidades. Mas também muita gente comum. E para todas tinha um espaço nas paredes. Cascudo não gostava de fazer distinção.

Funcionamento: de terça a sexta, das 9h às 17h. A bilheteria funciona até as 16h30. Neste início do mês de janeiro, a Casa está em recesso, mas deve voltar a funcionar na segunda quinzena do mês.

Ingresso: R$ 5,00 – Estudantes com carteira pagam meia-entrada.

Endereço: Avenida Câmara Cascudo, 377, Cidade Alta – Natal

Telefones: (84) 3222-3293/3221-0131

Página oficial: http://www.cascudo.org.br

7- Árvore de Natal de Mirassol

Árvore de Mirassol
Árvore de Mirassol

Às margens da BR 101, no conjunto Mirassol, fica a maior árvore de natal da cidade, com 114 metros de altura. A árvore fica acessa entre o início de novembro e início de janeiro e tem luzes de LED com efeitos variados.

Durante o mês de dezembro, acontece o Natal em Natal, com programação cultural em vários pontos da cidade, inclusive, na Árvore de Mirassol. Lá também tem casa do papai Noel, Feira de Arte e Artesanato e várias opções gastronômicas.

O espaço é aberto ao público e a visita é gratuita. Saiba mais mais sobre a programação natalina aqui: http://www.natal.rn.gov.br/ 

8 – Barreira do Inferno

Apesar do nome, a Barreira do Inferno pode ser sim um lugar interessantíssimo para as crianças. Trata-se de um Centro de Lançamento de Foguetes da Força Aérea Brasileira, o primeiro da América do Sul, em funcionamento desde 1965.

O centro, que fica na Rota do Sol, em direção ao litoral sul, tem museu aberto a visitação gratuita.

Funciona todos os dias, das 8h30 às 15h30.

Telefones: (84) 3216-1400

http://www.clbi.cta.br/

9- Maior cajueiro do Mundo

Cajueiro de Pirangi
Cajueiro de Pirangi

A árvore atualmente possui uma área em torno de 10.000 m², o que equivale a cerca de 100 árvores de porte normal. E se não fossem os limites seu crescimento estima-se que ele já poderia ter alcançado uma área de 40.000 m², pois seu desenvolvimento está a pleno vapor.

No entanto, uma das principais atrações turísticas do Rio Grande do Norte é motivo de uma eterna polêmica de quem é contra e a favor da poda do cajueiro, que tem de um lado, ambientalistas e as famílias que tiram o sustento da atração, que temem que a poda possa levá-lo a morte, e do outro, parte da população que se sente prejudicada com o avanço da árvore para a rodovia, o que gera enormes congestionamentos durante o verão, e também proprietários de casas e equipamentos turísticos ao seu redor que temem terem perder seus espaços para dar lugar ao crescimento do cajueiro.

Cajueiro de Pirangi, visto do alto
Cajueiro de Pirangi, visto do alto

O Cajueiro de Pirangi, segundo os antigos, tem entre 110 e 120 anos. E o seu crescimento extraordinário deve-se a uma anomalia, chamada de fitoteratológica.  Diferente dos cajueiros convencionais, o Cajueiro de Pirangi não tem apenas um tronco. Do tronco original saíram dezenas de galhos que, posteriormente, se transformaram em troncos, porém todos eles dependem do tronco principal.

O Maior Cajueiro do Mundo foi registrado como tal no Guiness Book em 1994. Sua produção anual gira entre 70 a 80 mil cajueiros, o que corresponde a 2,5 toneladas. Para quem deseja saborear os frutos do cajueiro, o período de safra vai de novembro a janeiro. Aos visitantes é permitido colhê-los com as mãos.

Na área do Cajueiro de Pirangi há lojas de artesanatos e um mirante de onde se tem uma visão panorâmica da árvore. Há também guias preparados para contar a história do famoso cajueiro.

A visitação ao Maior Cajueiro do Mundo pode ser feita diariamente das 7h30 às 17h30.

Entradas:

Adulto inteira: R$8 (inclui guia do cajueiro)
Crianças entre 7 e 12 anos, Estudante c/ carteira e idosos: R$ 4,00
Criança abaixo de 6 anos não paga.

 Telefone: (84) 98169-6626

10- Planetário

O Planetário de Parnamirim é o único do estado e o terceiro da região Nordeste.   O lugar conta com 53 cadeiras ao redor de um aparelho semelhante a um semi-globo, que reproduz as imagens do céu geradas pelo computador na cúpula central da sala. O Planetário é filiado a rede internacional de planetários da Sociedade Planetária.

O Planetário está aberto a visitação de terça à sexta-feira, através de agendamento prévio para sessões escolares e apenas na primeira sexta-feira do mês com sessões públicas das 15h e às 17h. No entanto, neste mês de janeiro, não terá sessão pública na primeira sexta, pois a responsável pela visita está de recesso. Na segunda quinzena, eles irão divulgar uma programação especial de férias.

Todas as sessões contam com a participação de um professor astrônomo.

Entrada: R$ 4 (inteira) e R$ 2 (meia)

Grupos de turistas e de escolas devem providenciar o agendamento pelos telefones: (084)3643-3931/3645-2023 ou pelo email planetario@parnamirim.rn.gov.br

Endereço:  Avenida Castor Vieira – Bairro Cohabinal, Parnamirim. A rua é paralela à BR 101 no sentido sul.

http://planetario.parnamirim.rn.gov.br/

Espero que tenham gostado das dicas e que possam se divertir com elas. Quem tiver mais sugestões, por favor, pode deixar nos comentários!!

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